Poemas para um Amigo Passando por Dificuldades

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Procura-se um amor de verdade no meio de tanta gente que finge amar só pra fazer os outros sofrerem.

Todos vão te fazer sofrer. Mas um dia você conhece alguém que te faz chorar e segundos depois volta pra te fazer sorrir de novo.

Esse é o maior problema dos desejos, eles não aceitam não como resposta. Você só coloca um ponto final nele se for até o fim. Para matar um desejo é preciso viver, nem que depois você morra junto com ele.

Ando muito só, um tanto assustado, e com a esquisita sensação de que tudo acabou. Ou pelo menos está se transformando.

Uma estranha intuição: de que, de alguma forma, este é um período de luta depois do qual tudo deve abrir, ficar mais fácil, menos batalhado.

Você não me conta seus desejos. Sorri com os olhos, com a mesma boca que mais tarde, um dia, depois daqui, poderá me dizer: não.

Quem tem piedade de nós? Somos uns abandonados? uns entregues ao desespero? Não, tem que haver um consolo possível. Juro: tem que haver.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

Nem é você que eu espero, já te falei. Aquele um vai entrar um dia talvez por essa mesma porta, sem avisar.

Com a ponta do dedo indicador, então, sobre a vidraça embaçada, você risca um traço, aparentemente à toa. Como na infância, nos dias de tempestade. Depois você desenha outro, e outro.

... volta que eu cuido de ti e dou um jeito qualquer de tu ficares bom e então nós podemos ir embora (...) qualquer outro lugar onde tu possas ficar completamente bom do meu lado e para sempre, volta que eu te cuido e não te deixo morrer nunca.

Para escrever tenho que me colocar no vazio. Neste vazio é que existo intuitivamente. Mas é um vazio terrivelmente perigoso: dele arranco sangue. Sou um escritor que tem medo da cilada das palavras: as palavras que digo escondem outras – quais? talvez as diga. Escrever é uma pedra lançada no poço fundo.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Eles pareciam saber que quando o amor era grande demais e quando um não podia viver sem o outro, esse amor não era mais aplicável: nem a pessoa amada tinha a capacidade de receber tanto. Lóri estava perplexa ao notar que mesmo no amor tinha-se que ter bom senso e senso de medida. Por um instante, como se tivessem combinado, ele beijou sua mão, humanizando-se. Pois havia o perigo de, por assim dizer, morrer de amor.

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Não há dúvida de que podeis obter mais, em vosso mercado, por um litro de leite do que por um litro de sangue, mas não é ao mercado que os heróis levam seu sangue.

É curioso, a alegria não é um sentimento nem uma atmosfera de vida nada criadora. Eu só sei criar na dor e na tristeza, mesmo que as coisas que resultem sejam alegres. Não me considero uma pessoa negativa, quer dizer, eu não deprimo o ser humano. É por isso que acho que estou vivendo num movimento de equilibrio infecundo do qual estou tentando me libertar. O paradigma máximo para mim seria: a calma no seio da paixão. Mas realmente não sei se é um ideal humanamente atingível.

Teu olho bate em mim e logo se desvia, como se em minhas pupilas houvesse uma faca, uma pedra, um gume.

Eu acho então que se escrever te dá um sentido para estar viva (ou a ilusão de um sentido, que importa?), então vai e escreve e diz tudo e rasga o coração, as vísceras expõe tudo, grita, esperneia - no papel.

Pra você: um colchão de paz, um travesseiro de alegria, um lençol de felicidades e um cobertor de bênção... Pronto, já arrumei sua cama, dorme com Deus.

Inserida por jeanrosana

E também: como ligar-se a um homem senão permitindo que ele a aprisione? como impedir que ele desenvolva sobre seu corpo e sua alma suas quatro paredes? E havia um meio de ter as coisas se que as coisas a possuíssem?

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por thaseries

Tenho um amor fresco, com gosto de chuvas, raios, e urgências. Tenho um amor que me veio pronto, assim, água que caiu de repente, nuvem que não passa.

Inserida por jubsleu

Embora às vezes grite: não quero mais ser eu!! mas eu me grudo a mim e inextricavelmente forma-se uma tessitura de vida.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.
Inserida por gabipinho

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