Poemas para Alguem que Morreu
Não quero morte natural. Tipo, ele dormiu e morreu, morreu de gripe, infarto fulminante, morreu aos 80. Quero morte marcante, quero morrer trabalhando ou fazendo amor, e se possível, fazendo os dois juntos.
Por certo, ainda depois de morto, hão de falar de mim. Piadas talvez, cochichos...
Outro talvez é que descubram alguns segredos. Mas nessa altura do campeonato, eu já não estou mais nem aí, juro! Prova disso, confesso que fui eu quem matou o gato da vizinha... Bem que no olhar do danado, tinha mesmo uma promessa de vingança.
Aproveito também para declarar meu testamento,
deixo o que sobrou do bolo de ontem para minha querida sogra.
No meu último suspiro, Charles revelou que a história do veneno não era uma brincadeira.
E faço um único pedido - a todos!
Depois do velório, parem imediatamente de encenar,
vocês ficam horríveis chorando, desse jeito não consigo apresentar ninguém pra Deus.
No mais, sigam em frente,
ao chegarem em casa, haverão cartas da caixinha dos correios... Contas á pagar.
Depois que aconteceu,
não quero nem lembrar.
Você pra mim morreu,
Tenho que acustumar
E depois, é normal
Não pode ser tão ruim
Não quero falar mal mais, talvez melhor assim!
Achar um outro alguém
não vai ser fácil não,
Mas ficar sem ninguém
é a pura solidão
Não quero a solidão
Prefiro ate morrer
A furia do meu coração
Não me trará você
Mas, pra que eu vou viver
Se não for, se não for por você
E não dá ja tentei esquecer
Ilusão pra mim é você
Ela Morreu de amor, e eu de que?
Parece-me que vou morrer de amor, quais sentimentos abatem-me desde já.
Procuro dentro e fora a razão obvia do amor matar.
Morrer de amor!
O Amor também mata.
O Amor parte... O amor criou a dor indelével
Queu não queria amar você assim, com esse nó, e essa prece sem fé, como a noite que rouba a cidade do dia com sua imensa escuridão, como quem pernas usam, correndo do medo do nada da imaginação, como quem dorme sem sono pro corpo sonhar, como quem usa o inusavel pra chamar atenção, como quem rir na aflição pra não chorar.
Parece-me que vou morrer
De amor
O amor vai me matar. e sempre será o amor e nunca deixará de ser amor, mesmo se o amor me matar, eu vou amar-lo.
A Bíblia diz que o salário do pecado é a morte e que Jesus, um homem se pecados, morreu na cruz pra pagar a dívida do pecado que era nossa. “Pois o que primeiramente lhes transmiti foi o que recebi: Cristo morreu pelos os nossos pecados, segundo as escrituras” (I Cor.15;3).
A boa notícia é que ele não permaneceu morto, mas ressuscitou ao terceiro dia e nos trouxe a salvação.
“Foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as escrituras” (Icor.15;4).
A morte e a ressurreição de Cristo são a evidência do poder e do amor de Deus pela humanidade. Cabe a você crer e receber Jesus Como salvador ou rejeita-lo e após a morte enfrentar a condenação.
O meu passado: já morreu;
O meu presente: quem faz sou eu;
O meu futuro: está nas mãos de Deeus...
Que Deeus abençõee você..
Quanto mais eu tento fazer o bem
mais decepção vêm,
minha esperança morreu,
e eu digo fudeu!
Sem você sou nada;
falar que não me amava
era o que eu desejava,
para descansar em paz
pois,
não fui um bom rapaz
Quem errou afinal?
Culpa do destino banal?
Sinto seu perfume em todo lugar
lembro de você e começo a sonhar
nesse sonho eu gostaria
falar tudo o que eu sentia
Tudo acabou de repente
e ainda falam que eu não sou homem decente...
continuar, eu queria,
mais assim é a vida.
Nunca o conheci, ninguém nunca o conheceu...
Pois sozinho viveu... e sozinho assim, morreu
Sabíamos muito sobre ele, ouvíamos falar
De como era forte, ninguém queria o enfrentar
Ele vivia em uma casa conotativa... Que ninguém via
Ele a chamava de “Metáfora”, também chamava assim sua vida
Segundo ele, todos tinham a chance de ser felizes, e de tudo querer
Menos ele. Ele tinha muito saber, muito querer, mas nunca teve o que quis
Seu erro foi viver de sonhos, querer encontros, ignorar seus olhos, e abraçar seus medos
Seus erros o levaram ao maior dos erros, que foi deixar de amar, amar a deus, amar a vida
Nada inebria, nada brilha, nada existia, apenas a bebida...
Se pudesse, bêbado estaria, todo dia
E podia, e gostava, mas nem isso conseguia
Por se sentir tão baixo, por se achar tão fraco
Não defendia nem seus sonhos, nunca cometeu seus próprios atos
Deixou a inteligência de lado, preferiu viver de trapos
E deixava suas mulheres serem seus carrascos
Nunca realmente soubemos quem era esse homem
Não soubemos se ele tinha nome
Ele se intitulava sozinho, solidão, ou qualquer coisa parecida
Depois pedia mais cerveja, e pagava sempre a vista
Tinha seu dinheiro, tinha sua vida
Mas nunca conheceu, muito menos teve o que mais queria...
A liberdade de voar sobre os campos lindos e esplendidos do amor
Pois suas azas foram cortadas logo cedo, e ele era triste demais pra recolocá-las
Escrevia cartas, escrevia em praças, em bares, mas vivia nada
Sabia tudo, mas não era nada
Olhava tudo, mas não via nada
Queria o mundo, mas não teve nada
Senhor Solitude, hoje bebo da sua mesma água
Compartilho a mesma cachaça
E mesmo morto, mesmo esquecido
Ainda bebo contigo, e compartilho de todos os seus vícios
Vi em você eu, e eu tropecei e caí
Só quero estar bêbado demais pra não lembrar daqui
Pois, Senhor Solitude, hoje eu te entendo, sei por que não agüentou isso aqui.
dentro dos espinhos está morte,
a cada vez escutei sua voz,
meu coração morreu no momento,
que cada ferida chegou a ser tão desesperadora,
que morte me persegue num sonho infinito
seu amor tem raízes,
triste no noite que chove em minha alma
a dor cobre ate que morte seja bem
as essas correntes que chama de paixão...
-Quem me inspirava a escrever morreu...
-Morreu como?
-Morreu assassinado
-É msm...Quem matou?
-Eu...
-Eu o matei dentro de mim...
Foi todo amor e de amor morreu
Morreu ou se matou naquilo que
resolveu que não diria e não disse!
Mas sentia... Pobre dele que tanto
sentia e, dizer ainda não é maior
que sentir.
A menina que você conheceu, morreu!
A menina que um dia foi doce, meiga, apaixonada, se foi...
E a marca da dor que você a deixou, parece que foi quase que permanente...
Mas atualmente, ela busca encontrar-se com ela mesma novamente...
E como mulher independente, não guarda nenhum rancor seu...
Mas como ex, reservou um pouquinho do amor que ainda sentia por você e entregou-o ao amigo que lhe estendeu a mão quando você sem deixar esperanças, foi embora....
Contudo meu caro, cai fora!
pare de sonhar dentro de pesadelo,
olhe que tudo passamos morreu,
quando mundo perdeu a graça,
minha cabeça tem tantas sentenças,
num mar de discórdias vejo que tudo mudou,
de palavras lindas só tenho lembranças,
olho para água e sinto que vida perdeu seu brilho,
num espaço de estrelas o profundo de meus sentimentos,
se frustaram no estante que desejei... o amor.
Quando disseres a ti ;
__morreu tão novo..,
E já tinha vivido tanto..
E ao pensares no dito de forma ofegante ..
Verás tu que ainda não estais a viver a forma certa de viver..
Qual a forma certa de viver, me perguntas?
Respondo a ti de forma simples!
olhando para a vida com as janelas da alma..
curti quando você postou que morreu,
todos queriam uma surpresa,
isso te trouxe a vida...
curtam o destino foi cruel,
seja fogo do seu ventre,
retirado do meu coração,
como os espinhos do teu amor,
que venha das profundezas...
Morreu de amor
E quando tudo nele a cansou, ele morreu de amor, mas ela continuou, pois nuncá o amará, pois do amor não se cansa, não se esquece, o amor é eterno, e pra continuar vivendo matou tudo que viverá, tudo o que sentirá, matou a si mesmo, pra só assim continuar vivendo.
Já não sou mais um bom poeta
Cessou minhas inspirações.
Morreu em mim o romantismo, já não sou mais um cavalheiro.
Agora sou um grosso, um carrasco da sociedade.
Eu que era carinhoso e amante, agora não passo de uma mera lembrança do que fui um dia.
Já não sou mais um bom poeta!
Sou um homem triste, revoltado comigo mesmo.
Cessou meus poemas, acabaram meus versos.
Já não sou mais um bom poeta!
A minha poesia morreu
Perdeu-se pelo tempo que desperdicei
O meu coração de poeta de tanto apanhar
Recusou-se revidar "bater"
Acho que voltou a correr sangue nas minhas veias
E todas as palavras que continham em mim
Se foram para sempre
"Calaram-se"
BORDÃO (soneto)
Recordar-te é fazer brotar o amor
que não morreu, estava prostrado
e num gesto apenas demonstrado
revive que amei, com um tal fervor
É de um silêncio tão ensurdecedor
que o presente então vira passado
o passado na saudade é lembrado
e guardado no peito a ti acolhedor
No tempo e espaço, a imaginação
delira com sofreguidão da evasão
aos tinos, por mais que não olhe-os
Então, que me resta é a recordação
e sonhar, pois és sempre o bordão
de nostálgica memória aos olhos!
Luciano Spagnol
Agosto/ 2016
Cerrado goiano
