Poemas para Alguem que Morreu
.. onde você está ?
Já te procurei por toda parte .. Oque aconteceu ...?
Você morreu e esqueceu de me levar
?
A cabeça ta lá em Paris ,esse raciocínio escrito com giz , enquanto Mariana , insana , morreu toda a família , luto da dona Ana , queremos ser bons...na real somos todos ruins, solidariedade e atenção por afins...
Agora pense em você , desastre ao seu lado e nem pra você perceber...
Que evolução, revolução e percepção possam ser ondas de rádio e TV.
Lembra-se do Sebastião?
Tá vivo mais não.
Morreu anteontem, em um beco fechado de alemão.
Tava indo para escola, com o caderno na mão.
Cê tá ligado como é rato...
Atira, pergunta depois, e ainda colocaram uma AK na mão...
Sim, do Sebastião.
Agora tão chamando o menino de bandido, ladrão...
A mídia apareceu lá em cima.
Nos perguntando como foi.
Falei: o garoto estudava.
Só tinha 13 anos, irmão.
Minha fala foi para o jornal...
Mas não contaram a minha versão.
Agora já era.
Sebastião virou estatística.
E pior... Na mão da polícia.
Da mídia golpista.
Do estado nazista.
E tudo isso em vão!
#DesmarginalizaBrasil
Morreu enterrar...
Virou circo!
Cara nem sei quem é...
O mesmo está morto...
Palhaçada tem horas...
Para a mídia mais ibope...
Para a família condolências...
Mesmo para que tanto ênfase...
Numa crônica semblantes e afirmantes...
Afamado talvez não conhecia tal
Benevolente ficar de dizeres pois é morto...
Apenas o cemitério
O resta pó ao pó mais nada...
Parábolas caberia mais ao frio delego...
Anonimato se disse um clarão
Consolação apenas uma pequena parte...
Sem sentido a morte solitária...
Cavalga sem distinção
Entre vivos eternamente.
A solidão que em meu peito nasceu
De angústia ja se sabe morreu
Meu coraração era grande pequeno ficou
E nas voltas da vida esqueci o meu amor
Ah se eu podesse fazer de palavras verdade
Pois todos sabem que estou a mentir
O amor que sinto é raridade
E por outra pessoa nunca sentir
Me julgar e me condenar é facil
Mas quem manda no seu coração
O que sinto é amor de verdade
Não é uma simples paixão
Beijar ja nao tem mais graça
Pois só vc é a minha razão
E só vc tem a chave
Pra destrancar o meu coração
Bia morreu.
Morreu?
Ah, quer saber? Já foi tarde...
Antes ela do que eu.
Epa! Mas essa tal de Bia sou justamente...
Eu tô preocupado...
Tô preocupado porque João morreu
E o mundo, nessa noite, mais um cadinho... emburreceu.
Isso muito preocupa
Danem-se os Aécios, Dilmas, Felipões e os crustáceos.
O que me preocupa
É que o João morreu
E o mundo mais um cadinho... emburreceu.
Eu tô preocupado
Pois legado nesse país, são obras faraônicas
E escolas pequenas
Que transferem ao brasileirinhos
Sua pequenez
Eu tô muito, muito preocupado
É que João morreu
E o Brasil, como sempre perdeu
Perdeu um genial escritor
E um admirável ser
Eu tô preocupado
Tô preocupado porque João Ubaldo morreu
E o mundo, a partir de hoje
Mais um cadinho... emburreceu.
Homenagem ao grande João Ubaldo. Vá em Paz mestre "Jão".
De tanto ficar pensando na vida, esqueceu de viver,
esqueceu de viver e morreu...
e ao morrer logo foi esquecido.
Ao ser lembrado...renasceu,
renasceu e virou nome de rua,
seu nome na placa, alguém pergunta..
Quem foi esse ,do nome na placa da rua ?
ao que alguém responde :
Não sei...nunca ouvi falar dêle.
Conclusão: nasceu,viveu, sobreviveu ,adoeceu , morreu e por todos foi esquecido, a placa enferrujada ninguém leu,
a rua esburacada ninguém cuida também..
triste sina de quem nunca viveu, e apenas sobreviveu,
e esquecido foi homenageado e tristemente virou nome de rua.
Que rua ? que bairro ? que cidade ?
Que país é esse ?
Brasil ; peço menos o país eu sei .
De Gilberto Braga.
E o negro brasileiro,
apezar de tempos felizes,
lutou,viveu,morreu e se
entregou
sem abandonar suas raízes...
Foi um choque pra mim, a lagrima escorreu
Quando eu soube da noticia que vcs morreu.
Na mente passou um flash, da nossa infancia
Futebol pega pega as brincadeiras de criança.
BEIJA-FLOR
Beija-flor, meu pé de amor-rosa
Murchou, secou, morreu
E na funda e infértil cova
Um espinheiro nasceu.
Beija-flor perdi o cheiro
Das minhas pétalas orvalhadas
Fiquei só sem bom proveito
De sonhar nas madrugadas
Beija-flor estou em luto
E fechei meu coração
Não procuro e nem busco
Pra viver, uma razão.
Beija-flor vem me ensinar
A procurar novo jardim
Sem um amor-rosa pra cheirar
Minha dor não terá fim.
como uma arma me sinto um deus
minhas lagrimas correm quando você morreu,
um tiro sou assassino,
tempo parou no momento que morreu,
olhei para seus olhos trêmulos,
como assassino voraz deixei morrer,
tudo que quis foi te amar,
quantas histórias são contadas
nos dias que se passaram senti o peso do mundo,
nada mudou apenas meus olhos morreram
um tiro na escuridão todas lamentações do mundo,
olhei para seus olhos e mundo parou por momento,
todos estão no cemitério olhando para teu corpo sem vida,
meu espírito esta em algum lugar com minhas perversões,
um sorriso iluminou por um tempo meus desejos voltaram,
como luz que entra sem pedir, o contraste é apenas a morte.
inda bem que Che Guevara morreu,
que Carl Max morreu,
ainda bem que Mandela libertou,
que Marratma Gandhy peregrinou,
ainda bem que Lampião amou,
que Francisco floresceu,
que Fidel caducou,
ainda bem que Hitler sofreu,
que Chaves inchou,
que Barack enfrentou,
ainda bem que King jong-un se enclausurou,
que Joko Kidodo matou,
que Picasso pintou,
ainda bem que Saddam foi derrotado,
ainda bem que Al-Kadaffi se ajoelhou,
ainda bem que Da Vinci inventou,
que Stephen Hawking concluiu,
que Albert Einstein pelo universo viajou.
Triste vaqueiro.
Vaqueiro olha o seu gado
e fica no pensamento
dizendo o pobre coitado
morreu desse sofrimento
do nosso rio ter secado
mas se existir um pecado
Jesus dá o livramento.
Arquibancada
A arquibancada caiu,
o jovem Inácio morreu.
No jogo que eu fui assistir,
todo mundo já se esqueceu.
Ninguém se importou com sua cor,
nem com sua religião,
pelo time que tinha amor,
o time de seu coração.
Se foi 3 a 1 ou um par,
melhor é deixar pra lá,
agora que já se perdeu,
pois o jovem Inácio morreu.
Já não sou mais um bom poeta
Cessou minhas inspirações.
Morreu em mim o romantismo, já não sou mais um cavalheiro.
Agora sou um grosso, um carrasco da sociedade.
Eu que era carinhoso e amante, agora não passo de uma mera lembrança do que fui um dia.
Já não sou mais um bom poeta!
Sou um homem triste, revoltado comigo mesmo.
Cessou meus poemas, acabaram meus versos.
Já não sou mais um bom poeta!
A minha poesia morreu
Perdeu-se pelo tempo que desperdicei
O meu coração de poeta de tanto apanhar
Recusou-se revidar "bater"
Acho que voltou a correr sangue nas minhas veias
E todas as palavras que continham em mim
Se foram para sempre
"Calaram-se"
Do caroço da fruta já fui o que sou.
Da vida que levo já tive um amor verdadeiro, morreu.
Já precisei do meu eu emprestado pra mim
Desajustado que veio precisei devolver
Fizeram de mim um sujeito largado, rasgado desconectado do mundo.
Deitaram-me em cama de espinhos pontudos
Gemido por dor em um grito calado o fogo gelado queimava
A alma ardia na lata do lixo e o bicho comia e latia
Um gato de sapato bicudo matava baratas no canto da casa
Olhava e sorria com olhar de maldoso.
Cavei uma cova e me enterrei com a terra tirada da cova
Assustado acordei e voltei a dormir.
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