Poemas Olavo Bilac sobre Patria
A inveja é o mais dissimulado dos sentimentos humanos, não só por ser o mais desprezível mas porque se compõe, em essência, de um conflito insolúvel entre a aversão a si mesmo e o anseio de autovalorização, de tal modo que a alma, dividida, fala para fora com a voz do orgulho e para dentro com a do desprezo, não logrando jamais aquela unidade de intenção e de tom que evidencia a sinceridade.
[...] A gente confessa ódio, humilhação, medo, ciúme, tristeza, cobiça. Inveja, nunca. A inveja admitida se anularia no ato, transmutando-se em competição franca ou em desistência resignada. A inveja é o único sentimento que se alimenta de sua própria ocultação.
O homem torna-se invejoso quando desiste intimamente dos bens que cobiçava, por acreditar, em segredo, que não os merece. O que lhe dói não é a falta dos bens, mas do mérito. Daí sua compulsão de depreciar esses bens, de destruí-los ou de substituí-los por simulacros miseráveis, fingindo julgá-los mais valiosos que os originais. É precisamente nas dissimulações que a inveja se revela da maneira mais clara.
As formas de dissimulação são muitas, mas a inveja essencial, primordial, tem por objeto os bens espirituais, porque são mais abstratos e impalpáveis, mais aptos a despertar no invejoso aquele sentimento de exclusão irremediável que faz dele, em vida, um condenado do inferno. Riqueza material e poder mundano nunca são tão distantes, tão incompreensíveis, quanto a amizade de Abel com Deus, que leva Caim ao desespero, ou o misterioso dom do gênio criador, que humilha as inteligências medíocres mesmo quando bem sucedidas social e economicamente.
Desde a Revolução Francesa, os movimentos ideológicos de massa sempre recrutaram o grosso de seus líderes da multidão dos semi-intelectuais ressentidos. Afastados do trabalho manual pela instrução que receberam, separados da realização nas letras e nas artes pela sua mediocridade endêmica, que lhes restava? A revolta. Mas uma revolta em nome da inépcia se autodesmoralizaria no ato. O único que a confessou, com candura suicida, foi justamente o 'sobrinho de Rameau'. Como que advertidos por essa cruel caricatura, os demais notaram que era preciso a camuflagem de um pretexto nobre. Para isso serviram os pobres e oprimidos. A facilidade com que todo revolucionário derrama lágrimas de piedade por eles enquanto luta contra o establishment, passando a oprimi-los tão logo sobe ao poder, só se explica pelo fato de que não era o sofrimento material deles que o comovia, mas apenas o seu próprio sofrimento psíquico. O direito dos pobres é a poção alucinógena com que o intelectual ativista se inebria de ilusões quanto aos motivos da sua conduta.
[...] Se esses movimentos fossem autenticamente de pobres, eles se contentariam com o atendimento de suas reivindicações nominais: um pedaço de terra, uma casa, ferramentas de trabalho. Mas o vazio no coração do intelectual ativista, o buraco negro da inveja espiritual, é tão profundo quanto o abismo do inferno. Nem o mundo inteiro pode preenchê-lo. Por isso a demanda razoável dos bens mais simples da vida, esperança inicial da massa dos liderados, acaba sempre se ampliando, por iniciativa dos líderes, na exigência louca de uma transformação total da realidade, de uma mutação revolucionária do mundo. E, no caos da revolução, as esperanças dos pobres acabam sempre sacrificadas à glória dos intelectuais ativistas.
O caminho normal da formação de opiniões passa por três fases: partimos de um SÍNTESE CONFUSA de várias impressões, em seguida procedemos à sua ANÁLISE e por fim chegamos a uma SÍNTESE DISTINTA.
Esse trajeto, no Brasil, tornou-se proibitivo. Incapaz de análise, cada um se apega à sua síntese confusa inicial e a defende com unhas e dentes, batendo no peito com o orgulho sublime de ser um paladino da verdade e da justiça.
Isso acontece EM TODO E QUALQUER DEBATE PÚBLICO DE QUALQUER ASSUNTO QUE SEJA.
Tudo palhaçada, teatro, pose e, no fim das contas, loucura.
Que futuro pode ter um povo que não quer ser governado por homens cultos e inteligentes, mas por imbecis semi-analfabetos diante dos quais ele não se sinta inferiorizado?
Se você tem complexo de inferioridade, pense nisto: talvez você seja inferior mesmo.
Se você é inferior, não adianta diminuir o padrão de medida para se sentir melhor. Quando você se mede por um imbecil de sucesso, sempre resta o sucesso para marcar uma diferença humilhante.
Só há um jeito de se livrar de todas essas veadagens: tente ser grande por dentro e aceitar uma posição social modesta. Seja generoso como um rei e humilde como um lavrador. Nunca mais terá complexo de nada.
Nos meus estudos de astrologia, cheguei a um impasse. Criei uma vasta estratégia metodológica para transformar o assunto em matéria de estudo científico, mas, uma vez erguido o arcabouço teórico, era impossível passar à fase da pesquisa empírica, que requeria muita gente, muito tempo e muito dinheiro. Então decidi abandonar o assunto até segunda ordem.
Não me preocupo com o preconceito contra a astrologia, porque a astrologia que se pratica hoje, inspirada pela ideologia da New Age, é ela própria um conjunto de preconceitos.
Não há debate sério entre os que dizem ser a astrologia uma ciência e os que respondem que é uma pseudociência. Ela não é nem uma coisa nem outra: é um problema científico, que aguarda um tratamento à altura. Não será com proclamações de fidelidade ou com anátemas acadêmicos que vamos resolver esse caso.
Se a alma fosse uma substância separada do corpo, seria impossível compreender qualquer coisa da psicologia de um ser humano pela sua expressão corporal.
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Corpo e alma não podem estar 'unidos', porque são apenas a mesma coisa vista em duas escalas: quando a matéria se extingue, a forma que a modelava permanece na mente de Deus. Quanto ao 'espírito', também não é uma substância distinta (só os gnósticos acreditam nisso), é apenas a faixa superior da alma.
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O dualismo está tão impregnado na cultura moderna, que a maioria das pessoas continua interpretando nesse sentido a afirmação de que 'a alma é a forma do corpo'. Entende forma no sentido de formato externo, ou no sentido da distinção entre o espacial e o inespacial. Alguém diz, por exemplo, 'A alma não tem glândulas'. É claro que tem. A alma não é o formato, é a fórmula, o algorítimo, o princípio articulador, a lei de proporcionalidade intrínseca do corpo. Nada está no corpo que não esteja antes — e depois — na alma.
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O algoritmo contém todas as mutações que a individualidade corporalizada pode sofrer ao longo da sua existência terrestre, separadas daquelas que não pode. Por exemplo, você pode ficar gordo ou magro, pode vir a ser um santo ou um genocida, mas não se transformará jamais numa vaca ou num trombone.
Se você quer me ofender gravemente, me diga coisas como: 'Admiro muito você e a véia dos gatos', 'Admiro muito você e o Marco Antonio Vil', 'Admiro muito você e o Arruinaldo Azevedo', 'Admiro muito você e o Rodrigo Cocô', 'Admiro muito você e o hominho dos dois dedos.'
Se você quer me ofender mais ainda, diga que o meu problema com essas pessoas é divergência de opiniões.
Jeremy Bentham dividiu as ciências em 'cenoscópicas' e 'ideoscópicas'. Ajustando um pouco as definições, digo que as primeiras estudam a realidade tal como ela se apresenta à experiência comum da espécie humana, as segundas a realidade tal como aparece segundo os recortes especializados que a tornam acessível aos métodos das várias ciências.
Os que estudam a ciência política ou, em geral, as ciências sociais só pelo ângulo ideoscópico cometem erro após erro, e nunca se emendam.
Mas a preparação do intelecto para as ciências cenoscópicas nada tem a ver com a educação científica habitual e especializada. Ela passa pela impregnação imaginativa do estudioso no 'senso comum', no modo como as pessoas de carne e osso vêem as coisas na sua experiência concreta.
É toda uma disciplina da percepção, do sentimento, da imaginação, em suma: da alma.
Essa é uma das normas básicas que orientam o COF. Tê-la aprendido faz com que os meus alunos acertem em suas análises políticas cem vezes mais que os opinadores jornalísticos e acadêmicos usuais.
O problema com certas idéias que se disseminaram no meio universitário e na mídia como emblemas obrigatórios de 'mentalidade progressista' e 'espírito democrático' que só um fascista ousaria contrariar não é somente que sejam falsas. É que, uma vez aceitas, elas destroem para sempre, no seu portador, a capacidade de aprendizado. Quando um sujeito diz que a verdade é sempre relativa, ele está automaticamente abolindo a diferença entre o absoluto e o relativo, sem a qual a sua própria afirmativa não faz sentido nenhum. E, se ele se acostuma a pensar dessa maneira, ele nunca mais pode aprender nada, pois aprender algo é assimilá-lo COMO VERDADE e incorporá-lo para sempre no nosso modo de ser -- operação que se torna impossível a partir do momento em que o cidadão se convence de que toda afirmação vale tanto quanto a sua oposta.
Pior ainda, uma vez abolida a possibilidade da certeza intelectual, só resta, para substitui-la, o investimento emocional, a reiteração histérica de algo em que não se acredita seriamente. Com isso, automaticamente, todo conhecimento se reduz a simulação de conhecimento, e cada informação retida na memória traz consigo a sua própria negação, isto é, o seu esquecimento.
O dano intelectual que esse processo traz é vasto, profundo e, na maior parte dos casos, irreparável.
O princípio da interdependência universal só pode ser contestado mediante a exibição de pelo menos um fato ou fenômeno totalmente isolado em si mesmo, independente de tudo o mais. Mas o simples fato de sabermos algo sobre um fenômeno mostra que ele não é isolado.
Por outro lado, a interdependência universal só pode ser conhecida como princípio metafísico geral, nunca como objeto de uma ciência em especial.
Entre esses dois limites move-se todo o conhecimento humano.
Antigamente — ainda ontem, quando eu tinha vinte anos —-, exigia-se muito de um escritor. Ele tinha de dominar os recursos da sua arte ao ponto de que toda a história dela, de algum modo, transparecesse no seu estilo. Tinha de possuir uma visão espiritualmente madura do universo e da vida e haver absorvido nela a cultura dos milênios. E essa visão devia estar tão bem integrada na personalidade dele que sua expressão escrita não comportasse o mínimo hiato entre idéia e palavra.
Hoje não é preciso nada disso. Basta uma afetação de sentimentos politicamente corretos na linguagem dos estereótipos mais sufocantes — e pronto: o pimpolho garantiu seu lugar nos suplementos de cultura e nas antologias escolares. Se escreve no estilo padronizado dos manuais de redação, é um primor de nitidez cartesiana. Se embrulha idéias sonsas em jargão lacaniano indigerível, é um assombro de profundidade. Se não articula sujeito e predicado, é um grande comunicador, sensível à linguagem do povo.
A noção de 'corrupção' implica, por definição, a existência de um quadro jurídico e moral estabelecido, de um consenso claro entre povo, autoridades e mídia quanto ao que é certo e errado, lícito e ilícito, decente e indecente. Esse consenso não existe mais. Quando uma elite de intelectuais iluminados sobe ao poder imbuída de crenças nefastas que aprenderam de mestres tarados e sadomasoquistas como Michel Foucault, Alfred Kinsey e Louis Althusser, é claro que essa elite, fingindo cortejar os valores morais da população, tratará, ao mesmo tempo, de subvertê-los pouco a pouco de modo que, em breve tempo, haverá dois sistemas jurídico-morais superpostos: aquele que a população ingênua acredita ainda estar em vigor, e o novo, revolucionário e perverso que vai sendo imposto desde cima com astúcia maquiavélica e sob pretextos enganosos.
Isso não aconteceria se, junto com a inversão geral dos critérios, não viesse também um sistemático embotamento moral da população, manipulada por uma geração inteira de jornalistas que aprenderam na faculdade a 'transformar o mundo' em vez de ater-se ao seu modesto dever de noticiar os fatos. Quando um país se confia às mãos de uma elite revolucionária, sem saber que é revolucionária e imaginando que ela vai simplesmente governá-lo em vez de subvertê-lo de alto a baixo, a subversão torna-se o novo nome da ordem, e a linguagem dupla torna-se institucionalizada. Já não se pode combater a corrupção, porque ela se tornou a alma do sistema, consagrando a inversão de tudo como norma fundamental do edifício jurídico, ocultando e protegendo os maiores crimes enquanto se empenha, para camuflá-los, na busca obsessiva de bodes expiatórios.
Se conhecer a verdade na sua fórmula universal e genérica bastasse, seja para a sabedoria na vida, seja para a salvação da alma, Jesus não teria se encarnado na forma de um indivíduo humano singular, concreto e vivo. Bastaria que enviasse um livro, como no Islam. E nesse caso Ele não teria dito: 'EU sou a Verdade'. Ele diria, como no Islam: 'A Verdade é o Livro.'
A verdade só existe na intuição da realidade concreta e viva por um ser humano concreto e vivo, no momento em que essa intuição acontece. Tudo o que está escrito é apenas o registro de atos de intuição já acontecidos, que têm de ser REVIVIDOS para tornar-se verdades de novo. A verdade é uma PRESENÇA, não uma proposição, uma coisa dita ou escrita. Isto mesmo que estou escrevendo, expressando uma intuição que tenho, e que no momento é verdade na minha consciência, só será verdade de novo quando você, depois de ler o que escrevi, intuir a mesma coisa que intui, com a mesma evidência gritante que tem para mim agora.
O reconhecimento da identidade de duas proposições — base de todo o raciocínio lógico — é um ato intuitivo, não um mero 'pensamento'. Apenas a sua MATÉRIA se constitui de pensamentos. Embora as proposições tenham de ser pensadas, a identidade delas não existe só no pensamento.
Se não fosse assim, a própria distinção de intuição e pensamento seria impossível. A mente produz, cria, constrói os pensamentos, mas INTUI as relações entre eles. Intuir é o mesmo que perceber, com a ressalva de que este último verbo se usa mais com relação às percepções de objetos sensíveis.
Basta meditar um minuto na sentença de Jesus, 'EU sou a Verdade', para entender que a Verdade é uma Pessoa, uma Presença, não uma proposição ou seqüência de proposições. Mas, para esse minuto chegar, às vezes é preciso esperar uma vida inteira.
"As épocas luminosas da História são aquelas em que um mesmo corpo de crenças é compartilhado pelo povo e pelos sábios, diferindo apenas no grau de compreensão refletida com que apreendem substancialmente as mesmas verdades.
Nas épocas de obscuridade, ao contrário, aquilo que os estudiosos sabem se torna dificilmente comunicável à população em geral, não por um mero descompasso de vocabulário técnico, mas por um abismo de diferença entre duas concepções do mundo mutuamente incompatíveis e intraduzíveis. É numa dessas épocas que vivemos.
Os 'meios de difusão' tornaram-se 'meios de ocultação' numa escala tal que já não há nenhum exagero em dizer que a mídia popular tem hoje por missão principal ou única tornar a verdade inverossímil ou inalcançável.
Qualquer pessoa que tenha os jornais e a TV como sua fonte principal de informações está excluída, in limine, da possibilidade de julgar razoavelmente a veracidade e a importância relativa das notícias.
A política tornou-se um assunto esotérico, em que somente um reduzido círculo de estudiosos pode atinar com o que está acontecendo."
(Diário do Comércio, 6 de dez. de 2012)
Uma constante na minha vida foi a falta completa de estímulos intelectuais no ambiente em torno, exceto no breve período que, já cinquentão, morei no Rio e pude conviver com os últimos remanescentes da mais brilhante geração de escritores que o Brasil já teve.
Na maior parte do tempo, tive de tirar proveito tático dos estímulos negativos -- a estupidez circundante excita ao menos a parte feroz da inteligência.
Mas hoje em dia a estupidez média de acadêmicos e jornalistas já perdeu até essa espécie de força inversa, regredindo ao estágio pré-verbal em que não se pode nem fazer dela objeto de piada, porque o nada não é satirizável.
Cada vez tenho menos vontade de escrever sobre a atualidade mental brasileira. Tudo o que me interessa é dar uma redação final aos meus cursos gravados.
Um filósofo tem de ser julgado pelas afirmações básicas que constituem o fundamento da sua filosofia, não sobre opiniões de passagem (em geral orais e improvisadas) sobre assuntos laterais.
Os meus atacantes invertem isso porque NÃO SÃO CAPAZES DE LER A MINHA OBRA FILOSÓFICA, muito menos de tentar apreender a figura do conjunto.
Qualquer crítica a opiniões laterais emitidas por um filósofo ou escritor tem de ser ao menos respeitosa ao ponto de reconhecer que detalhes menores e de ocasião não desmerecem o conjunto de uma obra.
Estudando a obra do Otto Maria Carpeaux, descobri dezenas de opiniões erradas aqui e ali. Vocês conseguem me imaginar falando dele, por essa razão, com ares de desprezo superior?
Os que se metem a meus críticos são bárbaros, selvagens iletrados que ignoram até as regras mais óbvias da ética intelectual.
Suprimir as metáforas e metonímias, as analogias e as hipérboles, impor universalmente uma linguagem inteiramente exata, definida, 'científica', como chegaram a ambicionar os filósofos da escola analítica, seria sufocar a capacidade humana de investigar e conjeturar. Seria matar a própria inventividade científica sob a desculpa de dar à ciência plenos poderes sobre as modalidades 'pré-científicas' de conhecimento.
Mas, inversamente, encarcerar a mente humana numa trama indeslindável de figuras de linguagem rebeldes a toda análise, impor o jogo de impressões emotivas como substituto da discussão racional e fazer de simbolismos nebulosos a base de decisões práticas que afetarão milhões de pessoas é um crime ainda mais grave contra a inteligência humana; é escravizar toda uma sociedade — ou várias — à confusão interior de um grupo de psicopatas megalômanos.
As figuras de linguagem são instrumentos indispensáveis não só na comunicação como na aquisição de conhecimento. Quando não sabemos declarar exatamente o que é uma coisa, dizemos a impressão que ela nos causa.
Todo conhecimento começa assim. Benedetto Croce definia a poesia como 'expressão de impressões'. Toda incursão da mente humana num domínio novo e inexplorado é, nesse sentido, 'poética'. Começamos dizendo o que sentimos e imaginamos. É do confronto de muitas fantasias diversas, incongruentes e opostas que a realidade da coisa, do objeto, um dia chega a se desenhar diante dos nossos olhos, clara e distinta, como que aprisionada numa malha de fios imaginários — como a tridimensionalidade do espaço que emerge das linhas traçadas numa superfície plana.
A função do governo não é resolver problemas. É renunciar aos meios de criá-los.
Nenhum governo jamais educou a população. Quando se mete na área, é só para reduzir a educação à propaganda.
As universidades surgiram como associações de estudantes, que livremente escolhiam e contratavam seus professores.
As grandes forças educadoras da humanidade são:
(a) as mães;
(b) as igrejas;
(c) os intelectuais criativos;
(d) a livre associação dos interessados em educar-se.
O resto é comedeira e manipulação.
O machismo não é um valor, é um fato. Isso quer dizer que os machos não dominam porque são melhores, mas simplesmente porque dominam. E o macho dominante é o que tem mais fêmeas. Tente modificar isso e o máximo que você consegue é entregar todo o poder ao macho que obtiver o maior apoio da platéia feminina. A sociedade feminista não elimina o machismo: apenas modifica os meios pelos quais ele se afirma.
O homem que comanda apóia-se nas mulheres que se sentem protegidas por ele. A mulher que comanda, nos homens que a protegem.
[Alexander] Kerenski, quando subiu ao poder, tentou inverter essa ordem, fazendo-se proteger por uma tropa de mulheres. O inimigo estuprou todas e o botou para correr.
O igualitarismo é o mais belo truque que já se inventou para aumentar a desigualdade.
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