Poemas o Beijo Perfeito
Os poemas
Os poemas são cantigas que soam
As sinapses da inspiração
Que vem como pássaros que voam
Em busca de alimentação.
Eles são filhos do espírito
Que quando no livro grifados
Pousam a alma no infinito
E as mãos nos estros alados.
Saibas que ao leres um...
No encantado mundo da poesia
Dar-se-a nele tudo, real e fantasia.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
requinte
as rosas, com certeza...
são poemas lindos da natureza
sua poética, elegância e beleza
poetam o olhar com odor da pureza
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
legado
os poemas sempre ficam
são guardamos na emoção
quem escreve os ratificam
na imaginação da inspiração
quem os lê se transformam
e viram parte da narração...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
poemas são ofertamentos
poemas são como relacionamentos
não acontece sem ter sensação
pois são misturas de sentimentos
união e estro na sua composição...
Poemas são feitiços em ofertamentos
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Abril, 2016 – Rio de Janeiro, RJ
Flores
Flores me são poesias
Onde há tão bela flor
Os poemas são magias,
Bálsamo do poético amor...
© Luciano Spagnol -poeta do cerrado
Julho de 2020, Triângulo Mineiro
INDAGAÇÃO
Pus-me a recordar os amores venturosos
Que eu, poeta, em alguns poemas cantava
E em cada trova, à poética, acrescentava
O nome, a emoção, os agrados generosos
E no fado aqueles momentos portentosos
Anos de minha vida, assim, os comparava
Com doce sabor, a cortesia, que lembrava
Dando aquele amargor de dias saudosos
Sorrindo, eu percebi que o versar sentia
A mesma sensação do coração, a alegria
E, a poesia em tons de espanto e clamor
questionava: então adivinha quem sou?
Uma paixão, argumentei. E a voz tornou
numa prosa clara: Paixão, não. O Amor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Maio, 11, 2021, 18’43” – Araguari, MG
SONETO INDIGENTE
Na entranha dos poemas tenebrosos
O silêncio parece ter palpitante vida
E a solidão, sobre a poética refletida
Traz ocos e sentimentos impetuosos
Pela sofrência, em salmos lamuriosos
Sussurra a prosa em uma rima sentida
E a versificação senti tão enternecida
Os cânticos rumorejantes e vultuosos
Em odes sombrias, a privação, o pesar
Ah! soneto indigente, deixai-me livrar
Da situação importuna que tempestua
Priva-me do verso esfolado, crucificado
A aflição, as matinadas, de um passado
Que suspiram na poesia sibilante e nua!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Maio, 16/2022, 18’16” – Araguari, MG
POEMAS TRISTES
Poemas tristes, são gemidos da alma, presente
Cansados de poetar pesar, cansados de chorar
Poemas que cantam o canto tão sofregamente
E para depois no verso, então, a dor lacrimejar
Vagam neles o desencontro, o engano somente
Como a solidão no sentimento a desconchegar
Que parte a emoção no perdido sonho da gente
Poemas tristes... vós sois a frustração a poetar
Versam, com o olhar comovente, sem vontade
Traçando com sensação aquela dura saudade
Num refrão de apatia e de infinita insatisfação
Ah! poemas tristes, quanta narração sombria
Quanto sussurro e nostalgia, na infeliz arrelia
Arrancando suspiros e prantos da inspiração
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17 junho, 2023, 15'20" – Araguari, MG
SOMBRAS
Guardo poemas soturnos e cinzentos
Numa inspiração desbotada, sem luz
Suspiro no verso sentido, que traduz
A minha poética, cheia de tormentos
Tem tons, inquietos, ais e lamentos
Nos sussurros, a poesia me conduz
Choro e apertos numa pesada cruz
Poetizando estes árduos momentos
E cada sentimento, então, aí figura
Sofrência, enchendo de desventura
A prosa que só queria, apenas amar
E triste, poeto e sinto, sofro e enleio
Vejo tudo feio, tenho o coração cheio
E, a noite sombria, a passar devagar.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13 abril, 2024, 19’32” – Araguari, MG
Poemas
Os poemas são como os pássaros
Que pousam na janela ao amanhecer
E começam a cantar
Como as flores na primavera
Que exalam os seus cheiros deliciosos
E enfeitam os jardins mundo afora
Como o galo que canta as quatro da manhã
Anunciando a chegada da aurora
Para o pobre trabalhador
Os poemas são como o amor
Que toca no fundo do coração
Dá emoção e provoca sempre a mesma dor
Como uma nuvem de testemunha
Em favor de um inocente preso
Injustiçado pelo sistema
Como a estrada de barro no interior
Totalmente arborizada em suas margens
Trazendo inspirações líricas ao andarilho solitário
O poema é uma composição transcendental
Que vai muito além da vida
Transpassa a morte e tem origem divinal.
O que quero dizer com meus poemas?
O que interpreto?
Ora, me digas tu.
Minha liberdade poética,
És sua liberdade de pensar.
Na modernidade é tão difícil ser um autêntico pintor surrealista, como escrever poemas. Mas, mais difícil ainda é encontrar um amor verdadeiro.
É preciso sem dúvida, ser um verdadeiro gênio.
Eu particularmente consegui tudo isso.
Pousem beija-flores e abelhas
na Sálvia-escarlate de poemas,
ousem florescer as palavras
de mel e amor para adiante
escrever as melhores cenas
seja de festejo ou romance.
Sem explicação se acenda
no nosso horizonte junino
a inspiração que se esqueça
de tudo aquilo que pese
na embarcação do cortejo
de São Pedro e São Paulo.
Com a benta chave em mãos
daquilo queremos você virá
na direção do mútuo pertencer,
porque assim tem sido escrito
o inexplicável e irá acontecer
com a glória do que é para ser.
algum dia eles irão ver
pelas brechas do quarto
as folhas rasgadas em pedaços
dos poemas rabiscados
das cartelas de remédio ao lado
dos maços de cigarros
e eu caída questionando
o motivo de estar soltando fumaça
do que se tornando uma.
Vou cantar belos poemas em sua homenagem
O lugar não importa...
Desde que seja ao teu lado...
Sussurros carinhosos ao seu ouvido...
Apreciando seu lindo sorriso...
Acarinhando sua pele excitada de desejos...
Que inspiram inconfessáveis sentimentos...
Os poemas de amor rapidamente se transformaram em dor.
Um corredor sem a profundidade do amor
A Humanidade realmente pode amar?
Pode amar eu? Eu que me tentei afogar
Em palavras que não diziam verdades
As verdades não eram realidades
Então porque eu caí?
Eu me distraí?
Certamente eu próprio me conduzi
Eu queria tanto uma realidade alternativa
Que confundi com a minha nativa.
Eu faço a poesia junto com a rima
A rima me ajuda a pensar seriamente
Os problemas que eu tenho facilmente poder-me-iam dar duvidas
Por sorte, eu tenho pessoas de valor
Que me ajudam a ter uma pequena expectativa no amor.
Troubled/Diego
Os meus poemas são escritos antes d'eu os escrever.
Se eu não tivesse nascido ou mesmo existido,
Os meus poemas teriam ainda assim, sentido.
Pois eles existem antes d'eu mesmo nascer!
Eu os escrevi, não tanto em papel somente,
mas os escrevo nos do mundo lugares.
Nos meus passos, que dou em andamento,
e nos corações, qu'ouvem, meus cantares.
Mas eles existem antes de mim ainda assim,
vêm do tempo sem tempo, mas não antigo.
São filhos do hino sublime e suave, sim!
Filhos do tempo, tão terno e musical,
quando a música no universo, se ouvia, digo.
E não havia mesmo nenhum mal!...
Pintor
Eu sou um pintor de lindos poemas,
que falam do meu muito amar!...
Pinto desenhos de palavras feitos, de temas,
de pelo bem ter tanto mas tanto lutar.
Os meus quadros, são obra de grande arte.
Eles ficam para sempre no museu belo,
do cântico eterno que no universo faz parte.
Porque afinal, por isso eu sempre velo!
Pinto o que me vai na alma, de profundo,
até que em mim vá aparecendo o total,
do ser lindo e todo para sempre unido.
Pinto o fim das coisas, como serão,
no dia em que o existir, será sem mal,
Nos sempre dias, que cedo, virão!
HelderDuarte
POEMAS SOBRE MARIA MÃE DE JESUS
MARIA
Se Maria, mãe de Jesus,
Entre nós estivesse!
E falar, vos podesse,
Oh gente sem luz,
Certamente vos diria:
O que vossa alma ouvir, não queria.
Eu não sou Deusa!
Adorai ao Deus do céu e da terra;
Ele é o Senhor;
Eu sou humana;
Ele é amor!
Só o Senhor é Deus!
D'ele tudo emana!
Adorai-o, oh santos seus!...
AVÉ MARIA
Avé Maria!
Santa és...
P'ela graça, caminharam teus pés...
Para, que teu ser fosse, o que querer, não queria.
Tua fé te salvou.
Por ela, Deus te usou...
Para que meu, teu Salvador,
Fosse, Jesus o Senhor...
Diz oh Maria!
Jesus, é o meu Salvador.
Por isso, tenho Alegria.
Ele é o Senhor;
De todos o Salvador;
De Israel, Rei e Pastor!
Farto
Estou farto dos meus poemas, sim estou,
não me alegram mesmo nada estes temas.
De escrever os meus ocos versos de dilemas.
Não os quero, nem mesmo este me interessou.
Mas vós poetas do mundo, ouvi-me nisto que vos digo.
Perdoai-me, mas também dos vossos eu muito me enfado.
Poemas e histórias estou eu de ouvir muito e mesmo cansado.
A minha alma, não quer mesmo nada de letras, não minto.
A minha alma precisa de um poema mais e totalmente forte,
que esteja no universo escrito, e me livre sempre da morte.
Um poema mais sublime que os céus e que as estrelas.
Esse sim eu tanto tenho desejo, de o sempre ter,
escrito no meu espírito e no meu deblitado ser,
para que com isso eu vá a eternas terras!
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