Poemas Noites Fria
CULPA
As vozes que ouço no escuro
Na calada da noite fria
Estremece minha alma
E traz-me agonia...
É a voz da culpa que grita,
Esbraveja e aflita
Já não deixa que meus olhos
Se fechem...
As vozes ocultas pela escuridão,
Traz consigo vultos, lembrança.
Invade veloz o coração,
E destrói sem piedade a esperança.
É a voz da culpa que fala
Que não ousa se esconder,
Esvazia os pensamentos...
Se cala,
Faz a alma estremecer.
Ferve o sangue cozinha a carne
Emudece as palavras, empalidece as cores,
Matas as alegrias ressuscita o temores,
Mas a culpa não sai...
Até que num momento tardio,
Decidimos buscar, o perdão.
ALMA DE SÍSIFO
De João Batista do Lago
A noite é fria…
Gélida!
O espelho esfumacento
não me revela
nesta fria noite… fria.
Algo dentro de mim
grita feito besta fera.
Ouço-o.
O lamento é lúgubre
e lúgubre é o meu lamento!
Feito Sísifo
desço a montanhosa noite
refazendo meus pensares.
Amanhã terei que rolar a rocha até o topo!
Renascerei ou mais um dia morrerei?
Eu tenho medo
Tenho muito medo que essa noite escura, longa e fria nunca mais acabe.
Eu preciso de ajuda
Eu não consigo mais prosseguir
Por favor
Faça-a parar,
Eu estou enlouquecendo cada vez mais com essa rosa congelada atravessada em minha alma.
É algo bem além de apenas um frio
superficial
É mais pra uma escuridão vazia tipo o espaço sideral
Que te domina e te guia
Para que nunca mais consiga
Que nunca mais prossiga
E que não perceba sua jornada verdadeira
Te deixando frágil e delimitado à pequenas crises de insustentabilidade
Sem felicidade e nem tristeza verdadeiras
Por favor
Eu já não aguento mais
4 longos anos de vazio e crises existenciais
Será esse o meu propósito?
Viver aprisionado no meu próprio estado de espírito
Isolado, esquecido e quase desistindo
Em breve provavelmente abandonarei tudo isso
Sendo mestiço e indeciso
Ainda pago por isso
Mesmo sem ter ao menos a chance de ter escolhido.
Mesmo assim ninguém nunca me viu desistindo
Apenas insistindo pois sei que um dia eu consigo
Dar logo um fim a esse infinito vazio.
Noite longa, noite fria, eu aqui nesta agonia, a insônia me tortura...
Por onde andas criatura, que não da sinal de vida, sinto tua falta querida,
Tua ausência me judia, sem sossêgo noite e dia, te esperando minha vida.
Início de tudo
Em uma noite fria de luar
Em que nos encontramos
E nossos olhares se cruzaram
Após sua saída da instituição
Horas antes
Recebi uma mensagem
Dizendo: empresta uma blusa?
Respondendo: sim, é claro!
E, então ao me avistar seus olhos brilharam
Meu coração ficou acelerado
Mal sabia o que dizer pela emoção
Ao ver que meu ato foi de bom grado
Nascendo assim, um sentimento não consumado.
Noites densas
No fechar dos olhos a calada da noite fria da o tom da festa; sim o show vai começar!
Muitas vezes eu não sei se é real ou imaginário o que estou vivenciando ao cair no sono. A momentos que meu coração pulsa descontroladamente, me pego muitas vezes ouvindo a sua voz sussurrando no meu ouvido dizendo o que eu desejo ouvir naquele momento de prazer; sinceramente já senti o toque das suas mãos pelo meu corpo e vice-versa; quantas vezes acordei no meio da madrugada todo suado e sem fôlego?
Não sei se tudo isso é loucura ou uma enorme paixão que sinto por ti?
Só posso confirmar olhando nos teus olhos; que te amo! Te amo demais!
Deixa os meus segredos guardados comigo em meus sonhos!
Sofrer na escuridão,
sem as vozes da razão,
apenas com dores do coração,
em meio a noite fria.
deixa-se desmoronar.
a cada batida de um coração.
uma lágrima a brotar,
bela noite a se desabafar ...
Ao amanhecer o lindo sorriso surgiu,
fez tudo se esquecer ...
A noite aparece se amarga e fria,
nos contrastes o coração para...
sobre detalhes a canção que paira pelo teu corpo,
delicia tanto quanto imagina,
morde seus lábios em chamas,
retem o integro da alma...
Noite fria e chuvosa
Um chocolate quente, um filme
E a Mulher mais charmosa!
A Química rola, com palavras bobas, ela sorri que nem nota!
Carinho beijos e abraços ela gosta
Se entrega e se joga!
Nos braço de quem a observa e decifra
Entende e sente!
Os desejos de uma mulher carente!
-noites Amorosas.
Kaio Smith
“Sol, não quero mais vê-lo,
Que minha última memória
Seja a de uma noite fria e chuvosa,
Onde amarguei a fio cada minuto.”
Darkness
Caminhando na noite fria
Minh alma ecoa melancolia
Sucumbi ao tenebroso abismo
Que não me permite emergir
O vale das sombras agora é o meu abrigo
Aqui os dias são iguais
Não existe luz
Não existe cor
Nem paz, é tudo escuridão e pesar
Como num réquiem, presa em um coma profundo
Vivencio meus erros ,que se repetem a cada minuto
Prisioneira do meu corpo
Carcereira da minha alma
Escrava da minha mente
Deixe-me enganar tão docemente
Por uma calorosa ilusão.
Tristeza e solidão me acompanham
É o que me resta além da dor e do pranto
Minha vida perdeu o encanto
Se definhou pela forma humana obscura que me tornei.
Uma boa companhia
Alegrou a minha noite
Levantou minha auto estima
E da noite fria
Fez com sutil simpatia
Minha alma se encantar.
Um sonho lirial
numa noite fria,
Nas veias do hibisco
cor de alegria,
O amor sincero
está circulante,
O teu olhar
cor de diamante
Fazendo-me tua
vera amante.
Das celestes
miragens,
Dos poemas
paisagens,
Eu deitada mirando
o teu colo,
- Eis o mais lindo sonho
Ainda não
realizado,
Sendo ao mesmo tempo amor
E toda a magnitude poética
Em pleno resplendor!
Um sonho sem igual
por ti plantado,
Um descanso de amor
por mim sonhado,
Talvez seja até exagerado,
Não nego:
Eu só tenho olhos para você!
Um sonho doce e celestial
De pura verdade
e resplandecência,
Dos poetas desse mundo,
Os homens não têm clemência,
Nos resta é ter paciência.
Quem crê no amor
já nasceu poesia,
Espera confia e desafia,
Em linhas celebra a vida,
Que une e também desalinha,
Enfrenta o deserto, e sempre acredita.
A MINHA BÊNÇÃO
Vida nua... mariposa das noites, fria
Qual um rio corrente, sem nada,
Sem destino e desvairada,
De caminho torto... de ardentia...
Vagueando curvas de pecados, fugidia
Em preces dolentes, maculada
Rompendo o sol, e desgraçada
Como as rochas vagas... de agonia...
Silêncio de bênçãos... branca alma
Arrastando saudades... sem talma
Poisando os pés descalço em dor...
Vida além... Ah, pobre vida além...
A vaguear no mundo... sem ninguém...
No mendigar dum só pouco amor.
Que noite fria e silenciosa
E a falta de alguma coisa assim por dizer.
Que noite parada e demorada a passar.
Que o pensamento ainda pode ser apenas você
Que tempo mais quieto e singelo.
Que coisas sem sentido
As vezes aquela Boa Noite
Para você, que pode está indo dormindo!
Que noite..!
Ontem a noite estava fria,
A Lua pousou sobre a janela,
Senti a carícia plena...,
- a mais bela
Ela fez mais rosa a rosa cor-de-rosa,
A roseira estremeceu inteira...
Eis aqui um coração de pomba,
E você com esse teu charme
Que amacia, toma-me por tua conta!
Transformou-me a comportada menina
Em mulher faceira que só pensa
Em poesia - e na entrega perfeita.
Quem te tem no coração,
Não é mais sozinha,
Você esquenta e faz amorosa
A mais baixa temperatura,
Estou à espera de teus beijos,
E por eles escrevendo versos de ternura.
No itinerário a ser percorrido,
Há desejos a serem encaixados,
Dois corpos para serem acariciados,
Duas volúpias para não serem contidas,
E beijos para não serem findados,
As nossas mãos se farão incontidas.
Estou sentindo o amor primeiro chegar,
Chegou o tempo das nossas possibilidades,
É tempo particular das ternuras aconchegadas,
Saberemos o quê fazer,
E como fazer com as nossas docilidades
Vamos mais do que nos apaixonar:
- Nós vamos é nos (entregar)!
Afundado em tristeza olho a cama vazia
A mesma que foi, fria noite, nosso ninho.
Nela te vejo em posição mesma e vadia
Pernas acima, meu covil onde me aninho.
A noite está fria e chuvosa...
Ah como é triste ficar sozinho.
Depois que ela foi embora e me deixou,
Fique sem seus abraços e sinto falta de carinho!
Na noite fria, tua voz me chamou
E pelas ruas eu fui em busca de sonhos perdidos
A lua mergulhando em minha direção
E eu me perdi em sentidos floridos
As luzes coloridas brilharam intensas
Clarões sustenidos tocaram em suas entranhas
Eu segui pela estrada, olhando capelas em ruínas
Mas só ouvi os tristes sinos das cafetinas
Encontrei amores, criaturas de brisa indecisa
E levantei fogo em devassa e vulcões em brasa
Um rosto meigo se insinuou na escuridão noturna
E você apareceu, minha musa taciturna
O afeto das estrelas testemunhou nosso encontro
Despertando os filhos da tempestade que semeiam sem piedade
O amor sem destino, a invisível ansiedade
Esperei o sol para te conhecer
Mas não quero pensar na luz do amanhecer
Apenas no resplandecer da paixão que nos fez renascer.
A noite,
que trás a lua,
faz nascer uma canção.
A noite,
mais fria, escura,
paixão.
Trouxera devaneios,
vícios, loucura...
A noite,
encantadora, linda...
mas escura.
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