Poemas Militares

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⁠Recordando as bandeiras
atrás de cada um,
A bandeira da Pátria
atrás da Justiça,
A bandeira da Justiça
atrás de vocês sabem quem,
e até agora nada
mudou sem ver a quem.

Lamentando persisto nestes
versos latino-americanos
para salvarem a vida
do General e de uma tropa,
enquanto houver tempo
de fazer o quê é certo e o Bem.

O General continua preso
desde o dia treze de março
do ano de dois mil e dezoito
por ter falado pacificamente
ao coração da Nação,
Em meio a uma reunião
pacífica ele foi levado a prisão.

Onde não há escrúpulos
falar em encontro, perdão
e reconciliação para uns
é algo que os tira o chão,
Gente que não se permite
ser livre e dar a libertação.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O General foi preso
indevidamente só
por pensar diferente,
Pensar diferente para
uns é um crime por
não aceitarem ter
na vida um divergente.

A prisão de consciência
do General é reconhecida
publicamente muito
além das habituais listas,
Não há como ser indiferente
com uma tropa que
como ele sofre intermitente,
As vozes dos clamores
pela liberdade de todos
têm sido crescentes.

O General foi preso
no dia treze de março,
do ano 2018 no meio
de uma reunião pacífica
no Hotel Presidente,
e preso segue injustamente
sem acesso a justiça só
porque pensa diferente,
e nunca foi indiferente.

Só sei de uma coisa
sobre quem pensa
que pode destruir
caminhos colocando
destinos fora de prumo,
e que assim está
caminhando no rumo certo:

"No tiene sueños,
ni alas, solo silencio
y soledades amargas".

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Do imutável Sol da Venezuela
que nasce no Esequibo,
A luz da fé eu tiro a esperança
para dançar,
Porque vencer o ressentimento
leva tempo,
Quem dera o Carlos Lanz
eu pudesse ajudar a procurar.

O Império levou o diplomata,
é sabido que não há
interesse em ajudar em nada.

Do velho tupamaro esquecido
não me esqueço que
ele é mais um preso político
vítima de absurdo e sadismo.

Por causa General preso
injustamente por pensar
diferente e da tropa igualmente,
não consigo parar nenhum
minuto de por cada
um deles me preocupar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Como o Sol da Venezuela
nasce no Esequibo
ando pedindo
a liberdade da tropa
e de mais de um General
em cada um dos meus
versos latino-americanos.

O General que foi do MBR-200
partiu de supetão sem ter
visto a tão sonhada restituição
da dignidade nacional;
O quê fizeram com
ele e com os fiéis soldados
foi um injusto brutal.

Não se tem garantia
se deixarão vivo
o General que pede
pelo encontro, perdão
e reconciliação nacional,
Tem sido visível por parte
de uns a opção pelo Mal.

Ninguém sabe e sequer viu
onde foi parar a herança
de humanidade de 13 de abril,
Só sei que do ínicio até o fim
a palavra o General cumpriu
e a parada respiratória como
um furacão da vida o levou.

Não se fala em outro assunto:
Não permitamos o quê foi
feito com ele com o General
que por pensar diferente
continua preso injustamente.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O meu guarda-chuva
branco e vermelho,
é o poético pedido
onde tudo de atroz
tem sido semelhante
num mundo perdido.

A plataforma é unitária
e a agonia é coletiva
por cada prisão arbitrária,
E ali não há nenhuma
gente autoproclamada.

De como está o General
não sei de nada,
ele foi preso injustamente
e para a volta da liberdade
não há nem data marcada.

Como ele tem sido sufocada
é a tropa por cada segundo
que o tempo carrega
e a injustiça que não passa,
neste continente onde
a verdade tem sido silenciada.

Está a caminho no México
a próxima rodada
que além de mim coloca
muita gente esperançada,
firme quero crer que
a triste sorte pode ser mudada.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não quero pecar
por precipitação,
O Encontro foi no México,
Ouvi a Alma Llanera,
A ficha para muitos
ainda não caiu...,
e segue como antes
o desencontro surreal.

Presos seguem como
não deveriam estar:
a tropa e o General.

Não quero redundar,
não só eu é quem não
soube mais da tropa
e da injustiça
contra o General.

Só sei que ninguém
mais pode ver
como está o General.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Só não vê quem não quer
que a lei do mais forte
sempre acaba pesando sobre
quem tem a boa fé de crer
na liberdade de se entregar
de corpo, alma e coração.

Em vez de condenar planos
de poder por covardia,
eles optam em calar vozes
como a do General que foi
preso numa reunião pacífica
e que espera sem êxito até
hoje por liberdade e justiça.

Só não vê quem não quer:
a jogatina geopolítica
jamais reconhecida
que pisoteia toda a gente,
e a roda da vida que vem
se suportando porque
quase nada está evoluindo.

Eles fingem que não
veem tal problemática
porque para eles
anda sendo conveniente,
O quê menos importa
é a dor da tropa
que também é gente.

Eles optam por gosto
com quem é conivente
com a dor famigerada
da espera gota a gota
do diálogo da rodada
em pleno México,
porém se esquecem
que Deus está vendo....

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Desde o dia treze de março
do ano de dois mil e dezoito,
tenho escrito um poemário
sobre a História de um General
preso injustamente no meio
de uma reunião pacífica,

(Não me esqueço jamais da tropa vítima
de igual injustiça
e cito fatos da América Latina).

Cada verso que vem se
construindo pelos fatos
é de minha inequívoca
e total responsabilidade;
De olhar erguido assumo
porque sei que ainda há
vestígios vivos de crueldade.

Depois de mais de três anos
sem audiência preliminar,
Dos seis crimes que o General
foi injustamente acusado,

(Persiste o ar pesado
da semana passada);

Porque uma severa e falsa acusação
de instigação a rebelião militar
nela ainda persistem e insistem
abusivamente em aprisionar o General,
Sou poeta e não posso me calar;
escrevo para a História não se apagar
e para que não tentem a recontar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠...nunca mais viu...!

...o General nunca mais viu

a liberdade,

...a Justiça ali sumiu...!

...nunca mais nem a tropa a viu...!

...O General nunca mais viu

o velho Pai,

e dele não se despediu,

não porque não quisesse:

a humanidade de quem

(tem a vida dele nas mãos)

não o permitiu!!!

...nunca mais viu...,

o irmão do General partiu

e não sei

se dele o General

também não se despediu.

só sei que ele nunca mais viu,

não porque não quisesse,

não porque não quisesse;

(só sei que ele está preso
passando porque aquilo
que nenhum ser humano merece).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O vento faz os campos
de pastagem e rios
chorosos como cuatros,
o tempo não levou
a bondade do velho pai
que sofreu na pele
a perversidade e injustiça
contra o honrado filho.

Passaram mais de três
anos e o velho pai
pela força do destino
foi levado desta vida
sem ver o sol da justiça
para o filho perseguido
e injustamente preso
por um atroz enredo.

Como a testemunha
da janela vendo sempre
a maldade dos homens
só sei que tudo que
vejo tem me dado medo;
sigo mesmo assim
despedindo-me do velho
pai que se foi sem
ter visto para o filho
o raiar do sol da justiça.

Com o chapéu no peito
como o bom vaqueiro
e prece sonora erguida
misturada a Alma Llanera,
nas linhas a despedida
tão distante e próxima,
que por cada um esta
minha letra também chora.

O vento faz os campos
de pastagem e rios
em notas desmanchadas
deste meu cuatro triste,
só sei que por este filho
em memória deste Pai
agora mais do que nunca
não desistirei de rogar
pela liberdade porque
tenho quero acreditar
que a bondade ainda existe.

(In Memoriam a Don Jorge)

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O mundo tem andado
em colapso profundo,
a América Latina
sendo ferida todo dia
e em mim dói muito
mais de um continente.

Só posso mesmo é
zelar meu pensamento
para que meus passos
não pereçam no caminho
e orar que para que
passe todo o sofrimento.

Há pouco mais de três
floradas da cattleya
um General continua
preso imerecidamente,
e como ele uma tropa
está sem acesso a Justiça.

Dizem que iriam acelerar
a justiça, a audiência
foi suspensa e prova
contra o General não há,
ninguém sabe quando
este calvário vai terminar.

Ninguém sabe quando
a Justiça remarcará
a audiência preliminar
do General que jamais
preso deveria estar,
e assim tudo ficou igual
e gélido como esta noite.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠I

Saudades não será
mais uma tragédia
esquecida na Pátria
onde no mesmo dia
o riso foi arrancado.

A dor dos nossos
não comove nem
mesmo os nossos,
o meu coração
continua doendo.

Insone porque falta
o oxigênio essencial,
sobra provocação
a todo o instante
e urge todo cuidado.

O nosso drama não
comove ninguém
por todos os lados,
o meu coração
está aos pedaços.

Nesta América Latina
onde nos pisoteiam
o tempo inteiro e vidas
escapam como um
furacão entre os nossos dedos,
como as que perdidas
nos campos do Império.

As mortes banalizadas
em todos os instantes,
e tem gente que acha
que há como viver como antes.

II

Não sei mais o quê
falar onde possíveis
falsas notícias dizem
que presos políticos
civis foram levados
aos cárceres comuns.

Não sei mais o quê
falar onde possíveis
falsas notícias dizem
que presos políticos
militares foram levados
para Ramo Verde.

Perguntar até onde
foi parar o General
que está preso inocente
é falar com as paredes,
mas mesmo sem
sucesso ainda peço
confirmação ao Universo.

Nesta América Latina
viciada em indiferenças
e traições como
as sofridas por El Salvador
que brincam nas estações
com cada um dos nervos
e fazem perder paradeiros
como os de jovens na Colômbia,
e seguimos fingindo que
nada disso está acontecendo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A nossa América do Sul cedo ou tarde
há de ressurgir plurinacional,

Passado o Dia
da Dignidade Nacional,

Ainda não se sabe a data,
a hora e quando

Virá a liberdade da tropa
e do General;
Padece enfermo
o Capitão-de-Navio,

Permanecem os mesmos erros,

(e tudo está do mesmo jeito).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Muito, muito além
desta noite
sigo clamando
pela Venezuela sofrida;

E que continua
invadida por parte
de uma infernal dissidente
guerrilha colombiana:

(Só não quer ver
isso quem não quer),

Apure merece
ter a paz devolvida,
Esta Pátria não
merece continuar
sendo ofendida;

(Só não quer ver
isso quem não quer),

Que o Bom Deus
proteja a tropa
para seguir firme
em defesa do povo e do território.

Muito além desta noite,
desta história e de tantas
outras continuo clamando
pelo General e pela tropa
que seguem injustiçados,
Porque hoje é Dia da Ressurreição
e para quem tiver boa vontade
amanhã poderá ser o dia da reconciliação.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Venezuela, permita-me
de te chamar de minha
amada Venezuela:
porque sem teu amor
o meu povo não tem podido respirar.

Não sei se o oxigênio mandaram
buscar para o Amapá, quero
saiba que sem o teu amor
o meu povo não tem podido respirar.

Por intercessão de Santa Balbina,
São Benjamim e de todos os Santos,
venho pedindo para este ar infectado
para longe de todos nós o vento levar.

Venezuela, permita-me
de chamar de minha amada Venezuela,
porque o meu povo eu sei
que o seu amor não vai abandonar.

Por intercessão do Universo,
venho pedindo para o teu General
e a tua tropa você libertar,
nunca é tarde para se reconciliar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A Semana Santa vem,
mas reconciliação com
quem pensa diferente:
tragicamente não tem.

O Comandante saiu
do Cárcere de Yare
há vinte sete cattleyas,
ele está na eternidade.

A Semana Santa vem,
a Justiça que convém
de verdade não tem,
triste estou por isso também.

O General está preso
há mais de três anos
injustificadamente,
Eles fingem que nunca vêem.

A Semana Santa vem,
do original espírito 4F
eles fingem que nada sabem,
decepcionada estou por isso também.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O ódio e a intransigência
fizeram nesta terra cifra:
trezentas mil vidas,
terrível insensatez Pátria.

A insensatez marcha
e anda prendendo
líder popular que exigiu
para o povo água:

Só não posso fazer nada,
nesta América Latina
onde a indiferença
fixou tragédia e moradia.

Só não posso saber
nem mesmo quantos
estão presos por imigração
e dos filhos pequenos
estão cumprindo pena
sem nenhuma culpa
nos campos de concentração.

A injustiça numa Nação
marca e anda mantendo
injustamente na prisão
um General e uma tropa
honrada e patriota,
eu como poeta não posso
fazer absolutamente nada.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Desta cidade
sou a poesia
que é para uma
tropa ferida.

Poesia a tropa
aprisionada,
que rima tinhosa
e incomodada.

Uma poesia
para a vida,
Poesia feita
para o século.

A poesia que
do General preso
injustamente
não tem notícia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Levaram o amado
da filha do General
mais antigo e preso,
poderia até condenar,
não é sempre que
eles estão errados.

O lúcido é esperar
e aguardar os fatos
para criticar ou não,
e para rezar que o
os direitos humanos
sejam resguardados

O diálogo nacional
para se reconciliar
com os prisioneiros
de consciência total
como é o General
preso injustamente
já deveria ter
((((acontecido))).

Aprisionam ainda
o velho tupamaro,
a minha Mãe sempre
me pergunta quando
é que vão libertá-lo,
e eu nem sei mais
a ela o quê responder.

O Carlos Lanz segue
((((desaparecido))))
e não há nada que
faça este juízo
((((convencido)))),
não há resposta
plausível para o quê
pode ter ocorrido.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não dá para ser
plena e feliz só
de saber que o poder
na Colômbia não
se sente em dívida
com as vidas das crianças
que foram bombardeadas.

É deste continente
inundado por golpes,
desgraças existenciais,
prisões políticas, traições,
e onde se beijam
as autoproclamações:

Os meus versos
latino-americanos
têm sido escritos.

A mais frágil filha
de Bolívar levou
a autoproclamada presa,
não me dou satisfeita
porque faltam muitos
responder por crimes
e profundas ofensas:

Os meus versos
latino-americanos
ainda estão amargos.

É do continente dominado
por tramas profundas,
ondas de fanatismo
que a minha poesia
feita de insistência
e de liberdade
com toda potência:

Com audácia reclama
por uma leal tropa
injustamente presa,
e um General que
há mais de três anos
é preso de consciência.

Inserida por anna_flavia_schmitt