Poemas Militares

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⁠Com o punho
elevado ao alto
quem deu viva
ao movimento
injustamente
continua preso.

Vem me dar
a mão e diga
que isso não
vai continuar.

Não há o quê
comemorar,
Muito há o quê
lamentar,
vem e diz que
isso vai acabar.

É 4 de fevereiro
e não passou
este pesadelo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Ninguém se recorda
do poeta do Brasil,
Dele não me esqueço
e ainda me inspiro.

Ainda por enquanto
há lindas palmeiras
acariciando o anil,
a lucidez de muitos
tem andado por um fio.

Ainda sobrevivem
algumas aves,
Os sabiás resistem
as gaiolas do destino,
e tudo tem me dado calafrio,

As árvores são
as que sobraram,
e não é mentira
onde a ofensa
fixou de vez residência.

De ti Gonçalves Dias
eu ainda lembro,
Em mim tu está vivo
em teu movimento
neste coração latino e brasileiro;

Que pergunta pelas libertações
da tropa, e do General,
e ao mesmo tempo sabe agradecer
à Venezuela pelo generoso oxigênio.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠⁠Permita-me chamar
de minha Venezuela,
porque não esqueci
o quê em Pacaraima
te fizeram passar,...

Permita-me chamar
de minha Venezuela,
porque só com o teu
amor foi permitido
ao meu povo respirar;

Permita-me chamar
de minha Venezuela,
porque não me canso
de agradecer por tanto
amor bonito mesmo
sem a gente merecer,...

Permita-me chamar
de minha Venezuela,
porque não canso
de pedir para o General
e a tropa a injustiça acabar.

Permita-me chamar
de minha Venezuela,
porque para ti quero
ver cada bloqueio cessar
e o sol da liberdade no Esequibo raiar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Com o poeta da rebelião
remando contra toda
a correnteza confusa
da sociedade em rede:

Saudando a memória
da paternidade,

Recordando os sonhos
do Comandante Eterno

Poeticamente varrendo
o pó do céu da noite
que causa tormento,

Pedindo para libertar
o General que está
preso inocente,
e todo mundo sabe...

Sobram muitos versos
para outros militares
em lamentável igual,
e aos tupamaros eternos:

Que um não merece
estar preso e outro segue
desaparecido até hoje...

Com o mundo multipolar
invadindo estes versos
latino-americanos
da minha previsível vida:

Tudo me faz todo dia
a memória resgatar,
E imaginar o quê
Comandante Eterno diria:

Se um tal rei fosse
um nobre de verdade
convidaria o rapper
para um duelo de rimas
ou calado permaneceria.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O sabor do destino
não tem sido doce
para nenhum de nós
na Pátria do Condor,
Para muitos ainda
o ar está faltando,
Dos presos da revolta
e dos presos que
derrubaram o golpe
maldito na Bolívia,
já deveriam
ter recebido anistia.

Só quem é do povo
sabe o quê é
viver sem notícias,
com privações,
ser por falta de apoio
morto na Colômbia
por ser ativista,
E pela consciência
suportar as prisões.

Do General preso
injustificadamente
nada se sabe,
Do velho tupamaro
preso nada se sabe,
Da tropa e outros
presos de consciência igualmente.

Sigo em círculos
na mente até a última libertação,
não se pode tornar convenção
viver eternamente na escuridão,
Precisamos de uma divina
luz para o nosso continente.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não é um Feliz Aniversário
para ti General,
Para onde a injustiça
escolheu te enviar,
Para ti e para muitos
tudo continua igual,

Só sei que preso não deveria
nenhum minuto estar;

Um melhor Aniversário
e o Sol da liberdade hão de raiar!...

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Agradeço de coração
pelo oxigênio que chegou,
fruto humanitário
sem pedir nada em troca,
Não foi o autoproclamado
que para cá enviou;
Guarde este poema
bem guardado para que
o ato não seja reinventado.

Se eu pudesse pedia
para soltar a tropa,
o velho tupamaro e o General
que está há quase três anos injustiçado;
Não consigo deixar este assunto
no pensamento engavetado.

Se eu pudesse ainda mandava
de volta o perdão e reconciliação
que são oxigênios essenciais
para males da alma e do coração
que serve até para suportar
nesta vida qualquer ingrato.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Haverá troca de
regente no Império,
os maus hábitos irão
se repetir certamente,
e os vícios em se
ajoelhar igualmente
neste Hemisfério.

Presta declaratória
explícita da memória
ainda viva e para quem
sabe ler a fronteira
da amável Guatemala
que foi convulsionada,
e tudo continua sendo
uma velha novidade.

História de tramas
perturbações,
a cruz das próprias
línguas seguem
trincando, o povo
padecendo de fome,
de solidão e medo.

O daqui a pouco
é evidente utopia,
ainda falta oxigênio
e vergonha na cara
de muita gente que
impõe e não arca,
propagandeando
sem usar a cabeça.

Para da memória
não apagar saiba
que há um General
preso de consciência,
uma tropa como ele
e uma justiça esquiva,
e que não somente
lá ainda tem gente
nesta absurda situação;
neste continente pela falência
de quem na vida não
aprendeu a se reconciliar
ainda tem um oceano de gente presa.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Só com amor
é possível respirar,
E as diferenças
nas mais sutis
fronteiras superar,

Não me canso
de ser grata
à Venezuela
por tudo e tanto;

Ela foi capaz mesmo
com tudo o quê
vem passando
tornou o caminho
latino-americano possível
para o meu povo viver,

(deste oxigênio para nós
jamais vou me esquecer).

Não vou mentir que
ainda quero saber:
da tropa, do Capitão-de-Navio
e do General que preso
injustamente não deve permanecer,

(perdão por não conseguir me conter).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O Sol da Venezuela nasce no Esequibo,
só não sei quando nasce
a justa liberdade para o General,
não é possível que não
exista nenhuma resposta sobre isso.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Reclamam setenta
vezes sete pela
falta de liberdade de expressão,
será que pensam setenta
vezes sete por
um diálogo de expressão?

Nem mesmo setenta
vezes sete ao mundo dão
notícias de quando
o General sairá da prisão,
sobre essa injusta prisão
sobra mesmo é silenciação.

Até quando vão permitir
ouvidos fechados,
corações endurecidos
e não se permitir a autêntica reconciliação?

Só sei que falta de diálogo,
e sobra de ofensas
só conduzem para a escuridão.

Viver, deixar viver
e se darem mãos,
não é nenhum pouco difícil não;
é só querer abrir o coração.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Faltam pouco mais
de dois meses,
para completar três
anos de injustiça
contra o General,
há um arrepiante
silêncio sepulcral,
e tudo parece igual.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O General é preso de opinião,
Não se sabe quando virá a libertação,
Ele está injustamente na prisão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Cada verso este
tempo todo
vive falando
de povos do mundo,
do continente
e do meu próprio povo.

Vivemos em tempo
de falta de escuta,
de orgulho tremendo
e de triste dispersão.

A poesia tem vida
própria e na Pátria
América do Sul
nela inteira habita,
e a responsabilidade
por cada linha é
e sempre será minha.

Urge sobreviver a nós
e aos nós do enfado,
nos dar as mãos
e a viver como irmãos.

Adeus, Salvador!
Falta de aviso não
foi e a tua vida foi
deixada para depois,
pelo teu povo dói
demais o meu coração,
dói como dói por cada
preso de consciência,
à todos só peço paz,
cordialidade e paciência:

Para que neste Ano Novo
não se renove os votos
com o desgosto,
Como foi no dia 13 de março
do ano de dois mil e dezoito,
Que levaram o General à um
injusto e doloroso calabouço.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Feliz Ano Novo,
mas tudo continua igual,
segue preso injustamente o General!

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O ano está se despedindo,
e até agora nada mudou:
os pemones ninguém escutou.

Pobre Salvador, pobre Salvador,
pelo jeito vai ter por aqueles
o esquecimento da própria dor...

O ano está se despedindo
com notícia de conspiração
neutralizada no Palácio;
Não 'veem' o autoproclamado,
ele parece mais é tratado
(como pet de estimação).

Nada mudou e nada mudou,
tudo do jeito que estava,
é do mesmo jeito que ficou.

O ano está se despedindo,
sem notícia de justiça
equilibrada e de tropa libertada.

Nada se sabe e não se sabe
de absolutamente nada:
até a vida já está acostumada.

O ano está sem despedindo,
mas o General está na prisão
(injustamente aprisionado)
desde este dia amaldiçoado
o mundo foi parando e parou.

Ali o mundo foi parando,
paraaaando e parou;
o mundo dele parou...

Dos velhos hábitos maldizentes
tem gente que vejo da janela
que ainda não mudou,
não é verdade quando falam
que o General traiu ou conspirou.

(Apenas há uma falsa notícia
crime que acusa
que a rebelião ele instigou).

Só que a poesia e a verdade
não acabou e ninguém apagou;
como os dedos que não podem
capturar a liberdade que carrega o ar,
e a Lua segurar o Sol da manhã raiar:

a verdade e a poesia não vão evaporar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠No Reino da Indiferença,
também passou o Natal
e não há nenhuma notícia
de liberdade para o General.

No Reino da Indiferença,
quem dera eu plantar
compaixão, poesia e paciência.

No Reino da Indiferença,
a Mãe deve estar chorando
e ninguém escuta,
ainda tenho a dúvida se ela
tem notícia dos sargentos.

No Reino da Indiferença,
quem dera eu plantar
esperança, a reconciliação e boa convivência.

No Reino da Indiferença,
não dão nem tempo para pensar
a voltar a se humanizar para não mais assim ser.

No Reino da Indiferença foi descoberto
mais uma conspiração contra a vida, ordem,
a paz e a Assembleia Nacional,
infligindo contra o povo um terror sem igual.

No Reino da Indiferença o tempo vai passando
sem tempo para parar e pensar;
de boicote em boicote o fluxo do cotidiano
acaba por atrasar a vida de quem já sofre tanto:

E lá quando tudo para eu paro junto,
porque a justiça está atrasada
para dar liberdade ao General e para muitos
que como ele ainda seguem presos injustamente.

No Reino da Indiferença ainda se prendem sindicalistas,
se mantém preso o velho tupamaro,
nada se sabe do Capitão-de-Navio e da tropa,
e se têm deixado o autoproclamado da responsabilidade escapar.

(Sem querer ofender à ninguém,
peticiono ao Reino da Indiferença
para que seque as lágrimas de quem não para de chorar).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Prenderam o campesino,
não soltam o velho tupamaro,
e os meus versos estão em disparo.

Nenhuma notícia de Justiça,
não soltaram os presos de consciência,
não gostaria de escrever só crítica.

Não dá para ter um repleto Natal,
nada se sabe quando vão
libertar a tropa e o General.

No Presépio do coração faltam:
o perdão, a esperança, a reconciliação;
e levar de volta para casa quem saiu
pelas estradas, ares e mares da imigração.

Por um mundo mais justo, amável e respirável...

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠No calvário do mundo
tenho caminhado
carregando as dores
de um povo inteiro
como seu fosse o meu,

Se um povo sofre é
com ele me reúno,
Porque o meu coração
feito de oceano
não permite descansar.

O bem sempre será
mesmo que uns rejeitem,
Cada Pátria haverá
de vencer contra todas
as correntes que a impedem.

As Mães sempre serão
a fonte de todo o Bem,
Por elas devemos sempre
fazer o Bem sem ver a quem,
Não se importem com aqueles
que ainda não compreendem.

Nesta noite irá se erguer
a Estrela-de-Belém,
Diga onde estão os sargentos,
cada homem da tropa,
o General preso injustamente e a Justiça!

Quando vão romper com o orgulho
causa de inúmeros tormentos,
abrir as portas, as janelas, o coração
e estender a mão para erguer
cada irmão e se permitir renascer?

A essência de cada um está no Bem,
e sei que quem ainda não se permitiu
dessa forma não suporta mais permanecer,
porque no semblante está escrito;
no fundo somos todos crianças
querendo um mundo mais amável e bonito.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Versos submersos e imigrantes
nas lágrimas
dos dezenove mártires de Güiria,

(Sentindo as dores de quem fica).

E indo com todos que estão indo
em busca de vencer a pobreza
e não sofrer mais injustiças:

(É com eles que opto sempre ficar).

Porque quando o coração do povo
dói é ali que o meu
não para de doer até curar,

(Há tragicamente 127 militares presos).

E a justiça para o General sequer
deu um minuto de ar,
e preso ele não deveria estar;

(Não há previsão quando vão o libertar).

Para a História ainda piorar
a Corte Internacional de Justiça
parece que quer reinventar a roda
e produzir uma nova História
para talvez a vida desta Nação tumultuar,

(Os bloqueios não param de matar,
e muitos fingem que esta
verdade não é digna nem de falar).

A Corte não respeitou o quê já
havia sido decidido
pela Convenção de Genebra de 1966,
Que o Sol da Venezuela
nasceu, nasce e nascerá no Esequibo;

Em prosa e verso não vou parar
de falar que o Esequibo é da Venezuela,
e não há ninguém na Terra
que possa com dedo o Sol da verdade tapar.

Inserida por anna_flavia_schmitt