Poemas Melancólicos
"Contei todas as experiências vividas sorrindo, nesse clima distraído o tempo ia passando.
Mas quando falei de você, não venci a tristeza, o vazio afluiu, meu sorriso se encobriu e logo chorei de saudades."
Em meio aos problemas e as incertezas da vida, a música será sempre um bom remédio para curar qualquer ferida.
Quando observarem a felicidade duma pessoa nunca a tentem derrubar, pois antes dessa felicidade já vieram momentos de muita tristeza.
Um pouco alem da dor da solidão vem o triste abandono com um único possível amargo remédio veneno. Escolher generosamente uma direção para dar em dobro o que nunca se teve, não julgar o mérito e se submeter.
Sentir-se sozinho em meio a tantas pessoas ao nosso redor e mesmo assim não está completo por dentro. Sorrir todos os dias sabendo que algo falta e não saber como preencher aquele pequeno vazio, ou acordar todas as manhã sabendo que é apenas mais um dia comum.
Tentar amar sem ter sentimento, sorrir pra esconder a dor, ser gentil sendo frio ou ter prazer nos momentos de solidão são coisa de um mundo vazio onde o solo não aceita mais nenhum plantio. O céu se tornou escurou e não faz sol a dias, o solo está ressecado cheio de rachaduras e a única água que molha o solo são suas lágrimas.
Pensam q não noto, tudo que eu quero é sumir, perdendo o controle e o corpo chegando ao limite...
Querendo morrer afogado ou cortado, mesmo tristes palavras sem esperanças de ter medo de viver, quero ainda chegar ao meu limite sem ter um arrependimento e enlouquecer de amor pela morte.
"Minha cidade foi minha história e ela teve o tamanho, mesquinho, de minhas ambições. (...) O dilúvio salgado escapava com tamanha fúria dos olhos, que achei que fosse arrancar meus glóbulos. Fiquei feliz por isso. Nunca mais enxergar seria imensa bênção. Mas o destino é tão cruel que a partir dali comecei a enxergar ainda mais. Vi o passado, vi o futuro, vi o distante e vi o não dito; vi o que se soterrou debaixo dos tapetes da memória e vi o que se quis dizer, mas não foi possível nos tempos mortos. Tornei-me curva pelo peso de toda verdade que acumulei em minhas costas. Uma luz intensa fez me lúcida. Estava morrendo? Um jaó cantando longe. Um adeus? Do tempo que já se foi. "Ouça o mar." Não existem, já, jaós por aqui. "Ouça o mar!" Mas nunca fomos apresentados. Um dia o sertão chega lá. O canto do jaó. Raro. Pai? Se alguém achasse um. Sagrado seria. Ou maligno. Despedida.", Fred Di Giacomo, "Desamparo"
Queria voar, mas sem asas não vou a lugar algum, queria chorar, mas sem lágrimas só vou poder sorrir e parecer sempre bem, para não perceberem a minha dor que carrego a muito tempo.
Se não existe aprazimento em plenitude, visto que não deleita-se com o sim, que será do não? Mas com o híbrido do híbrido.
Sinto que a cada vez tô sendo controlado pelas trevas, a minha alma não senti mais nada, nem dor e nem amor.... Um total vazio, se um dia alcançar a luz novamente, pode apostar serei um vencedor.
Às vezes a realidade nos engole, consome toda sanidade que temos ou a que nos resta, o improvável é possível mesmo que seja inacreditável. É bem difícil olhar para a situação atual e não desanimar, ou se entristecer, às vezes parece ser um ciclo vicioso e que nada pode acontecer para quebrá-lo, fazendo o desânimo tomar conta. Uma batalha entre esperança, força e coragem contra os desvios que o destino e a vida fazem.
Andemos de pés trocados, de olhos fechados, de mãos vazias. Deixemos que a simplicidade nos encontre, que a felicidade nos veja, e que quando esbarremos na tristeza tenhamos sempre as mãos livres para estender.
Sou condenado a sucumbir diante de tudo que acreditei, ela entrou na minha vida, fez morada aqui no peito, ao menos se quer pediu licença pra entrar, me fez sonhar acordado, e agora onde eu vim parar ?, por ela eu já até quis sair de mim, esquecer de quem sou, apenas respirar por ela, no fim ela continua nos meus sonhos é pesadelos, ela me assombra todas as noites frias é escuras, ela está em todo canto, estive nas mãos da morte por duas vezes, também por duas acordei e queria acreditar que tudo foi só um sonho ruim, que aquilo não era verdade, mas a verdade estava despida na minha cara esse tempo todo, a verdade liberta como diz alguns, realmente pois libertou minha alma do meu próprio corpo, me sinto um fantasma vagando por essa casa, eu não tenho mais esperança de alguma coisa boa existir dentro de mim, cada segundo que vai passando, só dá mais vontade de acabar minha fracassada estadia por esse mundo cruel, com certeza, isso seria um favor imenso na vida de cada um que vive ao meu redor.
Lágrima e sorriso sinceros são como espelhos da vida: refletem no corpo o que a alma sente e ninguém consegue esconder. Seja tristeza ou amor! Felizes são os que conseguem interpretar no outro esses pequenos detalhes.
O amor é idealizado em meio a alegria e sorrisos, mas é após a dor e os momentos difíceis que ele verdadeiramente se realiza.
