Poemas me Ame no Silencio
Para algumas perguntas sobre a minha vida, darei o silêncio como resposta, porque sei que a sabedoria de quem pergunta irá entendê-la.
As pessoas vão amando o silêncio na medida em que vão ficando mais velhas, até que chegam a um momento em que se silenciam de vez.
O silêncio de um líder pesa mais que suas palavras, pois é nele que repousam as batalhas que ninguém viu.
Foi no silêncio que ouvi a voz chamando, estou aqui parado olhando, pensando, comentando, imagine viver ano a pós ano tranquilo, aproveitando, trazer lazer, dedicar, amar, consolidar o sucesso na estadia. Olhei manias e brinquei com feridas. Bebi neblina que envenena, Fuji da rota de fuga, sonhei que era tudo ilusão, me confrontei que a decorrência, a desinformação, me foco naquilo que me faz querer, sou escravo de interesses do meu ser, amar é travar a batalha do raciocínio, me refiro a clínicos, estado verídico de indignação. Utopia retrodota. Filamentos de séculos em céu aberto. A vida de fulano estampada no concreto, sou direto, feto, olhar direto, com Deus me oriento, epidemia de sentimentos, louvei meu argumento, vi corpos empados no espeto, transei com o agora, sou a flora e a peste que destrói, que corrói a ignorância, flagrâncias da morte, a seta indica o norte, ouço o uivo do coiote, a ligação foi mais um trote, rinoceronte da savana, minha alma inflama clama amor piedade, dedicação, cansei de viver de aparência, quero representar minha essência, olhar que traz consigo o significado de uma vida, de sofrimento, alegrias, manias, razões que dão sentido pra vida, busquei curar feridas que me fazer vencer olhei pro lado e descobri meu ser.
O silêncio no topo da montanha nos amplia a visão, a fala é o salto emqueda livre que nos aproxima do chão.
Na tua te encontrar em cada olhar, todo silêncio que tende a nos calar, peças a se encaixar, prática de uma estrela que produz sua própria luz, me encontrei em correntes que aprisionam minha alma, meu ego enganado pelo show de luzes, sabores, odores; o espetáculo, meu desejo sendo fabricado dentro de um laboratório, na minha época ainda existia escritório. tecnologia que produz nossa artificialidade, vou conferir as notificações, interações irrelevantes, plano de dominação, estado inoperante, na mídia mais fuga, meu corpo que adormece, anestesiado pela interação, intérprete como quiser, franqueados que comprovam. Sistema acadêmico, gênios enlouquecendo. O cantor que chora suas decepções em voz alta. As pessoas que circulam, aparentemente todo normais, pagam impostos e nas redes fingem que são os tais, quais? Aquele que manipula uma câmera, eu infiltro no filtro,eu respiro meus líricos, me oriento no centro, cada som é um ruído, cada imagem uma luz. O corpo é vazio do ronco do estômago.
O som do silêncio faz eu refletir sobre o que penso, o barulho que vem de fora contrasta com o de dentro, pensamentos, sentimentos, desejos e medos. Tentar eu me atrevo. O problema não é apenas o governo, somos reflexo de espelhos. Viver por prêmio, ser gênio, proêmio ou boêmio? O que quer que seja, no fim da no mesmo, tinta que termina na caneta, resta o tubo descartável, retornável, substituível, se eu pudesse tudo controlar seria um tirano de que nível? Apostar na fé caso não desvie pro bar. Perceber o que me mantém em pé quando me equilíbrio no ar, entender os ensinamentos do sábio, sendo habilidoso, lembrando sempre sempre de sua condição de imperfeição, sendo critérioso.
O silêncio faz eu refletir sobre o que penso, o barulho de fora contrasta com o de dentro, pensamentos, sentimentos, desejos e medos. Tentar eu me atrevo; o problema não é apenas o governo, somos reflexos de espelhos. Viver por prêmio, ser gênio, proêmio ou boêmio? O que quer que seja, no fim da no mesmo: tudo acaba e voltamos pro começo.
Quero o barulho do silêncio, ouvir tudo que eu penso sem nada que me influencie, de todos os meus afazeres me comprometo em existir, a beleza do ser de formas engenhosas que traduzem o estado de espírito, me perder em sensações qu traduzem de uma vida o sentido. Sou o fruto caído e colhido na terra, lavado na água de fora da caverna, a mente que berra pedindo sossego, pra alcançar a paz é necessário enfrentar a guerra contra si mesmo. Pra se libertar é necessário planejar, donatário se arriscar. A vida passa em um piscar, na vida não se aposta igual bilhar, o jogo de xadrez, vou me arriscar dizendo o que eu sinto, e sinto muito se não foi o que pensava, gritei nas linhas pra não ter que me extremasse, encarar na vida meu papel sem ter que me aturar.
Palavras são travas. O silêncio são asas. É imenso a saudade de casa. De ser acolhido, se sentir escolhido - promovido pelo que tem oferecido. Angústia é o preço de quem tem mentido. Nem sempre é fácil dominar o raciocínio. Usar bem os ouvidos. Conservar o sorriso. Manter o equilíbrio. Explorei meus domínios. Alimentei meus fascínios. Fiz da vida meu quadro. Sagrado é o dicionário. Sábio ou milionário? Quem é visionário? É só provocação, provoca-ção, provoca-a-ação. Cabelo de Sanção. Fugi de distração. Dei voz pro coração!
Se alguém te ofende, não responda automaticamente, fique em silêncio por alguns instantes. Se responder automaticamente, será tão bruto quanto o ofendeu.
Vamos acalmar nossas mentes ocupadas e inquietas. E encontrar no silêncio o que é atemporal.
No silêncio é que descubro quantos sons produz minha mente. Percebo também o quão difícil é silenciá-la. Mais um exercício de equilíbrio no despertar para mim mesma. Tentando.
Quantas e tantas vezes o silêncio e a reflexão valem muito mais que discussão e palavras vazias? Creio que sempre, resta aprendermos a ouvir o nosso interior. Por consequência, o Universo se abrirá em tudo que têm a nos dizer.