Poemas Lya Luft fim de Semana
O que parece ser o fim, nada mais é do que a vida em transformação.
A morte é somente uma nova jornada.
E assim como a vida, uma jornada ao desconhecido.
Sede por água ou por vida
sede por dinheiro ou fama,
sede por amor ou glória
sede de tudo por fim lama.
Mesmo que no fim
Tu me esqueças
Mesmo que no fim
Tu me abandones
Nunca deixaras
De ser uma amiga
Uma componheira
Que sempre que pode
Em todos os momentos ajuda
Você luta
Por tudo aquilo que deseja
Você é uma batalhadora
Você é uma vitoriosa
Não deixe nunca te intimidares
Você é mulher
Nada mais justo
Do que você ser
Feliz
Meiga
Formal
Sorridente
Alegre
Pois nos pequenos momentos se percebe
Quem você deve levar para a vida toda
Um Farol
Meu amor era como um barco navegando
Perdido em um mar de indas e vindas sem fim
Sem destino, sem rumo, as cegas circulando
Mas aí eu te encontrei em um dia afim
O céu se abriu, a luz do sol surgiu
Cada rastro de incerteza não mais aflingiu
Pois era em ti onde sempre quis estar
Você se tornou meu farol, meu lugar de descansar.
A noite pode ser fria sem você aqui
Escura por não estar contigo ao seu lado
Nessas noites escuras e densas sem ti
É quando o farol brilha mais belo e iluminado
Um barco a deriva em um oceano vazio
Hoje a luz de um farol ilumina meu caminho
Essa luz pode não durar e um dia se apagar
Mas juro-lhe estar lá quando esse dia chegar.
Pois mesmo quando meu farol se apagar
A sua luz a de se manter viva e ainda queimar
Dentro do coração daqueles que a viram raiar
Pois esse amor a de para sempre durar
Somos tão covardes assim?
Talvez seja o fim
ou talvez seja o começo
de tudo isso
Eu não posso culpar o mundo por ser mal comigo diga por favo não cale agora.
Uma rosa Canção
Uma rosa canção farei pra ti
Um novo amor beijo sem fim
E você minha rosa amada
De saída da vida perdida
Furtiva solidão de um coração
Que em pedaços não mais estará
Completo desejo esse meu
Com todas as vírgulas e pontos
De um encontro suplementar
Então caminho em paços largos
Em busca de uma vida sem guariba
Entre cantos e recantos da paixão
Mais singular.
(Edson Patrick Vasconcelos Pereira)
Daltônico
Correndo com meus olhos em uma vastidão sem fim
de um “Cinza Borrado” , trás meus sonhos assim,
Em um tempo ruim, feio e nublado
A meu Crer não existe um olhar
que paire em mim sendo ele feliz,
alegre ou sorridente,
Arco-íris preto e branco
uma zebra comendo capim
Amo com palavras
Amo como um toque macio na pele,
Amo como um Beija-flor ama o jasmim,
Amo até como um Alfaiate um ponto e seu
carmim
Mas nem de afeto vivem as cores em meu mundo
querendo eu ser amigo delas,
logo elas que mandam em tudo
Cade, onde está á alegria
de um quase cego,
POR SEMPRE E CERTO, UM POBRE MORIBUNDO”
E essas noites longas que as vezes parecem não ter fim.
E esses dias vastos que o sol queima somente de um lado do rosto.
E essas prosas sem fim e conteúdos que te fazem perder o teu tempo.
E esses conflitos que te roubam a vida e te trancam numa senzala suja e fedida.
E essas matemáticas não usadas que te fazem estudar na escola, mas que no fim tu não usas pra nada.
E essas teorias que te contam e te inquietam num pensamento de não querer entender.
E esse texto que tanto fala e nada quer dizer.
( A proeza das palavras sem sentido )
FIM DE UMA ESPERA
A ânsia desta espera
finda-se ao sentir
teu alento voraz,
que devolve a meu peito
o fôlego da existência.
O calor do nosso beijo
acende meu coração,
aquece a minha alma
e liberta a perspectiva,
antes encarcerada na solidão
dos meus silenciosos sonhos.
O brilho do teu olhar
reflete no mar azul
do nosso Amor
a intensa emoção,
salva na confiança
de cada amanhecer
fazer valer
a nossa esperança.
Sentimentos porque sois vós
perdoais mais quem sois
apenas o principio e o fim.
Da dor que abata se entre nos.
cálida sobre alma latente....
nos dogmas do caos
na sobriedade dos meus pensamentos.
Respirai a forme tardia...
cansativo fonte de mar castigo
nas sombras dos meus terrores
destrato sonhos de partida
ausência de tais flores.
Os dias são mais alegres e as noites mais calorosas.
Então seremos eu e você...alegria sem fim.
Eu sei que estou pronta para o seu amor pois você me olha nos olhos e eu desmorono.
Amo teu sorriso bobo,o teu jeito de andar,amo cada pedacinho teu.
É o que me completa por completo.
Eu tenho medo da tua próxima palavra
Cada frase parece o início de um fim
Eu já tenho medo
Tenho medo de olhar tuas fotos
e sentir teu perfume
medo que me dê esperanças
que apareça com um maço de cigarros
da mesma marca que fumo
Eu devia amar outra mulher
mas esqueci dela
e me apaixonei
Os acordes dessas músicas que escuto
parece que soam
que gritam
o teu nome
Começam devagar
e terminam com a maior força que senti
Isso ta me afetando demais
me puxando do poço
mas
se minha mão escorregar da tua?
e se você faz isso por instinto?
se é por ser uma pessoa boa?
por dó?
Por quê?
me explica
antes que eu me afogue
e não dê tempo de ver
tua silhueta indo embora
e salvando almas
que não a minha.
O fim do mito
Em vão tentamos construir
com o verbo aflito,
um deus, um mito
a paz sem conflito.
No silêncio do espírito
se esconde uma verdade
aquilo que intelecto apaga
não se escreve mais.
Assim se vai a calma
quando vem na alma
os temporais...
se dissolve o mundo
e fé no homem
tudo vira sombra
que se desmorona
com a luz do entendimento.
Diga logo
Olhando para você
Não vejo fim
Não tem como esquecer
Está dentro de mim
Se disser que vai pensar
Não demore para falar:
SIM!
Podemos seguir caminhos distintos,
mas você e eu sabemos que,
no fim dessa estrada,
a gente vai se encontrar...
E vai ser lindo,
Inesquecível...
Intenso...
Como sempre...
Para quem fica, esperando por quem vai
Com o fim do dia,
as coisas são o que são;
chegava a monotonia,
o contacto com a cama fria,
vazia,
a mão procurava a mão,
em vão,
a alma entristecia
e, na solidão,
o corpo esperava
inerte no colchão,
por novo dia,
enquanto o sono
não aparecia
e o sonho se construía
nas brumas da fantasia,
que ia e vinha,
vinha e ia,
embalado nas ondas da agonia
de um mar que se desfazia,
durante a noite
que ia, ia e ia
até ser dia.
Seria este o dia?
Seria…
Mais um dia chega ao fim...
Deus, obrigado pela vida, obrigado
pelo teu eterno amor, e obrigado Senhor
por tudo que tem feito por mim...
Venci os obstáculos, passei pelas barreiras
e aqui estou, com o Senhor ao meu
lado, sempre serei um Vencedor!
Sem Rumo
Tudo na vida tem seu começo e seu fim
Os dias passam e junto vão meus sonhos
Hoje me pergunto quando terei meu fim
Já não aguento mais sofrer assim
Sinto uma dor que me destrói
Grito, clamo por socorro
Uma angústia infinita que dói
Ninguém me ouve, ninguém me socorre
Já não tenho mais lágrimas
Tento chorar e não consigo
Minhas lágrimas secaram
E junto meu coração parou
Vivo por viver
Sem propósito, choro
Vivo por viver
Sozinho eu imploro
"o que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher."
Em 10/04/1985 partia ao encontro de Deus a poetisa e doceira Cora Coralina, uma das mais importantes escritoras do Brasil.
Sai do Vale do Jequitinhonha (Cidade de Jequitinhonha-MG) em 1987 e cheguei em São Paulo com uma mão na frente e outra atrás. Já morei em tantas casas que nem me lembro mais. Já ouvi tantas humilhações, já ouvi tantos nãos, muitas portas já bateram na minha cara e eu segui em frente. Muitos amigos (falsos amigos) já me deram tantos prejuízos, mas o pior foi a ingratidão.
Já ajudei tantas pessoas que hoje se acham e não me dão nem bom dia, nem boa tarde, entretanto sigo em frente e Entrego nas mãos de Deus.
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