Poemas Lya Luft fim de Semana
“A sugestão que nos vem da Psicanálise é de que o homem faz cultura a fim de criar os objetos do seu desejo. O projeto inconsciente do ego, não importa o seu tempo e o seu lugar é encontrar um mundo que possa ser amado”.
( em "O que é religião?".)
Me vejo em um abismo
Ele nao tem fim
Me guardo no escuro
Que se guarda dentro de mim
Me fecho pelo medo
Mas nao de cair
Medo da felicidade
Que tiram de mim
Perco a juventude
Pela vida ganhar
Quando mais se ganha
Mais guardado vou estar
Olham para mim
Nao sei oque vêem
Um ser humano escravo
Ou ferramentas talvez
Me sinto esquecido
Não lembro muito bem
De como é uma conversa
Sem ter um, o que você fez?
Minha vida estou devendo?
Por tanta cobrança ter
Posso ser jovem
Uma vez no mês
Querem gratidão eterna?
Pode até ser talvez
Esperam ajoelhar?
Quando mandam, que é toda vez
Minha vida, meus pensamentos
Minha tristeza é frescura
Intolerância a felicidade
Estão me levando a loucura
Socorro! Estou gritando por dentro
Mas a pressão, não deixa a voz sair
Calo- me então.
Para a vida seguir
Neste abismo de liberdade
Tenho medo de cair
Ser feliz nesta idade
Depois dela sair
Se tento me jogar
Pessoas me puxam e repreende
Fala que isso não presta
Que é para vagabundo e pouca gente.
Todos somos diferentes
Poucas pessoas são iguais
Procuram a igualdade
Em traços irreais.
Tempo do fim
Morre-se a cada momento
No caducar do tempo
Sem se quer,
ter valia o lamento
De se é justo o instante
E num só solavanco
Num medo ofegante
A vez, faz-se saltimbanco
Tocando a paz interior
Num golpe franco
Despede-se do vigor
Da vida, assim,
Faz-se o tempo do fim
Melania Ludwig
31 de agosto de 2012 · Editado ·
Fim de agosto
Ela abriu a porta
sentiu o vento
que a esperava...
com ele saiu
pelo tempo
...foi dançar
à luz do último
sol de agosto...
mel - ((*_*))
Se perguntarem por mim, diga que fiquei, e vou lutar até o fim, por todos os que se foram e não tiveram chance de levantar.
Aos meus heróis que já se foram
Vou lutar por tudo que acreditavam, assim como eles , meu sonho é mudar o mundo.
Ao menos o que me cerca, e aos demais.
Aquilo que não possui fim e nem começo
Aquilo que me embaraça e que
Deixa-me sem jeito!
Riscos e rabiscos
Que consertam
Que desconsertam
Que derrubam
Que levantam
Chuviscos e chouriços.
Pureza, clareza
Na beleza da rima que me afaga
Numa dança parcial
Das ancadas cristaleiras
Da face ingênua
Da tão gloriosa faceta
Que ofusca a máscara prateada
Da noiva adormecida
No leito encaracolado dos sonhos.
Vem o clarão
Chegam os relâmpagos
Sem os seus véus
Sem aqueles ventos
Na calmaria da noite
Ofuscada sem os seus raios
Nos intervalos dos lampejos
Assombrando os olhos negros da inocência
Guardada no ínfimo
Daquele ser pecador de tamanho afeto.
Navios ancorados
Navios perdidos
Um porto seguro
Um mar imenso!
O tempo voa.
O tempo não tem fim...
O tempo a qualquer tempo fica marcado registrado no tempo. O tempo não para.
Qual é o nosso tempo ?
Ontem,hoje ou amanhã ?
Sobre a paixão.
Sabe aquela imagem de fim de tarde, em uma praia de Saquarema?
Tenta imaginar comigo:
As ondas violentas batendo umas nas outras com tamanha força que assusta os transeuntes atentos.
Passa o tiozinho do picolé, mas não chama tanta atenção quanto o vai e vem feroz no mar.
A criança brinca com seu baldinho na areia, mas,não há beleza maior ali para se admirar.
Passa um casal de mãos dadas pela praia...
Eles sabem do que estou falando.
Um dia, dentro de cada peito, houve um estardalhaço que os fizeram rir ao ver aquelas ondas.
Foi o dia em que se apaixonaram um pelo outro.
Assim, a paisagem se torna irresistível...
Inesquecível.
Então se fecha o ciclo sobre essa tarde de verão...
Assim, pra mim é a paixão.
De nada me arrependerei
Tudo nessa vida tem fim,
cada momento, e cada vida,
acaba!
E é por isso que me permito
fazer o que bem entender
cometer cada erro que for
porque é disso que se vive:
aprendizagem.
Não há alegria maior do que a compreensão.
Seja lá como for.
Não lhe pedirei desculpas,
não foi minha culpa.
Culpe Deus, culpe a religião, culpe a vida!
Mas não culpe a mim.
Só estou me permitindo viver.
eu ou quem!!!!
grito de criança...
alma chorando...
sem fé na esperança...
o fim...é para nós
sonhar,rir,acreditar...
mas cada vez mais sós...
quero ver o rir...
o mar la longe,onde nao exergo...
quero a vida ...o amor...
algo a que me entrego...
quero!!!
quero...mas...
o fim e para nós...
Fecho os olhos
A fim de desenhar lá no fundo
de mim
um novo vento,
novas flores
um canto de repouso
tenro e suave
Onde meus sentidos
aflorem
lentamente a
um céu de alento
em
eternidade !
É tudo que pode me salvar
desse inquieto e silene
momento !
Saudade
da rotina que eu tinha
de fazer o que precisava
e te ver no fim do dia
Não tenho nem um
nenhum
nem outro
De me sentir esgotado, quando tudo parecia sonho
e de me sentir vivo
quando tudo parecia morto
Da saudade
de quando eu não me preocupava
com o que iria me preocupar, um dia
saudade de não saber o que eu era
nem do que eu podia ser
dos meus sonhos
que só eram sonhados no segundo
não no futuro
E olhando daqui de dentro
eu só vejo a saudade do que fui
não do que tenho agora
eu só sinto saudade
da saudade.
RESPEITO À VIDA HUMANA
A vida humana deve ser respeitada. O homem é fim em si e não um meio, ou instrumento para a satisfação de outrem. O principio do respeito e da dignidade da pessoa humana está consagrado na Constituição Federal Brasileira de 1988.
Por ser o primeiro direito fundamental de todo homem, a dignidade atrelada ao respeito são fundamentais na vida do ser humano. A vida que é o tempo que um ser existe, deve ser considerada, onde leva outrem a tratar a pessoa com grande atenção e profunda deferência.
Além do respeito e dignidade que é garantido legalmente, é possível afirmar que uma sociedade somente pode existir plenamente por meio destas, atrelando à alteridade. Ou seja, a alteridade seria uma pessoa se colocar no lugar da outra.
Por conseguinte, o respeito e a dignidade à vida humana não é só um fundamento de todos direitos, mas é em si o direito mais importante de todos. A alteridade é de suma importância, pelo fato de se colocar no lugar do outro. Dessa forma, fomenta uma reflexão individual, e sem dúvida haverá significância na ação, relevante aos aspectos respeito e dignidade.
Dilton Raimundo Jesuíno de Carvalho, acadêmico em Educacão Física, Centro Universitário de Brasília- UniCEUB.
Com base:
Constituição Federal Brasileira de 1988;
Filósofo Immanuel Kant; e
Dicionário Português de Conceitos.
Inicia-se história sem fim
Parte 01
Nasceu de uma olá
Cresceu de um talvez
À distância o atrasou
Mas o tempo se fez esperar
Para um dia nos encontrar
E para sempre, dizer para sempre
Nunca vou te largar
Como o mundo gira em torno do sol
Nosso amor gira em torno da gente
Unidos como o brilho da lua ao anoitecer
Um a de se perder, no outro que a de se entrar.
Na imensa loucura dessa paixão desvairada.
Maliciosamente vulgar e intensiva
Só preciso bater na porta do seu ouvido e soltar devagar....deixe-me AMAR.
Eu sabia.
Sabia que ia doer.
Sabia que ia sofrer.
Sabia que ia cair nesse abismo sem fim.
Sabia de tudo isso, quando conheci você.
Mas apesar de tudo que sei... preferi assim.
Antes amar, mesmo sabendo que posso sofrer, a morrer sem saber o gosto do amor.
Luz do sol que irradia o dia, do dia resplendia a vida, do caos o fim que anoitecia a madrugada com estrelas que nada iluminaria.
O amor morria como nunca tivesse nascido, como o sol que beija o mar e é engolido no horizonte no esplendor fenômeno dos olhos que se escrevia.
à lua que lacrimeja a noite no sereno de sua tristeza, ao sol que traz uma esperança morta, ao amor que se desistia, trago a luz do dia e a poesia de uma noite gótica
Você entra profundamente em minh'alma alcançando o fim do meu ser. Sabe o restinho do café na xícara, o mais adocicado e desejado?
E eis a verdade que me revela, VOCÊ é minha inspiração para escrever sobre reciprocidade.
Você é a reciprocidade!
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