Poemas Lya Luft fim de Semana
Eu te amo!
Não pedi para te amar
Simplesmente aconteceu
E agora como mato este amor
Se quem na verdade morreu fui eu?
Você é a minha alegria
Um amor sem fim
Uma alegria enfim
E que nada disso tenha um fim
Pois você é um sonho pra mim
Será mesmo que não existem mais jovens que desejam ser protagonistas da história deste século?
Até quando viveremos de aparência, flexíveis, tentando ser aprovados por nossos pares?
Continuaremos resistindo à fazer as coisas para qual fomos criados com receio de receber críticas? E no fim? Vamos morrer sem ter feito nada? Sem ter lutado por nada? Sem ter convicção alguma?
Eu não! E você?
IMORTAIS
Amor! você desferiu um golpe amargo.
Você me faz atravessar as planícies mortais,
Entre cumes de montanhas que me rodeiam de sentimento desiguais
Desformes surgem as propensas nuvens que se condensam e caem
Banham me gotas pesadas de dores penetrantes que no paladar é mais salgada que lágrimas
Da incompreensão, que sou letra, sou palavra, sou o poema de lastros imortais que atravessam essas planícies de chuvas torrenciais que o poeta morre, mas a poesia jamais.
Morrendo eu neste solo deixarei um lago em que cada palavra minha era uma gota do amor que em mim brotava. Letras, palavras, gotas e agora restou somente a sede. Agora lhe restou a saudade, você quer beber e não tem mais. Pois cessou a fonte, dissiparam as nuvens. Sobraram somente vestígios de versos como poças aos pés dos montes. E as únicas palavras são lembranças que rolam das lagrimas de teus olhos sabendo que fonte era tua. Já neste lugar banha a lua das lembranças do poeta que inspirava palavras puras. Hoje ecoa nos beco e nas ruas do teu caminhar.
Caminho mais fácil
O caminho fácil não tem luz no fim do túnel, nem túnel
Ele deixa você ir na velocidade que quiser
Faz você seguir traçados qualquer
Tem abrigos para fugir do sol e da chuva
Não tem pedras, nem tem espinhos
E quando você começa sentir que a viagem está longa...
ou mesmo quando pensa que está chegando em algum lugar...
...ele te dá um fim!!
No jazigo de minhas emoções,
Deitei-me tentando fazer aquela ultima dor parar,
Do amor que estava morrendo, aprendi lições,
Que para a próxima vida irei levar.
E quando saiu enterrei ali profundo,
O longínquo que minhas mãos conseguiram alcançar,
Mas seu sorriso marcado em mim bem fundo,
Ainda..ainda me faz suspirar.
Outra vez
Se o acaso nos quisesse, seriamos dele por todo fim.
Mas resolvemos dizer sim a caminhos diferentes,
No fim da noite na hora de dormi.
Costumávamos a lembrar das coisas bobas da infância, que podiam ainda existir.
Mas o acaso não nos condenou a sermos assim,
Por uma coisa boba, pagamos o preço no fim da tarde, na hora de ver o sol partir.
Lembra-se dele, eram tantas coisas, tantas cores, de mil formas e infinitos sins.
Era teu sorriso, era tua forma de me dizer fique aqui,
Era teu sorriso, que cantava em meus olhos, era tua boca, enroscada em meu rosto de mil formas sem fim.
Era tua voz, era tuas músicas que me embalavam em teus braços, meu sono acordado sem fim.
Era teu sorriso, era tua forma, teu jeito exagerado,
Exagerado jeito de expressar o teu sorrir, intenso e delicado eras tu ser sem fim.
Eram tantas coisas, tantas cores, de mil formas e infinitos sins...
E se, o acaso nos quisesse, outra vez,
Você diria sim?
Sim, eu fiz planos ao seu lado. Dediquei meu fardo a você, moldei uma personalidade a seu agrado. Submeti a fatores que não submeteria. Transformei meu futuro, a viver uma vida que não era minha. E de alguma maneira, isso não me vinha a mente dessa forma. Estava vivendo pra outra pessoa, os dias corriam e me sentia cada vez mais presa, mais afastada da realidade e agora sei a causa.
Como se você fosse ao psicologo e percebe que seu problema é simples, a falta de comunicação com você mesmo. Parar e ter o seu tempo, viver e olhar a sua volta, pra sua felicidade, pro seu destino. Olhar pro seu passado como critico e retirar o que foi bom, pois assim verá o que tornou você uma boa pessoa. E perceber no presente possivelmente aonde você vai parar.
Os sol traz o novo dia, o dia de sair da caverna e ser feliz. Residir dentro de si e não ser dono da própria casa…
De repente...
Acabou sem terminar
Terminou sem finalizar
Finalizou sem concluir
Concluiu sem acabar...
Ainda há tempo para amar.
As vezes a loucura me consome de certa maneira , que me sinto a loucura sendo consumida por um humano!
Ai começo a negar que ela exista, que eu talvez exista que tudo que faço e real! Sinto a falsidade nos menores movimentos, sinto os menores movimentos, deixo-me florescer de pensamentos em meio a uma terra de pesadelos.
Mas de uma hora par outra surgem aqueles olhos vermelhos, aquele sorriso maldoso, aquelas rajadas de ódio saindo de minha boca ferindo todos, principalmente aqueles que tem sentimentos. É muito perigoso ter um coração hoje em dia.
É aquele sentimento de liberdade quando tudo que engoli e regurgitado ,um reboot emocional que me diz que posso ser outro novamente!
Então vejo que posso tentar ser melhor, posso inverter o fluxo ,minha natureza sendo outro dentro de outro, como um boneco russo apático que sorriso após sorriso esconde o vazio.
E nessa caminhada vou matando e apodrecendo tudo que toco, ando tanto pelo vale das sombras que nem necessito mais de cajados, já moro nele sou apenas uma sombra daquilo que poderia ser!
Sigo sentindo aquele doce cheiro de putrefação, vejo todas as vezes que me reinvento e morro em mim, todas que fui caídos pelo chão.
Sinto que sou apenas isso o cavaleiro da triste figura que corre atrás de rodamoinhos dentro de si, e fora sou o cavaleiro da lua cheia aquele que e o mal necessário, o senhor odiado, o fim de todas as coisas.
"Como chamas que parecem nunca se apagar,
Como a longa chuva que parece não parar,
E o profundo e absoluto sentimento, Ao amanhecer repleto e completo,
Que me faz pensar em você e como meu amor por você não tem fim, apenas começo"
E nós
continuaremos sonhando como sempre,
amando como sempre
e querendo como sempre.
Ainda que o tempo não se desdobre mais,
e o infinito já não seja tão palpável quanto antes,
que os planos se refaçam em dias
e não em anos,
continuaremos querendo e sonhando.
Se ao trocar de roupa,
se perfumar,
se ao se olhar no espelho
não vejamos mais o antigamente,
ainda assim seguiremos,
olhando pra trás, mas em frente.
Conscientes sempre de que o que será,
dependerá mais do querer
do que do quererá.
Conscientes sempre do que o que se havia,
mais não há.
O que não quer dizer que,
então outro dia não há de haver.
Só de ter sido, de ter ido,
então é certo que de novo há de ser.
Desculpe me enrolar no conjugar,
do querer, do ser, do há
O que não quer dizer que,
para sempre não haja de ser
você.
"Meio feio
Meio nobre
Meio belo
Meio pobre
Meio doutor
Meio padeiro
É o fim da meada
Entender as coisas pela metade
E ficar no meio do nada."
EM DESESPERANÇA
E quando você descobre que está só ...
quando o momento do sonho futuro passou,
quando viu que seu futuro não chegará.
Sente seu peito amargar num grito de vento ...
vê a escada descer sempre, não vê os degraus,
não vê o fim, só o inútil descambar até um fim.
O que adianta tanta dor...
pra que serve tanto buscar se nada encontrou,
e agora você percebe que nem andou errado, cambaleou somente.
Mas o tempo passou, não há mais tempo...
o amor que você magoou lá distante está cortando agora,
sua família e você não são mais, seu riso é falso.
E quando você descobre que está só ...
FIM DE TARDE
Era fim de tarde...
Tão somente fim de tarde.
Quando os meus desejos
tornaram-se seus.
O sol alaranjado era testemunha
do nosso amor.
Nesse dia construímos um mundo
(o nosso mundo).
Eramos os donos da Ilha
Eramos os donos da praia
Eramos os donos das dunas.
Era fim de tarde...
Tão somente fim de tarde.
Quando a brisa fria trazia
consigo o soneto das ondas.
Quando me envolvi no calor do seu corpo
Quando nos aquecemos no calor do beijo.
Era fim de tarde...
Tão somente fim de tarde.
Quando partimos felizes!
Quando o sol mergulhava no mar profundo
para por fim ao nosso dia.
Era fim de tarde...
Tão somente fim de tarde.
Que em minha lembrança ficou...
Um dia, todas as folhas cairão e o solo não será mais fértil, a terra não mais nutrirá.
Os mares secarão e o planeta se transformará em um deserto.
E será inevitável.
O ar se esvairá, e por fim, o núcleo congelará até se partir em milhões de fragmentos.
E será inevitável.
Um dia, todas as estrelas se apagarão nos céus. Ainda assim veremos o seu brilho durante milênios após o seu fim. Será como uma lembrança de milhões de anos, que para nós podem durar várias e várias gerações.
E será inevitável.
Um dia, a vida já não mais existirá. E não existirá forma de condiciona-la. Tudo congelará, e todos os sois entrarão em colapso. Todas as galáxias se unirão, e os planetas se tocarão, dançando entre eles.
E será inevitável.
Um dia, tudo voltará a ser o que era antes, o "nada", e algo novo criará forma e tomará o espaço que já foi do universo. E como um ciclo tudo se reformará.
E será inevitável.
Um dia milhões de partículas morrerão no espaço, presos a única coisa que lhes resta, segundos, comparados a imensidão de todo o tempo, que jamais parará de correr.
E será inevitável.
Mas um dia, descobriremos os segredos, e congelaremos o tempo, daremos ao universo um grande grito e diremos que "estamos aqui, e não sairemos dessa sem lutarmos".
Não somos descobridores, ou colonizadores. Somos o que há de melhor do nosso planeta. Somos a condição pra manter o planeta vivo.
Mas eu, assim como outras pessoas somos pequenos para a sociedade, para o governo, para um condicionamento humano, somos apenas como pequenos parasitas em moléculas dentro dos átomos.
E o meu fim será esquecido, como o meu começo.
Não é o esquecimento que me assusta. Nem o porque disso tudo. O que me assusta é não ter uma maneira de ser pra sempre.
A vida só é boa porque é única.
E como tudo, seu fim será inevitável.
Independência ou morte!
Ou sorte, se eu tiver direito.
Dói no peito, de um jeito que não tem tamanho.
Sei que sou apenas um diante do rebanho,
Mas preciso ser, antes de qualquer coisa!
Se não tem lugar pra mim,
Enfim, deixo meu adeus.
Aos meus amores, flores!
Cores de despedida, não da vida.
Mas devidas!
Hoje já nem tenho forças mais.
Estou correndo pra ser isso,
E isso não é ser!
Desprazer gigante, boiadeiro sem boi.
Errante e errôneo!
Eu não sei quanto tempo vai demorar para que eu te esqueça, mas eu me cansei de chorar a perda de amores que nunca foram meus.
Quem quiser ficar, fique!
Quem não quiser, adeus...
"Adeus amor!"
_Foi sociável?
Aqui a pensar , o que seria elegante pra um adeus ao ser amado?
Sei o que se espera, sei dentro de regras de elegância e ética o que é o certo a fazer.
Daí vai algumas dicas;
Diga adeus.
Deixe ir, abra a porta.
Não se humilhe.
Não implore.
Não chore na frente dele(a).
Não peça um último beijo.
Seja madura(o)
Se houver DR, não grite, não chingue.
Deseje felicidade
Ou.. Quebre todos os protocolos;
Peça pra ficar.
Tranque a porta.
Se humilhe.
Implore.
Chore.
Beije.
Seja você.
Se houver DR, use seu tom, não economize nas palavras.
Faça votos de que ele (a) quebre a cara.
Ser íntegro com seu sentimento também é nobre.
Dentro de experiência própria e alheia, posso dizer, Nenhuma das ações diminui ou alivia a dor do adeus, a não ser o tempo associado a uma grande força de vontade e amor próprio.
Então nesse momento de dor que é só seu ,haja como aprover e deixe que o amanhã se encarrega de ser elegante.
Ah o hoje, agora e hoje invejamos as 'maquinas' e somos escravos da nossas criações.
Avaliamos pela quantidade e não pela qualidade.
Perdemos a autenticidade, o sabor único, o desigual.
Dificultamos a nutrição de todas as variantes da FOME.
Fome está que rege a vida, que dá potência...e a transformamos em dor.
Ao despertar almejamos o Fim, o FIM da dor, o FIM do que não podemos alimentar, o FIM da Fome.
A Fome só tem FIM no Fim.
