Poemas Lya Luft fim de Semana
Há quanto tempo não via a nuvem passar
Há quanto tempo não via o sol brilhar
Há quanto tempo não via o vento soprar
Há quanto tempo não via a brisa do mar
Há quanto tempo não via o pássaro cantar
Há quanto tempo não via a flor desabrochar
Há quanto tempo não via meus amigos no bar
Há quanto tempo não via meu time jogar
Há quanto tempo não via meus filhos brincar
Há quanto tempo não via meu amor acordar
Há quanto tempo não via minha mãe bordar
Há quanto tempo não via meu pai caminhar
Há quanto tempo não via minha família almoçar
Há quanto tempo não via a vida passar
Há quanto tempo?
O mundo ficou cheio de dedos, com a censura do politicamente correto.
Não podemos sair um pouco da linha que certamente estaremos magoando alguém.
Tá díficil encontrar, substantivos, adejetivos, verbos, palavras... que encaixem nesse mundo impregnado de mentiras, demagogias e hipocrisias.
De que adianta mudar a textura se a estrutura continuar podre?
Por que será que a preocupação com o risco de contágio do coronavírus só vem a tona quando não estamos incluso no evento, festa ou confraternização?
Recortes de conveniência até para o covid-19?
Brasil respira hipocrisia!
Para alegria dos donos do mundo:
Na burguesia aprende-se a odiar a periferia.
Na periferia aprende-se odiar a burguesia.
A mitologia grega é responsável pela formação do arquétipo masculino e feminino na cultura ocidental?
Ou apenas procurou retratar a realidade ao seu redor?
De um lado:
Somos bombardeados de fake News e notícias recortadas de acordo ao viés político de cada um.
Do outro lado:
O coronavírus continua matando um a um sem preocupação alguma com egos, vaidades e ideologias.
O isolamento e distanciamento social necessários para conter a propagação do coronavírus constitui-se numa prova de fogo.
Nessa sociedade assentada no consumismo desenfreado aonde parar é um pecado capital.
Durante a pandemia do coronavírus poderíamos transferir dinheiro das grandes fortunas para socorrer os microempresários e trabalhadores brasileiros.
Até a descoberta da vacina e consequente imunização de toda população.
Algo semelhante ao herói mítico inglês Robin Hood que tirava dos ricos para dar aos pobres.
Na minha opinião o mundo está dividido entre ricos e pobres.
Classe média é uma invenção.
Burgueses são escravos do sistema capitalista como qualquer trabalhador.
Aquele que nunca fez "marketing pessoal" nas redes sociais atire a primeira pedra.
Uns mais, outros menos, somos todos narcisistas em algum grau.
O dinheiro acaba com o impulso revolucionário do brasileiro.
São grandezas inversamente proporcionais.
Quando o primeiro aumenta o segundo diminui na mesma proporção.
Pouco importa que você tenha trabalhado vinte quatro horas seguidas.
Sempre alguém vai se incomodar com seu descanso.
Vivemos entre:
A soberba do "eu sei, eu sabia..."
E a autodefesa do "não sei, não sabia..."
Assim somos nós!
Tratar as pessoas como você gostaria de ser tratado.
Ou
Tratar as pessoas como elas gostariam de ser tratadas.
Eis a questão.
Ambivalentes, contraditórios, egoístas, individualistas, insatisfeitos, incompletos e queixosos...
Assim somos nós!
Sou ditador, democrata, conservador, progressista, esquerdista, diretista, socialista, capitalista, revolucionário, reacionário, moderado, descontrolado...
Sou as conveniências, ambivalências e contigências da vida.
Sou amor, desamor, engano , desegano, humano e desumano.
Eu não me engano!
Sou tudo, sou nada, um pouco de tudo, um pouco de nada.
Sou tudo isso e nada disso.
É isso!
Se pensarmos bem, nossos amigos, parentes, familiares... nem sempre estão presentes em nossas vidas.
Vivemos o tempo todo entre ausências e presenças.
Nosso desespero vem da ausência definitiva trazida pela morte.
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