Poemas inteligentes
A sabedoria está sempre carregada de compaixão, Deus é quem sabe de todas as coisas e conhece cada um de nós.
A solidão entrou em ferrenha discussão com a solidez, ambas perceberam que a certeza e a dúvida é quem confundia ambas, chamaram a fé e se apresentou a quântica, refrisando todas em deliciosas gargalhadas soletrando que a vida é matemática causalística e fática, viva a lou-cura.
Não desista por mais tortuosos que sejam os tempos, se tiver que pedir socorro peça, se tiver que chorar chore, te peço apenas uma coisa não brigue, silencie mais não brigue.
Não faças da alegria de uma mulher apenas fantasias, acredite! Para que lobos não levem sonhos, sonhos esses que perfazem felicidades... Lobos não têm culpa fazem apenas papel, um certo cuidar de alcateia, quem é o lobo... quem é o homem.
Ela descobriu que precisava dele, e isso a deixava desesperada...
Queria continuar amando-o mas sem precisar tão violentamente dele.
O que eles chamam de nossos defeitos é o que nós temos de diferente deles. Cultivemo-los pois, com o maior carinho – esses nossos benditos defeitos.
Uma rapacidade toda controlada me tomara, e por ser controlada ela era toda potência. Até então eu nunca fora dona de meus poderes – poderes que eu não entendia nem queria entender, mas a vida em mim os havia retido para que um dia enfim desabrochasse essa matéria desconhecida e feliz e inconsciente que era finalmente: eu! eu, o que quer que seja.
DAS INTIMAÇÕES DESCABIDAS : Abre em nome da Lei... Abre, sem Lei nem Grei... Abre, em Nome do Rei !... Não... repara : ao __intimar-te __ eu já te __...desventrei__ !...
Onde terei jogado fora meu gosto e capacidade de escolher, minhas idiossincrasias tão pessoais, tão minhas que no rosto se espelhavam, e cada gesto, cada olhar, cada vinco da roupa resumia uma estética? Hoje sou costurado, sou tecido, sou gravado de forma universal, saio da estamparia, não de casa, da vitrine me tiram, recolocam objeto pulsante, mas objeto que se oferece como signo de outros objetos estáticos, tarifados. Por me ostentar assim, tão orgulhoso de ser não eu, mas artigo industrial peço que meu nome retifiquem. Já não me convém o título de homem. Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente.
Os camaradas não disseram que havia uma guerra e era necessário trazer fogo e alimento. Sinto-me disperso, anterior a fronteiras, humildemente vos peço que me perdoeis.
