Poemas Góticos de Amor
Plenitude do desejo 01
Perdido
Mesmo com o seu silêncio, viajo nos seus desejos, viajo em uma tempestade de maior grau de satisfação, quando atinge a plenitude do desejo.
Navego sem vento e sem sentido, navego sem barco, navego sem pensamentos, que vivi a procura de um porto sem atracação de navios... (rsm) 15/02/2020
"Hoje"
Hoje o dia!
Está vazio…
… e sem graça.
O silêncio está intenso…
… e eu não ouço a tua voz.
Hoje o dia!
Ele está em pedaços.
Hoje o dia!
Está calmo…
… sereno…
… e tranquilo.
Que pena!
Hoje o dia!
Não teve suas gargalhadas.
Hoje o dia!
Está se findando…
… sem a tua brilhante presença.
Que dor…
… que dor.
Que dor de saudade.
Hoje o dia!
Respirou a tua ausência.
Hoje o dia!
Ele gritou por você…
… praticamente o dia todo.
Olha!
Foi sem falhas…
… ou intervalos.
Hoje o dia!
passou o dia…
… esperando por você.
Admilson
16/02/2020
Pousa a mão na minha testa
Não te doas do meu silêncio.
Estou cansado de todas as palavras. Não sabes que te amo?
Pousa a mão na minha testa.
Captarás numa palpitação inefável, o sentido da única palavra essencial - amor
SILÊNCIO
É no silêncio que começa a zuada,
o toque no coração,
o arrepio no corpo
Entrelaçando a alma
É no silêncio que sentimos
a conspiração dos desejos
Os sussurros de uma voz doce
arrepiar o corpo....
a inocência de um pensamento
O desejo dos desejos...
É no silêncio que sinto
As batidas do seu coração
O respirar profundo
Que a calma..
Roubo
Devagar eu fui entrando
A escuridão tomava lugar
Abrindo a porta, eu fui no silêncio
Ela começou a rinchar.
A sala estava vazia
O chão estava molhado
A rosa que eu deixei em cima da mesa
já tinha murchado...
Olhei em alguns cantos
Mas ali não estava.
Entrei no quarto
A porta estava amassada,
As gavetas estavam abertas,
O cofre estava arrombado.
Ela roubou o meu coração,
E ainda roubou o que tinha lá dentro,
Mas o que tinha lá
Não era nada de importante.
Era apenas um caderno
Aonde eu escrevia
O quão grande era para mim
O amor que por ela eu sentia.
"Não sei se o silêncio é loucura ou é sermão, eu juro que a partir de agora vou te chamar verbo, e a morfologia pode ser nossa forma de falar com o coração. Ainda sim quero beijar sua mão, meu acontecer, meu estar bem, minha beleza, minha riqueza, meu potencial de acordar sem."
-Acontecer
À hora do Silêncio -
À hora do Silêncio,
num vago entardecer,
permaneço estático e indiferente,
tudo é vago e monótono,
o vento passa frio,
tocando-me no rosto,
a rua está deserta,
tudo está cansado de existir!
Não me metam em formas apertadas
porque eu não caibo nas formas deste
Mundo ...
Eu sou à conta, à justa, das palavras
que penso, digo e escrevo!
Só caibo na forma dos meus sonhos
que é não ter sonhos nenhuns ...
Que me Amarrem ao poste dos condenados!
Então foi isso que eu ouvi quando fechei os olhos: o silêncio.
O silêncio de tudo que me era desfavorável, desnecessário. De tudo que me era contrário, oposto, adverso, vulnerável. O silêncio de um coração, que mesmo pulsando fortemente pelo abismo, não me traziam sons, apenas sensação de medo e fraqueza. O silêncio que me acalmava por dentro, cicatrizando feridas de abalos imagináveis causando pelo velho eu.
O silêncio permeava como voltas sem fim.
O silêncio nada mais era que a minha aflição agoniante de está perdido no que fui um dia e que no fundo continua existindo dentro de mim.
O silêncio
O silêncio é o barulho mais forte.
Não estremece de fora pra dentro.
E sim de dentro pra fora.
Exemplo:
O que mais nos incomoda num velório de um ente querido?
É o silêncio dele
Que é incapaz de reagir aos nossos sentimentos.
Como se dissesse...
Já não estou aqui.
Meire Perola Santos
24/05/2017
01:59
Mãe entre Ciprestes -
Mãe que vives entre ciprestes e ventos
intacta como o silêncio ...
Mãe-terra, na terra serena,
adornada de mim,
feita de noites e Sóis
beijada pela Lua!
Mãe das pálpebras caídas
que não arde nem fala ...
Mãe do azul que nos legou
sob um mar de ventanias,
agreste e verde,
com vontade de ficar!
Mãe pura sobre os sonhos
com passos de andorinhas
cansadas de voar ...
Mãe! Intacta e casta como a água
que cai de todos os silêncios
sob as lousas frias, brancas,
que se fecham em saudades ...
Ó minha mãe ... minha Mãe ...
(Dedicando à tia Maria Eduarda Salgueiro estes versos, neste novo estar, da sua vida ... agora!)
Indiferença.
Já cheiram mal,
as palavras mortas
dentro da boca.
Ao enterrá-las no silêncio,
sequer dissemos adeus.
Ah um silêncio uma agonia uma solidão.
Palavras se calam por tremenda ardência que machucam meu coração.
O mundo para o tempo se cala,
oh tristeza, oh sofrência que carência
desse mundão...
Fico solitário no imaginário do silêncio da decepção.
As pessoas ficam em silêncio com suas qualidades e gritam seus defeitos, elas evoluíram, hoje conseguem mentir olhando em nossos olhos. Mas se essas pessoas de alguma forma lhe machuca, o esquecimento é a melhor vingança. Agradar todo mundo é impossível e extremamente desnecessário.
A DOR DO CORPO
Meu coração dói meu mundo se destrói
ao sentir o silêncio em meu peito.
E sentir um grande aperto dentro de mim
fazendo com que meu prazer
por amar e por viver se acabe por fim
Me abalo em uma tristeza profunda
que se inunda de lágrimas ao saí dos meus olhos.
Escorre pelo rosto e vai deslizando
lentamente em meu corpo
até cair no chão uma tristeza
que mecerca que me aperta
a cada minuto que respiro
Uma tristeza que me faz parar
e me deixa na escuridão
entro em desespero sozinho e solitário
numa imensa ilusão.
O silêncio envade a alma
o tempo simplesmente para
as horas ficam lentas
e o dia custa acabar
Choro por dentro.
entro depressão profunda.
A vida pra mim já não tem mais sentido
tudo está perdido.
Sinto que já não tenho mais valor
e tento tirar do mundo uma simples interrogação.
um grande peso que sou eu
isso será um favor.
O mundo me faz escravo
descartavel sem devolução
ja não tenho mais razão pra sorrir
e sim pra chorar.
Nosso silêncio já diz e sabe
Nossos silêncios conversam
Nossos silêncios não tem vida, mas é físico e diz o que quer.
O cubículo que carrega esse ardor se expande e ecoa sobre vossos pensamentos
Seu domínio de guiar os intermitentes é amedrontador sobre os olhos dos vigias
O vazio é liderado por almas incompletas e sofridas
Carrega-se no peito a mesma perda dos que choraram em teu leito
Perfura a si a negação eterna e a tragédia afetiva
O mesmo ser que chora em silêncio clama por liberdade ao berros
Olham a ti por cima e te esmagam
Quem pisar fundo, nunca mais será esquecido e terá o mesmo molde a vida toda
Nossos silêncios conversam e nós não sabemos o motivo
Mas queremos deixa-los falar, o tempo que for necessário, assim poderemos não só entender eles, como nós mesmos
A noite é o lar dos enfermos, que se encontram na pequena caixa de sonhos escritos no teto
Que jamais será realidade, que jamais poderá ser cumprida.
Pois a vontade não vem de nós, apenas o bom grado.
Numa amizade verdadeira, distância alguma irá alterar a sua importância.
Silêncio entre as partes.
Bastam duas letras tão comuns como um “oi” ou uma simples e curta frase como um “olá, tudo bem?”, para que toda aquela lembrança nos volte à mente, como se tivéssemos tido algum encontro no dia anterior.
"Era um pensar inocente
Que aquilo tudo nos pertencia
Era da gente
O silêncio em silêncio ficou."
Edson Ricardo Paiva.
"O silêncio a tudo diz
e tudo faz sentido :
Era o encanto do não saber
que a brisa a soprar lá fora
depois de ir embora, não volta."
Edson Ricardo Paiva.
Penso e muito,
e em seguida repenso mais.
E camuflo nesse silêncio bilateral,
porque por impulso eu insisto,
mas por análise nem envio sinais.
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