Poemas Góticos
Esteja consigo mesma, em paz e sem o barulho que tem fora da sua alma.
Resguarde seu silêncio e expanda internamente seu amor.
Sentir esse amor de dentro (e não o contrário), permitira à você, a visão de como interpretar e interagir com o amor que vem de fora, a amizade, apenas dita e não sentida de fato, irrelevante pensar ou achar do outro.
Entre para dentro e venha segura de si para fora.
A SOLITUDE
Na solidão silente, ecoa o ser,
Entre sombras, a alma a renascer.
O silêncio, poesia do coração,
Na solitude, encontro a reflexão.
No vasto campo da própria mente,
Dança a solidão, suave e envolvente.
Em cada pensamento, um universo,
Na solitude, descubro o meu verso.
Entre páginas vazias, o diálogo íntimo,
A solidão, um amigo autêntico.
No silêncio das palavras não ditas,
Encontro a paz em suas escritas.
Solitude, trilha da introspecção,
Onde o eu se encontra em comunhão.
No abraço do silêncio, descubro a plenitude,
Em cada instante, celebro a magnitude.
ROMA -
No desejo das palavras por dizer
que o silêncio guardou na voz de cada fonte,
Terra d'heróis que não nos cabem conceber,
trago de repente Roma no horizonte!
Tudo me grita outro tempo ao passar
por entre mudas estátuas que se erguem
a cada canto desta Roma singular
que meus olhos rasos d' água já não temem.
E vejo-me passar por entre a neblina
revejo-me nos olhos, nas vozes desta gente,
cruzo-me comigo nas ruas, a cada esquina
como se voltasse a um Passado 'inda Presente.
Como se meu túmulo fosse um túmulo de pedra
às portas de tantas Glórias aqui adormecidas;
passa a vida mas o sonho nunca medra
e voltamos ao ponto das despedidas.
Estou em Casa mas tenho saudade...
A distância faz-me perto por meu mal!
De regresso ... volto à minha cidade
mas sinto saudades de Roma em Portugal.
(Escrito na Igreja de Santa Maria in Trastevere
junto ao Palácio de S. Calixto em Roma)
Sem colocar porquês,
Há silêncios e nudezes,
Que só o silêncio,
Das Almas solitárias,
Sabe ouvir e entender!
§
No caminho
havia a dança das flores
o silêncio das pedras
e a elegância da rosa
vestidos simples
feitos de joias
longos e largos
como um perfume
Em vozes baixas
cantando distante.
O OLHAR
No encontro de olhares, o mundo se cala,
E no silêncio profundo, a alma se revela.
Os olhos falam a linguagem do coração,
Desvendando segredos sem dizer uma palavra.
No brilho intenso, um universo se desdobra,
E nos detalhes, enxergamos a essência pura.
Cada piscar, uma história a ser contada,
Cada expressão, um convite à compreensão profunda.
Assim, no enlace de olhares apaixonados,
Desvendamos mistérios e tocamos a eternidade.
Pois nos olhos se esconde a verdade mais pura,
E no olhar intenso, encontramos a beleza da alma.
No encontro de olhares, dança a cumplicidade,
E no silêncio, ecoa a mais bela melodia.
Os olhos são janelas para a mais pura emoção,
Revelando anseios, sonhos e toda a magia.
Em um único olhar, desvendamos mil segredos,
E nos perdemos na imensidão de um universo único.
Cada piscar é uma poesia em movimento,
Cada expressão, um capítulo de uma história sem fim.
Assim, no enlace de olhares que se aprofundam,
Descobrimos a essência da humanidade em sua plenitude.
Pois nos olhos reside a mais pura autenticidade,
E no olhar intenso, encontramos a sublime simplicidade
As minhas tardes.
Clayton dos Santos
Um incansável silêncio insiste em bater à minha porta
onde já mora uma insuportável ausência que não me paga o aluguel.
Chatice de pesadelo diurno que acompanha essa velhice que nada faz
senão aborrecer minhas tardes. Tediosas tardes!
Quando o Nunca vem me visitar
ainda leva embora um pouco do Sempre que me restou.
Para não dizer que nada faço,
estou fabricando tristezas para enfeitar o jardim
do abandono e do esquecimento...
O amargo doce que a brisa vespertina vem buscar
leva para longe a luz que havia no horizonte
dessa tarde que findou.
junho de 2013
Um abraço sincero vale mais que muitas palavras, o silêncio é mais amigo que muitos amigos.
De todos os amores o que têm mais importância é o que sente por você mesma.
Frase de Islene Souza
CAMINHO SOZINHO
Caminho sozinho sob o céu infinito,
Meus passos ecoam no silêncio absoluto.
A solidão me envolve como um manto sereno,
E encontro paz no compasso do meu caminhar ameno.
Nas estradas vazias, encontro a minha essência,
E descubro força na minha própria presença.
Caminho sem medo, rumo ao desconhecido,
Pois na solidão encontro o meu refúgio preferido.
O vento sussurra segredos ao meu ouvido,
E as estrelas iluminam o caminho perdido.
Neste caminhar solitário, encontro a liberdade,
E na solidão descubro a minha verdadeira identidade.
Quem sou eu?:
No silêncio das estrelas, eu me perdi,
Nas águas profundas do meu ser, me encontrei.
Sou o eco dos ventos que sussurram na noite,
Sou a dança das folhas ao amanhecer, tão solene e tão leve.
Sou feito de sonhos e de realidade entrelaçada,
Um poema sem fim, uma história não contada.
Sou a luz que brilha na escuridão densa,
Sou a sombra que se esconde na presença intensa.
Sou o riso que se espalha pelo ar,
Sou a lágrima que escorre sem cessar.
Sou a busca incessante por significado,
Sou o mistério que desafia ser decifrado.
Sou feito de pedaços, de memórias e anseios,
Sou o caminho que trilho, cheio de receios.
Sou a voz que ecoa no universo vasto,
Sou o eco do tempo, o presente, o passado.
Quem sou eu? Uma pergunta sem fim,
Um enigma, uma jornada, um destino enfim.
Sou a resposta que se revela aos poucos,
No palco da vida, onde os sonhos são loucos.
Sou eu, em toda minha essência,
Um ser em constante evolução, em sua fluidez.
Quem sou eu? Ah, quem sabe ao certo?
Sou apenas eu, um ser humano, completo.
Palavras levadas em um silêncio cruel
Imagens tingidas com falsa existência
Estou preso para sempre em minhas mentiras?
Cada dia testemunhando a solidão
Procurando uma fortaleza nas canções
E fortunas para permanecer firme
Escondendo a dor atrás de sorrisos
Como todo desejo ao fugir dos meus olhos
- Against the Fall of Night
Sinta a carícia da noite
Ouça o silêncio taciturno
Antes de cada dia de tortura
Cingidos por uma existência injusta
Em que reis vivos se deleitam
Eu encontro prazer no crepúsculo
- Behind the Caresses
No silêncio oculto, me devoro,
Ardente paixão, segredo que morro.
Torno-me frágil, disperso-me no torpor,
Em ti, mistério, meu destino eu exploro.
Teus lábios, não de Iracema, mas do mel,
Sabor que embriaga minha mente ao léu.
Tua indiferença, cruel como fel,
Dilacera o coração, tempestade, réu.
Aguardando ansiosa, fervilhando em fogo,
A chama da paixão que não se desdobra.
Como a maresia, corroídos pelo jogo,
No desejo de um encontro que se acobra.
Oh, praia distante, refúgio desejado,
Onde os tormentos se percam no passado.
Cada segundo, sentimento desgastado,
Sem tua voz, tua presença, sou naufragado.
Tu, que não sabes, és meu oceano vasto,
Naufrágio lento, em águas profundas me arrasto.
Em cada instante, no sentimento contrasto,
És meu mar, és meu eterno enigma, meu lastro.
O que cabe na cama?
- Na nossa?
- Cabe o silêncio que grita de prazer. O universo dos nossos corpos sem domínio, galáxias inteiras desbravas em êxtase. Cabe nosso amor em versos, em prosa, em arte viva.
Na maioria das vezes, nem sequer é a distância que importa, é a apatia, o silêncio e o desinteresse daquele(a) que deveria agitar o teu dia.
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Comumente, as melhores decisões resultam de uma boa conversa com o teu próprio silêncio!
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O silêncio e o poder de observação, são duas características importantes para alcançar sabedoria.
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