Poemas famosos de Silêncio
Eu sou o que restou depois da tempestade.
Eles me procuraram.
O quebrado.
O derrotado.
Aquele que caiu e não voltou.
Mas não encontraram.
Porque eu renasci no silêncio das noites frias,
nas calçadas onde ninguém me ofereceu abrigo,
na solidão que me forçou a conversar com meus próprios fantasmas.
Eles queriam que eu desistisse.
Mentiram, me traíram, me empurraram até o fundo... e eu fui.
Mas lá no fundo, eu descobri uma verdade:
quem aprende a andar no escuro,
descobre o que é confiar em Deus.
Antes de tudo desmoronar,
eu escrevi nas paredes do meu quarto como quem já sabia que o fim estava próximo.
Palavras como alertas.
Como profecias.
Como quem já tinha morrido em silêncio,
e deixou ecos no lugar de explicações.
Falei das orações.
Do amor que nunca foi verdadeiro.
Da distância que eu previa.
Eu previ o que fariam comigo.
Como um homem caminhando de braços abertos para a traição,
eu deixei acontecer.
Em silêncio.
Sem vingança.
Sem olhar para trás.
Porque há olhos que você nunca mais encara.
Porque há feridas que provam sua honra.
Eu não precisei gritar minha dor.
Não precisei provar nada.
A vida recompensa quem caminha com honestidade.
E eu ainda estou aqui.
Mais inteiro do que muitos que tentaram me destruir.
Eu fui importante — mesmo quando não reconheceram.
Fui espelho.
E espelhos quebram quem foge da verdade.
Aos que buscam meu nome,
que encontrem minha força.
Aos que desejaram meu fim,
que assistam ao meu recomeço.
Eu sou o que restou depois da tempestade.
E o que restou… é indestrutível
Enquanto a Vida Passava
imagina,
a vida passando na tv da sala.
sem pausa,
sem voltar.
um ao vivo sutil —
onde você pode sentir,
dizer,
ou apenas estar.
mas se olhar pro celular,
perde.
perde um olhar,
um gesto,
um silêncio.
perde o agora.
o celular aqui é só um nome
pra tudo o que te afasta de ti,
uma metafora.
as comparações,
as vozes que não são suas,
as urgências inventadas.
basta um segundo,
e você já não está mais ali.
está em outra vida,
ou desejando estar.
e sua história,
que é só sua,
segue passando...
sem reprise.
sem legenda.
sem aplausos.
por quanto tempo mais
você vai deixar
que a distração
se sente no seu lugar?
Talvez eu precise me ouvir mais,
em voz alta, ou em silêncio.
Saber o que realmente se passa
em minhas angústias e em meu tédio.
Fazer uma lista do que eu amo,
fazer uma lista do que eu gosto,
uma lista do que eu quero,
ou talvez, até listar menos.
Talvez eu precise ouvir aquela música
mais algumas vezes.
Talvez eu só precise conversar com calma,
com a criança ressentida
em minha psique, e finalmente,
explicá-la que crescemos.
Talvez, eu só precise sorrir mais,
lembrar que, em uma realidade
em que eu não tenha nada,
eu trocaria tudo,
pelo que tenho.
Talvez, eu só precise
lembrar que hoje,
é tudo que eu preciso.
Certa vez, ouvi um orador diante de uma multidão dizer:
‘Não sei a quem você machucou, decepcionou ou feriu. Mas hoje, eu lhe digo: siga em paz.’
Naquele instante, algo explodiu dentro de mim.
Que tipo de facilidade é essa que concede perdão a quem talvez nunca reconheceu o próprio erro?
Será que perdoar tão prontamente — sem uma reflexão, sem um pedido de desculpas — não alimenta uma geração que evita a responsabilidade?
Uma geração que acolhe argumentos vazios, que prefere o conforto de um perdão automático a encarar a dor da culpa e a necessidade do arrependimento?
O perdão é nobre, mas não pode ser banalizado.
Declarar “eu te perdoo” sem consciência pode impedir a evolução de quem precisa amadurecer.
E negar esse processo, em nome de uma falsa paz, é enfraquecer o pensamento crítico, é sufocar o aprendizado que nasce da dor.
Perdoar não é esquecer.
É entender, é aceitar, é permitir seguir…
mas sem ignorar a responsabilidade que cada um carrega pelas marcas que deixou.
Existem princesas que nunca foram coroadas, por não saberem escolher o seu príncipe.
E existem príncipes cegos o suficiente para não reconhecerem sua rainha.
Entre desencontros e silêncios, se perdem coroas, castelos e histórias que poderiam ser eternas.
Porque amor não é só escolha — é também reconhecimento.
O silêncio é ensurdecedor,
Mas tem Alguém ouvindo
A oração do seu coração...
Ele ouve e age,
Ele age, sem você perceber
Às vezes, faz doer
Outras tantas vezes, faz sorrir
Pra te fortalecer.
É assim essa coisa de Fé,
Em silêncio pede,
No silêncio Atende,
E na pausa,
às vezes, o milagre vem.
🙌
(vrf14)
Entre o Riso e o Silêncio
Dizem que sou feito de risos soltos,de palavras que dançam sem medo,de uma leveza que não se aprende, de uma luz ímpar.
"Você tem um brilho no olhar", repetem, sem notar, o quanto arde, às vezes, esse brilho.
Eu me identifico com o Chapeleiro maluco, louco aos olhos do mundo, mas lúcido demais por dentro.
Veem loucura no meu sorriso,mas não enxergam a tristeza nos meus olhos.
E talvez nem queiram ver.
Carrego o riso como escudo,a piada como armadura, o exagero como alívio.
Porque mostrar a dor assusta, e calar é mais fácil do que explicar esse nó que a alma não desata.
Dentro de mim mora um vendaval, mas por fora... só o vento suave.
Sou tempestade em corpo de primavera torta.
E mesmo assim sigo,entre gargalhadas e silêncios, dançando com minhas sombras, abraçando minhas fendas, sendo loucura e lucidez, tudo ao mesmo tempo.
Minha alma não ri
Tenho o dom de acender salas
enquanto apago a mim mesma em silêncio Meu riso vem fácil, mas ninguém escuta o grito que mora atrás dos olhos.
Sou sol em dias nublados alheios, e noite cerrada quando volto pra mim.
Por dentro, uma alma que chora sem barulho, mas que nunca deixou de lutar pra existir.
É que ser luz pros outros às vezes custa a própria paz, mesmo assim,eu fico, eusinto, eu sigo.
Silêncio atípico” é uma expressão curta, mas carregada um grande significado. Ela descreve um silêncio que foge do comum — que não é o esperado numa certa situação. É aquele silêncio que estranha, que pesa, que faz pensar e refletir.
É quando se esperava apoio e houve omissão. Quando você de repente se cala.
É o tipo de silêncio que não passa despercebido — porque fala muito mesmo sem emitir som.
Os silêncios da minha alma
São feitos de ecos que se arrastam,
Com o peso do medo e da dor,
Que se enterram fundo no peito
E a voz se apaga antes de sair.
São silêncios de batalhas invisíveis,
Onde o corpo sorri, mas a alma sangra,
Onde os gritos não são ouvidos
E as palavras se perdem nas sombras do medo.
Na multidão, a solidão grita, em meio ao riso, o vazio se esconde,
A mente, uma tormenta constante,
Que nunca se aquieta, que nunca se rende.
São silêncios que falam muito mais
Do que qualquer palavra poderia dizer,
Dúvidas e certezas que dançam
Em um ciclo que não termina, mas insiste.
São silêncios de uma luta silenciosa,
Onde o corpo resiste, mas a mente se curva. E, no fim, talvez o silêncio seja apenas ogrito que nunca se permite ser ouvido.
Sob a Lua Canceriana
Silêncio, eu estou
com ombros de maré alta —
o mundo, um sal,
eu, concha virada.
Não peço leveza,
aprendi a carregar
até que o pranto
vire mapa
e o peso,
asa.
Um Poema-casa, porque Cancerianas carregam até o que não é seu... mas também sabem transformar lágrima em raiz. 🌊✨
Me perdoa por não estar bem.
Achei que era forte… mas me perdi nos meus próprios dias difíceis.
Só queria ter feito tudo melhor.
Me afoguei nas preocupações,
e deixei de ser aquele homem que brilha nos teus olhos.
Voltei pra casa de mãos vazias e coração frio,
tentando me aquecer no calor do teu sorriso,
mesmo que fosse só pela tela do celular.
Mas o sol nasce…
e com ele, nasce também a esperança
de um novo dia.
Um dia em que eu consiga esquecer a dor,
e ser só aquele homem
que você um dia sonhou ter ao lado.
Desculpa se sangrei…
Tentei esconder a dor,
mas ela transbordou pelos olhos
e manchou os dias com silêncios.
Sigo devagar…
Às vezes paro,
respiro,
e busco paz em pequenas doses.
Só quero viver o agora…
e se for contigo,
melhor ainda.
Enquanto Tudo Silencia
No tempo que escorre sem forma,
há um instante que não se mede
um respiro entre o caos e o acalanto,
onde até a dor se rende à calma.
É ali que florescem os pensamentos
que não ousamos dizer em voz alta,
palavras que pesam feito pedra
e voam feito poeira ao vento.
O mundo segue ruidoso e cego,
mas há silêncio no olhar de quem sente.
E nesse breve e sutil intervalo,
reconstruímos o que fomos por dentro.
No silêncio da noite, a lua sussurra,
Segredos de amores que o tempo apura.
Estrelas piscam, como risos distantes,
Guardando memórias em seus instantes.
“ ”
Olá, eu sou Alice Coragem.
E hoje meu texto é diferente.
Porque minhas palavras são para aquele que quer ser lido.
Então eu vou te ler.
Meu texto hoje é em silêncio.
Sem as palavras,
Alice Coragem.
Silêncios falam
Ele gosta de ir dormir cedo.
Ela sempre quer mais do dia.
Certa noite, ela o chamou para deitar antes do combinado.
Ele nem tinha respondido e ela, lá do outro cômodo, sentiu a alegria dele.
Nunca dantes fora tão feliz.
Não por estar indo deitar mais cedo.
Mas porque, finalmente, alguém entendeu que a necessidade dele não era de sono.
Era de silêncio.
Nunca dantes fora tão feliz.
Não porque tinha sido visto em sua necessidade mais profunda.
Mas por, finalmente, poder se perdoar de sua indescritível vontade de se isolar em si mesmo.
Só as vezes.
Só pra respirar.
Agora, eles deitam mais cedo todo dia.
E ficam no escuro em silêncio de mãos dadas, até dormir.
Sozinhos, mas sozinhos juntos.
Com a palavra,
Alice Coragem.
II
E se da alma o sopro se adianta...
Se é dor, não sei; se é graça, não declaro:
verte-se o vinho em ânforas de ausência,
sem taça, sem altar, sem penitência,
qual pranto que precede o verbo calado.
"Jeito de Seguir"
Alguns momentos, a voz embarga,
a alma chora sem fazer barulho.
A vontade é gritar pra o mundo ouvir,
mas o mundo gosta mais de quem finge sorrir
Então eu visto meu melhor sorriso,
não porque não sinto, mas porque resisto
Ser forte, às vezes, é calar o grito
e transformar a dor em um jeito de seguir.
Eu encontrei um jeito de seguir,
sem deixar que o mundo adivinhe
a tempestade que mora em mim,
os dias em que tudo se afunda e finge.
Carrego comigo sorrisos como escudo,
e palavras leves, só pra disfarçar.
Mas há gritos presos no silêncio
que só Deus sabe e pode escutar.
Eu sigo, mesmo sem certezas,
mesmo que doa e ninguém perceba.
Porque às vezes, ser forte
é apenas não deixar que a dor transborde.
É ir dormir torcendo que logo eu acorde.
T.Lauren
O muro
Ergueu-se imponente outra vez
Pois dantes por mim derrubado
Agora me fita em silêncio cruel
Com tijolos frios e passado selado
O que um dia tornou-se ruínas
Assombrou-me com sua ausência
Vulnerável ao vento frio da noite
E a solidão soprou sua sentença
Eis que ergue-se por instinto
Pois caído ao chão não protegeu
Recolhe triste os cacos do tempo
E guarda a dor de quem cedeu
Entre o Silêncio e o Vento
No fio da tarde, o tempo se dobra,
carrega lembranças no sopro do ar.
O mundo respira, mas quase não fala,
tudo que importa começa a calar.
Os passos se perdem nas sombras do chão,
mas dentro de mim, há fogo e caminho.
Mesmo na dor, renasce a esperança,
feito uma flor brotando sozinha.
O olhar se levanta, encontra o infinito,
não pelo céu, mas pelo sentir.
Pois quem já caiu, aprende o segredo:
é no silêncio que a alma decide existir.
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