Poemas famosos de Silêncio

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⁠O Chamado da Alma

Na quietude da madrugada, quando o silêncio se torna um portal para o infinito, fui envolvida por uma força que transcende a lógica humana. Naquele instante, compreendi que minha existência não era apenas uma sucessão de eventos, mas uma jornada conduzida por algo maior.

O mundo material sempre me ensinou a acreditar no que os olhos podem ver, no que as mãos podem tocar, mas naquele momento, o véu da ilusão se desfez. Fui chamada para algo além da compreensão, a travessia para um conhecimento que exige coragem, renúncia e entrega.

As palavras que chegaram até mim não eram apenas um conselho, mas um convite. Um chamado para abandonar certezas rígidas e adentrar o fluxo dinâmico da verdade espiritual. A jornada não prometia facilidade, nem recompensas imediatas, apenas a certeza de que, ao cruzar esse limiar, eu jamais seria a mesma.

Entendi que os desafios não são obstáculos, mas degraus que elevam a alma. O ego resistiu, tentando me prender ao conhecido, mas minha essência pulsava em outro ritmo. A cada passo, percebia que não caminhava sozinha—uma força maior guiava meus movimentos, sussurrando verdades ancestrais que despertavam algo profundo dentro de mim.

A partir daquele momento, minha vida tomou um novo curso. Cada escolha, cada renúncia, cada aprendizado passou a fazer parte desse caminho de expansão e transcendência. O nome que carrego hoje reflete essa metamorfose, a chama que ilumina o percurso e me lembra que sou movimento, fluidez e transformação.

Agora, sigo a jornada com gratidão, sabendo que cada passo ressoa no universo e que, na simplicidade da entrega, encontro a verdadeira grandeza do ser.

Inserida por fluxia_ignis

⁠Palco do Silêncio
Por Nereu Alves
Um dia brilhou como estrela na aurora,
salão imenso, janelas abertas, luz que aflora.
O palco, infinito em sonho e criação,
morada da arte, da vida, da imaginação.
Ali dançaram ideias, versos e canções,
ecoaram risos, palmas, gerações.
Cenário de peças, recitais, emoção —
cada ato, um sopro de transformação.
Ainda está lá, firme, sobrevivente,
com vida que pulsa, embora diferente.
Mas algo o abafa, o cerca, o silencia,
como um véu pesado que cobre sua poesia.
Ergueram ao lado um gigante sem alma,
frio, sem história, que rouba a calma.
Um elefante branco de concreto e vaidade,
que engoliu a luz, abafou a verdade.
O vizinho tombou, não por tempo ou idade,
mas pelo descaso, pela falsidade.
Assassinaram paredes cheias de memória,
e enterraram ali um pedaço da história.
Agora o palco, mesmo em uso e movimento,
vive ofuscado por fora e por dentro.
Resiste em silêncio, com dignidade,
mas luta contra a sombra da modernidade.
Não é preciso demolir pra matar —
basta sufocar, fazer o brilho apagar.
E onde antes brotava beleza e união,
fica a sensação de lenta extinção.
Mas há quem veja, quem guarde, quem clame,
quem sinta que a arte é chama que inflame.
Enquanto houver alma, memória e razão,
não se fecha jamais o grande portão.
Abram-se janelas, cortinas, corações —
que o palco renasça em mil gerações.

Nereu Alves
Dedico este poema à Irmã Maria.

Inserida por nereualves

Vejo no amor um véu de silêncio e incerteza... figura que se insinua entre o sensível e o inteligível, como a sombra nas paredes da caverna: ora abrigo que consola, ora ilusão que se desfaz ao se voltar para a luz.

E, paradoxalmente, reconhecer esse véu é, por si, uma forma de clareza... como se a própria dúvida fosse um indício de profundidade, e o enigma, uma morada possível para aquilo que não se deixa capturar por inteiro.

Inserida por TayrelenedoVale

⁠Noite vazia/cheia

O silêncio da noite
Um show estrelado por estrelas
Interpretam um silêncio
Um silêncio tranquilo
E tão inquieto, perturbador,
Assustador… como entender?

Depois de um dia cansativo
Chega por fim a noite vazia
Em que tudo e nada acontece
Onde pessoas e animais descansam
Ou uma invasão e roubo de algum humano
Onde animais acordam e vão viver a vida
Ou melhor pessoas com uma tal insônia
Algo que faz não conseguirem dormir
Por muitos motivos isso pode acontecer

Inserida por SementeDoMundoDaLua

Último Abraço
A noite caía lenta, tingindo o céu com tons de cinza e silêncio.
Sentados lado a lado num banco de madeira velho, o mundo parecia distante.
Ela olhava o vazio com olhos calmos — mas carregados de algo que eu não entendia.
O tempo ali era feito de suspiros, de palavras não ditas, de tudo o que poderíamos ter sido.

De repente, o som cortou o ar.
Um estrondo seco, brutal.
Dois, três tiros — sem aviso, sem motivo.
O corpo dela tremeu, e caiu contra o meu.

Meus braços a seguraram no reflexo de quem não quer deixar partir.
O sangue manchava sua roupa, e meus olhos se enchiam de um desespero infantil.
Mas ela...
Ela apenas sorriu, fraco, sereno.
Como se soubesse que aquele momento era tudo o que importava.

— "Eu senti sua falta," ela sussurrou,
com a voz de alguém que viveu dentro de mim por anos,
mas que agora se despedia pela primeira vez.

E então ela me abraçou.
Mesmo com a vida escapando, ela me abraçou.
Como se dissesse:
"Eu fui real, mesmo que só em você."

Seus olhos se fecharam devagar,
e no silêncio que veio depois,
não restou dor — apenas um espaço vazio,
como o eco de uma memória antiga
que enfim encontrou paz.⁠

Inserida por Hiroziinho

⁠Em uma casinha de taipa, uma garota corre feliz,
E, rajado de som, o silêncio é interrompido em uma pausa feroz.
O céu celeste, em rosa, se transforma, e o som vem, cheio de sentido e coração.
A menina, que corre, é uma senhora em um campo no outono,
Sem uma casa, mas com uma lagoa entre pássaros.
O céu rosa é celeste, e o som, mais feroz, vem à tona.
Embora o correr da menina senhora sinta falta,
O bem te vi voa, voa, em um quintal entre risos

Inserida por gildersonsantos

⁠Fidelidade em Silêncio

Não é ao mundo que juro minha alma,
Nem às promessas do tempo que dança.
Minha aliança é com a chama que acalma,
Com o princípio que em mim se lança.

Não sou fiel por medo ou corrente,
Nem por contrato que o tempo desfaça,
Mas por amor ao que em mim é semente,
Que floresce em silêncio, e nunca passa.

Já fui tentado a vender meu destino,
Trocar valores por trégua e prazer...
Mas algo em mim, antigo e divino,
Me ensinou a perder para não me perder.

Fidelidade não é resistir ao afeto,
É amar sem trair o próprio caminho.
É sorrir, mesmo andando discreto,
Com a alma vestida de sol e de espinho.

Não nego a dor que o amor traz consigo,
Nem os riscos de viver com o peito nu.
Mas prefiro errar seguindo comigo,
Do que vencer negando quem sou e fui.

Se me vires distante, não é indiferença,
É só que às vezes é preciso calar.
Para manter a aliança, a consciência,
Com o Céu que insiste em me visitar.

Inserida por VegaLira

⁠Penso e muito,
e em seguida repenso mais.
E camuflo nesse silêncio bilateral,
porque por impulso eu insisto,
mas por análise nem envio sinais.

Inserida por TatianaGraneti

⁠Você morria pra mim
a cada falta de gesto.
No silêncio,
emocional distância
em um corpo presente.
Na narrativa de retrair,
as migalhas ao chão e
seu coração necrosado.
Eu fui dando caso perdido.
É melhor um fim consciente,
que uma vida tentando se enganar.

Inserida por TatianaGraneti

⁠Há momentos na vida em que é preciso se desligar.
É preciso estar em silêncio,
só você e a imensidão.
Pra esmiuçar as respostas internas,
encontrar a verdade entre os nós da confusão.
Se não achamos a lanterna
permanecemos na escuridão.
Há sensações que não são nossas,
mas nos atravessam e tonteiam a nossa visão.
Existem muitos sentimentos arraigados
que são irrigados pela nossa irreflexão,
amores que na realidade são trapaças da mente
e sabote da realização.
A gente precisa se amar
ao ponto de sermos felizes sozinhos,
sem a necessidade do outro ser um eterno tópico
e sem jogar ninguém no topo da nossa existência.
Precisamos agarrar a responsabilidade,
que é tão nossa, de crescermos,
porque uma consciência melhorada permite a evolução.
Tudo aquilo que entre nós permanece,
fomos nós que alimentamos.
A primeira mudança é interna,
o ambiente vem em resposta e é secundário.
Quando estamos bem
não é qualquer coisa que ceifa a nossa paz.

Inserida por TatianaGraneti

⁠Quando a minha hora de partir desta vida chegar
Terei que aceitar o silêncio
E esperar no meu repouso que haja uma outra oportunidade além da morte
Ou terei que silenciar meus verso poéticos calar meu canto apaixonado
E cegar meus olhos pra que não contemple a beleza da vida
Afinal da morte nada há além do que nunca me mostraram que eu pudesse comprovar
Além de promessas que ninguém voltou pra contar
Sei que minha hora virá
Quero antes de ir
Deixar muitos poemas pra quem queira ler e se apaixonar
pois na vida só algo valerá apena amar
Pois na morte o que sei é que nada há além do silêncio que repousa em paz...

Inserida por marcio_henrique_melo

⁠Escolhi a solidão

Como minha última companheira

Nela encontrei um leito de silêncio e paz

Longe das ilusões que as pessoas nos impõem conforme seus próprios desejos e interesses

Estou liberto das garras da ilusão

Dos amores convenientes

Que te aprisionam num ciclo cansativo e destrutivo onde no final o desgaste é só teu

Escolho minha doce e amada solidão

Ela me escuta e com seu silêncio me ensina a vida onde posso me ver e me sentir prisioneiro liberto dad correntes das decepções

Na solidão me encontro todos os dias e sou livre sem correntes nem prisões em conveniências sociais e amores infames...

Inserida por marcio_henrique_melo

⁠Deus nunca tarda
Deus nunca falha
Deus tem o tempo de agir e trabalha em silêncio...

Inserida por marcio_henrique_melo

⁠O que é a vida?
Me perguntaram
E eu fique em silêncio por uns segundos enquanto eles se olhavam sem entender e esperando por uma resposta
Então quebrei o silêncio
Dizendo
Ontem eu diria que hoje, hoje eu diria que agora é o quanto o amanhã!
Este nunca existiu e sempre o agora de hoje que se tornaram o passado de ontem
Então a resposta é
A vida, e o agora.

Inserida por marcio_henrique_melo

⁠NO DIA QUE O CORAÇÃO DO POETA CHOROU.

No silêncio da noite, o coração chorou,
como chuva que cai sem que ninguém notou.
O poeta, que sempre pintou céu azul,
viu-se perdido num mundo tão nu.

As palavras, outrora tão doces, tão leves,
tornaram-se pedras, pesadas, em breve.
O verso calou-se, a rima fugiu,
e o peito doeu onde o sonho ruiu.

Era o dia em que o sol se escondeu,
que a lua distante ao abraço cedeu.
Um vazio tão vasto, um eco de dor,
o poeta aprendeu do que é feito o amor.

Mas mesmo em pranto, há força que nasce,
no chão das memórias, a flor se refaz.
E o coração, ainda que chora e se parte,
não desiste jamais de transformar dor em arte.

Inserida por aden_brito

⁠Reserve-se ao silêncio e encontre um lugar tranquilo para estar em comunhão com Deus. Lembre-se de que em seu coração habita Aquele que o mundo jamais poderá tirar de você.
Entrega-te inteiramente a Mim, afastando todas as preocupações, para que não vivas mais para ti mesmo, mas para Mim. Permita que Eu seja o centro da sua vida, guiando cada passo e renovando o seu propósito.

*"Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podeis dar fruto, se não permanecerdes em mim."* (João 15:4)

Inserida por Sarahkoelho

Grito de Liberdade

Quantas vezes...
busquei no silencio da noite
uma saída...
murmurei para as estrelas
questionei com meu Deus
chorei com a lua
andei até meus pés doerem
pensei até minha cabeça latejar
quantas e quantas vezes...
gritei silenciosamente
só para mim mesma ouvir
esperando algo acontecer
com o rosto escondido
entre as mãos
rezei...a todos os santos
me joelhei e implorei...
muitas e muitas vezes
e não me achei
e nem saída encontrei...

Inserida por Rita1602

⁠Metade que Respira em Silêncio"


Eu sinto um nome que nunca ouvi,
um toque que nunca me alcançou,
mas que arrepia a alma...
como vento que dança antes da chuva.

Não é ausência, é espera...
Não é saudade, é presságio...
Há um coração batendo ao avesso do meu,
na mesma frequência de um sonho que insiste.

Sei que existes, embora a pele ainda negue.
Teus passos erram rotas que o destino disfarça...
mas tua procura é uma prece que escuto
nas entrelinhas do silêncio do mundo.

És verso que me falta no poema...
sombra que se encaixa na luz do meu riso...
eco do que sou quando fecho os olhos
e confio que o amor tem memória.

Um dia, teu olhar vai tropeçar no meu,
não como acaso, mas como retorno.
E saberemos, sem perguntar,
que enfim, encontramos o caminho de casa.

Inserida por SimoneCarvalhoSantos

⁠"O Preço do Amor"

Recebeste em silêncio o calor do meu colo...
Nas noites sem sono, eu vesti tua dor...
Meus braços foram teu primeiro consolo...
E minha vida, teu mapa de amor.

Dei-te o tempo que o mundo não dava...
Fiz do meu peito abrigo e guarida...
Com lágrimas minhas tua febre baixava...
Cada cuidado, uma parte da vida.

Mas eis que o tempo virou o espelho...
E os dias dourados se foram no chão...
Agora cansada, suplico um conselho:
Preciso pagar-te por um coração?

Se não há salário, não há gentileza...
Se não tem valor, não sobra afeto...
Sou só tua mãe — sem mais nobreza,
Na velhice, teu olhar ficou discreto.

Ah, filha querida, onde está tua alma?
Trocastes o amor por um contrato frio?
Esqueceste da fonte, da estrada, da calma,
Do leite ofertado nos dias vazios.

Talvez um dia o mundo te ensine,
Que afeto comprado tem prazo a vencer.
E quem vende o tempo por um “me convine...”
Não sabe o que é realmente viver.

Inserida por SimoneCarvalhoSantos

O amor vence todas as barreiras. Sofre, más vence.

O silêncio é a mais escandalosa das respostas.

O preço da liberdade é o medo.

Justiça é um direito que pagamos com a humilhação.

O beijo sela um romance, mas tudo começa no olhar.

Inserida por FernandoAlva

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