Poemas famosos de Silêncio
No Silêncio da Solidão
No silêncio profundo da noite vazia,
Onde a lua sussurra sua melancolia,
Habita um coração cansado e ferido,
Por anos de dor, sozinho e perdido.
As ondas do mar vêm beijar a areia,
E levam segredos que ninguém anseia.
Mas, no horizonte que nunca se alcança,
Há apenas o eco de uma esperança.
Os dias passam, sempre tão iguais,
Memórias que pesam, lembranças fatais.
Sonhos que morrem antes de nascer,
Num corpo que vive, mas não quer viver.
O vento murmura histórias de outrora,
E o peito responde: “não há mais agora”.
Olhos que fitam o vazio sem fim,
Como se ali encontrassem um "sim".
E, mesmo cercado de imensidão,
O vazio permanece como prisão.
Pois, no final, o que dói verdadeiramente
É saber que o mundo segue indiferente.
O que as pessoas pensam ao meu respeito, são problemas delas. Enquanto pensam, em silêncio vou construindo o meu império.
Em minha alma carrego o que sou e memórias de tudo que já vivi. Sei de cada coisa sobre mim, que muitos nem sonham.
Em um diálogo, você conhece mais da pessoa que vos fala, ao contrário da que o nome é citado.
Todos cometem erros!
Então, se queres me conhecer verdadeiramente, me convide para tomar uma cerveja ao invés
de mergulhar em conteúdos rasos onde me relacionam.
PS: Se você não gosta de cerveja... Fique sabendo de quê, amo vinhos também.
Pela janela eu só observo e vou seguindo, no silêncio da noite que se aproxima
Interpreto a desaprovação dos atos e atitudes diante dos fatos, que a mim me perseguem
Da janela eu vejo o tempo que vai para nunca mais voltar...
Ele me abraça e se despede do dia que finda, enquanto eu me envolvo como se quisesse agarrar eternamente, todos os momentos por mim já vividos
Da janela eu só observo, a criança que corre sem direção, porque ainda não tem propósitos definidos, então ela corre…
Da janela sopra um vento que me acorda daquele passatempo e vivência que me acolheram num instante
Da janela vejo as flores que perfumam o ar da redondeza,
Fica tão aconchegante sentir o perfume que as flores exalam, enquanto o vento penteia as suas pétalas.
Da janela eu fico reclusa e deixo o tempo passar bem debaixo do meu nariz
E ele passa…
Leia,
pense,
entrega-te
ao silêncio
de tuas
meditações
para que
a tua memória
na velhice
não entregue
ao esquecimento
os teus feitos...
"Por mais que Deus fale em todo tempo, há momentos em que Ele permanece em silêncio. Aprenda a discernir quando é Deus falando e quando é apenas o seu coração, para não perder a oportunidade de ouvi-Lo verdadeiramente."
Ciano Barbosa 🖊
Eu investi tudo naquele olhar
A minha felicidade está sonhando
Silêncio constrangedor
São promessas de vinda de um amor fechando o meu coração
Fundamental mesmo é o amor verdadeiro, paradigmas
Revolucionar, eu sei que vou conhecer o paraíso
Descrente desta vida
Ao te conhecer, eu descobri a mágia do mundo
Finalmente o que é felicidade, meu mel
Alma bem formada
Liberdade, vida sem ilusão e pragma
Quem espera o progresso sem esforço
Morre na solidão
Será, o que eu sinto é amor?
Pois eu não peço nada em troca
Mas se eu não souber,
Devolva-me o meu amor que te dei
Deixe-me sozinho na sofreguidão
E viverei em paz
Eu nunca contemplei aqueles dias novamente
Quando eu deixar esta constelação, espero, infinitamente, que você encontre outra pessoa
Vivendo dias esperançosos no desejo, paixão e gratidão
Me pergunto, se eu conquistarei um coração melhor do que o meu.
Na escuridão da alma, um lamento ecoa,
Em sombras profundas, a dor se aloca.
No silêncio da noite, os demônios dançam,
Emaranhados em sombras que avançam.
Sangue se mistura com lágrimas frias,
Em um mundo de angústia, onde as almas se perdem.
A lua, testemunha silente do desespero,
Enquanto corações partidos clamam por alívio.
Em cada canto escuro, um segredo escondido,
Em cada suspiro, um grito contido.
A escuridão abraça, sem piedade ou perdão,
Num poema dark, ecoa a solidão.
Mas mesmo na penumbra, há beleza oculta,
Em meio ao caos, uma luz sepulta.
Pois onde há sombra, também há luz a brilhar,
Num eterno conflito, onde a esperança ousa se manifestar.
No tecido do silêncio, tua lembrança sussurra,
E no delicado ato de pronunciar teu nome,
Desenho caminhos para falar de amor,
Tocar o invisível que une céu e terra em paixão.
"Só penso em você," confesso ao vento,
Que leva minhas palavras à tua ausência.
Na solidão que ecoa, meu coração clama,
Solitário navegador em busca de seu farol.
Cada passo na estrada, um anseio por encontrar-te,
A simples visão tua transforma o cinza em celebração.
Tua presença é a peça que completa meu quebra-cabeça,
Será que sabes? És tudo o que me faltava.
Guardo teu nome como um tesouro, Beija-Flor,
Um codinome nascido do amor mais puro.
Demorei para chegar, trilhando caminhos tortuosos,
Mas o tempo ainda nos sorri, generoso e aberto.
É tempo de ser feliz, de entrelaçar nossas alegrias,
De construir um castelo onde cada pedra é um sorriso.
És tu, amor, quem expande o universo dentro de mim,
Tornas cada respiração um mergulho em novos mundos.
"Tarde demais" é um fantasma de ontem,
Hoje é o dia de renovar o voto de nossas almas,
De amar, de doar-se, de entrelaçar destinos.
Hoje ainda é tempo de amar, de florescer em jardins prometidos.
Desejemos ser amados, sim, mas também amar sem medida,
Nada é em vão quando o coração se entrega ao verdadeiro sentimento.
Porque amar é o mais sublime ato de coragem,
E em cada batida do coração, renasce a esperança de que ainda há tempo.
No silêncio das noites e no brilho do dia,
Eu sou sempre o poeta, nunca a poesia.
Sou aquele que molda com palavras e traços,
Mas nunca o que sente os efêmeros abraços.
Sou sempre o que escreve as cartas, com fervor,
Nunca o que as recebe, carregadas de amor.
Em cada linha traçada, uma parte de mim,
Mas nunca sou alvo do destino, enfim.
Nos detalhes da vida, sou atento vigia,
Sempre reparo, mas não sou observado.
Como um pintor que desenha com maestria,
Mas nunca sou tela, nunca sou retratado.
Sou sempre o artista, com alma e emoção,
Mas nunca a inspiração, a centelha, a canção.
Vivo nas sombras do que crio, do que faço,
Mas nunca sou luz, sou apenas o espaço.
Assim sigo meu caminho, com versos e cores,
Carregando em mim os sonhos e as dores.
Sou o eterno poeta, que do mundo se alheia,
Na busca incessante de ser, e não só ideia.
O Silêncio que Fica
No silêncio das noites sem voz,
Onde o eco do riso se apaga,
Fico só, com a saudade feroz,
E o vazio que em meu peito naufraga.
Os amigos partiram no vento,
Como folhas caídas no chão,
E eu, prisioneiro do tempo,
Sigo preso à minha solidão.
O amor, que um dia brilhou,
Hoje é estrela distante, sem cor,
E aqui, onde tudo parou,
Resta apenas o peso da dor.
Mas entre sombras e ausências,
Talvez haja um novo amanhecer,
E nas margens da minha paciência,
Quem sabe, eu volte a renascer.
Pois a solitude é escolha cruel,
Mas no fundo há algo a ensinar:
Que mesmo no vácuo de um céu,
Ainda podemos voar.
Quando Você Se Partiu
Quando você se partiu sem mim,
O silêncio se espalhou como uma neblina fria.
Fiquei preso no vazio do adeus não dito,
Enquanto você, talvez, descansava perto de um jardim.
Com as flores, seu descanso encontrou morada,
Como se a beleza suave da natureza
Carregasse o peso da sua ausência
E fizesse da sua partida algo eterno e sereno.
Morreu, não só você, mas algo em mim também.
Um pedaço do que fomos, do que sonhei ser,
Se apagou nesse instante, deixando apenas saudade
E um campo de memórias que florescem sem cor.
Quando penso em você, sinto amor crescendo no peito,
Como um arrepio que percorre a alma sem aviso,
Trazendo lágrimas aos meus olhos
E a vontade urgente de te abraçar de novo,
Só para ouvir o som da sua voz mais uma vez,
Como se nela habitasse o consolo que procuro.
Mas você não está, e eu fico aqui,
Tentando encontrar no silêncio o eco do seu abraço.
Para Todos Que Sentem Como Eu
Se você já quis alguém que não te viu,
já gritou em silêncio num mundo vazio,
sabe que amar é um ato solitário,
uma dança na chuva, um mergulho no rio.
Sente o que eu sinto ao transmitir,
um amor que dói, mas não se apaga.
É a chama que arde e não pede nada,
só existir, mesmo quando se cala.
Não é fraqueza querer sem ter,
nem erro insistir em doar-se inteiro.
Amar é ser rio, é ser passageiro,
é abraçar o vento e deixar-se perder.
Se suas palavras caíram no abismo,
seu olhar encontrou apenas desvio,
entenda: amar não é egoísmo,
é ser livre na prisão do vazio.
Para todos que amam, mesmo sem retorno,
que doam o coração sem cobrar destino,
sintam que somos vastos como o mar,
e o amor, ainda que não retribuído,
é o maior gesto que podemos deixar.
Além do Vale
No silêncio do vale onde a névoa se esconde,
há olhos que veem além do horizonte.
Enquanto outros param na sombra e na estrada,
há quem enxergue a luz na jornada.
O vale é profundo, feito dúvida e medo,
mas quem vê além, não se prende ao enredo.
Não teme a curva, nem a escuridão,
pois carrega no peito sua própria visão.
Enquanto alguns ficam, presos ao chão,
outros atravessam com o coração.
Porque ver não é só abrir os olhos,
mas sentir o mundo sem ter os contornos.
Então siga em frente, sem medo do breu,
pois além do vale, há um céu todo seu.
Silêncio Quebrado
No vazio do quarto sem cor,
um sussurro ecoa, um grito sem dor.
Os olhos perdidos, sem brilho, sem ar,
cansados de tanto, de tudo, de estar.
As noites são longas, pesadas demais,
pensamentos cortantes, promessas fatais.
O peso do mundo despenca no peito,
um nó na garganta, um erro, um jeito.
Mas e se houvesse um toque, uma mão?
Se alguém enxergasse além da escuridão?
Se a voz sufocada pudesse falar,
se o choro escondido parasse de sangrar?
O fim parece doce, mas mente tão bem...
há vida pulsando, há luz em alguém.
Talvez numa prece, num riso, num som,
o silêncio se quebre... e fique um tom.
Se a dor te consome, te afasta, te leva,
segura no tempo, resiste, releva.
Porque há quem te ame, mesmo sem ver,
e um dia, eu juro, vai amanhecer.
Um lugar pra se chamar de lar...
Um lugar onde tem amor, paz, silêncio, tranquilidade.
Mas também tem amizades, fogueira, céu estrelado e uma lua linda.
Agradeço todos os dias por ter esse lugar pra poder chamar de lar!
Três meses sem vê-la. Três semanas sem ouvir nem uma palavra. O silêncio que antes parecia sufocante agora soa como um eco distante, como um barulho de algo que se quebrou e nunca mais voltou ao normal.
O sábado chega e passa como qualquer outro dia. Não há planos, não há expectativas. Apenas um dia a mais, onde as lembranças vão e voltam sem pedir permissão. O celular já não vibra como antes. Não há notificações dela, nenhuma mensagem inesperada, nenhuma brecha para pensar que talvez ainda exista algo ali.
A vida seguiu. Ou pelo menos finge que seguiu. O trabalho ocupa o tempo, os compromissos enchem os dias, mas nada preenche o que ficou vazio por dentro.
Será que ela sente falta? Será que pensa nisso quando deita a cabeça no travesseiro? Será que em algum momento do dia, quando ninguém está olhando, ela se permite lembrar?
Talvez sim. Talvez não. Talvez nunca mais.
E assim mais um sábado se encerra. Mais uma semana se soma ao tempo que arrasta tudo para longe, sem pressa, sem avisar.
Na ausência, sinto a falta que é doce,
Pois nesse vazio, tua presença reluz.
No silêncio, tua voz me aquece,
Apreciar a ausência, um deleite seduz.
A distância é apenas um breve intervalo,
Que amplifica o amor que em nós arde.
Na saudade, encontro um doce regalo,
Pois em cada ausência, tua alma parte.
Assim, na falta, teu encanto floresce,
E aprecio cada momento sem ti.
Pois é na ausência que o amor engrandece,
E a saudade, em mim, se faz poesia sutil.
MEU FORMIDÁVEL LADRAR:
Este formidável silêncio noturno
Muito me apraz.
Quando estou dormindo para o nada...
Quando nada sinto que sou
Enquanto vivo...
O sossego da noite que orvalha Minh ‘alma,
Acentua-se no silêncio das coisas que se acalma
O que mais se acentua me atordoa,
O silêncio que murmura aos meus ouvidos,
Coisas que não há no escuro da madrugada.
Ah, não me é formidável ou apraz-me,
O esparso ladrar de cães de guarda noturno
Por fazer quebrar-se o noturno murmúrio do nada (...).
Como eu queria ladrar à noite!
Para não ser fiel aos que ladram sociedade a fio.
Contudo me é formidável o estrepe essencial,
De ser consciente.
NO VÃO DO SILÊNCIO...
(Nicola Vital)
Às vezes, me sinto tão perdido!
Como se perdido fosse o existir.
No reluzir do sol,
Fecho os olhos e não me encontro
Meu infinito sou eu...
A noite e seus fantasmas
Me convém!
No vão do silêncio noturno
Escuto o ladrar dos cães
A guardar as mansões
Perdidas de medos...
Quão seus guardas sem bravura
Bradam de pavor do existir
Que lhes restam.
CORAÇÃO DEVOLUTO:
Este silêncio que a madrugada aspira
É o medo que em meu coração
Ausculto.
Este medo que em meu coração
Ausculto.
Prelúdio de um sentimento astuto
Que aspira este coração
Devoluto.
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