Poemas Famosos de Paixão
AMÉRICA
(Poema canção)
Desenhei no coração da América...
As cores do meu amor!
Meu coração está na América
Feliz anda meu amor
Braços que não se rendem
Por ti lutarei, te amarei, América
O meu coração está na América
Minha casa, minha alma
Minha vida, meu amor por ti, América!
O solo que piso, a boca que beijo
A luz que brilha em meus olhos
Mesmo quando estou dormindo
Por ti, pra ti, América!
Menina amor do meu desejo
O teu destino eu desconheço!
Meu coração bate por América
O seio que beijo, que me alimenta
Te abraço e respiro teu amor
Minha estrada, meu sonho
Vou seguindo te amando...
Por que és minha grande paixão
Por ti, América, América!
A ti entreguei meu coração
Quando te descubro em mim
Teu rosto, teu contorno
O azul esverdeado do mar
Batalha que não para de sangrar
É só por ti América... América meu amor, América do Sul!
SIGA EM FRENTE
(Poema canção)
Ando perdido pelo caminho
Apenas na memória os dias, as horas!
Sem parente, sem vizinho
Vagando pela praça da história
Sem afago, sem carinho...
Sigo em frente, vou sozinho!
A cidade não vai a lugar nenhum
Você é apenas mais um
Desapareça no tempo, no espaço
Aconselhou um velho de vários saberes
São apenas crianças, não mulheres
Vendendo seus corpos seus sabores
Está no diário dos tabloides...
Cada vez mais sujo, cada vez mais mortes!
Sigo em frente...
Siga em frente vá sozinho,
Vasculhe outra rua, outra saída
As cartas já foram traçadas
Os viciados estão por todos os lados
Vigiados por olhares ocultos
Pela tristeza dos abandonados!
Os homens enlouquecem por dinheiro
Enchendo sacas, cofres, mealheiros
Meus heróis e bandas mudaram de nome
Ficam propagando a miséria
Na barriga dos que passam fome!
Está no diário dos tabloides...
Cada vez mais sujo, cada vez mais mortes!
NÁUFRAGO
(Poema canção)
(...) Quando você tomou o rumo
Quebrou uma rotina desvalida!
Minha vida respirou aliviada
Me soltei, me livrei, me libertei...
Das amarras enferrujadas
Que o cais do porto tratou de desgastar!
Já fui louco, já fui torto
Vivi sem nome, alma ferida
Meu barco procurando porto
Preso, encalhado, sem destino
Minha bandeira tremulando em desatino
Vivendo a esmo para encontrar...
Meus passos, meus pedaços!
Tristeza em viver a vida em desalinho
Apenas sonhando os sonhos...
De um rabisco em pergaminho!
É PRECISO SABER PERDOAR
Todos os dias vou aprendendo
Que é preciso saber perdoar!
E se alguém disser a você
Que é fácil, estará mentindo!
A prática do perdão é necessária
Para desafogar o ódio no coração
À medida que você vai perdoando
Aumenta a sua convicção
Você cresce espiritualmente
Melhora sua estima como também
Alivia o peso da consciência
E além de tudo nos faz bem!
Não quero dizer com isso
Que você precise necessariamente
Se humilhar, se ajoelhar, ter afeto
Basta você o mal não desejar!
E pedir sempre que Deus...
Ampare e ilumine seu desafeto!
SE NÃO PUDERES ME AMAR
Se não puderes me amar
Então, resignado te pedirei:
Por favor me esqueça.
E por bondade não me odeie!
Se nas nossas vidas...
Algumas coisas são impossíveis
Por que torná-las amarguradas?
O amor é um presente, dádiva
Não se pode usá-lo, maltratá-lo!
O ódio é vil, traiçoeiro, mesquinho
Devemos cada vez mais amar!
Odiar? Não! Muito pelo contrário...
Trilhar sempre um novo caminho
Pois, a vida gira como redemoinho
E quando menos se espera...
Reencontramo-nos no mesmo itinerário!
PELOS PALCOS DA VIDA
(POEMA CANÇÃO)
Sou do mundo, sou da lida
Cantando o amor pelos palcos da vida.
Sou uma breve história,
Desconcertante memória,
Sinopse sem script, script sem nenhum roteiro
Ao longo de longos anos, cantando para o mundo inteiro.
Sou primavera sem flores,
Sou romance sem amores,
Sou verbo sem provérbio,
No palco da imaginação.
Sou os quatro elementos, sou magia e sedução!
Se o céu é o limite, sou anjo decadente
Mas trago comigo sempre a paz e o amor em mente.
Sou simples e primitivo, composto e derivado
Presente, pretérito, futuro, adjetivo, sujeito e predicado
Ao longo de longos anos cantando para o mundo inteiro
Sou a lágrima da tristeza,
Sou o sorriso da beleza,
A sombra inquieta da saudade,
Sou o algoz da maldade
Pelos palcos da vida
Sou amor sem vaidade
Ao longo de longos anos cantando para o mundo inteiro.
Pelos palcos da vida cantando para o mundo inteiro!
MADRIGAIS
(POEMA CANÇÃO)
Tudo aqui lembra você
Mesmo quando a cidade
Me sufoca de saudade
Bem dentro de mim...
Toda cidade é você!
Até a brisa do mar
Que soprava sem parar
Aquecendo nossos corpos
Acordando o prazer
Em mim toda cidade é você!
Eu te tocava como quem toca uma arpa
Eu te queria como a noite quer o dia!
Corpos trêmulos de amor
Na suave brisa da manhã!
Quando era noite...
Tinha você como um açoite
Corpos, canções, recitais
Despertávamos mais um dia...
Pois, sabíamos que outros dias...
Eram noites em madrigais!
LA SOLEDAD
En la tierra, esta tierra
Planté mi vida
Por siempre en mi corazón
Para ser feliz, vivir feliz
Mi madre mi hermano.
Y en la calma de la soledad
Aprendí a amar
Con la fuerza de mi corazón
Bajo la lluvia, ni flores
O con flores de verano.
Al principio, un niño
Cada hora de esta vida
Siguiendo los pasos del destino
Con el poder de una canción
En el jardín de nuestra casa
Mi amor, mi pasión dulce.
Mi querida soledad
Soledad dulce amigo
Soledad de mis sueños
Soledad de mi vida.
MURO DAS ILUSÕES
(POEMA CANÇÃO)
No muro das ilusões
Pintei minha arte mais bela
Você que aparece nela
Fascínio de bela pintura
Retocada por minhas mãos
Sob olhar de contemplação!
Nos jardins da estrada
Não preciso de roupa engomada
Apenas de uma flor de encanta!
Na manhã da aurora boreal
Preciso encontrar seu sorriso
Por mais longe que ele possa estar
Minha roupa de puro linho
Serve apenas de burburinho
Pra quem me ver passar!
No mar de amor, onde tudo começou
Escrevi na areia fina
Nosso poema predileto
Que reinventa nossas vidas
Mas, o que eu quero mesmo
É você aqui, bem perto
E apenas de uma flor encantada!
AMORES DE UM POETA
1º ato
Benditos sejam os poetas
Que escreveram lindos versos
Para meu amor encantar
E como se fossem profetas
Ensinaram o caminho do amor
Para meu amor me adorar!
2º ato
Malditos sejam os poetas
Que no amor me fizeram
Um dia plenamente acreditar
E foi amando perdidamente
Que conheci a dor e a desilusão...
E meu amor a você entregar!!
PASSAGEIRO DO SILÊNCIO
(Poema canção)
Sou passageiro do silêncio
Nas noites, nas chuvas, nos ventos
Na solitária estrada do sentimento
No caminho incerto do deserto
Na vida meu maior contratempo
É a não previsão do tempo!
Na morte, meu maior tormento
É a frieza do isolamento!
Trago a pressa de lugar nenhum
Dos mistérios, dos medos, dos segredos
Embora, conheça o refúgio de cada um
dos amores, das paixões, dos guetos!
Se me calo ao raiar de um novo dia
À noite o meu mundo silencia
Se me agito na tempestade
O fogo abranda a minha iniquidade!
Por isso mesmo e muito mais
Não me acho guru, mas me acho capaz
O homem pode até morrer de susto
Mas por covardia, diz o ditado, jamais!
MEU CORAÇÃO DE CRIANÇA
(Do recital “Alma de Poeta”)
Meu coração de criança
Canta a canção dos imortais
Brinca na leveza da dança
Como se o amor em minha vida
Fosse durar pra todo o sempre
E muito além de tudo mais
Meu coração de criança
Tem alma de menino feliz
Bate forte com esperança
Pula, corre, não se amedronta
Mas quando se trata de amor
É um eterno aprendiz!
TERRA
(Poema canção)
Na terra que o homem trabalha
Arregaça as mangas, ara.
Adubando com afinco seu sustento
Com honra criando seu rebento
Homem simples, terra santa
De tão prometida fica esquecida.
Terra mãe, terra vida
Terra que amo, terra querida!
Terras de tão pucos homens
Homens de tão poucas terras!
Deixar a terra é desertificar o coração
É não expurgar os males da plantação
Forçadamente deserdar amor e chão
E sem terra o homem não sobrevive
Nem o arroz, nem o milho, a cana e o feijão
Lavrar a terra com paixão
Brotar o fruto de cada chão
O olhar feliz que corre a gleba
Na doce terra do sertão
Terra que nos alimenta,
Terra que nossa essência
Na terra que o homem trabalha...
Arregaça as mangas, ara!
MINH’ALMA BEIJA-FLORES
Minh'alma canta, encanta
E quando voa, assemelha-se
A um pássaro colibri!
Toda vez que paira no ar
Redobra seu canto, seu poetizar!
Minh'alma quando pássaro
Não escolhe lugar apropriado!
Pousa sem medo e descobri
Que seu apoio de sustentação
É a liberdade do seu versejar!
Minh'alma beija-flores
Na sua variável multiplicação
Suga extraindo de cada pólen
O alimento necessário e vital...
Para cativar seus amores!
E ela disse:
-Não vai dizer nada?
Ele pensativo responde com sinceridade:
-Eu te amo.
E ela com um sorriso retruca;
-Não precisa dizer mais nada.
Me apaixonar por você foi algo mágico...
Um sentimento que chegou assim de surpresa,
quando eu menos imaginava...
Esplendorosa lua
ao te ver enche meus olhos e coração...
faz bater com alegria e a certeza que vivo estou...
faz enxergar na sua luz o brilho em meu olhar...
faz me encher de esperanças...
faz me encher de prazer...
faz me encher de alegria...
Esplendorosa lua,
és mui bela e formosa...
és fonte de vida em sua luz que ofusca olhos que não sabem admirar...
foi desenhada para encantar...
foi desenhada para brilhar...
tudo ao te ver me faz relembrar...
tudo ao te ver me faz desejar...
tudo ao te ver me faz ter o anseios...
Esplendorosa lua me faz viajar...
me pego pensando em um sorriso...
me pego pensando em um olhar...
me pego pensando em uma forma...
me pego pensando em um estar...
me pego pensando...
pensando me pego...
Esplendorosa lua veio me encantar...
A natuteza nos ensina a ter paciência e tolerância...
ensina a nos disciplinar...
ensina a amar as coisas naturais...
se o botão à luz do farol em noite expressa, buscasse em sua ansia o segredo de florescer, murcharia suas pétalas antes de amanhecer
a natureza assim ensina que cada coisa tem seu tempo...
temos o tempo de plantar, cuidar, aparar, regar, de ver as flores e colher os frutos...
vivemos em um jardim e que ele se mostra vivo pelo nosso esforço...
Façamos que os nossos jardins floresça para toda a nossa vida...
"Não importa onde, como e quando as Paixões ocorrem. O fundamental é que elas pulsem firme no coração de cada Ser, e que esses encantados, eternizem em si a claridade do amor, que no plano existencial, é em verdade, o que salva a todos nós!"
Nota: Sentença pensada a partir do cartaz de promoção da 1ª Paixão de Cristo a ser realizada em Salvador-BA.
Este cartaz foi publicado na edição de Hoje do Jornal Folha de São Paulo.
Muito Axé para os artistas Soteropolitanos,e que eles tenham todo o sucesso da Bahia.
Nós que já estamos na 4ª Encenação, mandamos daqui um cheiro para os irmãos artistas da Bahia.
Celso Corrêa de Freitas - 30/03/2014 13:15 horas
ACD Nº 1821
TERRA SECA
A chuva passou...
Não quis assim,
O tempo desviou...
Escondeu de mim.
Eras tormento;
Ódio e paixão;
Perdeu o alento;
Desfez a emoção.
A terra secou...
O vazio ostenta sua raiz,
Ninguém notou...
Sangrar de novo a cicatriz.
O desprezo natural;
A terra absorveu;
Nada será igual;
Tudo se perdeu.
Baile de máscaras...
Faces veladas,
Muitas caras...
Todas ocultadas.
Poeira no semblante;
Noite esgotada;
Uma lágrima extravagante;
Na parede pintada.
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