Poemas Famosos de Morte

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vc pode negar até a morte, mas sei que isso é bossa nova
se não perdermos nosso coração nesta semana
ainda restará esperança para a vida toda

Haveria ressurreição se não houvesse a morte?
Haveria alegria se não houvesse a tristeza?
Haveria a certeza se não houvesse a dúvida?
E quanto a ordem, será essa?
Quem nasceu primeiro, a dor ou a alegria?

Onde calam todas as coisas


Calam as rochas
aos pés da montanha.

Cala-se a morte
diante da vida.

Calam-se o sol
diante da lua
e a lua
diante do mar.

O mar cala-se
nos braços do horizonte.

E o homem nos braços da mulher
tende a se calar.

Cala-se a fome
com um pedaço de pão
e a sede
com uma taça de vinho.

A alma cala no corpo
que por sua vez,
cala na terra
a sete palmos abaixo do chão,
sob um pé de manga rosa.

Estação

Outono nórdico
o sopro gélido de Éolo
vem tocar as faces alvas
sutil carícia de morte
a força do seu fôlego
lançará espadas de vento
sinal de mau presságio
os carvalhos se pintam
se camuflam de musgo e oliva
não querem ser percebidos
Elfos, Duendes e Gnomos
se ocultam no oco da floresta
o titã do gelo se abeira
vem do além norte
salivando nevascas
se banhar nos grandes lagos
cemitério dos vikings

Mesmo depois da minha morte,
desejarei ser lembrada... Mas será
que para isso, terei que me tornar
uma Clarice Lispector da vida, ou
um Elvis Presley ?
[continua]

A saudade é anjo caído num mar de solidão,
somos bem aceitos bela morte,
ainda vivemos nossos sonhos mortos,
temos nosso próprio tempo ainda reclamamos,
nem tudo temos é o bastante,
olho o mar imenso na solidão,
então sinto minha alma partir,
saudosa solidão em meu coração,
mesmo tudo tem partido,
ainda tenho um anjo no coração,
imensa solidão sem propósitos...
ainda magoa tanto que implanto teus preceitos,
amargos na saudade que tenho,
sem mais partiu ate meus sonhos passaram,
em algumas lagrimas percebi que tudo foi sonho,
bom em tempo que passou,
situado em um mar de vaidades,
titubei no qual cálida desejei,
em tudo partiu nobre anjo que morreu,
intenso e profundo esse mar,
de águas claras te deixei,
me carregar teus braços ate confins desse mundo.
por celso roberto nadilo

Qual a coisa mais difícil que temos que enfrentar?
A morte ou a perda da pessoa que nós amamos?
Eu acho que as duas coisas, porque um dia todos vamos morrer,mas enquanto estamos aqui e vivos, temos que viver o máximo que pudermos. Cada sorriso, cada tristeza, cada choro, devemos aproveitar esses momentos porque devemos amar, sorrir e chorar, devemos viver...

Civilização - João Paulo Borges

Nós vivemos com medo da vida, e morremos de medo da morte.
Nós somos controlados pelo controle.
E presos pela liberdade que nos é oferecida.
Tentamos sarar as feridas,
mas machucamos os outros.
Tentamos nos salvar pelo caminha da perdição.
Esquecemos com o tempo, e lembramos em certo tempo.
Nós somos fracos ao tentarmos ser fortes.
Somos amigáveis até um dia,
e malvados por uma vida.
Nos apaixonamos, mas não deixamos a paixão ficar.
Sonhamos mas não ligamos pra sonhos.
Rejeitamos até sermos rejeitados.
Esquecemos até sermos esquecidos.
Não amamos a nós mesmos,
como poderíamos amar alguém?
Não moramos na terra, apesar de estarmos nela.
Não cuidamos da Terra, apesar de precisarmos dela.
Não cuidamos de pessoas, apesar de precisarmos dela.
Não cuidamos de nós.

É triste envelhecer,,,
Não tenho medo da morte, claro que fujo dela,
tenho medo ficar sozinha numa cama
de um hospital, de um lar....
à espera de um carinho, de uma pessoa estranha,
dos olhares de dor, solidão....
já olharam para dentro dos olhos,
de um idoso? Então olhem porque tem dor, dor, dor.
solidão, escuridão, quando passar por um velhinho ..
mesmo que não o conheça, dê-lhe um abraço...
ele pensará que és maluco, mas véras os olhos dele a brilhar..
a dor terá desaparecido, é duro ver os outros a sofrer...
é o que eu encontro e sinto no meu trabalho ...
estas pessoas que um dia já foram amadas e felizes
hoje vivem na escuridão, no abandono ...
por os familiares e parentes,,,
ficam à espera de carinho e compreensão
de uma palavra amiga, de alguém que as oiçam....
hoje só resta um carinho de todos os que trabalham..
com estas pessoas, doentes da idade,
alegres e felizes com falta de amor que...
só sentem o abandono de quem amaram
e já os esqueceram não sabem se estão vivos. ou mortos..
abandonados à sua sorte nesta imensa solidão
de ser velho seja na cidade, vila ou aldeia, é triste ser-se velho.

Sinto que estou definhando;
Sobrou tão pouco do que fui;
O que me consome é a dor da morte;
Da falta de esperança;
Da falta de vontade de viver;
Pois vejo que meu destino já foi traçado;
E para mim não há futuro.

Sinto-me sem forças para levantar;
Sair do fundo do poço;
Local que já se tornou minha morada.
Não há um dia que não tenho este sentimento;
De perda, de dor, desesperança.

Penso e percebo que ninguém foi capaz de suprir sua falta;
Só eu sei o que sinto;
Só eu guardo esta dor;
Ninguém a compreenderia;
Diriam que estou insana;
Não tiro-lhes a razão;
Pois ninguém compreende.

Como alguém pode sofrer tanto por algo que não foi consumado?
Pergunte ao coração.
Minha mente diz acabou, ele não vai voltar,
Viva sua vida, não se prenda ao passado.
Mas sempre revejo como hoje;
Parece real, um filme em minha cabeça.

A ultima vez que te vi, você tão perto....ao meu lado
Sinto seu abraço como hoje.
Por muito tempo te procurei nas escadas,
Onde sempre nos encontrávamos;
Procurei...Mas foi em vão
Você não estava lá e nunca mais vai estar....
Nunca mais vai voltar.

Com você foi minha felicidade;
Metade de mim.
E a outra está se esvaindo;
A cada dia que sinto sua ausência.
Não me vejo como antes,
Na verdade nem me reconheço;
Sinto-me fria como um ser inerte, sem vida;
Que só possui a carne,
Mas a alma está longe....

Meu Jardim Lageado

Próximo da morte
longe de tudo.
Aqui chegou o migrante.
Saudade.

Pequena e bela capela
templo cristão e indígina,
catequese.
Evolução, progresso, repressão.

Ocupação urbana, favelas.
Saneamento; sacramento.
Rio Tietê da nascente à poluentes.

Nordestinos e nortistas
na labuta na lida, fizeram
destas paisagens de São Miguel,
a nova capital da Bahia.

Manoéis e Marias
Antonios e Joaquins,
neste pedaço de chão
no breu a luz fez surgir.

Volto à infância
a caça de pardais.
Lagoa verde, lagoa azul,
draga, rio toco virado, olaria...
prainha, chácara pirâni.

Ioiô, peão
bolinhas de gude
pipas e cabuchetas.

Meus pais.
Lembranças do sertão.

Banhos de chuva.
Peladas na rua, crua.
Bola de capotão.
Descalço de malicia,
desconhece solidão.

Ruas empoeiradas,
cheiro de mata,
orvalho, chuva,
relva, e lamaçal.

Lageado!
Que saudades
de tempos idos,
e de entes queridos...

Jangadas
arroios
raios
desnudos,
infantilidade
molecagens.

Lembro
ainda
garoto;
extrovertido
arruaceiro
danado.
Oxente...

O fim está no começo, e no começo é que está o fim.
A morte é o começo e o começo é a morte.
Apocalipse está em Genesis e Genesis em Apocalipse.

LIBERTANDO O PORVIR

Jamais tão sonhado, jamais tão despedaçado
Vida e morte andando lado a lado
Solto se esvai ao vento e a lágrima do tempo não deixa esquecer
Quem o perde e o deixa ir, vive e volta a sorrir
Quem o perde e deixa de sonhar, morre e se enterra devagar
Quem o ganha, não o deixa ir, mas o realiza
Sim, na vida nova de cada segundo, nada mais belo que o silêncio profundo,
De um olhar amigo, daquele beijo cedido
Do piar escondido, do belo passáro amarelo
Que teve a coragem de observar
Da vida que se mostra, ali,
Por detrás do segundo passado, atrás de um suspiro deixado
Não te iludas com o tempo, pois o maior movimento vem de ti a ele e não dele a ti
Pois quem vive e deixa viver, sabe que o que começa agora, ao raiar desse celebrar, é mais que uma data,
É a própria alegria a te chamar pelo nome que apenas tu conheces,
O nome secreto de tua infância
O nome que o vento deixará escrito como felicidade que se cumpriu
Nesse novo ano, nesse novo segundo

Nesse...

28/10/09

Até que a morte os separe

O filósofo Arthur Schopenhauer disse que o casamento é uma dívida que se obtem na juventude e se paga na velhice, mas na época em que ele disse isso a separação era algo praticamente incomum, e de fato só a morte separava um casamento, o que fazia talvez com que os maridos mandassem assassinar suas mulheres, e elas seus maridos.

Hoje em dia as coisas estão mais fáceis, as pessoas terminam tão rápido, às vezes só até acabar a lua de mel, mas o padre ainda continua dizendo a sentença final: até que a morte os separe. Seria mais fácil dizer “até quando vocês não aguentarem mais olhar pra cara um do outro”, pois sempre chega esse momento, uns casais preferem terminar, outros preferem se torturarem e empurrar com a barriga, até que finalmente a morte os separe...

Essa coisa de casamento precisa ser inovada, ter novas regras, acompanhar a mudança de século, acompanhar as mudanças climáticas, as vontades. Precisa ter uma nova cara, sinceramente não conheço uma pessoa que seja casada e completamente satisfeita, ou feliz por inteira. O casamento deveria completar os espaços que faltam pra gente ser feliz por inteiro, mas isso só acontece no começo, na lua de mel, afinal a lua de mel é pra adoçar o começo, pois depois é uma amargura que só.

Tudo bem que eu ainda não sou casado, talvez não seja assim mesmo, mas pelos exemplos que vejo já estou traumatizado, mas de uma coisa eu tenho certeza, a sentença final deveria mudar, os padres deveriam dizer: Até que o amor acabe.

Fizeram da morte um horror
Como se a morte fosse um malfeitor
Tiraram da morte o terror
Lá se foi da morte a principal dor

A morte é fácil, tranquila... A vida é mais difícil...
Meu pulmão grita todas as dores de não te ter aqui
E assim me sinto sufocada por seu nome.
Meu coração chora por sua partida
Ansiando pela sua volta, que não sei se haverá.
Minha alma sofre por tudo que meu corpo sente
Esperando pelo ar de volta,
Esperando por sua volta,
Esperando pela minha volta...
Noites tristes eu passo sem saber como você está
Com nós na garganta, com lágrimas nos olhos
Com uma vontade enorme de gritar seu nome...
Mesmo sabendo que não poderá meu ouvir...
O vento que bate em meu rosto me acalma
Mas traz você de volta a mim...
Mesmo que eu ou você tenha de partir
O amor não há de ir embora...
Estará aqui intacto, esperando por um oi
Por um sorriso, por um beijo
Por um abraço, por um desabafo
Por você...
Minha alma viajante... Coração independente...
Por você estão pendentes...

Morte não é tristeza,
É fim, é destinação.
Triste, é ficar na vida,
Depois que os sonhos se vão....

Ultimo sopro de Vida...


Preso por mim mesmo, preso na verdade entre a vida e a morte,
Me perguntando o que fazer, ou como fazer, derrepente fui bombardeada por milhares de pensamentos e lembranças, lembrando de cada abraso, de cada olhar como se fosse o ultimo, pois na verdade era mesmo os últimos, e enquanto meu fôlego se esgotava, me lembrei de sonhos, projetos que fiz durante toda minha vida, me lembrei que um dia sonhei em ser um bom homem, sonhei em ter uma família, sonhei em casar, e como o mar sem água, eu ia me perdendo e me esgotando, lembranças de cada pessoa amada, de cada amigo, e eu sempre me perguntava o que eu iria fazer antes de morrer, se tivesse um tempo estimado de vida, porém reparei que na verdade a única coisa que sempre precisei em toda minha vida foi de Deus...cada pessoa tem seus sonhos seus projetos, seus ideais, não sei bem quais são os seus, mas como você reagiria se tivesse apenas somente mais um mês de vida...

"A morte cria outras grandezas,
porque a morte não faz iguais - desfaz.
Não nivela - destrói.
Todos deixam de ser,
e ainda assim (suprema ironia),
nem todos deixam de ser a mesma coisa;
uns deixam de ser grandes, - outros, pequenos".

Medo

A morte em seus olhos
Em suas veias sangue frio
Silencio amedrontado
E seu quarto está vazio
Sozinha em pensamentos
Lhe provocam arrepios

Olhos arregalados
Criança assustada
De baixo das cobertas
A porta está trancada

Encontra uma lanterna
Mais está sem bateria
Respirava profundo
e nada ouvia

Ainda a procura
Ascende uma vela
Vê sombras no escuro
Atrás da janela


Medo real?
Engano ou ilusão?
Chorava na cama
Em meio a escuridão

Lagrimas inevitáveis
Pingavam no chão
O barulho ecoava
Piorando a sensação


Criança fraca
Não era nenhum exemplo
A janela rangia, batia
Com o vento


O escuro a prendia
Em noites condenadas
Lhe perseguia lhe encolhia
Fazia ameaças


Cobria a cabeça
Com lençóis encharcados
De lagrimas de medo
Pesadelos, assombrados


Mantia a cabeça coberta
Com medo do que podia ver
Não sabia se gritava
Não há nada que podia fazer

Criança medrosa
Não é o que queria ser
Mas continuava imóvel
Esperando amanhecer


A noite ia passando
E a criança cansada
Agora via a luz do dia
Pois amanhecia acordada


Falça felicidade
Era só o que podia ter
Acabava com o noite
Após escurecer

Só queria sair correndo
De lá poder fugir
Para onde não houvesse medo
Nenhum medo pudesse sentir


Mais em parte alguma
havia lugar seguro
Era um mundo de fantasmas
De terror
Um mundo escuro


Escuro imortal
Onde não existe vida bela
Não estava no quarto
Estava dentro dela


Medo cruel
Que a acompanharia
Pois se o medo não vencesse
Ele jamais a deixaria.

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