Poemas famosos de Loucura
Vasculhando a loucura, encontrará a genialidade, vasculhando a genialidade encontrará orgulho, e este te levará a loucura
Quer ser rico e feliz? Pare de viver o mundo dos outros e agradar e estar na moda da loucura alheia. Ame-se e viva.
O raciocínio é belo, a loucura é devassa e desejada, a mentira é algo que envaidece a penúria do ser.
Olhando agora, é loucura como as coisas dão certo quando têm que dar. A gente nega, faz birra e tenta adivinhar o que vai acontecer, mas no final só cabe ao tempo o que há de vir.
Sei lá, eu sinto uma certa atração pela loucura, tudo que é maluco, doido e insano me encanta de uma certa forma... vai entender.
"A loucura corroeu meu peito. A insanidade bateu em minha porta, me pegou pela mão e eu me deixei levar como uma criancinha que confia no adulto. E dentro de mim ela fez morada. Eu já não questiono mais o porquê da escolha, eu só aceito, aceito e sigo com ela. Louca, porém feliz."
Fala a loucura:
“Não posso deixar, neste momento de manifestar um grande desprezo, não sei se pela ingratidão ou pelo fingimento dos mortais. É certo que nutrem por mim uma veneração muito grande e apreciam bastante as minhas boas ações; mas, parece incrível, desde que o mundo é mundo, nunca houve um só homem que manifestando o reconhecimento, fizesse o elogio da Loucura”.
Todo mundo já fez loucura por amor.
A gente só percebe que é loucura, quando um outro amor surge na lucidez de um outro amor.
Fala a loucura: “Que seria esta vida, se é que de vida merece o nome, sem os prazeres da volúpia? Oh! Vós me aplaudis? Já vejo que não há aqui nenhum insensato que não possua esse sentimento. Sois todos muito sábios, uma vez que, a meu ver, loucura é o mesmo que sabedoria”.
(Elogio da Loucura)
Fala a loucura: “... dizei-me, por Júpiter, sim, dizei-me se há, acaso, um só dia na vida que não seja triste, desagradável, fastidioso, enfadonho, aborrecido, quando não é animado pela volúpia, isto é, pelo condimento da loucura. Tomo Sófocles por testemunho irrefragável, Sófocles nunca bastante louvado. Oh! Nunca se me fez tanta justiça! Diz ele, para minha honra e minha glória: “Como é bom viver! Mas, sem sabedoria, porque esta é o veneno da vida”. (Elogio da Loucura)
Fala a loucura: “Todos sabem que a infância é a idade mais alegre e agradável. Mas, que é que torna os meninos tão amados? Que é que nos leva a beijá-los, abraçá-los e amá-los com tanta afeição? Ao ver esses pequenos inocentes, até um inimigo se enternece e os socorre. Qual é a causa disso? É a natureza, que, procedendo com sabedoria, deu às crianças um certo ar de loucura, pelo qual elas obtém a redução dos castigos dos seus educadores e se tornam merecedores do afeto de quem as tem ao seu cuidado. (Elogio da Loucura)
Fala a Loucura: “Por tudo isso, observai, senhores, que, quanto mais o homem se afasta de mim, tanto menos goza dos bens da vida, avançando de tal maneira nesse sentido que logo chega à fastidiosa e incômoda velhice, tão insuportável para si como para os outros”. (Elogio da Loucura)