Poemas eu To aqui para te Ajudar
Tudo o que eu queria era alguém que eu pudesse chamar de meu amor, mas não queria chamar de amor da boca pra fora, queria que fosse do coração.
Talvez, aquela cidade onde eu morava não existisse amor, eram o que todos falavam, mas não sei se era à cidade ou eram as pessoas que não sabiam amar.
Uma coisa era certeza naquela cidade e não podia negar... Amar era uma tarefa difícil, onde qualquer coisa era motivo de brigas, ou qualquer gesto de gratidão fosse motivo para ser ignorado.
Encontrar alguém parecia ser algo que eu acharia que nunca iria conseguir encontrar, mas até que um dia ele apareceu, aquele sorriso, rosto, e aqueles olhos? Droga! Não tem como não pensar nele, será que tudo isso que eu estava sentindo era amor? Talvez sim, mas como seria amor se eu morava em uma cidade onde não existia amor. Mas foi ali que eu percebi que não se tratava da cidade, e sim das pessoas que não sabiam o que era o amor.
Às 03:17 fui tomar um café ao som de "Blue Jeans", os pensamentos mudavam à cada minuto, e ter você perto de mim era uma questão de fechar os olhos, será que todas às noites seriam desse jeito? Estava torcendo para que aquela insônia fosse apenas de uma noite, mas toda aquela insônia tinha um nome e um sorriso lindo.
Sei que quando lembra de mim você chora,
Sou eu que não quero agora,
Não me deu valor e perdeu o meu amor.
Felicidade onde eu a encontro?
Onde realmente está a felicidade? Nas coisas materiais que você conquista, no retorno ao seu trabalho, ao voltar a se relacionar com alguém que já considerava impossível? Ou a verdadeira felicidade está dentro de você mesmo, dentro de seu eu, de sua paz interior e seu contato diário com Deus. ? Pense bem um dia uma vida ou a eternidade?
TALVEZ
talvez você tenha razão
talvez seja só uma válvula de escape
talvez eu tenha me precipitado
eu só queria seguir em frente
mas você sempre me faz voltar
talvez eu queira voltar atrás
eu gosto de voltar atrás
faz com que eu me sinta bem
talvez eu tenha te perdido
não! eu me perdi, eu estou perdido
tentando te encontrar, em um outro alguém qualquer
talvez você tenha mesmo razão.
Lá se foi o meu Herói
Lá se foi meu Herói, mais uma vez…
Nem deu tempo de mostrar que eu aprendi aqueles acordes que ele havia me ensinado no velho violão.
A galeria de artes então, não passou nem por perto.
Só viu o ‘Cadillac Coupe Deville 65′ por que estava parado em frente a casa.
Lá se foi meu Herói, volte outra vez…
Se hoje é o dia do riso,
eu peço a Deus que prolongue
mais esse dia,
porque, não há nada melhor que sorrir...
Sorrir por estar feliz, sorrir quando se estar triste.
Sorrir por tudo e a pesar de tudo sorrir.
Mesmo que por alguns momentos eu viva no meio dos outros, me recluso por não saber conviver com o meu ¨Eu¨ manifestado entre eles.
Difícil mesmo é, procurar ser compreendido onde não existe a capacidade de aceitar o não compreender das pessoas.
De certa forma, sinto-me em determinadas interações humanas, incompreendida, incompreensível e um pouco ignorante por também não compreender aqueles que criam uma visão errada do meu ser.
JDF
Quando
Quando eu te procurava
Quando a gente se encontrava
Nosso sorriso se unia
E a gente vivia
Sem se preocupar
Quando nossos planos eram nossos
E ninguém mais importava
Nossos dias eram lindos
A gente vivia
Sem se importar
E se um dia voltarmos
Nos reaproximarmos
Quão de nós ainda seremos
Quantos planos faremos
Quantos dias teremos
Pra que então
Tudo se vá
E a saudade é constante
Nos seremos amantes
E pra sempre estaremos
Juntos a sonhar
Da luz que atravessa a janela do quarto meio morto
meio torto eu era, da lonjura que era minha vida de outras
do frio que adormecia meus pés, do medo e do café morno
da praticidade de uma pena em mão, um termo em grão
do chiar da noite lá fora, meia noite lá fora
ela passeava entre os outros que eram meus outros eus
da loucura entre estar consciente e estar presente
da folha que caia das árvores no parque
do cão que respondia aos pedidos de socorro da cidade
e o terror do silêncio quando a vontade é gritar
com o piscar dos olhos e a vontade ausente
agradecer o nascer do sol e ao poente
ao vinho barato, pra conter às tristes alegrias
o exagero de rimar palavras vazias
do ser que ama o mar e prefere só admirar
do sorriso da moça, cuja boca já não me sorri mais
de alguns anos atrás, que para trás queria andar às vezes
do som que vem de fora, vem da forma que o sal escorre
da barba feita, e o nojo da roupa bem arrumada
o bicho do mato, ô, bicho, eu não mato
o brilho da parede verde, e das histórias pra contar
de quando tu me falava pr'onde ia viajar
essa fumaça na minha cara, era o bom senhor
da alma em praça, que acalmava a minha
da chuva de setembro e em ser teu acendente
da manhã morta em mim, morrendo os domingos
um pouco mais disso, daquilo, um quilo de solidão
um tanto assim de nós que em nós morava
fechava a porta mas não se despedia
do chão quadriculado, da grama e da flor
o pouco se importar não é normal
talvez ninguém seja, ou não quer
dos prazeres que parecem pagamentos
salda mais uma das minhas parcelas de culpa
da vontade de não escrever mais
parei
Você me beija no cantinho do rosto e eu morro de medo de que um dia você vá embora de uma vez ou esqueça de voltar. Então, eu fecho os meus olhos e me encolho em seus braços. Pareço pequenininha. Eu sei. Gosto de me sentir segura. Gosto de saber que o meu lugar é aqui. Eu rezo escondidinha para que o nosso amor só transborde dentro de nós e nunca acabe.
Você me conta sobre as suas histórias e eu sei que é só pra me fazer dormir. Você não vai sair de madrugada por essa porta, né? Me promete? Eu gosto de ter a certeza de que vou acordar com você sorrindo. A sua risada é o motivo da minha alegria pra despertar de manhã.
Enquanto você estiver aqui, eu vou poder trabalhar tranquilinha, sabendo em qual sorriso vou descansar a minha guerra de todos os dias.
E é em você que eu encontro a paz que eu precisava.
Não é só de manhã que você me faz sentir tão sortuda, porque de tarde você me liga e eu esqueço que ainda nem larguei. Você me fala que sou bonita e eu me vejo presa a você. Me enrolo toda no fio do telefone e fico esperando você pra me desenrolar e me fazer sentir só sua.
Não existe outro lugar no mundo que eu prefira estar, além de dentro dos seus olhos.
Você me beija no cantinho do meu rosto e eu já posso fechar os meus olhos e descansar.
Encontrei o que eu tanto procurava.
DESAJUSTADO SOCIAL
Eu rabisquei seu nome dentro de um coração
Num beco sujo da cidade
Mas me assustei e ocultei essa paixão
Num segredo com sete chaves
E de bem longe eu te vejo e explodo de emoção
Furtando meu mundo perfeito, assim como ladrão
Eu fico louco de desejo ,estranha sensação
De ver você,em meio a sombras geométricas
E eu me atirei sem rumo (e sem direção)
Numa fria chuva de Abril
E eu bem sei,até certo ponto"cê" tinha razão
Eu não me ajusto a sociedade
Um zé ninguém que sem trabalho vive num porão
Aos trinta e cinco de idade
Mas me conheço e me respeito com a mesma proporção
Do amor que eu sinto em meu peito e escrevo essa canção
E fecho os olhos quando canto em meio a multidão
Vejo você...naquela noite ela não estava não .
E eu me atirei sem rumo (e sem direção)
Numa fria chuva de Abril
Não existe algo que me pertença, nada que se ostenta
Só um punhado de poemas e meu violão
Também não sou do tipo de homem que pensa
Que possa valer a pena, uma mulher que se compra...
Até sonhei com a gente de mão dada no centrão
Vem da minha vida fazer parte
Mas acordei com a saliva fria num balcão
Foi tudo um simples disparate
O advento da poesia traz transformação
Com três acordes e a essência ensaio o meu refrão
E as luzes do palco da vida afastam a escuridão
Vejo você, num dia claro e lindo de verão
E não mais andei sem rumo (e sem direção)
Numa fria chuva de Abril.
Gostoso é me perder no teu corpo..
De mansinho... Assim devagarinho...
Sem pressa.. eu vou degustando.. Vou te devorando.. vc vai sendo meu.. matando a minha sede.. a minha vontade. ..
Eu quero vc..
Quero me embriagar de vc...
Quero sentir prazer..
Vem e me mostra o paraíso. .
Ao teu lado eu aceito me perder..
Perder o juízo. .
Devo ter sido árvore em alguma vida
e numa floresta nativa eu cresci
Devo ter sido vida em alguma árvore
e naquela vida entre arbustos
o amor pela natureza eu adquiri...
mel - ((*_*))
Eu falo do descaso, por acaso, do acaso.
Não pare de pensar, pare para pensar:
como o silencio não se cala, só para,
esperando a para, da fala...
Eu sou o jovem, que viajava no presente.
Não precisava fechar o olho,
nem calar a mente.
Me espalho e me recolho.
Percebo as coisas, e
elas me percebem.
Me sinto como uma musica Verdi
várias cores, e não se merecem.
Sem você passei a ver o que nunca enxerguei
Sem você me dei um tempo e me repensei
Eu me vi naquelas folhas de outra estação
Que sem vidas são varridas secas pelos chão
Acredito hoje em coisas que me ensinou
Acredito que dias melhores estão por vir
E amores de verdade surjam num olhar
Menino, você é bonitinho
Sabe, eu fico olhando você da janela
Você está sempre quieto
Sempre sozinho
E você aí fora não está diferente de mim aqui dentro
Também estou sozinho aqui
Como você está aí
Menino, agora falo sério
Eu nunca conversei com você
Mas sinto que poderia ficar horas conversando
Você nunca me viu
Mas eu fico horas te observando
E se fosse normal
Eu estaria aí com você
Aqui no meu quarto as coisas tão meio sem vida
E aí fora também não parece muito bom
Eu queria sair daqui
Chegar no portão e ver você olhando pra mim
Porque nos meus sonhos
Você vem e diz
Ei, garoto, seta aqui comigo
Menino, você me traz paz
Você faz eu me sentir seguro
Fale o quanto quiser
Eu quero ouvir você falar
E ver os seus modos
Sempre tão puros
Sempre tão mágicos
Um dia eu vou sai dessa janela
Um dia você vai sair desse balanço
A gente vai fazer companhia um pro outro
Vamos rir de coisas que só nós entendemos
E vamos nos divertir como duas crianças que se amam
Um dia seremos só nós dois
E o mundo? Deixa-o no canto dele a gente no nosso
Amor Plural
Uma flor, amanhã, eu sei, nascerá nos quintais onde os sonhos se afirmam no jamais.
Uma flor, amanhã, eu sei, brotará, da imensidão lembrança de tardes outonais.
[...] Nascerá lindo luar! E os sentidos se confraternizarão, ao som do violão.
Felicidade é encontrar na saudade do abraço o encontro da nossa paz.
Eu queria falar de amor... mas não do amor apenas vestido de palavras, queria falar do amor vestido.. de nuvens! Queria falar do amor comum, morno e normal, de sempre e de todos, do amor que nasce no gesto. Bem, eu queria falar do amor que não vem num cavalo branco, daquele amor que acontece, que é acontecência na vida, nos ciclos diários. Eu queria falar do amor que não existe na linguagem, mas no viver dos instantes... ou seja, o amor dos poetas calados. Esse amor humano, o amor substância do tempo no mundo, entende? Eu queria falar do amor sorriso, do amor lágrima, do amor saudade, do amor invisível... é, invisível! Que tolera o outro exatamente como ele é, desengonçado, esquecido, desajustado, esse amor que não está na gente e que só existe porque tentamos buscar de fora pra dentro, esse amor que deixa gente cheio e vazio ao mesmo tempo. Eu queria falar desse amor estúpido mesmo, de jogar pipoca no outro, de fazer piada sem pé, sem eixo. Esse amor que nos permite sentir o infinito e que tem ficado estreito num mundo tão aflito.
É como o cara que entrou no mar e caminhou tão pra frente, rumo ao horizonte, que nunca mais voltou. E quando se perguntam "cadê aquele cara que entrou no mar?" Todo mundo responde: "Foi o mais perto do horizonte que ele conseguiu."
É desse amor que eu queria falar!