Poemas e Poesias

Cerca de 59404 poemas poesias Poemas e Poesias

⁠Ao passar pelos
Manacás floridos
recebo os beijos
amorosos da tarde
cruzando a cidade.

A brisa que vem
solenemente
do Rio Itajaí-Açu
saúda Rodeio
tão bela e sem defeito.

Ao seguir em frente
agradeço a Deus
pela grata beleza
do Médio Vale do Itajaí
como uma página que ainda não li.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Bordei a minha
fantasia de Cruz-Diabo,
Vou me juntar com
a multidão por todo o lado,
Quem já pensava outra coisa,
é só para o Carnaval quando
o coração estiver preparado.

...

Espinho de Cuandu
só funciona na defumação
quando encontrado
por obra do ocaso,
Caso o contrário virá
mau agouro por todo o lado.

...

O meu silêncio, o brio
e apego são herdeiros
de Cucuí neste meu
Alto do Rio Negro:
De alma, mente, corpo
e coração tenho
tudo deste guerreiro.

...

Cucumbi vibrante
segue intenso
e vivo no sangue.

...

Cucura nas mãos
de Jurupari dada
a Ceuci assim sou
segredo que não
deve ser conhecido
por que não é iniciado.

(Todo o cuidado é pouco)

...

Cuiba
é alegria
que rima
com poesia,
Na vida
a vitória é outra.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Corações selvagens
com aromas
e sabores de pitangas
de todos o tipos,
Somos indomáveis
e sem finitos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠23/10

Existe uma hora
que não se pode falar,
Existe uma hora
que não se pode calar,
Não calar ou não falar,
faça do jeito que dá sem
deixar ninguém te pressionar.

...

23/11

Se for falar,
só se for para salvar
ou pacificar.

...

23/12

A sua liberdade
interior importa
porque só ela te salvará
a qualquer hora.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠De coração

Nos momentos montanhosos,
Vou exaltá-lo.
Que venha a ser
O pico do monte Evereste,
O levarei até o topo.
Quero guardar momentos
Eufóricos de um ser
Fantástico, extravagante, plácido.
Quero fracionar eternidade
À procura de um ser
Íntegro, não vendável, não comprável
Não tão fácil de ser encontrado
Você, meu grande amigo.

⁠Lábios de Pitanga Vermelha
para te deixar marcar de amor,
Versos Intimista para inteiro
cobrir e conseguir o quê quero,
Ser o teu melhor destino eleito,
o paraíso e todo o teu Universo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Pintei os meus lábios
com uma Pitanga Vermelha
para colar nos teus lábios,
Assim se fez um poema
sem nenhuma palavra
e com toda a entrega,
Ali no meio do mato,
com alegria poética
do peito que te venera.⁠

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Teu beijo de sabor
suave de Pitanga Amarela
me leva desta terra,
faz com que eu viaje
e com que esqueça de guerra.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠"Aquele momento em que teu amigo fala que voltou pra ex depois que ela pediu um tempo.

Eu: Ah, legal… agora entendi: você é só burro!"

Inserida por macjhogo

⁠Leve & Breve

⁠E que o vento leve
embora, e tão breve,
tudo o que for breve,
e o que não for leve.

E a espera seja breve,
o coração mais leve,
e a alma se eleve,
pois a vida é breve.

Inserida por RobinS25

⁠Incêndio e Silêncios

No contorcer do corpo lascivo,
o meu pensar divaga disperso
aos lábios que declamam em versos
versos que rasgam véu paraíso.

Te leio qual livro indiviso
da boca ao umbigo e ventre
d'onde tu pulsas d'as margens quentes
Meus dedos, um ardente aviso

Febril, e entreaberta treme
tua voz arqueja agonia,
e tua boca em versos geme.

Te possuo, em fel fantasia, —
de corpo e verbo se consome,
sem pudor, verso e poesia.

Inserida por RobinS25

VIRADA

Começa a haver meia noite, memoração
Como se tudo no tilintar das taças finda
Calam-se os corações, os fogos falam
Abraços hão de haver, de haver ainda

E o universo inteiro sozinho...

O meu fadário calado e na berlinda
Do silêncio na inspiração d'um ninho
Ruídos da rua, passos de ida e vinda
E os festejos sussurrando baixinho

E sozinho o universo inteiro...

Felicitações me são dadas do vizinho
Pelo ar ecoam acumulação de cheiro
Então deixo ilusões na taça de vinho
E velo solenemente o meu cativeiro

E inteiro sozinho o universo...

No rés do chão ter esperanças é roteiro
Já o pensamento na saudade disperso
Esperando, escutando, leve e sorrateiro
Qualquer coisa, antes de dormir, averso

Sozinho, solitário não, romeiro...

Vou dormir! Amanhã, dia outro e diverso.

Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Poeta do cerrado

Inserida por LucianoSpagnol

ADEUS ANO VELHO

Deste que passaram-se horas
Do velho ano
Do ano que já é outrora
Agora recordação, tempo profano
A cada segundo, minuto, hora
Dia após dia, quotidiano
O tempo vai, vai embora
Sorrateiro e ufano
Muito antes, antes de mim
Veloz e insano
Sem parar, até o fim...
No diverso plano
Vida que segue, "Quixotesco" no seu rocim
Adeus velho ano!

Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Poeta do cerrado

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO SONHADO

Sonhei que saudade de ti sonhava
Aqui pelas bandas do meu cerrado
Foi tão bom, uma pena ter acabado
Pois nele, sonho, contigo eu estava

Que pena... era um sonho sonhado
De lembranças em que a alma lava
Onde a tua falta na minha ali ficava
Em um silêncio d'um afeto amado

Sonhei hoje contigo, nem imaginava
Ter-ti tão manifesto ali ao meu lado
Num sonho, que nostalgia passava

Queria de ti, não estar desamparado
E sonhar-ti, onde só amor anunciava
Eterno sonho, eternamente no fado...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro, 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

CHUVA NO CERRADO ( soneto)

Canta chuva, no cerrado, uma cantata
E há, feérico coro no planalto fustigado
De gotas do céu num tilintar animado
Como que um suave retinir de prata

Bendita chuva que ao chão imaculado
Batiza a secura com água que desata
Verdes relvas e fulgor novedio da mata
Num renovo de um frescor empanado

Alvor ideal que desponta na fragata
Do sertão, num úmido beijo desejado
Arejando, generosa, em trínula volata

Ah! Num regozijo do viver denodado
Num delíquio louco, ri-se escarlata
A encantada chuva que cai no cerrado

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro, 04, 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

CERNE (soneto)

Do ventre do cerrado ergui meu gemido
Estrugido duma saudade que me eivava
Furtando o fôlego duma dor que escava
O coração já aturado e um tanto dividido

Da solidão a tramontana reviu-se escrava
No cerne da sofrença no peito desfalecido
Que és de tudo escárnio no fado contido
Grito! Que ao contentamento então trava

Que labareda tal me arde no esquecido
Me remanescendo qual tétrica cadava
E me prostrando na réstia do suprimido?

E, se toda sorte aqui me falhe, és clava
A esperança, dum regresso ainda vivido
Factível, sem os que a quimera forjava...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro, 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

LACUNA (soneto)

Solidão, de insistir-te, não és esquecida
A saudade anda exagerada em te trazer
Nem sequer és o pretexto do meu viver
Pois se a sorte é triste, alegre é a vida!

Nada neste exagero é de fato pra crer
Se há ganhos e perdas, vinda e partida
Ter desvario é querer chuchar a ferida
O vital é mistério, bom é se surpreender

Pois a mesma estória tantas vezes lida
Traz história enlouquecida ao escrever
Tudo passa, não é só subida e descida

Ai, pode voar o tempo, tempo morrer
Tudo tem princípio e o fim, na medida
E nesta metamorfose, vai o nosso ser...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
2017, início de janeiro

Inserida por LucianoSpagnol

ENTRANHAS (soneto)

Então? Poucos estarão ao teu lado
Tua sorte vai até quando fores útil
O desprezo é porção do lado fútil
Lamentável, da ingratidão é aliado

De tão cego o afago se torna inútil
Vários hão ambição, pouco agrado
Onde o olhar se faz fragor calado
E o abraço repulsa num solo fértil

Afaze-te ao discernir denodado
Da injustiça encontrarás o covil
Da proteção o ferrolho trancado

Não te faças de amigo neste ardil
Nem formidável no vil acordado
A dor calejada, pode ser gentil!

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

AMOLDO VERSOS (soneto)

Eu amoldo versos como artesãos
Do barro inviolado a transfiguração
Livre é o saltimbanco do coração
Que trova alumbramentos cortesãos

Nas pontas dos dedos em convulsão
A quimera arranha os tarares anciãos
Com a lira d'alma nos gemidos sãos
Escorrendo expressão da imaginação

Gota a gota, tato a tato nos corrimãos
Das vozes que aos amados clamam
E das odes que saem como bênçãos

Neste improviso tem dores, emoção
Solidão. Na cata dos sensíveis grãos
Da poesia. Transformados em canção!

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SOLIDÃO BORRALHEIRA (soneto)

Erma solitária solidão borralheira
Que atulha o cerrado de melancolia
No entardecer encarnado em romaria
Alongando o minuto em hora inteira

Assim só, os sonhos vão pra periferia
A espiar a sofrença além da fronteira
D'alma, caraminholando oca asneira
A crepitar agonia em atroada sombria

O vazio do imenso céu sem cabeira
Nos engole com chilreio e zombaria
Galopando apertura numa carreira

Tétrico encanto da solidão crua e fria
Que do silêncio é a sua mensageira
E que ao coração saudades anuncia!

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

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