Poemas e Poesias
A Lua é a musa do poeta
Mas, a sua fiel companheira se chama Solidão.
A Lua é a dama do sonho deste cavalheiro.
Ela vem à noite de mansinho,
Feitiça ele com carinho,
E quando ela não aparece;
Ele dorme com saudade da sua bela.
A Solidão nunca lhe abandona.
Permanece quando todos vão embora,
Está na sua mão agora e toda hora,
Ela é persistente, não desaparece;
Ele só encontra a paz quando foge dela.
A Lua é complicada,
De tempo em tempo muda o seu semblante.
A Solidão sempre estável;
Tão sem graça, que nem sabe ser amante.
É a Lua, divina e perigosa,
A musa deste pobre poeta,
Cheio de ilusão.
Porém sua companheira,
Aquela amargosa;
Sempre será a Solidão.
O mundo de Inha
Nascera como tantas quantas, nascera.
Crescera, como tantas quantas. Com o que se tinha.
Sagrou-se que, por inteira.
E aos poucos. Por capricho ou desejo.
Tornou-se o mundo de Inha.
Pelo fato de ser e estar.
Apropriou-se do direito que havia.
E; em todos os movimentos, sufixais.
Colocava sua marca.
E; em toda conjugalidade,
Na sua palavra, prolixa fazia carne.
Expressão de seu próprio ser.
A sua marca no mundo.
O seu nome ela tinha.
E todos os pensamentos e atos.
Que então; lhe adivinha.
Acostumara ao final.
As vezes sem perceber.
Acrescentar o seu sufixo.
A sua marca. Inha.
Com o hábito no tempo.
Não mais percebia.
Mas em todo seus movimentos.
Cristalizava, o que se carregava por dentro.
Daquilo que, se tinha.
E de sufixo. Por sufixo.
Aprisionou-se no próprio nome,
as acoes de Inha.
E sem economizar.Passara pela vida.
E ; o que, precisava ser recebido como graça.
No final de todos os verbos.
Com sua marca terminaria.
Nesse mundo. Já não encontrava.
E viver fora de si, não podia.
E para todos a projetava.
A forma que continha.
E, em cada vida que atravessa.
Por suas ações se notava.
Seu único jeito de ser.
Se acostumara , onde estava.
E no final. Por tudo que passava.
Seu efêmero jeito que usava.
Sua sombras no mundo deixava.
Esquecerá. Estava aprisionada.
Mas todos a percebiam.
E assim. Aos poucos se afastavam.
Vivia em um mundo auto encantado.
Um mundo, que por si limitado.
O mundo de Inha.
marcos fereS
Oh estrela que brilha
Oh estrela brilhante
Se vistes meu demasiado sofrimento até hoje,
Por que não me acolhestes?
Ristes da minha desgraça...
Ou simplesmente me esquecestes?
Que a chuva lhe traga calma,
Através dela, limpe toda sujeira de tua alma.
Se livre de toda agonia.
Expira aquilo que não lhe inspira.
Viva a poesia!
Faça de hoje um novo dia!
Suave
Brisa do encanto suave de uma criança.
Fixando o olhar.Em um ponto indefinido
no tempo. Em que nada espera. Além
de brincar e ser feliz.
Suave momento, que nos sequestra
por dentro.E nos esquecemos de tanta preocupação.
Guerras acirradas com o mundo e tempo.
Deixando escapara bons momentos.
Por medo, culpa ou competição.
Quando foi que deixamos de ser crianças?
E ; quando na vida. Nós mudamos a razão?
Cada um por si .Deus por todos.
Mas nem todos, com o mesmo quinhão.
Suave, também deixou de se o olhar para a vida.
E não se lembra mais. Quando?
Alcançar o próprio espaço. Lhe fez correr ,
e ocupar a situação confortável.
Na precisão , preciosa do ser.
Para proteção e conforto.
Não foi só você.
Conforto. Contido armazenado e esquecido.
Ficando , a um passado distante.
Um momento perdido. Que nem se lembra mais.
Associando a um um momento suave.
Onde o medo não chegaria chegaria mais.
E aquele momento suave, se estenderia,
por toda uma vida. Em continuidade de um sonho.
Assim, como. O olhar da criança. Sem apego. Sem nada
apenas largada em suas mãos. Com o espirito repousando
no Anjo de sua proteção..
Suave , compartilhando a viagem, ditada apenas pelo coração.
E, naquele olhar. Trazer-lhe a lembrança.
De que. Quando criança. Seu olhar para a vida. Também foi assim.
Em que, nenhum ato, não se realizava por exagero.
E se ouve-se esforço , seria para um maior prazer.
Como pedalar no parque, ao encontro da brisa.
Ou ser levantada para o alto em seus braços,
para poder sorrir. e com um olhar suave.
Ensinar onde se encontra, O tesouro da vida.
E a verdadeira felicidade.
marcos fereS
Mergulho neste olhar a
Cada palavra de sua linda
e doce voz,
Voz que encanta como o
Cantar de uma sereia.
Lembro-me da mais pura e
Transparente água ao olhar nos teus
Olhos...
Os vejo como se fossem as janelas de
Tua alma, uma linda e doce
Alma.
E assim,
Sinto-me encantado a cada sussurro
de teus olhos, tão belos quanto a
Imensidão dos oceanos...
Mas o que posso fazer?
Se o que faço é observar,
Observar o universo, atrás
dos teus lindos olhos castanhos...
A Bateria
Colocada no sistema, transportada se fazia.
Concedia muita luz, por tudo que se fazia.
Iluminava com tanta força, que tanta vaidade não cabia.
Era farol, alto falante, rádio, razão e alegria.
E o tempo passou.e a franqueza dividia.
Não aquela que clareia. Mas aquela que sentia.
Teve que aprender . Que própria energia não era que produzia.
Apenas acumuladora. Do que a correia lhe permitia.
E as placas se juntavam, em todos o passar dos dias.
E força da iluminação, era apenas um presente, que já não ocorria.
Precisava água destilada, Senão seca ficaria.
E a luz que distribuída a vontade. A verdade quedaria.
Precisaria escolher, entre a necessidade e o desejo.
Parte de um sistema, agora se descobria.
De onde a correia girava. Um motor ali havia.
E sem o combustível o alternador não rodaria.
E viver sem produzir luz´necessária.
De nada adiantaria.
marcos fereS
Razão e coração
Sabia que um dia. Em que nada seria.
Senão memórias em fragmentos,
daqueles que passaram por mim.
Simples realidade. Em que;
o conformismo dos anos.
Já não assustam mais.
Mas a perda sentida.
Seria a que todos acalentam.
Fazer o bem.Da melhor forma,
Expressar o que há de bom.
Do que existe, no fundo d´ alma.
Todos possuem esse atributos.
E o sentem. Quando não estão
jogando, o jogo da vida.
As forças para construir e destruir.
são igualmente de razões para o melhor.
E corretas. Mesmo que;
equivocadas em resultados.
Não existe perfeição, sem experiencias,
fora da natureza.
E somos a soma das experiencias passadas.
Ou é natureza em manifestação.
Ou uma razão alterando a natureza.
O certo e o errado. Estão nos olhos quem os observam.
E cada olho. Possui seu próprio mundo.
Chegar a razão. Se denotou, uma face de evolução dos homens.
Porém com paradigmas errados. As vezes.Torna-se involução.
Porque a característica da natureza, é regenerar-se.
E os homens, correm o risco de não possuírem tempo,
para se recomporem.
A razão com sabedoria, escolhe os melhores paradigmas.
E com isso a alma, se torna , cada vez mais leve,
conforme seus seus julgamentos e conformidade,
Esse atributo da alma.
O homem carrega em sua passagem
Pela natureza desse planeta.
As memórias, organizadas em razão.
Com o tempo se organiza a natureza interna.
A lógica é a passagem para a memória,
que irá reproduzir a experiencia.
E o sentimento natural, que angustia.
É a falta de tempo para realiza
todo amor internalizado,
que se concentra. No coração,
Desde de sua primeira batida.
levando alimento ao cérebro.
para fazer nascer a razão.
marcos fereS
Adoro escrever em versos
Neles expresso
N é tão complexo
N paro quando começo
Pra n ficar sem nexo
Aqui me despeço.
Da coragem a posse
" O empoderamento do mover-se,
em conformidade da paz de
que passa existir no coração,
Tão logo a verdade toma conta do espirito.
É o que liberta, acalma e transforma vidas.
E por ser tão especial. Esse mover-se
junto com a vida, e com a vida.
Cai a naturalmente as máscaras sociais,
Onde a persona, que estava aprisiona a alma.
Passa a sentir a liberdade do existir.
Leve, sem o juízo, que fora imposto,
desde, os tempos mais remotos do existir.
E; essa nova maneira do ser . Estar.
Costumam chamar de milagre."
marcos fereS
A semente de ervilha
Enquanto a semente crescia,
sonhara em potencia.
Conhecer todo o uni e verso de Deus.
Já colhida e levada com outras sementes,
por uma estrada,
entre dois pontos equidistante.
Em um solavanco causada por uma pedra;
desceu ladeira abaixo.
Enquanto outras sementes ficaram
secando no asfalto. Abaixo do sol.
Caída em terra firme. Fincou raiz
a ali mesmo, agradecendo toda a água.
E nutrientes que a mantinham com vida.
Fez-se crescer seus ramos e multiplicar-se
em seus atributos, de ervilha.
Já madura aprendera em potencia.
Que o uni e o verso não lhe cabia.
Em potencia. Mas para sua proteção.
Mas também aprendeu que, somente ela
e sua descendência, poderia ser ervilha.
Outras que foram levadas pela estrada afora.
E, em cada parada se transformavam.
Umas em alimentos, para o mundo
em rodizio de beira da estrada.
Acompanhada de uma folha de alface.
Outras se tornaram transgênicas,
e não puderam mais reproduzir-se.
Algumas esqueceram da própria
natureza ao potencializar ideal,
de algo que não cabia sua natureza.
E quando tomaram conhecimento dessa verdade,
Já havia terminado a estrada.
E outras finalmente, foram plantadas em
em solos adubados criando raízes,
para melhorar nova safra.
Assim. Nova geração estava garantida.
Agora a ervilha no caminho, já não reclama o seu
destino. Não precisava mais compreender o
uni e o verso. Para saber que. Só precisava
desenvolver. Toda sua potencia de ervilha.
E sabia que, as fantasias de uni-potencia.
uni-presença. Uni existencia. Uni-poder.
Bem; era só fantasias.
E podia brincar fantasiando com
seus ramos. Ser uma imensa floresta.
marcos fereS
Os Olhos Que Me Olham
Os olhos que me olham,
São ternura, mansidão, e, com brandura,
Quando molho a face,
_Diz-me que sou Teu!
Vejo-O na luz da lua, no calor do sol, nas estrelas...
E, com a esperança na Sua chama: Prostra-me!
Reconheço-O! ... Acalenta-me o peito!
Doravante, sigo-O, com a mansidão do seu Ser!
Deixa-me puro! ... Por instantes...
Pois, no impulso da terra, reviro-me, transformo-me,
E, novamente: Suplico Seu olhar!
Os olhos que me olham,
Carregam o peso do mundo, mas,
Todos os dias, diz-me que sou Teu!
Autor: Vauvei Vivian
Do livro: Acordes Para Sonhar
Sou como um cão ganindo na escura noite
A dor que não se dissipa do meu conto invisível.
Paro e ouço um gemido mais agudo e íntimo
Aflorando de um seio longamente sofrido;
E a distorcida imagem do meu espelho
Sorri e se evola para um céu desconhecido.
O galo cantava na minha infância
Despertando-me para sonhar.
Hoje o galinheiro está vazio.
No jardim, somente lembranças,
De um tempo quando criança
As coisas não tinham um lugar.
Palavras
Pra que as palavras
Se não consigo me fazer entender?
Por que não se deixar
Pelos sentidos guiar?
A confusão gerada
Pela linguagem humana
É sinal que se está doente
Da vida parada no presente.
De ser racional,
Orgulho se sente;
De olhar para as coisas e saber o que elas são
--Tão pouco inteligente é esta visão!
Aprisionando a alma,
O homem segue o seu destino,
Assim acreditando ter o poder
De dominar o mundo.
Mal sabe que, ele próprio,
Não passa de um segundo!
É perigoso escrever
É perigoso escrever
Pois posso dizer ao mundo
O que sinto por você.
É perigoso escrever
São muitos sentimentos escritos
Que o mundo jamais iria entender.
É perigoso escrever
Minhas lágrimas mancharam a folha
E eu jamais iria esquecer.
É perigoso escrever
Pois as vezes não sei expressar
O que meu coração tem a dizer.
É perigoso escrever
Pois tudo o que escrevo
Muitas vezes seus olhos não conseguem ver.
Alexandre C.
Poeta de Libra
Sinta
Quando não souberes falar.
Apenas feche os olhos e sinta
Pois teu coração não possui olhos,
Mas descreve cada linha.
Alexandre C.
Poeta de Libra
Bença
Bença meu pai
Bença mainha
Bença meu tio
E também minha vozinha
Tomo a bença
Não por educação
Mas por que sem as bençãos
Fica um buraco em meu coração.
Alexandre C.
Poeta de Libra
Sertão
Há tantos rascunhos escritos
Que ao ler
Eu me pego a chorar.
O tempo passa tão rápido
E eu não sei explicar
A saudade do meu sertão
Que hoje veio me apertar
Maltrata meu coração
E faz os olhos derramar
Lágrimas de um paulista
Que ama o sertão do Ceará.
Alexandre C.
Poeta de Libra
