Poemas e Poesias
A quem diga, que o mudo não tem mais jeito
A quem diga, que o mundo é só preconceito
A quem diga, que já não tem esperança
Mas não há quem não mude de ideia
Num olhar de uma criança!
Não falo de amores perdidos
Por ter sido sempre assim tão só
Não falo de pessoas perfeitas, por serem feitas
Do mesmo pó
Família
Compartilhando as alegrias
Os costumes e manias
Entidade de valor para qualquer sociedade
Entre discussões e brigas
O que impera é a amizade
Minha base. Família!
MINHA FAMILIA
Deitado na sobra de uma arvore
Eu penso
Olhando as nuvens no céu e suas formas
Eu fico atento
Todo dia olhos as pessoas e sua falta de fe
Seguindo nas ruas, alienadas em busca e sem saber o que é
Minha mãe sempre fala pra seguir a mim mesmo e meu coração
Mas aqui estou sendo eu mesmo iguais a eles no mundão
Todo dia cumprindo minha rotina
Seguindo minha sina
Por que não sou melhor será que serei
Realmente nunca me importei
Andando por essas calcadas
Pensando no que sou
Imaginando fantasias, heróis
Que o tempo levou
Meu pai sempre fala pra ser mais realista
Mas a verdade e que nunca quis viver assim
Doutrinado por uma noticia ruim
Eu queria ver o mundo feliz
Pessoas sorrindo era o que sempre quis
Minha família sempre deu todo apoio que precisei
E quando sozinho fiquei
Eu não me importei
Nunca me importei
Reencontro
Vivia nas folhas secas caídas.
Nas cores vivas do açafrão.
Vivia no sorriso liberto.
Da música harmônica,
Do alegre sorriso espontâneo.
Da leve e doce canção.
Mudou, em uma esquina da vida.
Pousou em uma sala fria.
Deixou de lembrar-se de si.
Daquilo que ficou tão longe.
E o que mais procurava, já não era seu.
Porém uma sombra,a sobressair.
Fitava a figura.
Qual antes? Se ninava segura?
nas noites quentes antes do sono chegar.
Caminhava feliz ao vento.
Que refrescava o humor.
Aquela vida que estava ali?
Já se reconhecia?
Se lembrar. Um pouco perdia?
E novamente o hábito.
De correria sem freio.
De fins justificando os meios.
Para conseguir. O poder de decidir.
Esqueceu do que quisera.
Sonhos agora , só quimeras.
Do melhor que a vida deu.
De simples gosto.
E de objetos se adulava.
Mas com eles não preenchia nada.
Do vazio de seguir.
E de anulação e anulação.
Descobrir , que um dia viria.
Em descobrir. O que não estava lá.
Aquela força estava aqui.
Batendo no coração.
Com delicadeza a passar.
Falava. Abre a janela. Abre a janela.
Sou tua essência, o melhor de ti.
Nunca saí do seu lado.
Você esqueceu de mim?
Seja livre. Te permiti.
Sempre gostei de ti. Assim como tu és.
De alegrias, te preenchi.
E mesmo que agora , não vir.
Não se preocupe.
Vou reencontrar para ti.
Marcos FereS
Estou doente
Doente de amor
Preciso de você ao meu lado por onde for
Você pra mim não é somente uma pessoa em quem eu levo direito
Mas também é um amor que eu carrego no peito
Amor oculto
Por que nosso amor é assim?
Posso te sentir aqui tão perto,
Mas estás tão longe de mim.
Será que isso é o certo?
Se for, não consigo entender.
Como pode dois corações,
Fazer um amor se esconder?
Confesso, preciso de explicações.
Explicações que venham elucidar,
A ocultação desse sentimento latente,
Que insiste em nos aproximar
De forma única e permanente.
Será possível ficarmos face a face
E diante dos olhos o amor fazer valer,
Sem nenhum receio nem disfarce
E do nosso amor, ao mundo dizer?
Sim... nosso amor vai prevalecer.
Luiz Santos/Silvana Gomes
Não procure erros gramaticais nas linhas escritas por mim,
pois com certeza acha-los irá...
Não me interessa a fama trazida pela habilidade das mãos, mas sim a trazida pelas simples palavras que falam ao coração.
ALMA DE POETA
Quão deleitoso é
deparar-me com essas delícias da vida,
essas almas encantadas,
presenteadas com tão lindo dom
que regadas pela inspiração,
fazem brotar do âmago do ser
essa cantiga linda chamada poesia
acompanhada pela dança das letras,
a brincarem, formando palavras
que encantam o coração.
AVE MARIA PÓS-MODERNA
A luz que passa pelo cristalino
dos olhos chega ao fundo cerebral
recomposta em elétrico sinal
diverso do universo extra-tino.
A taça diz que “veritas in vino”,
em forma inversa, imagem espectral
vertendo na retina uma anormal
verdade aceita por qualquer menino...
Talvez o impulso elétrico reflita
externamente apenas algo novo
e tão antigo quanto a luz bendita
no céu de cada qual de cada povo
cujo drama tem sido a mãe aflita
dos elétrons por quem eu me comovo.
CARAVANA
Eu sei que não saber não dá ciência,
a mim, do que não sei, sabendo ou não,
de tudo que, com lógica e razão,
conheço e sei que sei, por evidência.
Conduz-me tosca mão, rapaz prudência,
contudo, se é o saber a devoção
à qual, estulto, entrego o coração
no torpe turbilhão das aparências...
Pondero que não há que mais saber,
nem houve nunca, desde aquele pomo,
que vem se deglutindo sem querer.
A bem desses milênios, quê hoje somos
além de caravana a percorrer
o espaço numa busca do que fomos?
Li
Mulher de igual valor não há
Tu és bela, formosa e esplendida
No seu jeito natural de ser.
Seus olhos castanhos são como hipnose,
Seus lábios deixa a fruta mais doce com inveja,
Seu abraço leve trás paz e conforto ao meu coração.
Laura Dantas
Quero só mais um minuto antes de ir voar, Laura Dantas,
Eu me encontro sonhando quando você esta comigo
Eu me sinto em paz, então, você tem que ir embora
e eu fico aqui com um sorrisinho de quem foi vencido.
Quando o tempo insiste em brisas e calmarias
Dizem que tudo já foi visto e experimentado
tenho constantes confusões sensoriais, Laura Dantas,
e eu te beijo tentando não esquecer seu cheiro.
Laura Dantas, quando você vai vir me salvar?
eu me ajoelharia mas sinto uma dor no tornozelo
E eu agradeço aos homens e as sua tecnologia,
que me permitem ver que ainda posso ser verde.
E mesmo assim, eu te amo Laura Dantas – pelo menos por esta tarde.
E eu alvejo a mim mesmo com fé e balas de prazeres passageiros
Quando os deuses se escondem de nossas criações
Você percebe que a vida é um passo após o outro e nada te toca mais:
O negocio é insistir com coisas do passado,
e espremer os limões para fazer bebidas doces a tarde.
Mas agora eu percebo que sou ignorante
pois não entendo de canto, nem de melodias , nem de beleza musical
Contudo fui capaz de amar-te uma vez mais Laura Dantas,
Por toda a extensão da tarde
Pois sua imagem de mulher me veio preciosa
Numa chama queimando leve e preguiçosa
Laura Dantas: sonho místico ao entardecer.
Chegamos a mais um final e você tem que ir voar,
E eu sou capaz de te amar uma vez mais
Pelo simples motivo de ter te visto passar
Em um movimento, através de sua voz.
Limites
O tempo todo eu só queria sair daqui, sair sem precisar voltar, sair sem dar satisfações nenhuma depois.
É que aqui é minha prisão temporária, a prisão que aceitei.
Através da porta de vidro o dia parece zombar de mim, o sol invadindo meu campo de visão, meu corpo afunda na cadeira me fazendo aceitar o pesar de que agora ela é minha cela.
Sinto por dentro tudo queimar. Inquietude. Todas as minhas células procurando uma saída, meu pulmão lutando por oxigênio, o coração descompassado.
Depois a fuga, só pra recompor, só pra buscar no sol um pouco de recarga, um pouco de força.
De volta, os olhos encontram o mesmo plano de fundo, é tudo igual, meus movimentos já estão limitados. Limitados. Limitados. E eu estou no ápice do limite, por um triz de algo. Minha sanidade está por um fio e, meu maior temor é que esse fio rompa e interrompa de novo, tudo outra vez.
Tem gente que vê mais não consegue enxergar
Escuta mais não consegue ouvir
Existe mais não consegue viver
E morre mesmo sem morrer
Amando sem conseguir amar
Queria tanto ter alguém pra chamar de AMOR
Você não sabe a falta que você me faz
Mesmo que talvez eu ainda não te conheça, saiba que não paro de pensar em você
Solidão é quando a mente esta cheia
Mais o coração está vazio
É conversar consigo mesmo
É se isolar em meio a multidão de pensamentos
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