Poemas e Poesias
Viver é melhor
do que escrever um
poema
Viver é dizer o que
sente
é amor e sorrir
É viver pra curtir
Poema para Amanda
Meu amor por ti não conhece o pensamento,
Não conhece a hora, nem o lugar nem o tormento,
Não conhece os entraves, a distancia.
Meu amor por ti está em outra instancia,
Distante dos homens e dos deuses,
Pois não conhece os teus desplantes e os revezes.
Meu amor por ti é perfeito e imperfeito,
Todavia tem o defeito de implorar o defeito.
Meu amor por ti não conhece tecnologia,
Não faz eco, não faz apologia.
Meu amor por ti é casto, puro e verdadeiro,
Mas não conhece nenhum herdeiro,
E quanto mais o tempo passa mais ele cresce,
Mas ao inferno sempre desce,
Por que por mais puro e sincero que ele seja
Ele vê a beleza onde não deseja,
Ele vê o pensamento onde há passamento,
Pois ele só conhece o teu momento.
Mas que mentira a minha dizer que meu amor é deste jeito.
Este amor está encravado em meu peito,
Como o mais puro e belo diamante,
mas teu coração, senhora, está distante,
e o teu silencio dilacera ao meio meu coração,
mas o que fazer com esta coação?
O que revela este teu silencio?
O que revela a escuridão do teu olhar e o frio?
Ah! Como a ausência corrompe o amor
Ou o amor corrompe a ausência do desamor
No teu silencio cortante, no teu corpo esguio,
No meu olhar que ficou tão vazio,
Na minha vida, sem ti tão vazia e torturante.
A todos respondes com a voz altissonante,
Menos a mim, que sou o mais interessado
Em te ter e ficar do teu lado.
LIVRO
Os livros enchiam...
Enchiam a mesa e a certeza
o infinito de um poema sem fim...
Enchiam o horizonte do mundo
as águas dos oceanos
as vidas nascidas dos rios
e a ponte que levam a mim.
Os livros falavam mudos...
Das rotas e das navegações,
dos pólos dos trópicos e do meridiano
das estrelas das luas e planos
e também dos hemisférios,
fauna flora... Totens do firmamentos,
das orações de São Bento
e das tumbas dos cemitérios.
O livros enchiam a mesa...
A vida, contos e castelos
enchiam a incerteza
e os instrumentos de afinações,
e tudo que há de mal e de belo
as fé d'aqueles pagãos
e os sentimentos das nações.
Enchiam as vozes do som
as pétalas de todas as flores
as lacunas dos corações
e os polens para os beija-flores
e a cantiga das canções.
Os livros estavam lá
e tinham tudo sem comprar
ensinavam viajar
nascer, crescer e falar.
Antonio Montes
Linha de fundo
Assim meio jogado pra escanteio,
volto ao poema, este local do crime.
Mas é o desprezo que melhor exprime
aquilo que no verso eu trapaceio.
Se pouco do que digo me redime,
cópia pirata de um desejo alheio,
revelo a ti, leitor, o que eu anseio:
um abutre no cadáver do sublime.
A matéria é talvez muito indigesta,
me obriga a convocar um mutirão
para acabar com toda aquela festa
de pétalas e plumas de plantão.
Memória derrubada pelo vento,
quero aqui só lembrar o esquecimento.
Ah, os poemas...
essas imagens
atravessadas
de infinitos
que se encontram
na tênue esquina
do silêncio
com o tempo
pintando assim
respingos
de eternidades
nas tortuosas curvas
das palavras que
não vêm em vão.
Nunca houve o poema perfeito
Sempre há algo faltando em meio às rimas
ou a ausência delas.
Oxalá que sempre seja assim.
Não saberia viver sem rascunhar minhas inconformidades.
Há poetas que dizem escrever poemas psicografados.
E quais poemas não o são?!
... Quando não descrevemos nosso próprio inconsciente
descrevemos o inconsciente do outro que ousamos
fingir que conhecemos
Poesia e psicanálise.
Bela parceria!
Se em palavras vieste inspirar
Ó Deus, fascínio crias em tuas poesias.
Natureza de beleza ímpar,
Ensinai a viver teus dias.
Se em amor escreveu o poeta
Ó Deus, da-lhe entendimento.
Em tuas palavras destes o encanto,
E em pleno pranto, trazes o lamento.
Se em beleza nos deu a mulher
Ó Deus, estendo as mãos ao céu.
Dedicamos ao doce veneno
Palavras jogadas ao léu.
E a tudo que não provém
Ó Deus, vem nos libertar.
Do riso sem viço
Paixão sem serviço,
Do amor sem amar.
O POEMA
Não há beleza alguma em meus escritos
São versos taciturnos, cheios de " nadas"
Apenas uma forma de sangrar distinto
Nestas noites de Morte, nada translada.
Nem sei se almejo a leitura do amigo
Sobre meus rascunhos feios e malditos
O corvo cá vigia, come e dorme comigo
E da fé, não sobejou nem mesmo o rito.
Estranhos sonham meu riso de outrora...
Eu sigo mendigando palavras pro poema
Fragmento de um riso caído na memória.
Quanto à poesia, a ressuscito do terror
Da existência forçada, onde pena a pena
Não sou poeta. Sou o resto da minha dor!
Anna Corvo
( Pseudônimo de Elisa Salles)
O POEMA é uma forma
de falar o que pensa!
com um pouco de maquiagem...
O escritor de um livro de poema
leva uma grande vantagem , se
publicar seu livro , com vinte lindos
poemas , se um ou dois não agradarem
tem o restante , para agradar é sua
obra ser admirada pelo leitor , se o
leitor , só se encantou com um dos poemas
mesmo assim sua obra valeu a pena
afinal quanto vale um lindo poema ?
"Faço poesia de graça
Faço por que me agrada
Faço pra aquela menina apaixonada
Pro velho sentado na praça
Pra mãe que n intende uma palavra
Pro filho que sai de casa
Pra turma que gosta de farra
Enfim faço para os que gostam do que faço
E faço por que amo o que faço
E pra finalizar no compasso
Alô alô Apoema
Aquele abraço..."
@Apoema
POEMA INEXISTENTE
O poema que não sei,
adormecido...
Perpetua as paginas brancas
da vida.
Eu nunca vi
se não vi, não sei
ainda não chegou a hora
da sua partida.
Antonio Montes
Sou eu...quem te ama!
Tu és um poema magnifico escrito no silencio
Das minhas noites insones...
Um anjo que os meus olhos seduz
Meu mais belo sonho... Minha eterna espera...
A mais linda canção...
É qual o volitar de uma gaivota varrendo o horizonte
Em manhãs primaveris... E neste delírio constante em te ter
Anseio por ti... Amo-te
E te penso...e te tenho...
Sou eu quem te ama...
Nas minhas mais profundas fantasias...!
Um poema por dia
uma história desmedida
para contar sobre o que sinto em minha vida.
Um poema por dia
assim minha alma aflita
explica cada sentimento desse coração que palpita.
Um poema por dia
nessa mente que a alma entende
inspiração existente,
a imaginação sempre cria
sobre essa vida que surpreende, poesia.
BI-TREM DE POEMAS
Quantos poetas...
Quantos poemas?!
Poetas lendo poetas
poemas que ninguém vê
poesias estão sem tema
hoje, ninguém mais que ler.
E o peso de uma pena!
Ai, que pena, ai... Que pena...
Poema agora sem treinar
navega por alem mar
entre hiatos e novena.
O arco-íres, agora sem cor
o céu esta sem diadema
estrofes estão incolor
nesse bi-trem de poemas.
Antonio Montes
Entre canções inusitadas
E poesias prensadas
Sigo escrevendo meu presente
Esperando do meu futuro
Mas do que um mundo
Escrevendo em cada traço
Um alguém de vivência
Que busca no caminho experiência
Com pessoas diferentes
Se distrai com inocentes
Compõe histórias é ilusão
De um alguém com depressão
Não é tão feliz quanto queria
Mas entende o sinal de ironia
Segue muitas vezes sem trilha
No fundo quer apenas compreender
Pois sabe que entender não é aprender
Buscando ensinamento de verdade
Encontra amores em lojas e bares
Mas esse não é o fim pois um dia encontro lares
A VINDA DO VERSO
Dá medo quando o poema se ausenta assim
Um silêncio do belo
Do pensamento leve
ainda que as vezes chumbo de nostalgia
Porque poesia é poesia.
É vida, ainda que dorida.
Ela se cala, e há
um prelúdio de dor
De desamor
Sei lá...
De risos jamais.
Ai,
calafrio!
Psiuuuuu...
Nem um pio.
O verso vem vindo
na lágrima
de solidão.
Mas vem.
O REPOUSO DO POEMA
Dando tempo ao poema...
Deixando-o quietinho no canto da alma
...Enquanto isso
vou tecendo a renda,
colhendo momentos que breve
serão saudades.
Estrelas
Maresia
Poesia
para as estrofes que virão.
Por certo virão....
No beijo
No próximo amor,
que mostrará a bela cara
Tão louco e imenso
E intenso
quanto o de ontem.
Virá.
Por enquanto deixa o verso descansar
num lugar
qualquer aqui dentro.
Mente o poeta que se diz vazio
E escreve poemas de amor
Mente o poeta que se diz forte
E não sabe esconder naquilo que escreve, a sua dor
DISFARÇADO
Minhas pernas tremulas,
na taberna, beira
Inverna, anima
poemas e rimas
assina, assassina mina...
Na sina que ensina.
Sina que condena
milhares, centenas
com sua antena encima
sem pena sem medida
pela vida, plena mídia
treina, trena na despedia.
Treina, penas para cima
renas para baixo
Uma novena em março
uma trova em cacho
na arena, remo rema...
Canoa, resma remado
reinado todo cansado.
Antonio Montes
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