Poemas e Poesias
Dama da Noite
Dama da noite
Que surge vagarosamente
Irradiando sua luz e beleza
Chamando atenção para si
Dama da noite
Que brilha
Onde quer que esteja
E encanta com sua aparência
Dama da noite
Que ganhou meu coração
E o tem em suas mãos
Me hipnotiza com seu resplandecer
Dama da noite
Sem ti não sei viver
Não deixes que um dia
Seu brilho não mais possa ver
Diáspora Alemã
Tudo era tão normal
Apenas pessoas comuns
Mas de repente tudo mudou
Quando um homem aqui chegou
Um símbolo em mim colocaram
Já não sou mais bem aceito
Todos somos desprezados
E tratados com falta de respeito
Nossa vida abandonamos
De nossas casas fomos tirados
Nosso povo que era rico
Agora é tratado como lixo
E então somos levados
A lugares bem apertados
Onde outros de nós estão
Dizem se chamar Campos de Concentração
Quando sairemos?
A morte ou a libertação?
Vivemos esperando...
Não temos outra opção
Um dia soldados chegaram
Muitos de nós arrastaram
Estou em meio a multidão
Que marcha sem saber a direção
Tudo escurece pra mim
O ar começa a faltar
Já não aguento mais resistir
E tudo termina aqui...
Céu
À noite,
O clarão do luar
Estou a admirar
Observo o céu
E todo seu esplendor
As estrelas cintilantes
O tapete do céu
Estão a enfeitar
As belezas do universo
Foram feitas para apreciar
Mesmo não podendo tocar
Posso contemplar
Me chamam louca
Ou dizem isso ser ridículo
Mas sei o quanto me sinto honrada
Por admirar esse infinito
TRILHA DO MOSTEIRO:
O ANDARILHO VAI CONVICTO,
BUSCA PAZ DE ESPÍRITO.
*
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Império da Escuridão
Os bons tempos se foram
A escuridão domina
A maldade impera
E a humanidade extermina
Chegou um novo tempo
Tempo de escravidão
Tempo das sombras
E tempo de solidão
Chore o passado vivido
O mantenha vivo na memória
Por que os bons tempos se foram
Agora são só história
As trevas chegaram
O mal se alastrou
O mundo que você conheceu
Saiba amigo,ele acabou!
Tempo
O tempo passa
Passa o tempo
E eu aqui
Olhando o vento
Passa o tempo
O tempo passa
E a vida vai
Igual fumaça
A vida vem
A vida vai
E eu aqui
Olhando a chuva que cai
A vida vai
A vida vem
E eu aqui
Sem ter ninguém
Amiga (para Leila)
Amiga do coração
Te quero como uma irmã
Sua companhia gosto de ter
E a ti só tenho a agradecer
Nos bons e nos maus momentos
Você está sempre presente
Quando estou contente
Ou quando estou doente
Apesar de estar distante
Me sinto feliz em te conhecer
Por que quem disse que na amizade
Precisa estar perto para se viver?
Apaixonada ou enraivecida
Sempre vem me alegrar
Tudo o que posso dizer
Ter sua amizade,
Pra mim é um prazer!
Espero tê-la pra sempre
Até quando envelhecer
Pois alguém como você
É impossível de esquecer
Recordação
Frio na terra - e sob tanta neve
Tão longe estás na tumba desolada!
De amar-te me esqueci, sequer de leve.
Pelas águas do Tempo separada?
Quando estou só, minh'alma não responde
Voando aos montes dessa costa ao norte.
Nem fecha as asas onde o verde esconde
Teu nobre coração dentro da morte?
Frio na terra - e quinze Invernos foram
Aí, nos pardos montes. Primavera:
Fiel é uma alma que as lembranças douram
Após tanta mudança que sofrera!
Ó doce Amor, perdoa, se eu te esqueço.
Ida que vou nesta maré do mundo.
Desejos me distraem, que aborreço,
Mas nenhum deles é que tu mais fundo.
Que luz brilhou no meu azul celeste,
Ou nova aurora para mim raiou?
O bem da vida é o bem que tu me deste,
E o bem da vida em ti se consumou.
Mas quando de áureos sonhos soou o regresso
E nem já Desespero me vencia,
Eu aprendi como o existir tem preço,
E quanto val' viver sem alegria.
E as lágrimas sequei do amor inútil -
Calei minh'alma de por ti ansiar,
E dura lhe neguei esse ardor fútil
De em tumba mais que minha me deitar.
E enlanguescer não ouso mais agora,
Nem dar-me à dor extasiada de lembrar-te:
Bebi da mais divina angústia outrora -
Em que vazio mundo hei-de encontrar-te?.
O Lago Morto
O lago morto, o céu cinzento ao luar;
Pálida, lutando, coberta pelas nuvens,
A lua;
O murmúrio obstinado que cochicha e passa
(Dir-se-ia que tem medo de falar em alta voz).
Tão tristes agora,
Recaem sobre meu coração,
Onde a alegria morre como um rio deserto.
Minhas pobres alegrias...
Não as toqueis,
Floridas e sorridentes.
Lentamente, a raiz acaba de morrer.
O Vento da Noite
À meia-noite de verão, mole como um fruto maduro,
A lua sem véus lançou a sua luz
Pela janela aberta do parlatório,
Através dos rosais onde o orvalho chovia.
Sentada e perseguindo o meu sonho de silencio,
A doce mão do vento brincava em meus cabelos
E sua voz me contava as maravilhas do céu.
E a terra era loura e bela de sono.
Eu não tinha necessidade do seu hálito
Para me elevar a tais pensamentos,
Mas um outro suspiro em voz baixa me disse
Que os negros bosques são povoados pelas trevas.
A folha pesada, nas aguas da minha canção,
Escorre e rumoreja como um sonho de seda;
E ligeira, sua voz miriápode caminha,
Dir-se-ia levada por uma alma fagueira.
E eu lhe dizia: "Vai-te, doce encantador.
Tua amavel canção me enaltece e me acaricia,
Mas não creio que a melodia desta voz
Possa jamais atingir o meu espírito.
Vai encontrar as flores, as tuas companheiras,
Os perfumes, a árvore tenra e os galhos debeis;
Deixa meu coração mortal com suas penas humanas,
Permite-lhe escorrer seguindo o próprio curso".
Mas ele, o Vagabundo, não me queria ouvir,
E fazia seus beijos ainda mais ternos,
Mais ternos ainda os seus suspiros: "Oh, vem,
Saberei conquistar-te apesar de ti mesma!
Dize-me, não sou o teu amigo de infância?
Não te concedi sempre o meu amor?
E tu o inutilizavas com a noite solene,
Cujo morno silencio desperta minha canção.
E quando o teu coração achar enfim repouso,
Enterrado na igreja sob a lousa profunda,
Então terei tempo para gemer à vontade,
E te deixarei todas as horas para ficar sozinha"...
Estâncias
Já me reprovaram e volto sempre
Aos primeiros sentimentos que nasceram comigo;
Deixo de correr atrás do ouro e do conhecimento,
Para sonhar apenas com maravilhas impossíveis.
Mas hoje,
Não descerei mais ao império das sombras;
Tenho medo da sua frágil e decepcionante imensidão,
E meu sonho, povoado com legiões inumeráveis,
Torna este mundo sem forma estranhamente próximo.
Caminharei,
E ficarão para trás as antigas veredas do heroísmo,
E os caminhos já exaustos da moralidade,
E o imprevisto aglomerado de faces obscuras,
Ídolos em bruma de um passado já longínquo.
Caminharei,
Onde só agradar à minha alma caminhar,
(Não posso suportar a escolha de outro guia)
Onde os rebanhos se acinzentam no verde das campinas,
Onde o vento alucinado vergasta o flanco das montanhas.
Que pode revelar a montanha solitária?
Nada exprime sua glória e sua dor.
Minha alma dormia, quando a terra despertou,
E o círculo do Céu ao círculo do Inferno
Confundindo-se, à terra deram nascimento.
A Morte
Ó Morte! Feriste,
E eu estava confiante,
Tinha posto minha esperança nas alegrias a vir...
Tu, ó ceifadora, fere ainda,
Tu que cortas do tempo os ramos ressecados
Enquanto reverdece a fresca Eternidade!
Sobre o galho do Tempo cresciam as folhas claras,
E sua seiva se alimentava de um branco orvalho.
Aí os pássaros procuravam um asilo noturno
E a abelha selvagem, apaixonada pelo dia,
Voava circulando acima de suas flores.
Porém, de passagem, a desgraça feneceu o ouro florescido
Depois a maldade pilhou o esplendor da folhagem.
Mas nos flancos generosos que lhe tinham dado nascimento,
Sem fim a Vida lançava uma vaga reparadora.
Derramei algumas lágrimas pela alegria desaparecida,
Sobre o ninho morto entoei a canção do silêncio.
Todavia a esperança que velava
Acabou por expulsar a tristeza com o seu riso.
Baixinho ela murmurava:
"Dentro em pouco o inverno itinerante deverá retirar-se!"
E eis aí!
A primavera multiplicou os seus favores,
Enquanto o ramo vergava de enorme beleza;
Os ventos, a chuva, o fervor do sol,
Para saudar este ouro Maio,
Prodigavam sem descanso suas carícias gloriosas.
Ele se elevou muito alto.
Mesmo assim, a desgraça alada ainda não o podia tocar.
O Mal não podia vencer o brilho de seus raios.
O amor, a vida secreta de seu ser,
Teriam sabido preservá-lo deste golpe ultrajante,
Do estigma,
Se tu não tivesses vindo.
Ó Morte cruel!
A folha ainda inclina sua mocidade languescente.
Talvez ainda... espere um pouco na doçura da noite...
Não!
O sol da manhã zomba das minhas angústias.
Ai de nós, para mim o Tempo acabou de florescer!
Apressa-te a ferir:
Outros ramos poderão desabrochar,
E compensar a morte deste pobre embrião.
Ao menos este corpo alimentará com sua poeira
O princípio eterno que lhe deu a luz!
Frases de kelvin rodrigues
Sonhei que existia um mundo que fosse colorido...
O sonho era em uma ilha deserta so tinha uma
casa e duas pessoas eu e você...a casa era toda
de vidro agente ia dormir vendo a praia o
barulho do mar, e agente fazendo amor, tudo
perfeito...e agente acorda com o por do sol
brilhando sobre a agua nossa como a natureza e
linda ...entao derrepente voce levanta da cama
com uma camisola rosa de redinha a coisa mais
linda desse mundo...
Voce dis bom dia meu amor e me da um beijo
entao eu me perco no seu mundo....
Vc vai toma cafe e vai ate a beira da
praia...entao entramos na agua vc ali com os
cabelos molhados seus olhos lindos na luz do dia
que bela sintonia....nossa como e lindo eu e vc
juntinho ai nod deitamos na beira da praia e vc
passava sua mao em meus cabelos fazendo um
carinho gostoso então cuxilei e quando acordei
vih que nao passava de um sonho kelvin
Rodrigues
Escrever é bom demais...
Brincar com as palavras
Mesmo que seja para falar de algo sério
De algo banal
Sensacionalista
De amor
De saudade
De qualquer coisa
Escrever é bom demais!
Não conto as horas, os dias, os anos
Eles sempre são iguais
Apenas vivo os momentos
Pois eles são eternos
Do que passou...
Guardo apenas as boas lembranças
Sem arrependimento do que fiz ou deixei de fazer
Ano velho, ano novo, ontem, hoje e amanhã
Seguindo... Pois o tempo não para
Vida de Concurseiro
Ler, Reler, Memorizar, Aprender
Fazer resumos e revisar
Simular a realidade tensa e desconhecida que se aproxima
Todos os dias parecem ser iguais na vida de um Concurseiro
Aprovação... Caminho longo...
Parece até que nunca tem fim.
O Apressado
O apressado quer tudo para ontem
Não mede e nem ver distância
O apressado é um sujeito engraçado
Corre, corre, mas está sempre atrasado, cansado...
Por isso, come cru e ainda queima a língua
Esses sons
Muito longe
não sei onde
Se perderam
No entanto
Ouço vozes
Que velozes
Na distância
Feneceram
E eu fiquei
O silêncio
Cobre o tempo
Que vivi
Nas estradas
Percorridas
Pés cansados
Só feridas
Nem senti
Só o alento
Procurei
Continuo
O caminho
Sou forçada
Pois a hora
Não chegou
Aqui estou
E o vento
Na janela
Me lembrou
Que andei
Então penso
Que essas vozes
E as feridas
Que a saudade
Por maldade
Não me deixa
Esquecer
Fica assim
E mais nada
Eu gosto de gente que se preocupa,
gosto de gente que cuida,
gosto de gente que se importa...
Eu gosto principalmente de gente que
demonstra....
isso!
...
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