Poemas de Carnaval que eternizam os versos da folia
Lá fora não chove
Conheço muita gente
E muita gente me conhece
Está feliz e risonho,
e derrepente entristece
Isso não é uma repente
é rima que adoece
Vai do amor da princesa
Até á dor de quem verse
"Mas menino não chora
Engole o choro e sorri
Pra não fazer cara feia
E pros parente engolir"
Olha pro céu meu amor
No chão o meu coração
Nessa dança de palavras
Quem quebrou seu coração?
Rio de janeiro
Esse lugar ninguém esquece
Onde tem copacabana e um mar que me enlouquece
E quando chega fevereiro
Prova que Deus é brasileiro
É o espetáculo do carnaval
Me ensinando a ser feliz
É sinfonia de paixão e cor
Abençoado cristo redentor!
Iluminando toda essa cidade
Quem te conhece não quer mais sair
Pois não há melhor lugar pra ir
Se não estou no rio , estou com saudade
O ano inteiro sol é téu
Toda a beleza que nasceu
Rio de janeiro
Você também é meu
Imperatriz da Hipocrisia
Mais um ano, mais um bloco
quanta alegoria, ninguém vê
a pobreza em volta da avenida
pessoas de mascaras enfeitadas de plumas
se escondem dos problemas da massa.
Massa que tem mania de riqueza
e o pobre que ainda não vê
continua na pobreza
tudo isso por causa da maldade dessa gente
que só mente e não sente
e faz de conta que a gente não é gente.
Ah minha bahia, terra mãe do Brasil
O quão linda você é
terra da boa gente
É a Terra do axé
Terra da cultura
Da arte, do acarajé
Tenho orgulho de ser baiano
Orgulho de ser do Nordeste
De gente arretada
De cabras da peste
Ser baiano é outro nível
É o melhor estado do Brasil
Terra do Caetano
Onde nasceu Gilberto Gil
Aqui a melhor época é fevereiro
carnaval? Melhor não há
Pra sempre eu quero curtir
Com Armandinho, Dodo e Osmar
Povo humilde, alegre e bacana
Que não perde por nada
chiclete com banana
Aqui é terra de gente boa
Aqui é a terra de Jorge Amado
Grande escritor, poeta
Quem nunca ouviu falar de suas obras
Como Tieta, Gabriela, cravo e canela ?
Salvador de belos pontos turísticos
Farol da Barra, pelourinho, elevador Lacerda
Ivete Sangalo ? Quem não conhece ela ?
Baiano é assim
Quem vem de fora
ganha logo a sua fitinha
Do senhor do Bonfim
Em junho ? Pode chamar todo o pessoal
Porque aqui no São João
É outro carnaval
E se o assunto é futebol
Tem o tricolor Bahia
Que tem o vitória como rival
Aqui não é pai, é painho
Aqui não é mãe, é mainha
E a melhor vaquejada ?
Claro, a de serrinha
baiano não fica na rede o dia todo
Muito menos preguiçoso
Baiano é sim trabalhador
Aprende desde de novo
A suas coisas da valor
Terra é bonita, tem suas riquezas
Cheia de chapadas, sertões e litorais
Por isso falar da minha Bahia
Nunca será demais
Quando vim pra cá
Sinta toda essa energia
Que eu vou te esperar de braços abertos
E falar pra você:
Sorria, você estar na BAHIA.
Quarta-Feira de Cinzas
Acabou a folia.
Que o fogo apenas se aquiete em brasas,
para que da melancolia das cinzas
renasçam corações e almas vibrantes de boas energias.
Um velho sofá, uma ilusão...
ou uma nova forma de amar?
Esse sofá tem muitas histórias,
Lembro do dia que seu desejo me prendeu,
E meu coração pela primeira vez se estremeceu.
Minha alma parecia estar no desfile de uma escola de samba... estava pela primeira vez alegórica... seria um sonho ou uma noite eufórica?
Oh fevereiro, anda devagar, ainda não me decidi se eu corro ou se devo me entregar. O medo me domina, e a alma tem medo de se magoar.
Minha alma implora por presença, mas o medo clama por ausência.
Esqueci apenas de uma coisa, não conhecia
Um encontro de almas, e nele aprederia que não existe espaço ou calma.
De repente, o som dos bloquinhos de rua não mais tinham melodia, e o carnaval gritava: ei, vem pra rua, estou aqui.. que heresia.
A alma simplismente se envolvia, em um encontro desconhecido com o que me consumia.
O toque dos teus labios no em pescoço, criaram um novo mundo... e no meu coração um alvoroço. Oh carnaval desculpe, não consigo sair deste abraço, estou presa no tempo-espaço destes braços.
Uma historia ou uma estória? Posso eu me permitir aceitar essa alforria que enaltece a minha alma? Ou peço pro meu coração ignorar, e dizer: ei, calma.
Esse sofá tem muitas histórias... com certeza nele vivi a mais bela de todas as minhas memórias.
Meu Brasil de Orixás
Levanta poeira
Gira roda gira,
Gira roda baiana
Verde e branco na avenida.
Vem meu amor,
Esse enredo é todo presente.
Os deuses ficam contentes
Com esse luau de esplendor.
Todos os diabos estão soltos,
Loucura é sinônimo de paixão,
Nanã é deusa da chuva,
Xangô é deus do trovão.
Omulu, o rei dos cemitérios
É a força da transformação,
Dono da vida e da morte
Me dê paz nesta vida de ilusão.
Quero ter o seu amor,
A magia começou.
No terreiro sou a gira,
Sou a raça multicor.
A caça é o vício de Oxossi,
É deus dos caçadores,
Protege a natureza generosa,
Aumenta a fartura de amores.
E por falar em amores,
Iansã se apaixonou por Xangô.
Sensualíssima e fogosa,
É tormento na avenida, Vem Quem Quer!
Vem quem quer meu pai Obá,
Vem girar ô mãe Nagô,
Quero ver você suar
Esse corpo de Oxalá.
Na Avenida desta vida
somos o casal de passistas,
Numa mão o pandeiro
você equilibra e gira,
E lá vou eu de miudinho
enquanto você se fascina,
Assim sou eu na sua
e você sambando na minha
sem mais nenhum segredo
o amor escreve o samba enredo.
Você é Mestre-Sala
do meu peito,
Eu a Porta-Bandeira
do meu jeito,
O Samba é o
mestre de nós dois,
A Bandeira é o amor
que não se deixa
nenhum pouco para depois.
Romaria no Bixiga
A campeã das campeãs estas em festa
Salve o seu manto preto e branco abençoado
Comunidade bate palmas se agita
Roda bahiana com o rufar da bateria
Porta bandeira e mestre sala esplendor
Quanto glamour no sambar lindas passistas
A harmonia conduz tudo com amor
E a velha guarda da Vai Vai é tradição
A multidão canta seguindo o pavilhão
Vai caminhando a romaria no Bixiga
Ó padroeira nossa senhora Achiropita
Abençoai minha escola na avenida
Cleiton Asca
Ao som do axé
Pulam e dançam,
Fantasiam-se,
Será que ele é?
Se for sobre ser feliz,
Todo mundo é
E ainda pede bis.
Só há uma lei
Decretada pelo rei:
Dançar e amar
Até o mundo acabar.
Nessa festa,
Ninguém liga
Ponha brilhos na testa
E venha, me siga!
Vários dias
Cheios de folia
Eu sei que você queria
Mais uns dias de alegria.
É fato que desde as espartanas épocas as contemporâneas, as civilizações, sempre dedicaram um certo período do ano a manifestações de efêmera mas desenfreada loucura. Disso surgiu o Carnaval. Uma vez por ano, as pessoas (em grande maioria) experimentam a curiosa necessidade de abolir a própria personalidade para assumir outra, fictícia, praticar as mais extravagantes atividades e dizer, gracejando e rindo impunemente de tudo e de todos. Esse desejo humano de expansão e libertinagem perdura desde as devassidões gregas e as saturnais romanas.
Mais um carnaval e o mesmo frívolo de alegria frágil de felicidade venal, prazeres momentâneos, só perduraram efêmeros quatro dias apagou após a festa. E o que restou? Cinzas?
A grande verdade é uma só: esta é uma festa que não agrada a Deus! Quem dá ênfase aos desejos canais, despreza a palavra sacra e vive de forma tola. Como diz o Salmo 14: “ignoram a existência de Deus, corrompem-se e praticam atos detestáveis!”
Quem ama a Deus quer agradá-lo. Deus não pede grandes feitos heroicos nem sacrifícios complicados. As coisas que agradam a Deus são simples, cito: “o arrependimento” “fé” e o “amor”, “o Senhor se agrada dos que o temem, dos que colocam a esperança no seu amor leal.” Sl 147:11
Enfim, para vivermos com uma vida de equilíbrio precisamos reconhecer efetivamente que Jesus é o Senhor, o Caminho, a Verdade, a Vida, a Verdadeira Alegria, a Paz que excede o entendimento, o Encaixe Perfeito para uma vida do coração pleno de felicidade, antes, durante e após o carnaval.
O medo que senti, foi eu nunca mais te ver
então criei coragem, e fui falar com você
foi como magia, um show bis de sedução
amor hoje é seu meu coraçao
"Máscaras escondem a tristeza
Vozes vibram e afastam a solidão
Fogos enfeitam o céu de cores
Passistas esbanjam charme e beleza
E a energia do Carnaval explode numa canção"
#Vivências
Assim como tem dia em que a gente acorda triste, amuado, com a sensação de que algo não vai bem, mesmo sem identificar exatamente o quê, há dias em que que a gente se sente o próprio sol!
Acorda feliz. Dá vontade de abrir a janela e gritar "bom-dia" pro mundo. Eu chamo esse dias de "Carnaval da Alma". Nesses dias pouca coisa ou quase nada me incomoda.
Hoje, por exemplo, minha alma se encontra em pleno carnaval.
Os Confetes Que a Vida Me Joga!
As
alegrias
da vida
para mim...
Viraram
confetes.
Para que eu
possa brincar
o meu carnaval
com meu
melhor sorriso.
Guardo-os
em potinhos
de sonhos...
Deixo-os
para usá-los no
momento certo.
Até lá,
vou colhendo
sorrisos!
Como um filho rebelde Eu fugir de casa
na esperança de conquistar o mundo
virar um andarilho em busca da sorte
mas nunca me bateram tão forte
como a vida longe de você
mas hoje o que posso dizer
é que me resta essa saudade louca
e sinto o gosto do azeite na boca
e começo a me indagar
ó Bahia quando iremos nos reencontrar.
É COM ESSE QUE EU VOU
È com esse refrão que farei minha cantoria
desfilando na Avenida
ao som da bateria
que ensurdece o pensamento
dando vazão á minha alegria
de poder desfrutar
do encantamento
do samba
enquanto a cabrocha
de perna bamba samba
e o dia vai se escondendo nas franjas da noite
e o apito é um açoite
na brincadeira festiva do Carnaval.
Quem sou eu?
Metamorfoseei-me mais uma vez.
Pela enésima vez, vesti, tirei, prendi, soltei, descolori, pintei, deixei crescer, cortei, e ainda não me encontrei.
Despi-me das velhas vestes que já não me agradavam. Coloquei uma nova fantasia.
Retomei o roteiro, parti do próximo parágrafo.Um novo personagem.
Quem sabe, dessa vez eu encontre a alma que fugiu de casa, e que quando acabar esse carnaval, a faça voltar para sua morada, sem morador.
Não, não me culpes!
Essa eu não posso carregar!
Saúde?
Graças a mim, terás muito mais médicos, ambulâncias e postos espalhados, como nunca vistes em seu dia a dia!
Segurança?
Por minha causa, verás um número impressionante de policiais e viaturas nas ruas!
Água?
Tenho a balde! Aqui não há crise!
Luz?
Lâmpadas novas e para todos!
Enfim, eu sou teu, ou tua, como preferir! Te faço esquecer de tudo e de todos!
Não me prives disto! Sou louco, utópico. É um direito meu! Mesmo que estejas realmente morrendo, não há nada mais justo que eu prossiga para comprovar os motivos insanos de continuar pulando sobre teu corpo deitado, eternamente, em berço esplêndido.
Manifesto do Carnaval à Pátria Amada (ou Gigante Adormecido)
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