Poemas de despedida de morte para dedicar a quem partiu
Provérbios 18:21
"A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto".
Acorde bendizendo o dia e atrai a energia que você precisa para ter um dia leve e abençoado do início ao fim. Que seja lindo esse dia! Bom dia!
O que julgamos ser a morte
pode desacreditar, como aliás já acontece, toda a seriedade da vida!
Portanto ela não deve ser apenas questionada ou temida;
mas sabiamente dissecada
e compreendida!
Vidas nunca cessam!
Vidas não se esvaem anteos abismos do desconsoloe da morte!
Uma vez que, tudo que vivemos,
tudo que provamos, em verdade,
nos multiplica!
Enquanto
persistirem os homens
em buscar na morte soluções
para a vida, serão os moralmente
mortos decidindo o destino
daqueles que indefesos, clamam
pelo direito denascer
e viver!
... e por qual mais
sensata valiaassimilarmos
o que seja a morte, senãocomo
um súbito intervalo;um breve
e luminoso portal unindoos
vários ambientese benefícios
a nós oferecidos pelo
Criador!
... e por qual
mais sensato veredicto
devemos considerar o queseja
a morte, senão como um súbito
intervalo; um breve e luminoso portal interligando os vários ambientes
e benefícios a nós oferecidos
pelo Criador!
Os dessabores se tornam desamores,
Nas flores da morte, pétalas e dores.
Tudo no amor que não se revelou,
Buscas insensíveis, sentido que falhou.
Andas sem destino, não sabes o que buscas,
Nem tão pouco o motivo dessa tua busca.
Ferido por memórias, perdidas no tempo,
Feridas amarguras, trazidas pelo vento.
Mas na curva da vida, um novo despertar,
A luz da esperança começa a brilhar.
Entre dores e amores, a força se refaz,
E o coração cansado em Deus encontra a paz.
O legado da vida acaba com a morte,
o sorriso se vai, a dor se esconde,
no vazio que ficamos aos montes,
de lágrimas seguimos distantes.
O seu percurso foi encerrado,
amargo doído, lembrança eu trago,
bebidas ardentes, fumaças embriagado,
nada tirou a angústia, estou amarrado.
A vida perdeu seu mel, consta seu fel
até aqui minhas angústias me foram troféu
com amarras das lembranças me fiz fiel
jornada longa mas justo, firme para o céu.
Ó velas do meu moinho,
rodízios da minha azenha,
vão rodando lentamente
esperando que a morte venha.
I
Há qualquer coisa no rosto
desse teu ser pachorrento,
como quem espera o vento
nas belas tardes de Agosto…
O que me causa desgosto
é ver o teu descaminho,
deixo neste pergaminho
saudades do teu passado,
e ao ver-te abandonado
ó velas do meu moinho.
II
Foste um símbolo da vida,
remoeste farinha a rodos,
foi pena não dar p´ra todos,
como é triste a despedida...
Foste pão numa guarida,
imperador real da brenha...
O meu ser em ti se empenha
em ser cantante e moleiro,
ó águas do meu ribeiro,
rodízios da minha azenha.
III
Rodopiando a nostalgia
onde o meu ser nada viu,
não laborou, não sentiu,
nem fez de ti moradia...
Resta a minha simpatia,
o supor de quem não sente,
recordar o antigamente,
enaltecer a nossa História,
E os meus versos, na memória
vão rodando lentamente.
IV
Rodam como uma moagem
com carradas de cultura
e os sinais de desventura
dão-me gritos de coragem...
São murmúrios da mensagem
celebrada na resenha,
pra que o vento nos mantenha
sempre a par do seu saber,
e todo o mais é só viver,
esperando que a morte venha.
Na contemporaneidade, observa-se uma tendência preocupante: a utilização da morte de indivíduos, especialmente celebridades, como uma ferramenta de autopromoção.
Nesse cenário, o luto autêntico e genuíno é relegado a segundo plano, dando lugar a uma pressa desenfreada em capitalizar o evento, buscando não apenas aumentar a visibilidade pessoal, mas também impulsionar as vendas.
Esse fenômeno revela um viés utilitarista e egoísta, no qual a morte é vista como um recurso a ser explorado em prol de benefícios individuais, como ganho financeiro e reconhecimento público.
DINHEIRO
Oh! Dinheiro, de uma coisa não temos sorte; não podes deter a morte.
Oh! Dinheiro, não tem jeito; sem você, sofremos preconceito.
Oh! Dinheiro, contigo inimigos tornam-se amigos; amigos tornam-se inimigos.
Oh! Dinheiro, o que importa é que estás sempre na moda.
Oh! Dinheiro, sem você ninguém escuta; com você, a verdade torna-se absoluta.
Oh! Dinheiro, aonde se escondes? Desejo achá-lo aos montes.
Oh! Dinheiro, te quero de janeiro a janeiro.
Oh! Dinheiro, sem distinção, para bem ou para mal, sempre te buscarão.
Oh! Dinheiro, na busca por ti, muitos vão mentir, trair, agredir e destruir.
Oh! Dinheiro, tenho pena de quem faz cena, afirmando que dinheiro não vale a pena.
Oh! Dinheiro, acabe com a fome que muitos consomem.
Oh! Dinheiro, contigo toda alma se acalma.
Oh! Dinheiro, és um verdadeiro Deus; tens o mundo inteiro a teus pés.
Em vida, constantemente ignorado, desprezado, criticado...
Em morte, eternamente elogiado, celebrado, adorado...
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Perdi a soma de quantas vezes venci a morte por doença, inanição, assassinato, acidente, vício... Depois de tantos anos e muitas voltas por cima da quase morte, sei que será difícil, mas vencerei meu maior desafio: Não morrer de amor por você.
A HONESTIDADE DA MORTE
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Chega o ponto em que o homem smplesmente amontoa bens; coleciona fortunas; guarda poderes em sótãos; abarrota os arquivos de fama e prestígio... soca seduções em armários e não sabe mais em que buraco enfiar tantos títulos, vendo que o infinito prossegue, ao passo que o ser humano fica; chega em seu limite, restando apenas o abismo... a certeza de sua fragilidade... a consciência de que a morte continua insubornável. A vida não tem preço nem tanque para repor combustível. O desejo de realizar o sobre-humano, exceder a linha de um horizonte que nunca será presente, há de se tornar o resumo da falência de tantas conquistas.
Viver é um conjunto de realizações contínuas... mas no campo dessas realizações, temos que ter equilíbrio, moderação, lucidez e longanimidade. As raias da loucura e da avidez por tirarmos de todos o mundo inteiro, tendo-o só para nós e a qualquer preço, tem perigos indizíveis. Se Deus existe, como pode ser que sim, nenhum de nós ascenderia em tempo algum, ao cargo de seu braço-direito. Quem um dia chegou lá, segundo a literatura sacra, está no inferno há muito tempo.
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Aceito a morte... não a sala de espera... se havemos mesmo de morrer, por que a morte não vem sempre antes da "desexistência"?
UMA GRANDE BESTEIRA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
A morte acaba de convocar o Ermenevaldo Bastos da Figa... ou de uma Figa. Ermenevaldo, pessoa de grande vulto e prestígio, era imortal. Pelo menos estava imortal. Era membro de academia de letras.
É assim mesmo, a vida: somos imortais até que a morte nos desminta. Ou mortais, até que a morte nos imortalize por algum tempo, talvez por algumas gerações, em saudades ou homenagens pontuais. Uma eternidade miúda, passageira, se considerarmos a própria eternidade.
O que aprendi neste mundo, até o momento, é que a vida é besta. Somos todos, bestas... tudo isto não passa de uma grande besteira.
PERPLEXIDADE DIANTE DA MORTE
A tragédia do avião da Chapecoense me provoca um sentimento repetitivo: não somos nada.
É trivial.
Um lugar-comum.
Um sentimento devastador: somos poeira.
Lembra uma expressão do próprio futebol para o toque de bola: estava aqui, não está mais.
Quem não se perturba?
Bolhinhas de sabão, estouramos todos os dias.
A vida é uma ilusão compartilhada.
Até que se acaba como um suspiro.
Ficam as lágrimas de quem ainda tem algum tempo por aqui.
Mas quanto?
Qual seria o nível de igualdade, dentre alguém que mata, e alguém que comemora à morte de um assassino;
-🤔🤐
SOBRE O NÃO SOBREMORRER
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Descobri que não tenho temor da morte. Meu medo é de não viver, apesar de vivo... ou de não morrer simplesmente por já estar morto.
Que o destino me livre de ser não sendo. Ir não indo. Estacionar no cais do nada; no porto inseguro do comodismo existencial. Da satisfação de crer que basta esperar o que já chegou e passou pelo meu fim. Chegar ao fim do fim e não conseguir fechar a conta.
Morrerei, certamente. Mas quero morrer vivendo; não morrer já estando (in)devida e veladamente morto.
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