Poemas de despedida de morte para dedicar a quem partiu
Ele viveu como um fugitivo, um traidor... Um criminoso, rezando pela liberdade da morte.
Ele trocou seu Orgulho pela desgraça, seu amor pelo ódio, e, ainda assim Itachi morreu
sorrindo.
E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte
de fome um pouco por dia
Trevas
sou o vampiro que mora na sombra terrestre
sou o suspiro de morte da vida humana
sou o que vive o que morre e alimenta da carne
na direção oposta do sol eu me cubro,
com o manto negro da morte minha alma se esconde de vez,
correndo da dor, sem sofrer como um porco
me facina sua derrota,
seu imploro de socorro já não me importa
sua alma na vida é morta e no inferno é presa
veja que beleza lá não tem luz solar
mais no fogo do inferno sua alma queimará
trevas para todo o fim!
Preto para caçar de noite e dar sorte,
Pois o branco é a cor do pranto e da morte.
Dourado para a noiva em seu vestido,
E vermelho para invocar um feitiço.
Seda branca quando nossos corpos queimam,
Bandeiras azuis aos perdidos que retornam, pois teimam.
Chamas para o nascimento de um Nephilim,
E, para apagar nossos pecados, és um fim.
Cinza para o conhecimento que não deve ser dito,
Cor de osso para aquele que não envelhece, bendito.
Açafrão ilumina a cor da vitória,
Verde para um coração partido, almejando a glória.
Prata para as torres demoníacas, cor de adamas,
E bronze para invocar poderes malignos, nada mais."
Os que morrem vivem para sempre,
Se a sua causa é de toda gente.
Morte amedronta espíritos dormentes,
Fortifica alma lutadora para sempre.
algumas flores teimam em viver
apesar do peso
apesar da morte
apesar de algumas
que teimam em morrer
apesar de tudo
Os opostos
O oposto de viver é a morte,
O oposto do azar é a sorte,
O pesadelo é o oposto de sonhar,
O ódio é o oposto de amar,
O oposto da treva é a luz,
O oposto do diabo é a cruz,
O doce é o oposto do sal,
O bem é o oposto do mal,
O oposto da água é o fogo,
O oposto do sábio é o tolo,
O desistir é o oposto de superar,
A bobagem é o oposto de amar,
O oposto da flor é o canhão,
O rei é o oposto do peão,
O oposto do ser é o não ser,
Mas o eu é o oposto do você.
Sabedoria de Preto Velho
Meus filhos julgam, às vezes, que perderam um ente querido pela morte. Mas essa visão é errada. Solte o seu parente que você julga morto. Aprenda a libertar a sua alma e deixar que ele voe nas alturas de sua própria vida. Muitos dos filhos acham que reter significa possuir. Engano. Na vida, o que possuímos de verdade é aquilo que doamos. Se você desejar reter as almas queridas, através de suas emoções e sentimentos desequilibrados, você se transforma aos poucos em pedra de tropeço para aqueles que diz amar. Amor não é posse. Amar é doar, é libertar, é permitir que o outro tenha a oportunidade de escolher e trilhar o caminho que lhe é próprio. Amar é permanecer amando, mesmo sabendo que os caminhos escolhidos são diferentes do nosso. Então, meu filho, você não perdeu ninguém, não perdeu nada. Perdeu, talvez, a oportunidade de aproveitar a experiência e aprender a amar de verdade. Esse sentimento de perda é o maior atestado de uma alma egoísta. Ame mais, meu filho. Liberte, liberte-se e procure ser feliz. Mas, pelo amor de Deus, deixe os outros prosseguirem e, assim, encontrarem também o seu caminho. Ainda que seja do outro lado da vida.
TEORIA DA MORTE E DA VIDA
"Seu nome inesquecível. No fundo do meu coração, seu nome está gravado e eu anseio por você.
Você ateou fogo no meu coração.
No meu coração, você acendeu a chama inextinguível do amor.
Antes que seu nome possa ser esquecido, eu anseio por você novamente.
Ah, mesmo no momento da morte, eu chamarei seu nome.
Enquanto vivo, meu coração anseia por você.
Até o momento da morte, eu ansiarei por você.
Você ateou fogo no meu coração.
No meu coração, você se acendeu a chama inextinguível do amor, Sim-Deok."
"Nossa salvação é a morte, mas não esta".
(O aforismo mostra nossa possibilidade de morrer e renascer no decorrer de uma mesma vida.)
A nossa história de 30 anos juntos,
não se acaba aqui, não se acaba assim...
A morte que nos separou agora, é a mesma
que irá nos reencontrar. O meu amor por você é tão grande, que vive em nossos filhos, que irei criar à sua semelhança, com caráter , hombridade e retidão. E quando a minha missão cumprida estiver, em teus braços, irei me aconchegar. Que eu suporte os dias de saudade e as noites de dolorosa solidão...até o dia em que finalmente, contigo, de novo, irei estar.
Para Márcio Miguel Zorio, meu esposo falecido em 17/07/2016.
VIDA QUITADA
Vivo de fato. Não espero a morte. Creio ter explicado, embora vá fazê-lo de novo, que a minha vida é preciosa. Tenho cada momento como nova pepita garimpada no percurso de minhas paixões. De meus sonhos projetados para o futuro. De minha crença na existência desse futuro, ainda que ele não passe do dia seguinte. Não há pedra na vesícula, ou no rim, que possa diminuir o valor da pedra preciosa que há no meio do percurso... Do meu percurso.
O sentido que dou a cada dia vai muito além das conquistas materiais, embora também as valorize, decididamente bem menos do que às conquistas de afetos, saberes e culturas. Viver bem, no meu caso, tem pouco a ver com os bens acumuláveis ao longo da existência. Confesso que nunca lutei por casa, carro, fama, influência, cargos destacados no emprego e na sociedade. Até mesmo como escritor, nunca enviei calhamaços, livros demo, endereço pessoal de blog ou algo parecido para editoras, visando contratos. Percorri meus caminhos do meu jeito, com as dificuldades próprias de quem escolhe caminhar, e por isso demorei tanto a parir livros.
Sou realizado como escritor de pouca fama e educador apaixonado. Sobretudo como pai de Nathalia e Júlia, irmão de oito pessoas amadas com as quais partilhei a mãe dos sonhos de qualquer filho, e como amigo de pessoas também especiais. Eis minha realização pessoal. A de um homem que chamam de acomodado, mas que na verdade é muito ambicioso, pois deseja (e tem com fartura) o que nunca será comprável.
Se hoje não temo a morte, é porque minha vida está quitada. Já estou em paz comigo, errei tudo o que pude, consertei o que deu, fiz minhas escolhas certas e erradas, paguei por estas outras e tive por aquelas as recompensas de praxe. Fui criança na idade certa, fiquei maduro na maturidade, agora caminho rumo à velhice, tendo na mente um conceito enxuto e sereno da mesma, para não ser, equivocadamente, um triste velho de alma jovem.
"A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto.”
"O que você diz ( fala) pode salvar ou destruir uma vida; portanto, use bem as suas palavras e você será recompensado.” –
Se me amas, não chores mais!
A morte não é nada.
Apenas passei ao outro mundo.
Eu sou eu. Tu és tu.
O que fomos um para o outro ainda o somos.
Dá-me o nome que sempre me deste.
Fala-me como sempre me falaste.
Não mudes o tom a um triste ou solene.
Continua rindo com aquilo que nos fazia rir juntos.
Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo.
Que o meu nome se pronuncie em casa,
como sempre se pronunciou.
Sem nenhuma ênfase, sem rosto de sombra.
A vida continua significando o que significou:
continua sendo o que era.
O cordão de união não se quebrou.
Porque estaria eu fora dos teus pensamentos,
apenas porque estou fora de tua vista?
Não estou longe,
Somente estou do outro lado do caminho.
Já verás, tudo está bem.
Redescobrirás o meu coração,
e nele redescobrirás a ternura mais pura.
Seca as tuas lágrimas e, se me amas,
não chores mais.
A morte pertence à vida,
como pertence o nascimento.
O caminhar tanto está
em levantar o pé
como em pousá-lo ao chão.
(Pássaros Errantes)
A morte é que está morta
Ela é aquela Princesa Adormecida
no seu claro jazigo de cristal.
Aquela a quem, um dia - enfim - despertarás...
E o que esperavas ser teu suspiro final
é o teu primeiro beijo nupcial!
- Mas como é que eu te receava tanto
(no teu encantamento lhe dirás)
e como podes ser assim - tão bela?!
Nas tantas buscas, em que me perdi,
vejo que cada amor tinha um pouco de ti...
E ela, sorrindo, compassiva e calma:
- E tu, por que é que me chamavas Morte?
Eu sou, apenas, tua Alma...
Após a morte
Quando eu morrer
não quero chorar de pranto
nem flores lindas nem pétalas
posso ate sofrer de saudades
mas não quero sentir solidão
guardarei meus momentos felizes
mas voltarei para apagar os tristes
não temerei a outra vida
porque nada sei sobre ela
tendo consciência da morte
eu sofro menos sem querer
vou gritar menos sem sofrer
porque irei te encontrar
mesmo após a morte
nunca vou te esquecer
minha vida minha
thadeu alencar
O norte, a morte, a falta de sorte...
Eu tô vivo, tá sabendo?
Vivo sem norte, vivo sem sorte, eu vivo...
Eu vivo, Paulinho.
Aí a gente encontra um cabra na rua e pergunta: ‘Tudo bem?’
E ele diz pá gente: ‘Tudo bem!’
Não é um barato, Paulinho?
É um barato...
- Relacionados
- Poemas de Morte
- Cartas de despedida de morte para quem deixa saudades
- Poemas de Saudades de quem Já Morreu
- Poesia que Fale da Morte Fernando Pessoa
- Frases de despedida para refletir sobre finais e recomeços
- Mensagens de despedida para amigos para marcar o coração de quem parte
- Frases sobre a morte que ajudam a valorizar a vida ✨
