Poemas de despedida de morte para dedicar a quem partiu

Trecho da letra de umas das minhas musicas.

Você saiu da minha vida, nem pensou em despedida.
Nem ao menos disse adeus.
E saiu sem dizer nada.
Foi sumindo na estrada, destruindo os sonhos meus.
Eu fiquei aqui sozinho pensando em teus carinhos.
E o que foi que aconteceu.
Seu eu errei peço desculpas.
Eu aceito a minha culpa.
Mas eu não aceito adeus.

Volta e me diz por que saiu assim.
Só quero a verdade amor, pense mais em mim.
Volta e me diz o que é que eu faço agora.
Depois pode até fugir, só não precisamos mentir.
Depois pode ir embora.

Almas ligadas

"A razão por que a despedida nos dói tanto é que nossas almas em uma certa época se conheceram e por alguma razão que só o destino sabe estamos ligadas.
Acredito que talvez tenhamos vividos mil vidas antes desta e em cada vida que passamos aqui na terra nos encontramos novamente, mas por um motivo que desconheço nunca terminamos juntos.
Uma ironia do destino tão cruel, trama o nosso reencontro, mas não nos dá a graça de nos unirmos carnalmente.
Vivemos sempre um déjà vu, eternas lembranças que se repetem em tantas vidas, um ciclo maldito que parece nunca ter fim.
Buscando sempre por você, assim renasço a cada novo ciclo do destino, mas nunca consegui concretizar o final dessa história de amor impossível e irreal.
O meu grito de basta é ecoado pelo universo durante séculos, mas o destino insiste em repetir a história que não tem fim, se vangloria de minha tristeza e solidão, e isto me faz pensar quem será o autor deste destino, quem manipula os acontecimentos que ainda estão por vir.
Eu só quero por um minuto ser dona de meu destino, então o universo presenciará a união definitiva de nossas almas. O destino mudará a história e a nossa saga em buscar um pelo outro terminará."

⁠Na tempestade do amor, uns se vão sem despedida,
Outros permanecem, laços que a alma clica.
Entre esses ventos, te encontrei, minha partida.

Teu sorriso, farol na escuridão da vida,
Teus olhos, portais de amor e guarida.
Juntos, enfrentamos a tormenta, em nossa partida.

⁠AMOR DA DESPEDIDA

- A felicidade é passageira
A dor é eterna
O amor existe por meio da dor
Assim como a dor existe pelo o amor, se completam.
Pois são os sentimentos que carregamos até os confins de nosso ser, de nossa vida
Um último suspiro,
Um último olhar,
Uma última lágrima que cai de nossos rosto....pelo bochecha e para o chão...
Os olhares nos dizem muita coisa até mesmo a dura verdade
Que tentamos esconder de nós mesmos
Um última despedida
Um último "Eu te amo".
Um último movimento, de minhas mãos...o lápis cai no chão o grafite se quebra assim como meu coração um dia já se quebrou....
Por fim o fim chega
Chega até a mim
Para por-me um fim

Não se ensina poesia, ela dança na agonia,
na felicidade ou na solidão,
nos encontros e despedidas, quero ver quem é mais veloz nessa pulsação.

Despedida


Não sinto mais sua falta
Acho que talvez não.
Faz tempo que não me pego pensando em você,
então não a sinto.


Sua partida me doeu tanto,
tanto que uma escala visual analógica não mensura,
tanto que o mundo se distraiu,
pra mim tudo parece hostil.


Me vi perdido no meio de uma multidão,
enxergava tudo e todos
através de uma TV da década de 1950.
Tanto que chega dói ao pensar
do tanto que estava a te esperar.


Essa história se complicou,
quase que carreguei o peso da culpa.
Agora não será mais o assunto
da minha sessão de terapia.


Tudo isso me causou estrago,
eu não — mas todo mundo via.


— Êmily Santos

“Ela me deu um beijo de despedida que até hoje arde como veneno.”


— Valter Martins / Santo da Favela

Portanto, hipocritamente os velhos invocam a morte, / e criticam a velhice e a longa duração da vida: / quando a morte se aproxima, ninguém quer / morrer, a velhice não pesa mais.

Aprendendo a conhecer os males da natureza, despreza-se a morte; aprendendo a conhecer os males da sociedade, despreza-se a vida.

A morte não é um mal: porque liberta o homem de todos os males, e ao mesmo tempo que os bens tira-lhe os desejos. A velhice é o pior dos males: porque priva o homem de todos os prazeres, deixando-lhe deles todos os apetites; e traz consigo todas as dores. Não obstante, os homens temem a morte e desejam a velhice.

Vem morte, tão escondida, / que eu não te sinta chegar, / para que o prazer de morrer / não me dê novamente a vida.

Não é verdade que a morte é / o pior de todos os males; / é um alívio para os mortais / que estão cansados de sofrer.

A pálida morte bate com pé igual nos casebres dos pobres / e nos palácios dos ricos.

Os homens vivem juntos, porém cada um morre sozinho e a morte é a suprema solidão.

A morte não pode ser pensada, pois é ausência de pensamento. Temos de viver como se fôssemos eternos.

Aquilo a que chamo fadiga é a velhice, de que a morte constitui o único repouso.

Morte, que mistérios encerras?... Ninguém o sabe... Todos o podem saber... Basta ir ao teu encontro, corajosa, resolutamente, que nenhum mistério existirá já!

Moço continuarei até a morte porque, além dos bens que obtenho com a minha imaginação, nada mais ambiciono.

Quem tem a sorte de nascer personagem vivo, pode rir até da morte. Não morre mais... Quem era Sancho Panza ? Quem era Dom Abbondio ? E, no entanto, vivem eternamente, pois - vivos embriões - tiveram a sorte de encontrar uma matriz fecunda, uma fantasia que soube criá-los e nutri-los, fazê-los viver para a eternidade!

A morte surgia-lhe como uma consagração de que só os mais puros são dignos: muitos homens desfazem-se, poucos morrem.