Poemas de Victor Hugo Amizades
Os poemas de amor rapidamente se transformaram em dor.
Um corredor sem a profundidade do amor
A Humanidade realmente pode amar?
Pode amar eu? Eu que me tentei afogar
Em palavras que não diziam verdades
As verdades não eram realidades
Então porque eu caí?
Eu me distraí?
Certamente eu próprio me conduzi
Eu queria tanto uma realidade alternativa
Que confundi com a minha nativa.
Eu faço a poesia junto com a rima
A rima me ajuda a pensar seriamente
Os problemas que eu tenho facilmente poder-me-iam dar duvidas
Por sorte, eu tenho pessoas de valor
Que me ajudam a ter uma pequena expectativa no amor.
Troubled/Diego
Quem me dera poder falar de amor
Em versos de poemas
Quem me dera ser poeta
Versar o amor como inspiração aos ventos que sopre aos corações
estes simples poemas de amor como cura das desilusões e que apaixone
A quem alcançar
T antos poemas escritos,
A inda não foram lidos.
I nsignificantes para ti,
S ão banais e recíprocos.
S ou covarde, demais para ti.
A chance tive, mas com amor não vi.
Explicação sobre os meus poemas:
Eu comecei a escrever para me aliviar, uma vez que eu tinha um copo com uma fenda. Sempre que enchia o copo com água, ela escorria pela fenda e o copo voltava a esvaziar-se. Porém eu não queria comprar outro copo ou arranjar aquele, uma pessoas sempre o enrolavam com fita cola quando via o copo e dizia para eu comprar um novo, mas eu não queria um novo copo, embora depois de um tempo na fita cola saísse e tudo se voltasse a repetir. Eu estava com medo que a água não esperasse até eu encontrar outro como que eu gostasse ou não esperasse até o copo ser arranjado. Eu tinha medo que a água se fartasse de tudo e que eu nunca conseguisse ter um copo cheio. Então com a escrita tentei arranjar o copo, embora ela só evitasse com que ele se abrisse mais.
P.S.: Isto não é sobre copos
No silêncio de São Luís,
O pin-hole revela segredos,
Poemas datilografados,
Um passado que o futuro carrega.
Entre ruas de saudade,
A máquina Hermes Baby dança,
Letras como memórias antigas,
Marcadas nas páginas do tempo.
Celso Borges entrelaça versos,
"O futuro tem o coração antigo",
Uma ode à nostalgia, ao encanto,
Onde a poesia abraça a imagem pin-hole.
No Instituto Federal do Maranhão,
Estudantes, fotógrafos da alma,
Capturam instantes com pinças de luz,
Diálogo entre texto e imagem se faz.
No livro, o projeto gráfico é trama,
A estética crua do pin-hole ecoa,
O digital rende-se à máquina,
Uma sinfonia de passado e presente.
Nas páginas escaneadas, a cidade
Respira poesia, respira história,
Um livro que sussurra segredos,
"O futuro tem o coração antigo".
Oceano
Conversávamos sobre seus poemas e poesias, segurando suas mãos, agradeci, herdei o dom de irradiar emoções com palavras.
Somos silenciosos, mas com papéis e canetas escrevemos oceanos de sentimentos, e aqui, pensando em como você me suplicou para ser feliz, eu alago o nosso oceano com lágrimas, inundando o papel.
Não sei se serei plenamente feliz como você espera, pai, mas ao seu lado, sempre estive e serei.
Poemas de Amor
Não gosto de poemas de amor, nunca gostei.
Poemas devem ferir, excitar, provocar fugas, mudança de página;
Poemas devem ser escritos não para serem lidos, ou suportados, até o final,
Mas para serem sentidos, admirados ou repudiados, desde o início.
Gosto de poemas hemorrágicos, catastróficos, assassinos, incendiários;
Gosto de poemas malcheirosos, estúpidos, invasivos;
Aqueles que denunciam, provocam, ofendem;
Aqueles que desenterram cadáveres esquecidos
E com eles dançam um bom twist sobre mármores e flores artificiais.
Gosto, sobretudo, da poesia que denuncia os significados
das insignificâncias do mundo
Eu quero te amar sem medida.
Escrever os mais belos poemas, por você.
Te ouvir falando sobre os assuntos mais aleatórios.
Desejo ser aquele com quem se sinta segura para ser quem realmente é.
E mesmo quando tudo estiver caótico, quero ser seu porto seguro, para onde sempre pode voltar.
Porque te amar é uma escolha que faço todos os dias.
Escrevendo poemas,
Morrendo dia após dia
Minha vida é uma peça de teatro
Onde eu sou o protagonista
Não se assuste com o vulgo
O Fuzzil aqui não mata
Quero paz, quero sossego
Mil poemas para a amada.
Sonhos, pensamentos e visões
Estranhos...
ou
Distópicos?
Sonhar poemas e escritas, que vão:
além-túmulos,
além camas e divãs.
Além, além, muito além!
Firmes e acabadas,
as palavras são criadas enquanto durmo,
mas fenecem ao raiar do Sol,
logo ao me acordar.
Então, matuto:
__ Para onde foram, afinal?
__ Seguem para um mundo paralelo?
__ Ou para outra dimensão de mim mesma,
... para, assim, esculpidas no sutil,
permanecerem gravadas na minh'alma?
. . . Pontos interrogam.
! Exclamações ! advogam e me perguntam (?)
, . As vírgulas e o ponto final, calados, não se expressam.
Mas, todos juntos, compõem, em surdina, vários mundos entre si!
abril/2021
Dedicatória
"Dedico à ti todos os poemas, todos os textos, todos os livros, todas as canções.
Dedico à ti o tempo, os lugares e os motivos, para que o quando seja infinitamente hoje, maravilhosamente ontem e incrivelmente amanhã, para que o onde seja em todo lado e lugar nenhum e para que o porquê seja porque sim, porque sim seja resposta porque respiramos e que seja também porque não, para o porquê dure para sempre
E caso não seja suficiente, dedico à ti todas orações, minha, dos anjos, da lua e das estrelas"
Nós dois somos poemas
Mas há um problema
Somos o oposto um do outro
Enquanto você é o arcadismo
Curte o hoje, o presente
Cultua a natureza
E toda sua beleza
Eu sou o ultraromantismo
Cheia de sentimenalismo
Melancolia e pessimismo
Definitivamente
Eu não escrevo poemas,
Descrevo a morte.
Meus versos são lâminas afiadas
Cortam segredos,
Sangram verdades,
Ferem vaidades,
Sem ter a pretensão de curar.
A moça dos girassóis
dos doces poemas
do espírito de flor.
Gira, gira, gira...
Em noites pequenas
busca em vão
seu príncipe poeta,
levado pelo vento
num cavalo alado.
Gira, gira, gira...
A moça e sua sina,
nos girassóis
encontra abrigo,
acariciada pelo vento,
sussurrando-lhe segredos.
Gira, gira, gira...
Ali descansa e arquiteta
um novo poema
em tributo ao seu poeta.
Gira, gira, gira...
A moça dos girassóis
dos doces poemas
do espírito de flor...
Gira, gira, gira-só.
POEMAS EM HOMENAGEM A VLADIMIR CARVALHO
Vladimir Carvalho: Voz dos Candangos
Vladimir Carvalho, de fita e sena,
No cinema nacional, faz-se presente,
“O País de São Saruê”, um poema,
Mostra a história do Brasil latente.
“Conterrâneos Velhos de Guerra”, retrato
Dos operários erguendo Brasília,
Morrendo na lida, sem aparato,
Imagens que revelam a dor, sem trilha.
Deu voz aos candangos, aos excluídos,
Revelou as contradições do Estado,
Desigualdades de um povo sofrido.
Na censura, sua arte foi cravada,
Formou cineastas com seu legado,
Sua marca na cultura é eternizada.
- Antonio Costta
24/10/2024
Guardião da Memória do Cinema Nacional
Vladimir Carvalho, guardião da história,
No cinema brasileiro, eternizou,
A memória do país que registrou,
Imprimindo na tela, de forma notória.
Desde jovem, na Paraíba iniciou,
Consagrando documentarista, com paixão,
Filmou injustiças, a censura, a opressão,
Na ditadura a verdade revelou.
Parte do Cinema Novo, movimento vital,
Captou lavradores, violeiros, ceramistas,
E os candangos, na capital federal.
Eternizou o Nordeste, suas conquistas,
Vladimir Carvalho, com seu olhar social,
Fez do cinema, voz dos injustiçados e artistas.
- Antonio Costta
24/10/2024
Um dia me perguntaram por que meus poemas não falavam de amor
E eu friamente disse que esse tema eu não conhecia
Meu peito cheio de ilusão me inspirava
E com muito remorso eu escrevia
E quando eu encontrei o seu amor
Meu coração demorou a entender
A real felicidade por trás de amar alguém
E esse alguém corresponder
Então você chegou de mansinho
Tão calmo, gracioso e paciente
E eu fugi discretamente
Assim, sem desculpa, meio termo ou explicação
Mas a terra deu sua volta completa
E o destino nos colocou frente a frente novamente
E quando eu te vi não sabia
Com que sentimento me aguardaria
E com o passar das horas me vi querendo
Reparar o erro cometido
Te olhei indiscretamente e aceitei que te queria comigo
Aquele beijo me tirou do eixo
E eu não sabia sequer disfarçar
A vontade que tomou meu peito
De ao seu lado ficar
…E permanecer…
Desse dia em diante eu tive a certeza
Que o tempo coloca as coisas no lugar
Que poderiam passar mil anos, mas no momento certo eu iria te amar.
E te amo
Te quero
E espero
Espero que enquanto houver vida
Que não me falte oportunidades para escrever
Sobre essa mágica sensação
De estar amando você
Que os segundos se tornem dias, meses, anos e infinitos
Para que tenhamos tempo suficiente
Pra viver esse amor tão bonito.
Te amo hoje e sempre, Renato Leitão Cardoso.
Troca de olhares são poemas calados.
Mas já foram tantos.
Que me perdi em meio as contas.
Então me diga o por que.
De ter sido ela e não eu?
Não fui o suficiente garoto?
Ou vc simplesmente preferiu ela?
Me diga por favor.
Pois assim talvez poderei seguir em frente em paz.
