Poemas que falam da tristeza e da dor de maneira poética
Fragmento poético: Taciturnidade
Inexistentes inimigos poderosos
Vivendo na minha escuridão
Mesmo eu sendo o mais forte:
Eles acabam me deixando no chão.
Fragmento poético: Taciturnidade
A luz do Sol brilha em mim.
Queima-me com o seu forte calor.
Enquanto para uns ele é alívio.
Para mim ele significa dor.
Fragmento poético: Taciturnidade
Talvez uma noite estrelada
Possa ser uma solução
Essa beleza natural
Traz alívio ao meu coração.
Momentos complexos da vida
Não existem palavras para descrever.
Graves ferimentos na alma
Profundo desejo de morrer!
_ Eu quero ir embora...
_ Embora de casa?
_ Não.
_ Da cidade?
_ Não.
_ Deste estado?
_ Não.
_ Do país?
_ Não!
_ Então... Do continente?
_ Não!
_ Então não tem pra onde ir! Vai ir embora do planeta?
_ Talvez... Talvez eu encontre uma constelação longe disso tudo.
Fiz de tudo, acendi vela, fiz promessa, torci para que tudo desse certo, mas deu errado, doeu e ainda dói, porém com menos intensidade.
Julho/2020
Dias amargos
Ligeireza.
Total falta de destreza.
Em meio ao mais completo caos…
Uma aceleração jamais interrompida.
Pausa.
Medo o futuro nos causa.
Limbo…
Um esperançoso aguardo…
Não quero mais dias amargos.
Pauso.
Recomeço.
Desfacelamento.
Viver é um eterno tormento.
Por que quando eu procuro por você, você foge no escuro?
Por que você cobre seus ouvidos quando eu ligo?
E por que, mesmo depois, você sorri do outro lado da rua quando me vê na janela?
Pensamentos de Um Sofredor...
Não sei ao certo
Sentimentos incertos
Angústia, agonia e medo...
Frases que tormentam,
Buscam o meu desespero.
Diariamente essa agonia,
Palavras frias
Que machucam e doem,
Feridas abertas sendo pressionadas
Mentiras sendo contadas,
Não sei o que fazer...
Uma tristeza que me atinge,
A solidão aqui reside
Me sentia assim antes
Mas agora, superou os meus limites...
Já não sei se posso,
Não sei como contar
Quero guardar essa dor,
Ninguém pode me ajudar.
Mentem sobre mim,
Causam medo, desespero...
Vida infeliz.
Não sei se posso permitir,
Não sei se devo existir,
Talvez seja melhor sumir.
"Que tal, esse dia está lindo para o amor;
Mas desprovido de qualquer fulgor;
Me entrego nos deleites do meu interior;
Cansado do stress exterior;
Sigo me isolando desse odor;
Proveniente desse viperino mundo de terror."
ouça antes que eu vá
.
“Me leve para o telhado” foi a última coisa que pedi a você, eu só queria ver o mundo mais uma vez, antes que o ar abandonasse meus pulmões. Tu sempre soube que eu amava ver o azul do céu se tornando cada vez mais escuro. Queria ouvir as coisas que só você sabe dizer, vamos “Diga-me que o amor é infinito”. Não seja tão pretensioso, mesmo que te queira aqui, sei que vai me deixar, como sempre faz.
.
Mas se precisar de mim, se ainda quiser me ver mais uma vez, por favor, é melhor se apressar. Já arrumei tudo, pois em breve irei embora. Não se culpe, não há como me salvar agora, nem eu sei como fazer isso. Estou aqui no telhado, olhando o céu sozinha, sem outra saída a não ser cair.
.
Conheço bem o gosto dessas lágrimas que molham minhas bochechas, “é isso que uma dor de cabeça de um ano faz com uma pessoa”. Não estou no meu melhor momento, me sinto fora de mim a maior parte do tempo. Evite dizer que eu sou tudo que importa quando você vai me deixar sozinha no telhado, já vi isso antes. Se for falar algo, apenas diga a todos que sentirei saudades, que os amo, mas já arrumei todas as minhas coisas. Escute isso enquanto estou caindo, ouça isso antes que eu vá.
Lua o lua brilha naquele rua escura
Onde esconde nosso medo e frustações
Onde brota todo mal o ar de ingenuidade
O pecado e estripação da alma
Reflexões sobre o ocaso III
O que dirão os futuros vermes
Que hão de comer minha matéria?
O que dirão a respeito do que lhes espera?
Ficarão satisfeitos com tanta podridão?
Eu estou longe de ser imaculado.
A saudade é bicho mal,
Ela aperta nosso peito,
Não tem como aliviar,
Infarto que não dá jeito.
Uma ponte de safena
Pra tornar a dor amena
E fazer algum efeito.
Desabafo das 10 horas
Desrespeito, assedio, ofensa, por qual motivação um ser humano se esforça para fazer um outro alguém se sentir assim?
Não consigo descrever em palavras o sentimento que habita em mim, repulsa, nojo, ódio, tristeza e insegurança hora sinto tudo isso por aqueles que me fizeram mal e horas sinto até de mim, do meu próprio corpo por ter passado por isso.
Apesar de saber que a vítima é só a vítima o sentimento que fica guardado no peito e alma é de total impureza, de estar coberto pelo pior tipo de sujeira, só hoje chorei mais do que consegui contar, me odiei e odiei as pessoas infinitas vezes.
Como tirar de mim tal sentimento? Acredito que terei que descobrir e rezarei para que aquilo que senti ninguém mais volte sentir.
És intensa,
grande é a tua sensibilidade,
muitos até pensam,
mas poucos te conhecem
ou querem te conhecer de verdade,
pra te abraçarem nos momentos
de fraqueza,
pra desfrutarem da tua graciosidade, entretanto, não precisa ser motivo
de tristeza ou de dor
e sim uma oportunidade
de experimentares o teu próprio amor.
A cada dia que passa você não fica mais novo(a).
A cada situação vivida você não fica mais ingênuo.
A cada perda ou falta você não fica mais feliz.
A cada tropeço você não fica menos dolorido.
Uma coisa que sempre reparei nas pessoas mais velhas era que elas não sorriam tanto, eram sempre muito sérias. Pessoas desconhecidas, nos ônibus, que se irritavam com os adolescentes barulhentos.
Elas só queriam paz. Elas só queriam não sentir as dores que sentiam. Elas só queriam alcançar conquistas que pareciam impossíveis. As marcas que carregavam no rosto não eram rabujice... era a vida, a perda, a falta, o tropeço, a dor.
Todos os dias elas pensavam que passavam despercebidas. Mas eu estava lá vendo e me perguntando. Ingênua, eu não entendia bem as dores da vida. Hoje com 38 anos eu ainda vejo por trás de sorrisos de Internet, rostos tristes andando por aí. Rostos marcados pela dor, pela amargura, pela tristeza.
Não sei por qual motivo meu rosto ainda não quis deixar marcas de tudo que eu já vivi, embora meus cabelos verdadeiros já sejam brancos em grande parte.
A verdade, me parece, é aquele momento quando ninguém conhecido está te olhando, e você pode ser você mesmo(a). Essa pessoa que nem você costuma olhar, pois nem todo mundo se encara no espelho pra ver a vida através das suas marcas.
Houve um tempo em que eu não me olhava mais no espelho. Agora eu olho. Acho que a gente para de olhar no espelho quando tem raiva do que vê. Pra mim, tá de bom tamanho. Não sou perfeita, mas sou aceitável pra mim mesma e isso é mais que suficiente pra mim.
No final das contas a vida é aquilo que a gente decide viver. Ou a gente mergulha no fracasso ou a gente simplesmente levanta e descobre se tem algo melhor pra nós por aí. E eu acho que aqueles que escolhem a segunda opção, sempre tem mais chances do que quem se perde no tormento da própria alma.
Mãe
Catrina, Iku e Anúbis sempre se apressam
E enquanto o barqueiro se prepara
Alguns cantam e dançam
Outros rezam, clamam
Eu? choro, encolho...
Só lembro de nós.
Do tempo que tivemos
Aprendi o que é amor
No tempo, que passou,
Não tive nenhum pavor.
No lugar de apreço que fica,
Não sei se é jogo ou política
Dessas pessoas que nem ficam.
Mas também não sei se é amizade ou fé
Dessas outroras que me sorriem (guiam).
Você me deixou em hiato
Difícil de cicatrizar ou encher
Alma sem um naco,
Esmaecendo (mas tentando viver).
Ficou... tácito.
Nada é dito, só seguido
Paredes brancas à volta
Surdas, mudas; retóricas
Cicatrizes que nem este silêncio costura.
Vejo o pão que sobra no café
(A saudade sobe) “Aquele afago... faz falta”
O 'não' pra saber quando dá pé
Tua voz, minguando, que’inda exalta...
Você me recorda de amar enquanto puder.
Outro infinito curto demais;
Disseram que não volta, não mais.
Então, neste choro estendido,
Só posso pedir
algum sentido.
Para cada adeus, um olá.
Assim, em cada nova partida
(Que não posso impedir de chegar)
Vou te recordar.
O tempo provou
Que este 'vazio' é um porto
De abraços
(De adeus)
De esperanças
(e angústias)
De milagres
(Mil lágrimas)
De forças
(e fraquezas)
De felicidade
(e dor)
De celebração
(e luto)
Um porto de Encontros
e Despedidas.
Presa em uma caixa de vidro
A água está subindo
Você consegue me ouvir gritar?
Estou começando a me afogar
Ela continua subindo
Não consigo fazer parar
Não tenho controle de mim mesma
Alguém me salve
Está ficando difícil respirar
Estou sozinha me afogando em pensamentos, traumas, tristeza e dor
Não vejo mais vantagem em tentar
Esse é o meu fim?
Eu desisti de resistir
Aos poucos paro de lutar
Já não sinto mais o ar e permito me afogar.
Humanos depressivos, como pensam?
Chegamos ao limite, não sabemos onde estamos, nos... seres imperfeitos que buscam o inalcançável, não encontramos a saída, fomos derrotados, atropelados, é o fim.
Nossos corpos não suportam mais toda dor, estão todos cheios de remorsos que não se cabe em um único peito. Seguir adiante ?! Impossível, nos resta fechar os punhos e gritar com todas as energias restantes... Porém, sem um único barulho.
Esgotados fomos corroídos, dilacerados, convencidos e doutrinados de que não se vale a pena viver.
Lhes apresento o nosso maior inimigo, Tristeza, ao lado da sua mais confiável e poderosa guerreira, depressão. Se vocês sabem a saída nos ajudem, chegamos ao esplendor da dor humana.
Socorro.
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