Poemas de Sol
As coisas não são assim como estão
Mas o tempo está como sempre deveria ser
Sabemos que o mundo
Gira em torno do sol
E dar tantas voltas que hoje não dá pra entender...
Embolou,
Sabe aquele sentimento?
Embolou,
Confundi a amizade com amor
Passei a mandar pra você buquê de flor
Me confundi, fiz confusão
Fui mal na interpretação,
Pensei errado.
Era o desejo de ouvir que está sem namorado
Sabe aquele amigo, confidente
Hoje está muito carente,
Quanto ao sentimento
É o que eu sinto aqui nesse momento
Se não rolar, decepção,
Vou machucar meu coração
Fazer o quê?
Eu tenho que estar preparado pro que acontecer
O que te move?
A obrigação de ter que lutar mais um dia?
Ou um grande sentimento, agradecido pela
vida que é uma nova oportunidade
a cada nascer do sol?
eu só sei fazer amor te chamando
gritando seu nome
eu só sei te amar
sinto falta de você quando some
a dor me consome
eu sei que nunca mais te esqueço
pois basta fechar os meus olho
pra te lembrar
Quero tanto te dizer, que não já te amo mais.
Estou olhando para frente, o que era nós ficou pra traz.
Já lavei as roupas sujas entre eu e o coração, com você ou sem você conheço mais a solidão.
Você foi o mistério . Que eu tentei desvendar.
Distopia
Que dor é esta que esmaga
Meu peito?
Seria saudade?
Cansaço?
Medo.
Que palma é esta sobre
Meu coração?
Seria paixão?
Ou poeira cinzenta entre
O sim e o não?
Venha a mim, Amor
Traga consigo a dor.
E deixe-me a admirar
Esta lua nebulosa, formosa...
Refletindo o calor em seu olhar.
O fogo ardente
Queima-me incontrolavelmente.
Morrerei a esmo com teu corpo quente.
E venha-me o sol, com seu nascer e seu se pôr.
E venha-me o vento, socorrer-me novamente.
O que diria Citera se me visse neste estado?
Seria faça e refaça
Cada mimo e toda graça.
Viria também Endimião
Mas dessa vez, abandonado em Plutão.
O sol ainda brilha
A escuridão soterra as energias
desvatados são lutas inevitáveis
resistir é persistência
onde esgotamento
é mostra de força
acreditando que haverá
dias melhores.
Um dia fomos sementes....
E voltaremos a ser novamente....
Em nova manhãs das horas...
Sou um gira-sol...
Nesse mundo afora...
Aquilo que nunca antes eu tinha visto...
Ou vivido...
Quero experimentar agora...
Torna-se o que mais desejo...
O mais querido...
Nascido a cada momento...
Conquistando meu espaço...
Nesse curto tempo...
Vivendo e agradecendo...
Vou seguindo...
Como a flor segue o sol...
Sigo a vida da aurora ao arrebol...
Ando pelas estradas...
Caminhos, veredas, calçadas...
Em pedras azuis com cuidado...
Bom dia...
Boa tarde...
Boa noite...
Com licença...
Por gentileza...
Tô ou não podendo...
Obrigado ...
Sombras fazem -se presentes...
Atrás, ao lado e até pela frente...
Fazem parte da vida perene...
Buscar a Sabedoria e a felicidade...
Minha idéia...
Ah mundo...
Cheio de iniquidade...
Um campo florido...
Uma luz que me guia...
Somente Deus...
Verdadeiramente...
Sou palavras...
Sou lembranças....
Sou verbo para sentir...
Sei ser bonança...
Maresia...
Sou mais trovoada...
Tempestade...
Ventania...
Alma de gira-sol...
Não enxergo a maldade deste mundo...
Na verdade...
Não quero ver afinal...
Sempre, nas nuvens dos silêncios...
Sento...
E em paz ...
Semeio o vento...
Sandro Paschoal Nogueira
#Meu #desejo #é #flor #de #beija-flor...
Sonho que não esqueço...
Feitiço em dia de sol...
Magia em noites frias...
Para adoçar...
Um beijo a ofertar...
Um lembrança...
Para sempre em ti...
Que nunca vai se apagar...
Um toque de doçura...
Faz o diferencial...
E na dança do prazer...
Perdendo o juízo...
Sem bem...
Sem mal...
O êxtase afinal...
Terá aqui...
O meu amor para sempre em ti...
E jamais os meus sonhos...
Carinhosos sentimentos...
Irão apagar...
Vivendo a certeza...
De que nunca...
Deixarei de te amar...
Sandro Paschoal Nogueira
— em Conservatória Pousada Chic Chic Casa do Sandrinho.
As estrelas brilham de repente,
no silêncio das noites indormidas,
a solidão escorre lentamente,
nos acenos das despedidas.
Comoventemente, as estrelas brilham de repente,
no azulado céu escuro adornado de cachecol,
O sereno principia sua ausência lentamente,
Adormecendo com o nascer do sol.
Sem que se perceba
Vem a madrugada
Com sutis encantos
De sonhos dourados
Rompendo à aurora
Dos amantes férteis
Onde a brisa passa
Faz do astro Sol
Um novo amanhecer...
E o amor sonhado
A realidade
Do qual viu nascer!
Quando se tem amor
.
Quando se tem amor, tudo é tão simples e verdadeiro que a gente não consegue caminhar em outra direção, nem acompanhar nada que seja menos do que isto.
O amor faz a gente ser seletivo demais com as emoções mais genuínas.
Abrir o coração pra alguém nem sempre é recíproco, porém vem cheio de tantas verdades que a gente se perde no sentir.
E a gente se entrega a ele como se fosse o sol em dias de chuva, como se as pedras não ferissem os nossos pés, como se o machucar nunca pudesse existir.
Porque o amor é superior às mazelas dos homens. Ele sabe pousar nos sonhos puros dos amantes e seguir em frente, mergulhando em mares que o deixa livremente navegar.
O poente
O poente estava perfeito.
Nos dizeres de um poeta:
"bonito e trágico como tudo que é verdadeiro".
Tinha ele razão. Era tamanha a boniteza daquele instante,
e tão trágico o entardecer,
que durara muito pouco,
mas se estendeu o bastante para banhar os corpos na areia de algo sagrado
que eu não saberia dizer.
Talvez encontremos algum sentido nas grandes narrativas das religiões,
ou talvez não;
mas naquela tarde, naquele pôr de sol dourado,
naquele ínfimo instante,
nada, absolutamente nada,
necessitasse de um sentido
nem de eternidade,
bastar-me-ia estar na areia úmida,
ébrio da luz plácida e crepuscular que me convidava contemplar a finitude.
Saudades do mar
Saudades do mar como se a ele houvesse pertencido minha vida inteira
como se o calor que me ardia os ombros me desfizesse de pesadas vestes
e me cobrisse de sal, areia e sol.
As palavras que digo não traem as montanhas de minhas solidões.
Mas o mar...
incólume em meus abraços, faz-me esquecer...
De volta ao caos, me perco outra vez, no mar contido nos olhos de um poente
ressaca que me lança de novo às águas fundas de um oceano intangível
são mais bondosos e risonhos que a minha loucura
aqueles olhos.
ELA VOLTOU... A GAROA VOLTOU NOVAMENTE...
Hoje o sol surgiu na Capital paulista, meio tímido, mas ao menos apareceu, porém, não ficou muito tempo e se escafedeu, encoberto pelas nuvens ameaçadoras. A senhora que aguardava o ônibus desdenhou: " - Quem tem medo de nuvens? Eu temo trombadinhas motorizados." Ergueu o queixo, cruzou os braços e me deu as costas. Respirei fundo, resisti alguns segundos, contando até 10. E respondi: "Quem não tem guarda-chuva tem medo de chuva. Quem tem celular tem medo de trombadinha. Assim caminha a humanidade, nesta cidade. Sem dó nem piedade, pro marginal tua vida vale a metade." Ela se voltou, soltando chispas pelo olhar. Felizmente o ônibus chegou e ela se foi. E eu fiquei a relembrar os anos 50, 60, quando no outono e inverno a névoa úmida dominava as madrugadas. O sol só aparecia depois das 9 horas. E pontualmente às 15 horas a garoa se apresentava, por vezes seguida de densa neblina. Bons tempos. Mas este ano São Pedro nos pregou uma peça: o verão veio fantasiado de outono-inverno. Será a nova moda?
(Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo - SP)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
A maior tempestade
Da minha vida
Apareceu inusitadamente
Num dia que eu precisava
Lavar meu pranto
Não veio de mansinho
Mas trouxe consigo o sol
Com que eu agora vejo outro caminho
RAIO DE SOL
entre nuvens e terra
quente, sem direção
seu brilho bate cada instante
o tempo é inconstante
nas montanhas e colinas
energia radiante
percorre meu corpo
até o fim do horizonte
um feixe de luz
me desperta para amar
será ele ou ela
que vai me transformar
ao amanhecer sinto seu calor
agora já não lembro
se era sol se era amor
Intencionalmente
Seus olhos, meio vagos
Ocupados somente pela lua
Se perdem na noite escura
Distraidamente
Acendem a trilha dos que te seguem
Sem saberem que apesar do seu brilho
Seus caminhos são inseguros
Escuros
Escolhe iluminar com luz roubada
De um satélite farol
Escondendo seu resplendor
Sol
Por medo de queimar
Resistindo a quem possa suportar
A luz da estrela que guarda
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