Poemas de Sol

Cerca de 17720 poemas de Sol

⁠romance a esperança

A cada amanhecer, um novo convite,
O sol que surge, um traço de luz que se projeta.
No peito, a esperança que insiste,
Renova a alma, a vida que se completa.
Com passos firmes, sem jamais desistir,
A entrega pessoal, um dom que se irradia.
Dia após dia, o verbo é persistir,
Na teia do tempo, tecendo nova melodia.
Obstáculos se erguem, sombras podem surgir,
Mas a força interna não se abate, não se finda.
Com fé no amanhã, seguimos a sorrir,
Pois a cada dia, a vitória nos aguarda e nos brinda.
Que a esperança seja farol a guiar,
E a entrega a certeza de um caminho.
Dia após dia, um novo recomeçar,
Plantando sementes, colhendo o carinho.

Inserida por william_teix

⁠Foi quando
o domingo acordou,
que a gente notou,
que o sol nos beijou,
e tudo entre nós rimou.

Inserida por ShandyCrispim

Sol nulo dos dias vãos,
Cheios de lida e de calma,
Aquece ao menos as mãos
A quem não entras na alma!

Que ao menos a mão, roçando
A mão que por ela passe
Com externo calor brando
O frio da alma disfarce!

Senhor, já que a dor é nossa
E a fraqueza que ela tem,
Dá-nos ao menos a força
De a não mostrar a ninguém!

Fernando Pessoa
Poesias. Lisboa: Ática, 1942.
Inserida por laurenmatta

⁠Dias de Chuva e Resiliência
por Augusto Silva
Nem sempre o sol desperta com a gente.
Às vezes é a chuva que dita o ritmo,
e o café, nosso único abrigo.
Esse poema é para quem já se sentiu preso nas nuvens,
mas decidiu caminhar mesmo assim.
Hoje acordei cedo,
a chuva fazia alarde nos telhados,
como se o céu também tivesse pressa.
O ar, denso e escuro,
trazia algo de Notting Hill,
um encanto suspenso,
uma pausa involuntária
para refletir.
O corpo levantava devagar,
como se a chuva também morasse por dentro,
e os pensamentos ainda fossem vestígios da noite.
E mesmo com os olhos carregados de escuridão,
nos obrigamos a levantar.
Uma força estranha nos segura pelo tornozelo.
Ainda assim, erguemo-nos
como quem carrega o próprio peso das nuvens.
O café, nesse teatro todo,
parece ser nosso bálsamo,
sem prometer cura,
ressuscitando devagar a alma.
Porque há dias que não pedem sol,
mas pedem resiliência.
E talvez a verdadeira felicidade
seja apenas isso:
seguir,
mesmo quando tudo em volta
parece querer que a gente não saia de casa.

Inserida por augusto_silva_1

⁠Sementes da Gratidão

Acordo e sinto o vento,
o cheiro da terra molhada,
o calor do sol na pele,
e percebo — sou parte do milagre.

Grato pelos passos que me trouxeram,
pelas quedas que me ensinaram,
pelos olhos que cruzaram meu caminho
e acenderam luz quando tudo era sombra.

A vida não me deve nada,
e, ainda assim, me entrega tudo.
Em cada abraço, em cada sorriso,
existe um universo inteiro dizendo:
“Você não está só.”

Grato pelas manhãs que começam,
pelos desafios que me moldam,
pelos silêncios que me fazem ouvir
o que o mundo, às vezes, esquece de dizer.

Carrego no peito uma prece muda,
uma canção sem som,
mas cheia de sentido:
“Obrigado, vida.”

Inserida por silvano_eising

⁠HOJE

Hoje eu quero ver o sol...
Na sua ostensiva beleza
Retirar-me do fino lençol
Com raios de delicadeza...

Hoje eu quero ver o mar...
Mais ainda do que ontem
E amanhã quando acordar
Lembrarei do anteontem...

Despertar e ficar de pé...
Levemente pisar a areia
Antes de tomar um café
Ou desejar a outra ceia...

Hoje eu quero mais um dia...
Quero um dia como antes
Para exprimir a viva poesia
Exaltando-se aos instantes...
(HOJE - Edilon Moreira, Maio/2021)

Inserida por moreiraedilon_1100186

⁠SOLIDÃO

Minha solidão ao sol... Nunca me dói...
Mas à lua... Só quando ela me diz
Que meu ser lunar, de triste, se corrói
E o meu ser solar é quem é mais feliz...

A solidão não é alvo que se destrói...
É pequena árvore de longa raiz!
Acompanhada por mais de uma voz
Faz brotar amor onde antes se quis...

Em meus versos... Há algo de aloe...
De nuanças medicamentosas para febrís
Como lanças... Acertam todo o algoz
Que ferir-me, sem dizer-me, o que fiz?

Em meus versos... Há algo dos nós...
Que apertam e deixam uma cicatriz
Para lembrar que não estamos sós
Mas à presença dos elementais sutís...
(SOLIDÃO - Edilon Moreira, Junho/2017)

Inserida por moreiraedilon_1100186

⁠RADIANTE

Brilhante como o tesouro...
Brilhante tal toda a prata
É ver o sol, cor do ouro
Que vem e me arrebata!

É quando o dia recomeça...
Ao fundo azul do horizonte
Vir sem nenhuma pressa
Iluminando a cada fronte...

Vibrante tal toda criança...
Que brinca dentro da água
E faz da vida, refestança
Enquanto à maré se salga...

Radiante tal som da voz...
Que emite tom de alegria
E que se acerca de nós
Feito uma mágica poesia...
(RADIANTE - Edilon Moreira, Novembro/2022)

Inserida por moreiraedilon_1100186

⁠DEPOIS QUE O SOL SE LEVANTA

Depois que o sol se levanta...
Tudo passa a ascender
A tristeza, logo, espanta
Deixa à vontade o viver...

Depois que o sol se levanta...
Desperta a mim e a você
Presente de ponta a ponta
Para toda planta e todo ser...

Depois que o sol se levanta...
Em seu reinado de aquecer
Qualquer terráqueo se encanta
Com tão enigmático poder...
(DEPOIS QUE O SOL LEVANTA - Edilon Moreira, Setembro/2021)

Inserida por moreiraedilon_1100186

⁠Para Minha Amada Xiluva Xanga

Bom dia, Xiluva Xanga,meu amor, meu sol,
Hoje acordei com um sorriso, contagiante.
O sol brilha no meu jardim, sem igual,
Mas é o teu brilho, mulher, da força.

Xiluva Xanga, minha flor, a mais bela que já vi,
Meu amor, a saudade é imensa, aperta o coração.
Ouvir a tua voz alimenta o desejo de querer mais.
A vontade de mais querer estar ao teu lado, em união.

Meu amor, meu sol, que me guia e me aquece,
Minha companheira, a mais fiel e doce.
Minha flor, Xiluva Xanga, o meu amor não esmorece,
Em cada pensamento, meu coração te conhece.

Inserida por MISD

⁠Bom Dia, Xiluva Xanga (Minha Flor)
Bom dia, Xiluva Xanga,
Nesta manhã fria, o sol já brilha.
Mas o meu coração, cheio de saudades, chama-te,
A procurar o teu calor, a tua maravilha.

És a minha flor, a mais bela do meu jardim,
Perfume e cor que a minha vida alegra.
Sem ti, a nossa cama ficou tão grande e fria, assim,
E a insónia, sem o teu abraço, me apega.

Não consigo dormir só, meu amor,
É o teu toque, o teu cheiro, a tua paz que anseio.
Volta logo, Xiluva Xanga, por favor,
Para preencher o vazio e o meu peito cheio de saudades.

Volta, meu amor, que o dia já se ergue,
A aguardar o teu regresso e a tua presença.
Bom dia e agradável quarta-feira, minha querida,
Um beijo do teu amor, que te espera com veemência.

Inserida por MISD

⁠VIAJANDO NO AMOR
Naquela tarde esperando
O Sol se despedindo
Um friozinho no coração
Enquanto o amor vai surgindo.

Preparando para viajar
Levando na bagagem
O maior amor da vida
Sem destino, sem paragem.

Uma viagem sem destino
Entre sussurros e magia
Um caminho sem fim
Todo feito de poesia.

Entre o certo e o errado
Prefiro continuar
Nos tropeços da vida
Para sempre vou te amar.

Irá Rodrigues.

Inserida por Irarodrigues

⁠' CHEIRO DE MATO VERDE '

E quando o sol se põe,
Ouço as vozes na floresta,
Deixando meu coração alegre,
Fazendo uma grande festa.

Então danço com o porco espinho,
Dou ele o meu carinho;
Abraço minha amiga coruja,
Antes que o corpo enferruja;
Falamos de muitas coisas,
Da velhice e mocidade,
Cumprimento a amada árvore,
Que exala, o aroma da verdade.
E com o coração em festa
Caminho pela floresta
Embaixo da lua cheia
O coração aí enceideia
Pela madrugada Afora
Até que que amanheça o dia
Com cheiro de mato verde
De verdade e poesia !
Vamos respeitar a terra
Os seres vivos que nela estão;
Agradecer a Deus pela água, pelo pão;
Água que brota da terra,
Para matar a sede do homem cão.

Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a Lei -9.610/98

⁠Entre o Asfalto e o Sol

No meio da tarde cinza
um girassol nasceu do asfalto
Ninguém esperava nem o vento
nem o tempo nem o salto
do pássaro que ali passou
e hesitou como quem pensou
Isso é sonho ou erro do mundo

Um senhor de terno escuro
parou o passo e sorriu
como se o passado inteiro
nele tivesse se redimido
Uma criança desenhou ao lado
o sol com lápis partido
e disse
Ele brotou porque cansou de esperar no campo

E o girassol sem saber que era milagre
ficou ali
Entre buzinas pressa e concreto
erguido amarelo desobediente
como quem diz ao universo
Também posso ser poema

Inserida por reinaldohilario

⁠Sol

⁠Radia, sol, por que me deixas tão só?
Me sinto só, com pouca luz,
Que todo o sol seduz...
Mas, mesmo assim, me sinto bem.

Amor, quantas vezes chorou?
Um cálice de dor, muitas vezes passou,
E, com o tempo, esqueceu-se de mim.

Radia, sol, vê se lembra: amanhã é um novo dia.
Você, lindo... qual seria?
Minha sereia marinha, Carolina,
Minha linda gatinha, tão lindinha...

E de tanto chorar as preces,
Não me apreço — me lamento, me levanto,
E, de novo, volto a cantar...
Volto a cantar... nosso amor...

Inserida por WalyssonLima

MAR

Muito se fala na imensidão e profundidade de um lugar onde nem mesmo a luz do sol pode alcançar. Temido por muitos e admirado por todos, nossas vidas, assim como o mar, são ondas constantes, maremotos inundados de problemas, mas que, por diversas vezes, nos trazem calmaria.

Acredito que o maior medo do mar seja sua profundidade, mas é incrível como, muitas vezes, nos afogamos no raso. Assim como a profundidade de nossos problemas, por vezes, os mais simples são os que mais nos deixam afogados.

Saber flutuar é o mais importante: tentar sempre manter a cabeça fora da água, respirar e admirar o que temos de mais bonito, o azul infinito.

Existem contos antigos de um amor impossível: o mar e a lua, atormentados por uma maldição, onde a lua conseguia tocar o mar todas as noites, mas nunca podia encontrá-lo de verdade. Muitas vezes, o mar se irrita e cria tempestades e enormes mares como efeito de sentir a lua e não poder tê-la.

É normal, em nossas vidas, desejarmos algo que nunca conseguiremos alcançar, mas acredito que o importante é fazermos por onde e chegarmos o mais próximo de nossos objetivos, cruzar oceanos, desbravar correntezas e encontrar a calmaria.

Parte do nosso navegar nos pede paciência, mas, acima de tudo, humildade: em reconhecermos nossos limites, fraquezas. Nem mesmo o que um dia já foi o maior navio do mundo resistiu às reviravoltas de um mar tempestuoso, frio e congelante. Como na vida, sempre precisamos saber que, às vezes, naufrágios fazem parte. Tudo o importante é não ficar à deriva.

O vai e vem das ondas é o ciclo do mar, da vida e, como um rio, é impossível entrar no mesmo mar duas vezes. Só vivemos uma vez, e o que nos torna mais fortes é sabermos navegar. No final, sabemos flutuar, viver de forma leve, manter sempre a cabeça fora d'água. Lembrar que, depois da tempestade, vem a calmaria. Amar a vida, amar o MAR.

Inserida por Allanbss

⁠Ninguém se molda ao nosso querer.
Cada qual único, como um nascer do sol.
Mesmo gêmeos têm suas singularidades.
Na diversidade, reside a humanidade.

Livro: O respiro da inspiração

Inserida por carlos_aguiar

⁠Era doze de dezembro
O sol das nuvens surgia
Quando vi a claridade
Me enchi de alegria
Eu tentei me levantar
Na hora que fui chorar
Não chorei, disse Poesia.

Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN
03/07/2025

Inserida por gelsonpessoa

⁠Felicidade clandestina

É expressar os meus sentimentos,
O pôr do sol que observo todo fim de tarde,
É o choro de felicidade por superar algo que poucos sabem.
Libertar meus medos,
Ser feliz com o processo .

Inserida por Branca_Ofc

⁠Com o sol brilhando no céu aberto,
O tempo flui calmo e sereno,
Envolvendo a tarde em seu aceno.
Que cada instante seja um presente,
De alegria e paz, eternamente.
Que a harmonia esteja em tua jornada,
Que as cores do entardecer te inspirem,
E os sonhos mais belos te conduza.

Inserida por rosangela_montano_1