Poemas de Sol
Sol no Azul
Onde você estiver,
nas manhãs de todo dia
nascerá o sol com você
Como você estiver,
o azul que você fizer
fará o sol com você
Quando você estiver o tempo todo de céu
todo tempo de sol estarei eu com você.
PEQUENAS OUSADIAS HUMANAS
Mergulhar de cabeça no fundo da alma, tomar sol de canudo e a lua à conta-gotas.
Sentir raiva da mãe, prazer de está sozinho, gosto pelo amargo, sonhar de olhos abertos e criticar a si mesmo.
Falar com as estrelas, esquecer o futuro, debochar do passado, relevar o presente, sorver a vida entre os lábios.
Embriagar-se de amor, torturar sempre o coração, lamentar o que não fez, curtir o mundo aos pedaços, explodir de emoções.
Evocar os deuses do universo, conseguir o impossível, beijar a face oculta, escutar o silencio, incomodar o sossego.
Suicidar-se de paixão.
Olhando pela janela, vejo o sol incidindo
Derrama luz na estante, no relógio, na maçaneta
Na ampla sala vazia de cor
A mesa está posta
Toalha branca, límpida, ingênua
Pratos limpos, panos largos, pães, leite
Não há ninguém à mesa
Há o silêncio, o abandono, o não ser
Rastros invisíveis, sombras do vácuo
Tudo passa despercebido e nada é nunca lembrado
É a transmutação do tempo
A natureza sendo absorvida
para que minha sala nunca envelheça
Para que seja embriagada
no meu próprio passado
A pergunta involuntária sem resposta
Provei à cereja ácida
Provei a angústia do momento em que nasci
O início, o vazio, a quitina negra do ferrão
O ponto letárgico onde a alma encontra barreiras tão obscuras...
E não pude seguir adiante
Dissoluto no fundo da morte
encontrei teu viço jovem, infantil, puro
Entendi o que é a paz;
essa alegria distraída de viver
este sopro macio no campo
Um rubor na face macilenta
Um instante estúpido contigo
Eu esperarei por ti
na vida, na morte, na distância
No delírio da febre, na tristeza do pranto
nas noites frias, nas minhas pálpebras fechadas
Nas águas turvas do meu sono
Sufocado no escuro, enlaçado na calada
Sentei-me no chão ouvindo o ruído do nada
Do sangue ascórbico corroendo faminto
Do coração pulsando agudo por instinto
Nega-te o alimento, o sustento diário
[nega-te a vida
Acostuma teu nome ao sinistro obituário
Roga-te a praga, converte-te em semente
E da moléstia, forma-te o carpelo
de um mundo inconsolável e belo,
doses excessivas duma fome demente
E não há mais miséria na aguardente
Nem pudor nas faces coradas
Os braços rasgados de cercas farpadas
O grito à ânsia, o fruto à serpente
Tristes ainda seremos por muito tempo,
embora de uma maior tristeza,
nós, os que o sol e a lua todos os dias encontram
no espelho do silêncio refletidos,
neste longo exercício de alma.
O Dia
O dia nasceu...
O dia se foi...
O dia vem...
O dia se põe...
O sol nasceu...
O sol brilhou...
A margem do mar...
As ondas do mar...
Sonhar é paixão...
Sonhar é viver...
Sonhar é amar...
O amor entrou...
Entrou em meu coração,
O coração ficou...
Cheio de paixão!!
Um pouco de mim...
Talvez eu encontre em você
Um pouco de mim...
E amanhã
O sol vai nascer,
Enfim...
Talvez eu esteja incerta...
Porque na hora certa,
Amanhã...
Eu quero encontrar
A vida ,o mar,
A luz ,o luar...
E eu possa buscar,
O amor verdadeiro
Que amanhã
eu vou conquistar.
Clave de Sol
Para Maria Solange de Souza.
Praia do Jardim Guanabara. 1983.
Ilha do Governador. Rio de Janeiro-RJ.
Epopéia.
Coxas entrelaçadas nas labaredas
do céu.
Espera na busca do delírio:
suor
melodia
e ego.
Curas.
Revela pensante o animal: amante.
Usa-me.
O que é a vida?
A vida é sonhar
Sonhar em andar com os próprios pés
Sonhar com um belo sol amarelo
Que vem para iluminar nosso futuro
A vida é alegria
A alegria de viver um amor
Um amor sem limites
Que se espalha pelos corações
Como o violeta no céu ao entardecer
A vida é família
Seja esta uma fatalidade
Ou uma benção de Deus
Família não só de sangue
Família de coração
Família Brasileira
Do Brasil do Ronaldo
E dos cavalos nos pampas
Um Brasil cheio de vida
Um Brasil que é vida.
Futuro
O nosso futuro
É algo incerto
É uma violeta
Que floresce ao nascer do sol
O mesmo sol
Que anda lentamente
Iluminando nosso caminho
E levando nossa história
E chove a chuva...
Chove, chove chuva e lava minh’alma, traga-me dias novos, com sol radiante e uma vontade nova de acreditar;
Acreditar na honestidade do povo deste país;
Acreditar que um dia as pessoas voltarão a ser mais humanas e normais;
Acreditar que existe mais que as mulheres da “geração liquidificador”;
Acreditar que o amor é possível de novo, será que são 7 vidas como os gatos?
Acreditar que o ser humano é mais que um complexo organismo de reação química expressada em linguagens;
Acreditar em conseguir escutar, deixando de ver tão claro a mentira;
Acreditar que a falsidade é algo que agente não ignora mais todos os dias;
Acreditar que as pessoas se importam comigo, pelo que eu sou e não pelo que eu dou;
Mas chuva, se o deixar de acreditar me estiver convicto, por favor, traga-me a sorte, mas não me traga a morte, pois já vivi muitas coisas para não ter um final feliz!
O sol já não queimava tanto a minha pele, quanto as tuas palavras queimavam meus sentimentos; eu não sentia tanta angústia como nos primeiros dias em que descobri você; o teu olhar não me intimidava muito menos me encantava agora. E os teus sorrisos já não me faziam sorrir...Você era apenas uma lembrança guardada em um canto especial dentro de mim – e era isso, por mais que eu negasse...era isso.
Eu não conseguia entender todos os ‘porques’ que afloravam em minha mente, e isso não era uma terrível novidade. Eu queria sentir alguma coisa, algo mais...mas, dentro de mim, ecoava apenas um sentimento de raiva, que hesitava em me largar... e eu também não desejava que ele se fosse...afinal, antes com raiva do que com sentimento algum.
O TEU CALOR, O MEU AMOR.
Ela se foi,
O Sol não nasce mais para min,
As cores se apagaram perdendo todo o brilho,
E o tempo intão parou,
Não posso mais sorrir,
Meu coração bate lentamente,
E o dia que eu te encontrar,
Todo o céu ira se abrir.
Lá vem dispontando a alvorada,
no horizonte desfazendo a noite,
o sol surgindo com seu açoite,
aliviando o frio da madrugada.
Diante do Universo...
Pai, o sol é maior que a terra?
Sim, filho, é maior, bem maior.
Que tamanho? Quanto, papai?
Que tal buscarmos na internet?
E a incrível máquina em ação:
Aparecem dezenas de imagens
Belíssimas, lembrando o quanto
Somos minúsculos, pequenos...
Meu Deus, o sol é grande, pai!
E é apenas mais uma estrela...
Dentre incomensuráveis outras.
Como é, pai? Income... o que?
O que é difícil de contar, filho.
Como nossos dias, esperanças...
Mar, Me Leva...
Sentado nas areias da praia...
Sol desce no mar, que esfria.
Lua ascende, fogueira acesa.
Vento que balança palmeiras.
E o delicioso silêncio ao redor.
Só o mar ondando sob os pés.
Estrela Dalva, Vênus, diz olá...
Feliz, em paz, rio em resposta.
Onde estão os medos e a dor?
A brisa noturna varreu, levou.
Só restou alma limpa, sem ror.
E mais alguma coisa sobrou?
Talvez um resquício de amor.
E com esta bagagem me vou...
Caminhei sozinho,
Procurando um caminho,
Para nao me ver só.
O Sol me deu um brilho, que me fez caminhar ao encontro do mar.
A lua apareceu,
O Sol se escondeu,
A estrela prometeu um caminho melhor,
Aonde posso caminha e contigo sempre estar.
A hora do crepúsculo
Lá se vai o sol mais uma vez.
Crepúsculo tão lindo!
Sua luz fosca reflete no tão imenso mar.
O vento forte a bater,
Deixa as ondas em seu belo embalar.
Estou a beira da praia a observar.
As nuvens estão acima do sol,
. Que fazem suas formas no mar.
Ora, Crepúsculo tão lindo!
Traga a lua do meu amar.
O quebrar das ondas,
O barulho do mar.
A luz está sumindo.
Crepúsculo tão lindo!
Deixe o meu amor fitar
A noite caí, e a lua lá está.
Caio em sonhos,
Encontro meu grande amor.
Fruto da minha poesia:
Crepúsculo lindo do meu amar!
Na remansosa paz da rústica fazenda,
à luz quente do sol e à fria luz do luar,
vive, como a expiar uma culpa tremenda,
o engenho de madeira a gemer e a chorar.
Ringe e range, rouquenha, a rígida moenda;
e, ringindo e rangendo, a cana a triturar,
parece que tem alma, adivinha e desvenda
a ruína, a dor, o mal que vai, talvez, causar...
Movida pelos bois tardos e sonolentos,
geme, como a exprimir em doridos lamentos,
que as desgraças por vir sabe-as todas de cor.
Ai! dos teus tristes ais! Ai! moenda arrependida!
- Álcool! para esquecer os tormentos da vida
e cavar, sabe Deus, um tormento maior!
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