Poemas de Sofrimento
Nós só podemos lutar para esquecer nossas dores e nossos sofrimentos, para superá-los, mas nunca vingá-los. Agarrar-nos a esperança, por menor que seja, e, entretanto, de vez em quando, só de vez em quando, tentar voltar a se sentir como uma mulher.
Chamam certas composições, preconceituosamente, com o debochado neologismo de sofrência, musica de corno, roedeira. Meu Deus, quanta hipocrisia! A pessoa que se nesse estado, torpor espiritual, está passando por um verdadeiro aborto, luto de alguém vivo. Sim, uma dor comparável a da morte, ou pior, o antes querido continua vivo a assombra-lo. tem graça alguma, pelo contrario. Essas questões de apego são imprevisíveis. Pode-se de apegar mais a um animal que um ser humano, um estranho simpático que um familiar próximo, a um objeto, sim, tem até o tal o bem com valor estimativo, que, que não tem preço. Ai, quando está tudo bem, , se é motivo de chacota, de quem não está gostando ao dizerem que está amando, tudo bem. Depois que acaba, afetado, nunca ninguém combina, um acaba e o outro não termina, continua gostando, amando o vazio, alguém que agora partiu, que já não é mais alcança, o chão se abre, dirá uma camisa de espinho a abraça-lo. Sofre-se com a mesma intensidade do tanto que gostou ao ser idolatrado, seu tudo, sua razão, sua canção preferida, motivação, doendo como um órgão extirpado, agora, e tome Pablo.
"Se você pudesse ver o futuro e soubesse o quanto sofreria no final... Você viveria um grande amor?"
Por vezes penso que nós, mulheres, somos tão delicadas como uma porcelana da dinastia Ming. Por outras, acho que optamos por viver como ostras, embora nem sempre sejamos pérolas. Isso a gente sabe, não é mesmo? Por fim, será que só com o sofrimento nos tornamos belas e raras? Outono em Copacabana, Maeve Phaira
Diz-se muito mais sobre nossa espiritualidade ao examinar as brechas da nossa própria casa, do que tentar somente verbalizar com as feridas de um coração sofrido
Os sofrimentos em nossas vidas têm duas origens: a vida atual e as vidas passadas e foram geradas tanto numa situação como na outra pelos nossos defeitos morais como o orgulho, vaidade, ambição, desordem, imprevidência, falta de perseverança, má conduta, desejo sem limites, diversos excessos, ingratidão entre outros e só serão eliminados com a reforma íntima. O Homem é assim o gerador da maioria de seus males.
Muitas pessoas quando chegam na terceira idade ou estão com alguma doença grave se tornam mais humildes e reconhecem que se não tivessem tido uma vida desregrada poderiam ter evitado muitos de seus sofrimentos e se pudessem voltar ao passado fariam tudo diferente, mas não podem fazer mais nada. Se enganam, pois, não podemos mudar nosso passado, mas podemos ter um futuro diferente e enquanto há vida temos a obrigação moral de lutarmos por nossa evolução espiritual ainda nesta vida.
Sempre haverá esperança, não importa quantas decepções lhe traga fazendo da vida um loop temporal de decepções e sofrimento.
Ao não dar atenção aos estímulos amorosos que provêm do Ser Essencial, a Essência Divina que somos, podemos desejar nos afastar dos conflitos conscienciais que criamos, porquanto eles nos geram dor e nos convidam a resolvê-los, mas é muito comum simplesmente desejarmos o afastamento da dor e do sofrimento sem resolver-lhes a causa, porque isso é muito mais fácil. Entretanto, não é possível nos afastar da dor, sem resolver o conflito consciencial que a gerou. A tentativa de afastamento produz mais dor e sofrimento, num ciclo vicioso.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
Meu coração acelera, falta o ar, a tristeza vem. O vazio que sinto é imensurável. Nada faz muito sentido, mas vai passar, eu sei, sempre passa.
Eu já chorei dias inteiros. Eu já passei horas olhando pro nada pensando em alguém.Eu já fiquei várias noites acordada chorando. Eu já passei dias inteiros com o fone de ouvido pra me desconectar do mundo. Eu já me achei a pessoa mais inútil e infeliz do mundo. Eu já ri sem vontade. Eu já chorei tanto á ponto de acabar adoecendo. Eu já desejei ser outra pessoa. Eu já chorei igual criança. Eu já senti pena de mim mesma. Eu já me senti completamente sozinha no mundo. E o pior é que ninguém viu isso.
As vezes sinto dores que não sei identificar. É como se cimitarras cortassem-me de dentro pra fora. Parece-me que nessa hora, atinjo o ápice do sofrimento existencial! E então preciso me agarrar a todos os instintos primordiais de conservação para continuar sobrevivendo! Quem me matará será o tempo. Há de ser ele! Ninguém mais possuirá esse prazer!
O seu problema é que você sofre demais por coisas que nem aconteceram.
Ser humano, não sofra por causas imaginárias.
Existem dois tipos de homem no mundo, o que não suporta ver uma mulher chorando e o que gosta de fazer as mulheres chorarem, as mulheres sempre gostam dos que as fazem chorar.
"Dor que desatina visivelmente nos lembrando de quem somos, do que foi visto, do que fizemos. Penumbra que não vai embora assolando a meia-noite, transformando sonhos acordados em pesadelos dolorosos. Amor fragmentado na alma de forma inesquecível e imutável. Sofrimento competente para tirar a força de agir do próprio ser; vida incompetente para ganhar força de viver no próprio sofrer."
Assim como não devemos maldizer aos acontecimentos infelizes de nossa vida, tampouco aquelas pessoas que nos prejudicaram, pois tudo e todos nos presentearam com lições valiosíssimas, as quais nos fizeram pessoas melhores, se tivemos visão de sabedoria diante delas.
Somos moldados pelos acontecimentos de nossa vida conforme aproveitamos as lições que eles nos presenteiam. Alguns carregam ódio e ressentimento e se vitimizam, outros já aproveitam para refletirem valores, comportamentos, aprimorarem-se e se fortalecerem. Tudo é uma questão de perspectiva pessoal e de visão de sabedoria.
