Poemas sobre o Silêncio
Sou um Grito de Arte,
Uma escritora falida,
Num estrondo de silêncio,
Ensurdecedor,
Minha Arte vive em mim,
Mas, não posso viver da minha Arte,
Sou um Grito,
Estrondoso,
De silêncio,
A vida é uma violência à minha inteligência,
Onde todos os dias,
Sou violentada à deixar a esferográfica de lado para os versos,
E colocá-la entre os dedos,
Para melhor atendê-los,
Essas são as grades do capitalismo selvagem,
Onde,
Um uniforme, para alguns é capaz de ditar regras de julgamento,
Onde deixo meu mundo das ideias,
Escritora que sou, para escutar insultos,
Falta de educação, falta de empatia, não de todos,
Mas, de muitos,
Que julgam-se melhores por estarem por detrás de uma mesa...
Ou com um crachá de cargo à mais,
Tanto faz.
Sorria,
O teu sorriso é o quebrar do silêncio,
Transforma o choro,
O lamento,
Num abraço,
Farto,
Sem precedentes,
Alma quente,
Calor,
Nos teus braços,
Teus abraços se encontram,
Carinho,
Nada mesquinho,
Doação,
Satisfação,
O prazer foi todo meu,
Em conhecê-la,
Ler-te,
Como um livro bom,
Daqueles que se relê em breve,
Sem pressa,
Com uma taça de vinho na mão,
Porque nada acontece em vão.
Dos sons mais notáveis,
O silêncio,
Dos fins não findáveis,
A paz,
O amor de verdade não acaba,
Muda,
Como tudo na natureza,
Transforma,
Ainda que transtorne.
Da série...
... Do Eu gosto mesmo...
Eu gosto mesmo é do silêncio,
Gosto do aroma,
Gosto do sabor,
Cores de Frida Kahlo,
Perfume,
Gosto da minha companhia,
Banho frio tomado no calor,
Praia,
Viagem,
Versos,
Violão,
Silêncio,
Meu vinho,
Sentir o vento nos meus pés na rede do oitavo andar...
Sonhar...
Sei que dá,
alguém pra me acompanhar...
Só isso Quero,
Mas, não espero.
Nesses novos tempos de silêncio,
Nunca se está totalmente vazio,
O entretenimento acompanha,
Enquanto as redes sociais só assanham,
Ampulheta vazia,
Se conta,
Se cria,
Tanta coisa e realmente nada,
Tudo se acaba,
Finda e se reinicia,
Na velocidade da luz,
Em meio a escuridão do universo do ego...
Só nego.
Nostalgia.
Mar,
Quando ouço tua voz,
Sinto teu cheiro,
O barulho do silêncio,
Imensidão,
Vasto azul,
Oceano,
Nuvens rabiscadas,
Pincel rebuscado do Criador,
Aliás,
Lá não existe dor,
Prazer e brisa são comparsas,
Presença que marca,
Os pelos arrepiam ao calor como um abraço,
Sinto-me Tua,
Nada sou,,
Embora seja Tua,
Partícula,
Particularidade,
Tua.
Universo.
1 ago.21
Nem mais voz,
Nem silêncio,
A taça quebrou-se em mil partes,
Não faz mais sentido,
Não olhar ou olhar,
O fato é que não se controla o que sente,
Meu coração bate na dualidade da vida,
Entre encontros e desencontros,
Sua energia ainda está em mim,
Eu só queria poder voltar no tempo,
Naquele dia de domingo,
Onde a paz,
Harmonia,
Alegria,
Reinava nessa casa,
Agora é só lamento,
Vazio,
Sofrimento,
Aonde foi que a gente se perdeu?
Não quero mais me perder em outros copos,
Outros corpos,
O fato é que não sei mais como dança essa música,
O Universo se recusa,
E eu não sei lidar.
Um grito em silêncio
Não há nada que aponte um recomeço
nem que aporte as cinzas a ressuscitar
se o agora é de cruz a carregar
qual pecado possui mais justo preço?
lavar as mãos ora não é o que ofereço
os meus pés andam cegos em desamor
sou tão caça quanto fui caçador
sem valor, sem nome nem endereço...
qual druida vestido pelo avesso
enfurnado em lamúrias colossais
ao furor dos arcanjos imparciais
singro à dor de um passado não travesso...
entre mortes & vida vingo os tropeços
e os arfantes estridores dos meus ais.
Pensamentos meus
Passam-se os dias em correnteza,
e o silêncio testemunha
tudo o que morre em nós...
entre sombras e luzes,
o represado desejo de seguir,
na cruciante rotina de redescobrir caminhos,
nas tentativas de retomada dos passos estacionados...
Pode sim, ainda, haver forças,
das lutas enfraquecidas,
pode haver o perdão a todo o crucifixado,
moderações do egoísmo,
decoro às próprias vontades,
estiagem pra todo pranto...
Não é possível deter a correnteza
nem mesmo se desfazer
dos sentimentos retidos;
dos dias que foram apagados
nem dos silêncios contidos...
Não é impossível seguir
na luz de fluir desejos;
de ser inteiro e metade,
de não seguir paradigmas,
de acatar diferenças,
de triunfar em liberdades...
Silêncio ou palavras
têm todo poder:
tanto influem quanto castram;
tanto ferem quanto curam;
tanto salvam quanto matam.
Amar Você em Segredo
Amo você no silêncio mais fundo,
onde o mundo não pode escutar.
Nos gestos pequenos, nas pausas do dia,
nos olhos que não ousam falar.
Guardei teu nome em cada verso calado,
em cartas que nunca enviei.
E o peito, coitado, tão apertado,
abraça um amor que não revelei.
Vejo você rindo com outros caminhos,
e finjo que não dói saber.
Mas todo sorriso teu, mesmo alheio,
faz meu coração se desfazer.
É cruel amar assim, em segredo,
ser sombra do próprio querer.
Mas prefiro a dor de te ter no peito
a te perder sem nunca te ter.
O canto das cordas
No silêncio além da matéria,
onde o espaço é dobra e dança,
vibra uma corda invisível,
tecendo o mundo em esperança.
Ela canta sem voz, sem tempo,
no palco de onze dimensões,
como harpa em vácuo absoluto
ressonando antigas canções.
Seus fios não são de aço ou vento,
mas de pura equação,
laços que sonham ser tudo:
luz, gravidade e criação.
Numa dobra de Calabi-Yau,
o universo se esconde em flor,
cada pétala uma partícula,
cada simetria, um rumor.
E nós — poeira que pensa —
tentamos decifrar seu segredo,
mas talvez só escutemos o eco
do mistério que teme o enredo.
Pois a corda, em sua elegância,
não jura ser real ou verdade,
é talvez só uma hipótese bela,
nascida da nossa saudade.
Saudade de unir o que é tudo,
de fazer da física um poema,
onde cada partícula é verso
e o universo, um dilema.
Então seguimos — sonhadores —
entre buracos e brilhos quânticos,
escrevendo, com lápis de fóton,
as partituras dos campos românticos.
E se um dia ela se quebrar,
não será fim, será abertura:
a física, como a poesia,
vive da sua mais bela ruptura.
O sábio aprende em silêncio e evolui calado,
já o tolo fala que sabe de tudo mas acaba
sabendo de nada do que fala.
A melhor paz é o silêncio nele não existe
pessoas que te julgam, criticam e gritam
com tigo, no mundo silencioso é escuro,
mas é tranquilo, na minha paz tem
felicidade, ele não te machuca e nem te
derruba, é a tranquilidade nela que habita,
só que vicia, e te mata com o passar
tempo...
No silêncio da madrugada o orelhão que ainda restava na rua tocou com seu alarme insistente.
O bizarro não é isso.
É você imaginar...
Quem estava do outro lado da linha?
Seus olhos, universo diverso, que inspiram meus versos.
Silêncio profundo, que habito e reflito.
Que me conheço e reconheço.
Que me afogo e sobrevivo, que em silêncio me inspiro.
O silêncio lhe assusta?
Vazio explosivo que inquieta a mente narcisica.
Afago contínuo de quem dele se inspira.
Numa noite em Bhopal, o silencio da morte,
O grito do desastre, as vítimas a sorte.
Nas entranhas da fábrica, negligência em teia, a dor das vítimas, humanidade alheia.
Homens de poder, cifrões em mão,
Prioridades distorcidas, sem coração e razão.
Em gastos de guerra, fortunas se vão,
Enquanto em Bhopal, nenhum tostão.
Não é só a tragédia que devasta,
É a falta de humanidade que a decadas nos arrasta.
Líderes em vez de cuidar, preferem guerrear,
E as lágrimas de Bhopal, o mundo ignora ao tempo passar.
Que estas palavras sejam um eco a soar,
Para lembrar que a nossa humanidade devemos preservar.
Que em meio às sombras, uma luz possa brilhar, e em Bhopal, justiça e dignidade novamente possam reinar.
Amor em Silêncio
Você é o incêndio que arde em silêncio,
O nome que ecoa em minha alma sem voz.
É o amor que desafia o tempo,
Mas que a vida, cruel, separou de nós.
Teu toque ainda vive em minha pele,
Teu cheiro é brisa que nunca se desfaz,
Teus cabelos, seda em noites de sonho,
Teu corpo, refúgio que a realidade me traz.
Foste o sim escondido atrás de um não,
O desejo que se fez negação.
No abismo entre o querer e o poder,
Você é o amor que eu não pude viver.
Guardei-te entre os labirintos do pensamento,
Onde ninguém mais pode tocar ou saber.
És meu segredo mais ardente,
A paixão que escolhi não dizer.
E mesmo que o mundo jamais descubra,
Meu coração conhece tua imensidão.
És o eterno amor da minha vida,
Condenado à prisão da minha razão.
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