Poemas de Shakespeare o Menestrel

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Somos seres de sentimentos escuros,
Fantasmas noturnos que choram,
Pelas tristezas que os devoram,
Nos pensamentos obscuros

Nossas almas melancólicas,
Vagam pela noite sombria,
Em busca da alegria ilusoria,
Perdida nas sombras exóticas

Vida destruida por desilusões...
Por favor não tenha medo
De uma alma q e triste e
Amaldiçoada

Trajando quase sempre luto,
Somos o estranho fruto,
Do mundo feliz que não existe

É bom ter um amigo para chamar de seu
uma verdadeira amizade para celebrar,
para ter carinho, para superar os medos,
pois a vida te mostra sem segredos
que tem coisa que vem para ficar.
Sim, fica, sim, como marcas da alma,
que o tempo jamais poderá apagar!

À distância

À distância, amo e sou amado
Com a esperança de me encontrar
No momento certo e adequado
Com quem também vive a me amar.

Não importa quanto tempo leve
Para nosso encontro acontecer
Tenho a esperança que seja breve
Mas o tempo é quem irá responder.

Obstáculos estão entre a gente
Impedindo nosso pulcro abraço
Superaremos de forma prudente
Buscando juntos o mesmo espaço.

Enquanto isso não acontece
Vivo pacientemente a esperar
Com força e fé em minha prece
O dia perfeito para te encontrar.

Te amo.

Faz de tua vida mesquinha um poema.
E viverás no coração dos jovens e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.

Cora Coralina
DENÓFRIO, Darcy França. Melhores Poemas. São Paulo: Global Editora, 2008.

Nota: Trecho do poema Aninha e suas Pedras.

...Mais

Sou poeta
No rumo da rima.
Sou repentista
No ramo do rimador.
Sou devaneio
Vivendo por cima.
Sou egoísta
Não divido minha dor.

Je Suis

Divirta-se com sua insanidade,
faça do terror obra de arte,
transforme harmonia em caos,
desordene a ordem das coisas.

Ordene que façam o errado,
seja o sádico,
faça um precipício,
atire-se e voe de olhos fechados.

Faça teu silêncio o grito mais alto,
queime-se por dentro,
corte-se por fora.

Ame a ti mesmo.
E morra, dignamente,
como o mais lembrado da história.

É meio estranho
Mas é uma coisa do bem
Todo mundo acha
Que cada um deve achar alguém

Não sei o que é
Mas ilumina meu caminho
Não sei de onde vem,
Mas me dão com muito carinho

Alguns falam que machuca
Mas isso é bobagem!
É bom, mas pode ser curto,
Como um filme de curta metragem

Todo mundo tem!
Admita, por favor!
Você já sentiu por alguém!
Isso, se chama amor

Nos caminhos desta vida
sou um simples menestrel
que procura na medida,
cumprir assim, seu papel.

Pensante

⁠Eu como poeta não sou nada.
Não sou trovador, nem menestrel.
Nem xilografista na literatura de cordel.
Não sou cordelista e nem faço embolada.

Não sou repentista, nem tenho língua afiada;
não sou doutor, nem bacharel;
não sou embaixador, nem coronel;
não sou hipnólogo e nem sei contar piada.

Sou apenas mais um na multidão.
Sou o cidadão comum, irrelevante.
Nem Sócrates nem Platão

nem Marx nem Dante.
Do alto de minha humana condição,
apenas um ser pensante.

ANGELIM, UM VIOLEIRO APAIXONADO

Angelim, meu compadre e menestrel dos violeiros, está apaixonado.
Coisa boa!
Estar apaixonado é estar acometido de uma doença para a qual não se quer cura.
Ele vai se casar. E casamento de violeiro não é como outro qualquer. Não há promessas, há confissões de amor e desejos... Quem gosta de promessas é político! Violeiro gosta é de cantar a vida que brota dos sonhos e saudades... Por isso ele é sincero!
Sua princesa já terá lido a oração das mulheres celtas:

Ama teu homem e segue-o,
Mas somente se ambos representarem um para o outro
O que a Deusa mãe ensinou: amor, companheirismo e amizade.

Ele, por sua vez já terá cantado para sua amada a oração de Renato Teixeira e Almir Sater:

Quando o amor começa, nossa alegria chama,
e um violeiro toca em nossa cama ...
(...)Tudo é sertão, tudo é paixão, se o violeiro toca
A viola, o violeiro e o amor se tocam...

Por ambos saberem que “ são demais os perigos desta vida pra quem tem paixão” farão tudo para que possam viver um grande amor.

Portanto amigos, a mim me resta apenas abençoá-los assim:

Que vocês se abracem sempre, sem se sufocarem
Que vocês se ajudem sempre, sem se anularem
Que vocês se aproximem sempre, sem invadir o espaço do outro
Que vocês se amem não apenas "POR CAUSA" , mas "APESAR DE..."

Isso mesmo compadres! A mim me resta apenas pedir ao bom Deus que vocês sejam mais que marido e mulher! Que vocês sejam amigos, amantes, filhos-de-Deus, filhos-da-liberdade, filhos-da-vida, filhos-da-felicidade...

Inserida por CARLOSALVES17

Adeus Chico.

Chico recebeu um aviso
convite do Menestrel
pra que o brilho do seu sorriso
Venha iluminar o céu.

Inserida por GVM

MENESTREL


Ouvi de um menestrel
Das investidas de puro amor em seu corcel
Que o seu violão falava uma língua
Propensa a fazer morada no coração.
Que o desleixo de sua vida
E parecer-se cão sem dono
É que a cada estação,
Chuvoso tempo e de raro sol
Lindos cantos saiam de sua boca.
Um pinho, uma madeira às costas,
Já se ferindo roçando as encostas,
Onde o amor subira, pedindo me toca
Com teus dedos cegos.

A mão disposta por todas as cordas,
Um piano idêntico, de teclas amigas,
E a voz plangente daquele homem apeado
Amarrado ao cavalo, por ali comendo.
Ouvi de sua boca canções que nunca esqueço,
E quando me dou na ventura alegre,
De alguma me lembro,
Outras solfejo baixo,
Cá com o meu coração
Por tudo apaixonado.
Quando dou por mim amando intenso
Lembro do escondido canto
Que ele me guardou,
Num fundo sem fundo, entrando o coração
È essa a aventura, que me alegra tanto.
O menestrel das estradas
Lembro, o seu chapéu de barbicacho,
Nem lembrava ser todo esse riacho,
De águas perenes dos meus olhos inteiros
Que inda são de estação de inverno
Ainda ele insiste em ser meu cativo.

naeno*

Inserida por naenorocha

Meu querido menestrel

No teu amor a liberdade
Sinto a leveza da alma
Como um pássaro a voar
Sem pressa sem rumo

Mas sempre sabendo onde chegar
Esse chegar tem estrelas tem a vontade
Do querer estar em teus braços, na calma
Desse voar seguro e perder o prumo

No calor dos braços teus, meu querido menestrel
Do amor, nosso segredo tem cor de céu gosto de mel

08/04/17/ Jalcy Dias

Inserida por PoetisaJalcyDias

⁠Para homenagear Rolando Boldrin
"MENESTREL CELESTE"

Eu quis rever os meus amigos de seresta
Fui chegando de mansinho, levando o meu violão
Bati na porta e ouvi com atenção
Do outro lado São Pedro me perguntou:
– O queres tu aqui, quem és tu, ó pecador?
Eu respondi que sou poeta e menestrel
E que estava ali, pedindo, querendo adentrar ao Céu!
Então ouvi: – O que é que tu cantavas?
Me diga logo, com toda sinceridade!
Eu respondi: – Cantei juras de amor,
Cantei rios e cascatas, cantei hinos de louvor
E fiz muitas serenatas!
Ele ordenou: – Provarás isso que dizes!
Cantarás para eu ouvir, entre primas e bordões,
Lindos choros, sambas valsas e canções!
Empunhei o violão e com todo o sentimento
Cantei sambas do Cartola e também do Adoniran
Do Lupicínio e da Dolores Duran.
Do Noel Rosa e do Vinicius de Morais
Cantei sambas do passado, todos bem sentimentais
Que aprendi quando criança e não esqueci jamais!
Quando cantei, de Catulo da Paixão,
Esse hino brasileiro que é “Luar do Sertão”
São Pedro então me disse, tomado pela emoção:
– Chega! Já podes parar, és de fato um menestrel
Não precisa mais provar
Pois, conquistaste o direito de aqui no Céu entrar!

Autoria: João Bosco dos Santos / Santo André SP
Postado por Juares de Marcos Jardim - Santo André SP

Inserida por Superjujar

⁠Poeta do Vale

No Vale do Mucuri, onde a terra canta,
Menestrel do amor e da ternura que encanta,
O coração faz jorrar suave poesia,
Lirismo ardente em noites de melancolia.

Sob o firmamento azul, de estrelas reluzentes,
Estilhaços de luz nos desejos ardentes,
Riqueza rara, como pedras preciosas,
Diamantes, topázios, águas tão formosas.

Oh, terra de encanto, arrebol tão sereno,
Exuberância e beleza no brilho pequeno,
Menino lunar, que sonha em liberdade,
Chilreio dos pássaros, eco de saudade.

Sorriso do sol, que a aurora acende,
O néctar da poesia na boca que entende,
Segredos guardados no mistério da noite,
Lábios e olhos, lume que a alma acoite.

Capital mundial de tenros sonhos,
Onde o poeta tece casulos risonhos,
De solidão faz-se clareza e perdão,
Transformando loucura em pura paixão.

Nas águas marinhas, berilo reluz,
Riqueza da terra que o encanto traduz,
O grito é de vida, sangue que pulsa,
Liberdade jorra, a imaginação resulta.

Poeta do Vale, menestrel da ternura,
Jardineiro de estrelas, dono da doçura,
Faz do céu seu palco, do mistério um abrigo,
E nos dá sua poesia como eterno amigo.

Inserida por JBP2023

⁠ Véu da Noite


A noite é como um véu
A noite é menestrel ...

É confissão de todos os profetas
E o Amor de todos os poetas
É o divã de todo analista
E é a casa de todas as meninas ( e meninos )

Ela é o bar de todo embriagado
E é o lar de todo abandonado
É o amante , a concubina


É a canção de todo trovador
O meu,oseu
O nosso amor ....

A noitenaverdade
É minha dama sem pudor

Inserida por Bia-Domingues

Sou um Menestrel
Em cujo papel
Amarelado pelo Tempo,
Eu deixo escrito os meus pensamentos
Para a posteridade.

⁠Com cordas ou metais,
Concorda o Menestrel,
Orquestra “El tropel” que nos vicia.

Inserida por michelfm

⁠Sonhos e Quimeras

Na calma fria que a noite inspira,
Nasce o canto do velho menestrel,
O Vale o acolhe, a musa suspira,
Em quimeras doces, seu doce pincel.

A musa brilha, um quadro encantado,
Monalisa em sonho, sorriso sutil,
O poeta, perdido e enamorado,
Busca a rota do enredo febril.

A melodia distante embala o prazer,
Néctar que invade ternura e paixão,
Mas o tempo cruel insiste em deter
A doce imagem da imaginação.

O amor verdadeiro, fiel e leal,
Alegra e consola em qualquer jornada,
Na dor ou no riso, sempre imortal,
Fugaz não é; é luz consagrada.

Elisabeth, mulher tão perfeita,
Pujança e carinho em harmonia,
Insubstituível, alma eleita,
Que modula minha vida em poesia.

Inserida por JBP2023

⁠Menestrel do Mucuri

No berço febril de uma terra encantada,
O verbo floresce em candura e luz.
Nas trovas ardentes de alma inspirada,
O bardo se eleva, qual astro que reluz.

Perfume que dança no vento sereno,
Na rosa que exala ternura e paixão,
Rastro de estrelas num céu tão ameno,
Beleza que acende do peito a emoção.

No manto da noite, segredos se entregam,
Nos versos sublimes de amor sem igual.
Saudade e desejo, em sonhos navegam,
No barco singelo de um bem imortal.

Arrebol que brilha nas pedras douradas,
Tesouros que ecoam em Teófilo Otoni,
Dos montes altivos às luas prateadas,
A lira do poeta jamais se abandona.

No alto do Iracema, esplêndido brilho,
Resgata a essência da vida febril.
No peito do homem, em verso intranquilo,
Canta o Menestrel do vale sutil

Inserida por JBP2023