Poemas de Sentimentos
Encontre o que
Te faz feliz
E voe
Encontre o que
Te dá paz
E se liberte
Encontre o que
Te faz amar
E se jogue
A vida é feita de momentos
E sentimentos
Sorria
E vá...
Quero teu corpo
Quero teus beijos
Sentir seu corpo
Navegar sem direção
Sentindo seu coração
E o calor do seu corpo
No meu
Não existe sim ou não
Quando duas pessoas
Estão sentindo a mesma
Vibração
Pensei em você
Queria você
Sonhei com você
Senti você sem ter
Criei cenas e romantizei
Com você
Mas no final não
Tive você
A vontade e o desejo
Ficaram nas escritas
Que serão esquecidas
E nunca sentidas
O que nos torna mais
Leve é encontrar
Lugares de amor.
O silêncio é uma resposta, a falta de tempo é uma resposta, agir como se não fizesse questão de estar com você, também é uma resposta…
A vida e as pessoas dão sinais o tempo todo, a gente só se surpreende se estiver olhando na direção errada, esperando pelo que não está vindo..
Qdo a pessoa não vem atrás de você é mais uma resposta.
A poesia limpa a alma e quebra os sentimentos.
Tira a dor e neutraliza sentimentos.
Dia Vitorioso
Hoje o meu dia foi vitorioso,
Ele foi construído por você,
Hoje, ganhei olhares atenciosos, carinhos safados, sorrisos realizados e sentimentos abastecidos,
Hoje o meu dia foi de realizações, trocas, valores, e no final de muitas saudades.
Gotas de lágrimas
Olhando através da janela vi a chuva cair,
sobrancelhas levantadas ao te ver passar,
olhastes para cima e me vistes, não sei afirmar se eram gotas de chuva ou gotas de lágrimas no teu olhar,
as minhas lágrimas tinham razão, inato aos sentimentos e atemporal.
O mundo sabe!
Escrevi para o mundo sobre você, sobre nós,
contei muito do tudo que vivemos,
os meus versos falam a verdade e respeitam os sentimentos, as ações e os momentos do nosso passado,
hoje o mundo nos conhece tão bem, ele admira, chora e se emociona com a nossa história.
De mim para vocês
Nos poemas, amores,
nos versos, verdades,
nas entrelinhas, histórias cheias de sentimentos,
no final, as conclusões são suas.
Escalando nuvens...
Exausto de tudo e longe de todos, resolvi enfrentar as correntes super quentes da tempestade de areias do deserto,
abri os olhos novamente e vi a minha frente uma tempestade de raios, apoiada por uma fumaça quilométrica proveniente de um vulcão, do seu núcleo uma grandiosa explosão de cores veio a tona fazendo o chão tremer e o horizonte sumir,
passando de fases e ganhando experiências novas, trilhei um caminho e fui atravessando cada obstáculo, desde as ondas gigantes, as travessias entre corredores de enormes montanhas na corda bamba sobre a sombra de abismos,
com muita concentração e vontade de vencer driblei o frio com a força do pensar, para fugir do calor escaldante e das chuvas torrenciais usei o silêncio como sombra e os sentimentos como guarda-chuva,
estou me sentindo cada vez mais forte e preparado, uma brisa saudável bate no meu rosto exausto e ao mesmo tempo na minha alma realizada,
faltam mais dois metros para eu terminar de escalar esta nuvem e poder tocar o céu,
Acordei!
Do caos a leveza
Um livro aberto com folhas em branco,
algumas frutas no pano de mesa estendido sobre as folhas,
ao lado um precipício,
no galho de uma árvore a frente um macaco gritando enlouquecido,
golpeada por sentimentos uma caneta começa a cantar...
Existe
Nem tudo que consigo ver é real,
tudo que vejo pode ter algum sentido,
entre o real e o imaginário existe os sentimentos, os significados, existe o saber.
Novos caminhos
Na calada da noite no alto de uma montanha os ventos gelados falavam comigo,
os animais rasteiros eram minha companhia, uma fogueira carinhosamente me aquecia,
vi as nuvens passar, percebi os olhares atentos das estrelas me vigiando,
alguns pensamentos passeavam de trenó, muitos sentimentos vagavam sem respostas, sem dó,
a lua caridosa como sempre não me abandonou, me deu luz a novos caminhos.
O tempo
E quando você se foi o tempo não resistiu e parou de caminhar, resolveu dolosamente ficar estacionado nas sombras daquilo que foi bom, que foi mágico.
Em cima do arrependimento e baseado na falta do saber controlar o direito de te amar deixei cair na roda dos ventos o meu humor, a verdade sobre nós e tudo aquilo que era mais puro e plural.
Nessa melhor fase da minha vida haviam planos, eu conseguia ter a sensibilidade de capturar teus pensamentos e sabia cuidar dos nossos melhores dias em segredo.
O que me resta é capturar as nossas lembranças com leveza e transforma-las em uma declaração de amor todos os dias ao pôr-do-sol para ver se o tempo resisti e me responde se ainda terei o direito de ama-la novamente.
Em pedaços
O rio era fundo e mesmo sem saber nadar não me afoguei, apenas flutuei,
os ruídos romperam o silêncio,
em cada passo respeitei as escolhas com acolhimento,
valorizei com prioridade cada período da nossa história,
perdido no caos, arremessei sentimentos e eles remaram e remaram sem trazer respostas,
a mente grita, a alma dói,
pensamentos fantasmas, um corpo a deriva,
coração quebrado em pedaços e ainda assim bate forte.
O jardineiro
Em outro coração eu não vou achar o que encontrei no teu,
em outro coração eu não vou colher o que plantei no teu,
cultivei por anos nesse jardim, nele cresceram várias flores bonitas e frutos saudáveis,
no teu solo fértil deixei meus equipamentos e meu suor,
no teu coração a colheita é farta, pois, sólidos são os meus sentimentos e ricos são os meus pensamentos.
há dias em que me pego funcionando por inércia.
a xícara está ali.
a tarefa está feita.
mas o gesto vem de um lugar que já não sou eu.
é como se a vontade tivesse se mudado.
e eu tivesse ficado
por cortesia.
•
não é depressão.
não é sobre tristeza.
é sobre ser uma coisa que já não reconhece a si mesma
mas que continua presente por educação.
por contrato.
por automático.
por sobrevivência burra.
•
há algo em mim que anda descolado.
um passo depois.
um olhar ao lado.
uma presença que continua comigo
mas não me habita.
parece alma ~
mas é só o que sobrou
de tanto tentar se manter inteira.
•
você me vê.
mas não está olhando pra mim.
está olhando pra essa versão
que aprendeu a sorrir
sem querer ficar.
essa que responde rápido,
usa o tom certo,
não deixa ninguém perceber
que já foi embora há dias.
•
pareço viva.
mas estou só ocupando a ausência
pra não preocupar ninguém.
é isso:
tem dias em que me torno substituta de mim.
•
não sei quando começou.
mas hoje é sexta,
e eu deveria sentir alguma coisa.
qualquer coisa.
exceto esse vazio que já se veste antes de mim,
que já me senta na cadeira,
que já me entrega inteira pra um mundo
que só sabe lidar com quem funciona.
•
ninguém nota.
porque continuo dizendo “obrigada”.
continuo abrindo a porta.
continuo assinando o nome com letra legível.
mas o que há aqui
não sou eu.
é o fantasma de alguém
que cansou de tentar se habitar.
—
Juliana Umbelino
#SextaFeira #Leitura #VidaDeEscritora
não é solidão.
é invasão consentida.
um tipo de presença que não pede licença
porque sabe que ainda tem a cópia da chave.
•
o lado esquerdo da cama cede.
não por hábito.
mas por teimosia do lençol.
o corpo ausente continua exigindo espaço ~
e eu cedo.
•
a toalha continua úmida.
não sei se é da última vez
ou de alguma memória que escorreu
quando eu não estava olhando.
•
o som do gelo ainda cai no copo.
como se tivesse a quem servir.
mas ninguém brinda comigo.
nem o silêncio.
•
a morte não te levou.
ela só desfez o contrato.
ficou com o nome,
com os papéis,
com a parte que convence os outros
de que você se foi.
mas o resto ficou.
os ruídos leves no corredor.
o perfume que reaparece ~ sem explicação.
essa mania absurda de eu ainda saber
o ritmo da sua respiração
mesmo sem você.
•
ninguém me disse que o luto fala baixo.
que ele deita do meu lado
e às vezes respira junto.
que eu ainda viraria de lado à noite
esperando um corpo
que aprendeu a não chegar.
•
não sei se sinto falta
ou se me converti naquilo que faltava.
na forma da ausência,
no vulto do costume,
no intervalo entre a porta abrindo
e ninguém entrando.
•
não sei mais se sinto falta.
ou se já sou feita só disso.
da tua falta com forma.
com corpo.
com tempo marcado.
com trilha sonora que insiste
em tocar quando não devia.
•
isso não é saudade.
é ocupação indevida.
com senha do wi-fi.
com chave da porta.
com espaço no armário.
uma ausência que não partiu.
só se instalou.
e tem me mantido acordada
no mesmo ponto
em que você deixou de me amar.
como se esse ponto fosse
casa.
fim.
ou castigo.
Juliana Umbelino • O Luto Sou Eu
#Luto #Poesia #LiteraturaBrasileira #Relacionamentos #Leitura
I. a parte em que ninguém percebe
há dias em que o mundo continua ~
mas eu não.
eu me arrasto dentro da roupa.
cumpro compromissos como quem finge
ainda habitar o próprio nome.
me sento onde sempre me sentei,
mas algo em mim não chega.
o corpo levanta,
mas não comparece.
•
há horários que evito.
nomes que pulo.
itens na gaveta que não toco há meses.
não é superstição.
é autodefesa.
ninguém entende.
porque continuo funcionando.
mas já não pertenço à máquina.
•
II. a parte que só eu escuto
há um som que só eu ouço.
não é voz,
não é memória,
não é aviso.
é uma frequência baixa
que vibra quando tudo está em silêncio.
uma presença que não se mostra,
mas me atravessa.
me obriga a manter as janelas fechadas,
a não reorganizar os móveis,
a conservar os espaços como estavam
no dia anterior ao que nunca mais passou.
•
não estou esperando nada.
mas também não fui.
é isso que ninguém entende:
o não ir.
o continuar por engano.
o viver como quem segura a respiração
no fundo da piscina
sem saber se ainda é possível subir.
•
III. a parte em que eu entendo
as coisas não melhoram.
elas se adaptam.
e chamam isso de cura.
eu aprendi a conversar sem falar.
a sorrir sem acionar músculo.
a dormir com a sensação
de que algo ainda respira ao lado.
talvez seja eu.
talvez não.
mas sigo deitada.
olhando pro teto
como quem espera uma explicação
que não chega.
•
e então amanhece.
como se nada tivesse acontecido.
como se meu corpo não estivesse carregando
o peso exato
do que ninguém ousa perguntar.
e eu levanto.
porque a vida, ao contrário da morte,
não precisa pedir permissão pra continuar.
Juliana Umbelino • O Luto Sou Eu
#LeitoraVoraz #Luto #Sentimentos #Lar #LiteraturaBrasileira
Quem tem sede de justiça, tem fome de vingança.
Mas e quando a alma carrega no peito um amor que não sabe a quem não amar?
E quando nosso coração desafia loucamente a nossa capacidade de pensar, de enxergar o que nos cerca e de se preservar?
O Amor é cego, a justiça é cega, e a alma vive um desespero na busca pelo seu lugar de paz.
- Por quê eu não me basto? Por que preciso buscar em outro o que falta em mim?
Quantas das minhas aspirações eu não criei com as minhas próprias mãos? Quanto eu construí, e derrubei para construir novamente sozinha? Sem nenhum vislumbre de companhia? Pq não posso preencher meu próprio vazio? Por que me importa tanto ser amada? Por que fui eu amaldiçoada com tanto sentir sem poder gozar da paz de pertencer a algum lugar?
O véu que se rasga para a maioria na fase adulta se rasgou pra mim cedo demais. Me roubaram alguns anos e alguns entendimentos, em troca me deram uma mente dividida entre ascender e se esconder.
Talvez eu já saiba a resposta da questão que nem foi levantada.
Talvez o risco não possa ser do outro se o vôo for seu.
Talvez eu precise aprender a voar com o peso da solidão se eu não quiser arriscar o que eu amo.
“” Repare bem nas cores
São azuis os liláses
Ou amarelos os marrons
Brancos benignas imagens
Olhe bem as montanhas
Serão todas nas mesmas medidas
Serras derramando lágrimas
Cachoeiras das despedidas
Olhe para o céu
Suas luas são fractais estrelas
Densas capitanias à porta
Caminho de véu a perdê-las
Repouse sob o alvoroço das aves
A migrar em busca de ninho
Pato feio não fica sozinho
Batalha e ganha sua mão
Fique atento
Ao barulho do vento
Da porta a gemer no casarão
E na batida exata
Tum tum do seu coração ..””
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