Poemas de Saudades de Falecidos
Crônica da Fronteira: Saudades de um domingo qualquer da infância!
Por: Prof. Me. Yhulds Bueno
Era um domingo como tantos outros, mas ao mesmo tempo, único. Acordávamos com o cheiro do café fresco e o som das risadas que ecoavam pela casa. O sol brilhava lá fora, convidando-nos para mais um dia de aventuras. Não havia preocupações, apenas a inocência de viver cada momento intensamente.
Os domingos eram especiais porque a família estava toda reunida. Pai, mãe, irmãos, e a visita tão esperada à casa dos avós. Lá, os tios e primos já nos aguardavam, e a alegria era contagiante. As brincadeiras de rua começavam cedo, com corridas, esconde-esconde e tantas outras invenções que só a criatividade infantil podia proporcionar.
Ao meio-dia, todos se reuniam em volta da mesa grande e farta. O almoço era um banquete, não só de comida, mas de histórias, piadas e anedotas. Cada um tinha algo a contar, e as risadas eram garantidas. Era um momento de celebração, de união, onde cada detalhe fazia aquele domingo ser inesquecível.
Depois do almoço, mais brincadeiras, agora no quintal, sob a sombra das árvores. Os adultos conversavam, enquanto as crianças continuavam a explorar o mundo ao seu redor, sem pressa, sem preocupações. O tempo parecia parar, e a felicidade era simples e pura.
Hoje, esses domingos são apenas lembranças. A saudade aperta o peito ao lembrar daqueles que já não estão mais aqui, dos que seguiram seus próprios caminhos, agora cheios de responsabilidades e deveres. A infância ficou para trás, junto com o colo da mãe, o abraço do pai e a companhia dos parentes que hoje são apenas memórias.
Mas, ah, que bons tempos eram aqueles domingos qualquer. A saudade é grande, mas as lembranças são um tesouro que guardamos com carinho, revivendo cada detalhe em nossos corações.
Prof. Me. Yhulds Bueno
Saudades da Terra Natal
No lombo cansado do vento errante,
Segue o violeiro, eterno viajante.
Nos dedos a mágoa, na alma o trovão,
O violão chora em triste canção.
As cordas sussurram memórias antigas,
Das tardes douradas e vozes amigas.
Da praça pequena, do rio ao luar,
E do cheiro da terra ao sol descansar.
Estradas compridas em poeira e nada,
Levando distante a saudade calada.
Mas o som do violão insiste em dizer:
“Volta, violeiro, ao teu renascer.”
A lua que brilha no céu do sertão
Não é como aquela da sua canção.
O frio da noite, o calor do sonhar,
Tudo conspira pra o peito apertar.
E assim ele segue, sozinho a tocar,
Com a alma perdida, tentando encontrar
No eco da música, na brisa que vem,
Um pouco da terra que o faz refém.
Ó doce morada, que o tempo guardou,
Espera teu filho, que nunca te olvidou.
Pois na melodia que o vento conduz,
A saudade é a chama que ao lar o reluz.
Poesia: O peso da solidão.
Vemos o quanto as pessoas fazem falta, como sentimos saudades dos abraços repletos de afetividade, da alegria que sentimos em cada sorriso que transmitimos.
Por essa razão, a solidão é o termômetro de cada relação, manifestando em cada coração o peso da sua sensação, quando valorizamos mais os bens materiais dessa vida e esquecemos que apenas pessoas podem nos trazer paz, alegria, contentamento e a mais pura expressão de vida.
Por isso, em cada olhar, em cada pensamento e sentimento, estão expostos nossos mais íntimos desejos, que os bens dessa vida jamais poderão suprir.
Que saudades de mim mesmo.
O sorriso que antes me pertencia
agora é apenas uma visita breve,
e eu, já cansado, nem me dou ao trabalho
de arrumar a casa.
Perdoe a bagunça;
é que já não sei
se vale a pena continuar.
Quando criança, eu sonhava em crescer,
imaginava que o futuro guardava algo maior.
Mas, puxa...
se eu pudesse voltar no tempo,
talvez encontrasse ali, escondido,
um fio de alegria,
uma última chance de acreditar
que a vida não precisava ser assim.
Perdi-me no labirinto de quem sou,
um estranho em minha própria pele,
vagando por memórias desgastadas,
buscando vestígios de um eu
que, talvez, nunca tenha existido.
E se um dia a alegria resolver voltar,
que ela não se importe com o que está fora do lugar.
Porque, mesmo na bagunça,
talvez reste algo
um eco, um fragmento,
do que fui, do que amei,
do que ainda posso ser.
Saudades de Você
Tom triste, coração vazio,
Lembranças suas, meu pensamento envolvem.
Sua ausência, um vazio profundo,
Dói mais que palavras podem dizer.
Nossas risadas, agora silêncio,
Nossos sonhos, agora distância.
Mas na memória, você permanece,
Uma amiga, uma luz, uma essência.
Sua falta é um peso que carrego,
Um sorriso que não vejo mais.
Mas sei que em algum lugar,
Você brilha, e isso me conforta.
TENHO SAUDADES
Muitas são as saudades que eu sinto
Da infância que não volta mais
Dos amigos que se perderam
Dos meus pais que já morreram.
Muito são as saudades que eu sinto
Das festas em que eu participava
Dos bailes em que eu dançava
Nos jogos de futebol que eu jogava.
Muito são as saudades que eu sinto
Dos estados onde passei
Das cidades onde morei
Os lugares onde trabalhei.
Muitas são as saudades que eu sinto
Das escolas que estudei
Das faculdades em que me formei
Dos professores que por lá deixei . . .
Ela, assim como eu ficou um ano inteiro chorando com saudades do nosso nós
assim como eu, ela não queria que tivesse fim
eu nunca a compreendi direito, mas continuei pacienciosamente ali tentando
ja ela desistiu de me compreender,
um ano depois trocamos um "Eu te Amo" e fomos cada um para um lado..
você já tomou seu primeiro porre?
foi por mim né? por nós...
bebeu até sentir saudades ou sentiu saudades até decidir beber.
Não faz muito tempo,
mas já sinto saudades daquela noite,
ela estava deslumbrante
com aquele vestido preto
colado no seu belo corpo,
estava muito atraente
com um brilho ardente nos olhos,
batom vermelho nos seus lábios macios.
Ah, foi um momento tão agradável
que ainda lembro do seu cheiro,
da intensidade dos seus atos
do sabor dos seus beijos.
Antes de nos despedirmos,
tomamos algumas taças de vinho
e compartilhamos parte de nossas histórias.
Portanto, espero criarmos juntos
outras agradáveis memórias.
Hoje no dia da saudade, gostaria de sentir saudades de fatos bons que vivenciei no passado, mas o que está acontecendo no presente no Amazonas é muito triste, e isto me faz refletir muito sobre este momento em que estamos presenciando hoje no Brasil.
Gostaria muito de ter uma razão para acreditar que vamos sair logo deste labirinto em que nos encontramos, mais a minha fé e esperança me faz acreditar nas boas intenções de pessoas que apesar das dobras da vida, não desistem da luta e mantém a convicção que vamos vencer as dificuldades que estamos passando e que depois deste dilúvio em forma de pandemia e descaso, possamos voltar a sorrir...
Sentimos saudades do que valeu a pena
Do que e de quem amamos
Pessoas, acontecimentos ...
Passagens breves ou longas
Instantes de bons momentos
Herança eterna de felicidade!
O teu olhar
Saudades do teu olhar, me olhando devagar
E eu sem reação, pois atingiu o meu coração
O meu coração ficou alegre e feliz, pois ele soube que tem você perto de mim
Meu coração fez-me apaixonar por ti
E fez-me emocionar diante de tanto amor gerado pelo teu olhar
Esta emoção se tornou um mar de razão que me fez molhar de emoção, pois se tornou uma devoção que me fez adorar
Teu olhar faz o céu brilhar, faz as aves voar e faz o meu coração pular
Tenho vontade de te beijar, mas acabo a falhar
Aí que vontade de deitar e imaginar a gente se encontrar
INQUIETAS SAUDADES
Elas chegam como à flor pendida
Mirrando o peito, agasta sensação
Ou como a dor a cutucar sentida
No desejo, no espírito, no coração
Elas chegam tal senhora da vida
Doída. E o agrado clama em vão
Numa fereza e ousadia incontida
Arrancando o sossego da razão
Inquietas saudades, até quando?
Está lágrima a me rolar chorando
Gastando, tão de aflição demais
Desvanecido resta o sentimento
Sussurrando a todo o momento...
Ufanas, elas tragam mais e mais
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
01/02/2021, 19’00” – Araguari, MG
Pensei;
Como seria?
E me deu saudades!
Observei;
Como é?
Me veio a realidade!
Sonhei;
Como será?
Ilusão!
Sentirei saudades do toques macios de tuas mãos a afagar meus cabelos vou sentir a falta dos seus beijos vou sentir a falta de sua voz carinhosa e doce a me chamar de amor
Ass: CÍCERO LYRA
O amor perscrutei mas saudades inoportunas - e me perdia aos poucos nas estradas, a buscar estrelas em cada canto de Uiraúna!
No beco da sala espacial a noite se afunilada, pois juntava estrela com lua e uma avenida por um beco se apaixonava.
E viajava nas asas das graúnas
Da revoada que partia da Catedral
E do céu o coral de Uiraúnas
Poetizando
Somente e,
nos estribilhos desta efêmera conspiração de saudades,
vou caminhando na essência da sua presença.
Sei não poder estar satisfeito pela motivação desta falta que aperta o peito,
mas ela é rara oportunidade de me fazer presente em sua vida e,
sobretudo, confirmar o seu substancial aroma para a minha alma.
'No verde de teu olhar
Saudades de ti !
De tuas carícias, dos teus abraços a me envoolver,
Seus lábios quentes , sentindo o sabor do meu amor por você !
Saudades do brilho de teus olhos verdes quando encontrava os meus!
Não era preciso palavras,
Mas as poucas com o tempo, as
grandes promessas pelo vento foram levadas;
Deixando em meu peito uma dor que dilacera minh'alma,
enquanto tenho que olhar para sociedade hipócrita e dar um largo sorriso;
a tristeza que vagueia dentro de mim,
Só sabe "Eu" o que sinto.
Eu não preciso falar o quanto te desejo e que para sempre vou te amar,
Esse sentimento quem sabe talvez um dia você ainda há de ver na menina do meu olhar !
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
“Volontà di”
Perdido aqui, num poema sem direção
entre saudades, solidão e tanto pelejo
que ao estimar tanta sensação, desejo
usar cada sentido e cada pura emoção
Do coração um olhar repleto de paixão
aquela visão numa poética em cortejo
de poetar a quem mereça o doce beijo
abraços, em resumo uma grata razão
Aquelas odes bem talhadas, diferente
repletas dum sentimento inteiramente
pairando numa vontade farta de ardor
Aquelas odes com tudo, não metade
que nos carrega além da eternidade
as autênticas prosas do total amor...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18 fevereiro, 2022, 15’42” – Araguari, MG
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