Poemas de Poetas Portugueses
Eis oh povo, mundo e poetas de arte!
Sabei uma verdade eterna!
Meu nome é Helder Duarte!...
Meu nome é imundo e aquele que erra!
Mas oh povo e Portugal!
Oh pinhais de Leiria!...
E reino de Bal,
E terras do rei, Faria!
Sabe tu existência, que eu vivo eternamente.
Não há morte em mim!...
Nem nada de mal, concretamente.
Porque, havendo em mim, o mal,
A fé no bem e meu amar, enfim.
A vida me traz afinal!...
Escrever
Tento outros temas escrever...
Mas vós poetas ouvi:
O porquê, neste, permanecer?!
E sobre outros, a tanto não m'atrevi.
Sabe tu irmão ser existir;
Vós sol, flores e estrelas.
Mar e tudo ao que ao poeta, faz sentir!...
Que na verdade, eu faço parte, dos homens hipócritas!
Mas sabei, que até que a morte venha,
Este homem cheio de dor...
Só no peito, neste sentimento se empenha.
Sim oh Deus! Deus!...
Tu és amor!...
E eu escrevo sim! Mas sobre actos teus!...
Helder Duarte
Parkinson III
Eis ó poetas ouvi-me esta minha confissão,
que diante de vós, me inclino em posição.
Eu tenho sintomas de: loucura, depressão,
agressividade e muita mesmo ansiedade.
Isto existe em mim com muita regularidade.
Mas esta doença nasceu comigo, de congénito.
Eu sou uma pessoa doente, isso eu bem o sei.
Sou eu mesmo deste modo assim tão único.
Peço desculpas, por todo o mal que vos causei,
mas eu tenho a doença de Parkinson desde cedo,
e ela me causa algum grande e forte medo...
Não sei o que me vai acontecer, não não sei.
Só isto sei, que Deus me ama, tal como sou,
ainda que mal eu muito, mesmo estou!..
Atores
...Sim! Somos poetas atores. Pois nem sempre estamos bem, mas Deus nos ama! Ele às vezes parte o nosso vaso para fazer um novo. O vaso somos nós. As vezes a nossa tristeza é um resultado de Deus partir o vaso.Mas ele sempre está conosco! E vai reconstruir o nosso vaso até estarmos na sua vontade!...
Somos dois poetas musicando um ao outro, enviando poesia para o fundo eterno da alma. Poesia não se faz, ela descreve, mostra e olha nos olhos das pessoas, demonstrando todo o amor que elas querem. Ela é a poesia da mãe, falando sobre ramos até o fim, independente da situação. Minha poesia é a minha arte da manhã.
A poesia é um fogo que arde e renasce, como a Fênix. É o amor incondicional de Deus, a melodia mais suave da arca de Noé. É a essência do trabalho, da compaixão, do carinho e do amor. A poesia é como uma chama que nos mantém quentes e nos traz alegria, iluminando nossos caminhos. Ela nos deixa livres para nos expressar e nos dá esperança de dias melhores. É o fogo que acende a chama da alma.
Reflexão do Marcos poeta
EU AMO VOCÊ
Os poetas antigos
contavam as silabas
substituíam palavras
mediam versos
e combinavam os sons.
Como irei
substituir as palavras
quando o meu intelecto
produz milhares e eu
consigo escrever algumas.
Como irei
combinar os sons
se o amor possui
varias canções
que eu ainda
não aprendi
Pra que treino ortográfico
se a dor do coração
tem poucas palavras
Eu amo você...
Poeta Francis Perot
QUEM NUNCA?
Me desculpe a poética e os poetas
Se meus versos nos contos são iguais
Com prosa e prioridades tão formais
Com saudades de outrora, inquietas
Pois, minhas sensações são repletas
De narrações, e cadências musicais
Do coração, como ilusórios cristais
Um clássico, com emoções diletas
Deixai a literatura com seu lirismo
Não roubemos o amor do emotivo
Deixai-o com seu sentimentalismo
Há mutação, pois, nada é definitivo
Em cada prosa, em cada verbalismo
Quem nunca? De estórias foi cativo!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
03/09/2022, 17’04” – Araguari, MG
Para sempre
Prefiro o tempo dos poetas
O seu tempo é lento
Se cinzento põe asas de borboletas
Pra ao vento espalhar sentimento
Em qualquer tempo, qualquer seresta
És profeta do pensamento
Mago das palavras naquela ou nesta
Bordando dores, amores, intentos
E não contento: chora, ri, implora
No mesmo devaneio, na mesma fé
Está sempre chegando e indo embora
Mas seu tempo é para sempre...
Luciano Spagnol
Junho, 2016
Cerrado goiano
MINHA RUA (soneto)
Das tuas sombras dos oitis a saudade ficou
És a rua do príncipe dos poetas, laranjeiras
Coelho Neto, onde sonhei de mil maneiras
E alegre por ti minha felicidade caminhou
Das tuas pedras portuguesas, o belo, cabeiras
Ao chegar de minas só fascinação me criou
Se triste em ti andei também o jubilo aportou
Me viu ser, indo vindo emoções verdadeiras
Em tuas calçadas a minha poesia derramou
Criando quimeras, quimeras tais derradeiras
Da Ipiranga a Pinheiro Machado o tempo passou
Em ti a amizade os vizinhos em nada mudou
Carrego tua lembrança, lembranças inteiras
Rua da minha vida, estória comigo onde estou...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Fevereiro, 16 de 2017
Cerrado goiano
ao dia 16 de fevereiro 1976,
quando chegamos ao Rio de Janeiro...
Escritores, poetas, compositores, tentam explicar o amor...
Explicar pra que? Melhor vive-lo, e bem vivido, seja perto,
ou distantes, sentindo-se juntos...
COMO EXPLICAR O AMOR
Marcial Salaverry
Como explicar um sentimento
que é quase um lamento...
Apenas tangível por um coração sensível...
Como explicar sua existência,
se não tem aparência...
Nasce no mais fundo interior...
Surge não se sabe como...
É o Amor.
Como dizer o que é,
se só existe no sentir...
Nunca se sabe quando vai surgir.
Como definir o que é apenas etéreo,
Sentimento cheio de mistério...
Nunca se sabe quando
nem a quem se vai amar...
Basta um toque...
Um beijo... Um olhar...
Por vezes
apenas algumas palavras sussurradas,
ou mesmo apenas escritas,
Deixam as estruturas abaladas,
prontas para alegrias ou desditas...
Ama-se estando ao lado, abraçado,
ou mesmo estando distante... afastado.
Ama-se no beijo dado,
colado, ou mesmo
no beijo sugerido, enviado...
Felizes estando juntos e também afastados...
Existindo o amor,
sente-se do amado o calor...
Descobri como definir o amor...
O Amor...É o Amor...
Sempre o amor,
seja ele como for...
Um vez existido,
há que ser bem vivido...
A dor da separação não foi nada comparado a ter que admitir que todos estavam certos a teu respeito, todos, menos eu, que de fato achei que se alguém te amasse de verdade você abandonaria esse teu antigo hábito de traição. Mas a única coisa abandonada aqui sou eu.
Oração da Semana
Que possamos praticar o auto-amor, nos amar, nos permitir, nos tornarmos nossa melhor companhia, ter mais fé em nós, para assim ter fé nos outros.
Que possamos nos perdoar e ter consciência que ninguém é perfeito, que o importante é reconhecer e evoluir, pois só assim também vamos conseguir perdoar os outros.
Pois o amor só pode se tornar amor quando está enraizado em nós para assim transbordar no outro.
DIVAGAÇÕES
Divagando em minha teia de pensamentos
Enquanto tecia memórias
Quis saber qual palavra mais causa tormentos
Morte, dor, desprezo, escória...
Entre tantas mazelas
Lá estava ela
QUASE
Quase é a palavra
Palavra que mais maltrata
Quase passou no concurso
Quase chegou a tempo
Quase conseguiu o aumento
Um quase beijo
Quase amor
Quase se libertou
Quase foi escolhida
Quase ganhou a corrida
Quase, é a mais doída
Quase, jamais gera vida
Quase, é a palavra daquele que não alcançou
De quem não ficou e nem chegou
De quem se perdeu no caminho
Ainda em minha divagação, pensei
A água quase quente não serve pro café
Ah!! Uma vida sem café não dá...
Nem tem discussão. Né?!
EU QUERIA SABER
Quanto tempo o tempo leva
Pra água esculpir a pedra
O tolo parar de bancar o juiz
Perceber que ser aprendiz é melhor
Quanto tempo o tempo leva
Pra eu descobrir quem sou
Se sou uma ou se sou várias
Se a dor é minha ou do poema
Quanto tempo o tempo leva
Pra engavetar uma teimosa paixão
A violenta saudade domar
Uma ferida virar cicatriz
A ausência parar de doer
Leva, Tempo?
Leva!
ANTAGÔNICA
Anoitece lá fora
Enquanto eu amanheço
É inverno do outro lado da porta
O sol me aquece por dentro
No verão deixo que caiam minhas folhas
No inverno floresço
Na primavera aqueço
Desabrocho em qualquer ocasião
Já não obedeço estação
Não me adequei aos padrões
Sermões se tornaram vazios
Se desejam calor
Eu faço frio.
TEMPO
Às vezes tão lento
Quando tudo que queremos é que se vá
Leve as dores
Apresse as tempestades
Fica ele ali tal qual relógio com o ponteiro quebrado
Ora passa rápido
Como os números no cronômetro
Mal pode ser visto
Quando se percebe
O menino cresceu
A rosa murchou
Perdeu-se o trem
Nem foi dado o adeus
Tempo
Se passas lento como as borboletas
Ou ágil como os Colibris
Já não importa
Desisti de entender em qual asas vêm
Me ensine a voar contigo.
"Aquele dia em que você quer ir embora, mas não sabe o destino.
Aquele dia em que você quer pensar e tenta pensar em qualquer coisa menos na palavra 'desistir’.
Mas esquece que pensar demais cansa, desgasta, não te deixa dormir.
E se isso vira rotina… o dia nublado começa.
Aquele dia em que levantar da cama é doloroso.
E o teto parece ser tão atrativo de se olhar..."
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