Poemas de Perdão
**Oração de Entrega e Perdão**
Senhor Jesus Cristo, diante de Ti eu me coloco em humildade e fé. Sei que sou falho e imperfeito, mas venho Te pedir perdão por todos os meus pecados, os que lembro e os que esqueci, pois só Tu conheces meu coração por inteiro.
Peço que intercedas junto ao Pai, o Criador de tudo, para que Ele cuide de minha vida e de todos aqueles que dependem de mim. Que Sua mão poderosa nos livre de todo mal, nos guarde dos perigos visíveis e invisíveis e nos conduza pelo caminho certo.
Dá-nos uma vida próspera, não apenas em bens, mas em paz, sabedoria e amor. Que todas as portas certas se abram, que toda inveja se desfaça, e que a Tua luz ilumine nossos passos.
E que aqueles que me tocam de alguma forma, seja com amor, com desafios ou até com intenções ocultas, sejam também abençoados, para que encontrem em Ti a verdadeira paz.
Confio em Ti, entrego minha vida em Tuas mãos e sei que, com Tua graça, nada poderá me derrubar. Amém.
Dizem que é sobre amor,
Mas impõem cadeias invisíveis.
Falam de graça e perdão,
Mas julgam com mãos inflexíveis.
Dimas
O ladrão
Jesus não perdou Dimas
Porque ele merecia o perdão
Ele próprio reconheceu que era merecedor de sua pena de morte
Jesus o perdoou porque Jesus está acima da lei
Está é sua misericórdia
O amor incondicional
E chamamos de graça
E a graça e algo gratuito
Algo que ganhamos sem nenhum mérito próprio
Porisso te convido a olhar e refletir sobre a cruz
E se pergunte
De que lado você está?
Ainda dá tempo, bora pedir perdão?
Não deixa nenhuma mágoa poluir teu coração
Cuidado com o veneno, que cê mesmo tá bebendo
Não espera que o outro tenha intoxicação…
Junção
Ah, o coração é a junção
Do perdão e do pecado
Ah, sigo feliz, sem fazer parte
De um terno associado
Mas sigo assim, sem nenhum fim
(Arruinado, mas encantado)
Sim, digo que sim, sem nenhum rim
Mesmo assim, sigo acordado
A felicidade é a complexidade de perder
É preciso passar pra sobreviver
Vi a mensagem e a notícia no meu rádio
No anoitecer descobri quem estava errado
Já que a felicidade é uma homenagem
De Deus pra nós
E a sinceridade é a mocidade
Dos super-heróis
Que coexistem em nós,
Sem ter um “nôs” na cabeça.
"Hoje, ela apareceu do nada.
Veio me pedir perdão, com palavras ensaiadas.
De olhos lacrimejados e voz embargada.
Frases mal ditas, coisas não ditas, ideias entrecortadas.
Do que me dissera, não pude crer em nada.
Só acreditei no beijo repentino, na nudez e na pele suada.
Acreditei em cada suspiro e após cada gemido, ela dizendo que me amava.
Acreditei quando sobre meu peito, caiu uma lágrima.
Da boca dela, não acreditei no perdão em palavra.
Acreditei no desespero em cada beijo, parecia, que em meus lábios, se afogava.
Fui capaz de crer, quando despida, à luz da Lua, sua pele brilhava.
Refleti só, enquanto ela adormecia, por toda a madrugada.
Eu até queria, mas não poderei perdoá-la.
Não posso correr o risco e perdê-la de vista, espero que amanhã, ela apareça aqui, do nada..."
"Perdão, por meu exacerbado ciúme, amor, mas sinto ciúmes da distância, que nos separa.
Sinto ciúmes do ar que respira e da que lhe banha o corpo, a água.
Perdão, amor, mas sinto ciúmes do Sol, quando é a luz dele, que lhe deixa a pele iluminada.
Sinto ciúmes do vento, ciúmes do frio, por serem eles, a lhe deixarem com a tez arrepiada.
Sinto muito, amor, mas sinto ciúmes de tudo, sinto ciúmes do tempo, pois quando não está comigo, é ele dona do seu ser, é ele que está sempre do seu lado, mesmo que lhe faça entendida.
Sinto ciúmes até de mim, amor, pois quando lhe faço rir, não é meu verdadeiro eu, é um outro homem, de minha face, outra máscara.
Sinto ciúmes até do próprio Deus, minha amada.
Pois, quando fores de mim, a ele pertencerá o seu ser, por toda eternidade ele terá a alegria do seu ser, o doce da sua risada.
Perdão, minha deusa, mas mesmo agora, sinto ciúmes do que lhe escrevo, me enciúma, as minhas próprias palavras.
Pois quando lhe escrevo, tu há de se apaixonar; mas não por mim, mas por palavras parvas.
Sinto ciúmes de tudo, meu amor, e por isso, peço perdão por amá-la.
A bem da verdade, sinto ciúmes até do meu amor, pois é somente ele, que pode bem tratá-la.
Sinto ciúmes do diabo, pois por ser ele, dono do pecado, ser o único capaz de entender a nudez do seu corpo, a sua parte depravada.
Perdão, por meu exacerbado ciúme, amor, mas sinto ciúmes sim, pois no escuro do meu quarto, como religião, eu sou o único capaz de venerá-la..."
Aí peço perdão a todos os ateus, mas fica minha dúvida quanto a minha mortalidade ou imortalidade.
Não posso crer que todo está vasto espaço, com tanto a se conhecer fique restrito a parcos 100 anos de existência para se conhecer.
Há que se continuar a perceber o universo e sua existência após o desmembramento da estrutura celular do corpo humano
O maior pecado do mundo...
É não receber o perdão dos pecados! Porque a pessoa não se quer arrepender deliberadamente!
Um Perdão Chamado Tempo
Chegar até esta fase da vida, não foi fácil.
Teve dor.
Teve silêncio.
Teve dias em que o tempo parecia inimigo.
E noites em que o passado doía mais que a ausência.
Mas, ao longo do caminho, algo foi mudando.
Pouco a pouco, sem pressa.
O tempo foi deixando de machucar…
E passou a ensinar.
Perdoar não foi esquecer.
Foi lembrar sem sangrar.
Foi olhar para trás com olhos mais leves.
Com a coragem de quem entende que não dá pra
mudar o que foi,
mas dá pra transformar o que ainda será.
O tempo não apagou as memórias,
mas suavizou as arestas.
Não resolveu todos os conflitos,
mas me ajudou a entender que alguns nós não se
desfazem — se aceitam.
E foi nesse aceitar que nasceu o perdão.
Não o perdão dito da boca pra fora.
Mas aquele que vem de dentro, com paz, com verdade.
Perdoei quem me machucou.
Perdoei quem não soube me amar.
Perdoei o que a vida tirou.
Perdoei os instantes perdidos.
E, principalmente, perdoei a mim.
Perdoei o tempo que eu achei que perdi.
E percebi que, na verdade,
o tempo nunca foi contra mim.
Ele só esperava que eu estivesse pronto.
Porque o tempo — quando é vivido com amor, com
entrega, com presença —
tem um nome diferente.
Ele se chama perdão.
sem justiça, sem perdão — só protocolo
ninguém é salvo.
alguns só têm boa assessoria.
há quem confunda resposta com redenção.
mas o que é dito publicamente
raramente se parece com o que sangra no privado.
o mundo aprendeu a pedir desculpas
como quem emite um recibo:
com data, com cálculo, com linguagem neutra.
desculpa hoje vem com asterisco.
com planejamento de imagem.
com legenda que diz “aprendi muito”
sem dizer o quê.
ninguém quer ser perdoado.
só esquecido.
e rápido.
a justiça também virou performance.
é lenta onde devia ser urgente.
é veloz onde devia ter escuta.
e se você gritar,
vão dizer que perdeu a razão.
se ficar em silêncio,
vão chamar de consentimento.
não há saída fácil
quando quem escreve as regras
também decide quem merece exceção.
no filme,
a ilha prometia liberdade.
e entregava anestesia.
a dor era arquivada.
os traumas, redesenhados.
o passado, editado para caber numa narrativa rentável.
não é ficção.
é estrutura.
é o feed onde tudo parece harmonia,
mas ninguém pergunta quem limpou o chão depois da festa.
o mundo não quer justiça.
quer justificativa.
e isso — isso é o mais desolador.
perdão, aqui,
não nasce de consciência.
nasce de conveniência.
e a paz?
ela existe —
mas só pra quem pode pagar pela versão limpa da própria história.
quem sobrevive,
sabe:
não há reconciliação onde o poder segue intacto.
há só o silêncio de quem entendeu tarde demais
que perdoar também virou moeda.
e que a justiça, hoje,
é só uma sala com espelhos.
e ninguém mais reflete.
Juliana Umbelino
Pobre e miserável é o meu coração,
que custa entender o poder do perdão.
Mas, com Ele, sinto que há cura na reconciliação.
Ensina-nos a amar como Tu amas:
com entrega, com perdão, com firmeza e verdade.
Que nunca deixemos que as distrações do mundo apaguem o que o Céu começou.
E como uma oferta viva diante do Teu trono.
Faz de nós testemunho de fidelidade e graça.
Seja nossa aliança ardente… e eterna.
Revestida com misericórdia,
Me cubro de graça e perdão,
E deixo que a paz de Cristo
Governe o meu coração.
Seja em casa, seja na igreja,
Ou no secreto do coração,
Quero viver como Ele ensina:
Com verdade, fé e compaixão.
"Portanto, podemos afirmar que a justificação é a declaração resultante do
processo do perdão. Este processo confirma que você está justificado e sendo
santificado diariamente." Justificação para Principiantes, pág.28.
Não pediremos perdão por existir.
Porque nossa existência não é exceção:
é correção da história.
É rachadura que virou nascente.
É erro no sistema que virou sistema novo.
Choramos, sim —
mas com lágrimas que derretem aço.
Rimos, sim —
mas com gargalhadas que racham catedrais.
Dançamos, sim —
mas nossos passos marcam o chão com nomes.
Nomes que antes eram apagados.
Agora, resistem tatuados na pele da cidade.
Não voltamos.
Porque voltaria quem teve lugar.
E nós nunca tivemos.
Inventamos o chão,
rasgamos o mapa,
colocamos o coração onde diziam que não havia espaço.
E se disserem que exageramos,
responderemos:
vocês subestimaram o quanto sobrevivemos
Dulçor:
Perdão por te amar de repente
Com ternura ausente
Como uma meiga canção sem fundamento
Dos segundos que experimentei seus sabores
Sentindo o odor de vossos perfumes
Hei de mostrar acalento
Mas não fui divisível em momentos
Onde se mostrou indizível
Faltou o toque de pirulito do dulçor
E que só trouxe melancolicamente
E o afeto que o nosso amor não se encaixou
Nosso amor teve uma calda de exaspero
Teve gosto de promessas não cumpridas por fascinação
E as palavras foram trancadas no véu do âmago
Nossa página não teve o óleo da unção
Não durou carícias, só o transbordamento de supetão
E tu me fazes a ligação final, dizendo para que te deixes e repouses, repouses com calma
Nesse pensamento cálido, nessa tamanha fatalidade e espero que tu voltes
Para a olhar de aurora
Viva o agora! Quem te estima, reconheça.
Deixe as ofensas partir, o perdão ser a promessa.
Sem temer o amanhã,
viva intensamente cada instante,
pois a vida é um ciclo,
um recomeço constante.
Livro: O respiro da inspiração
Perdão
Sou o teu perdão
A tua voz na imensidão
Sou a brisa leve
E o que atreve
A te agradar
Pra você que tem medo chuva
Esqueça que o pingo molha
Se atreva a vida, ao agora
Não se importe com o se molhar
A vida tem dessas é breve
Perde tempo
O que não se atreve
se perde só no que se deve
E vive tentando pagar
Por algo que dá vida é troco
Subindo e descendo o morro
Encantado com o desafogo
Só pra dor da vida enganar
Ilusão que te tira do agora
O amor que te cobra te adora
Põe teu pé no chão e firma a hora
Da a chance pra tu acordar
Sou o teu interperio
Ponho concreto
No teu pensar
Constrói a paz
O que te faz
espairecer
Sou o teu perdão
A tua paz
Na imensidão
Sou brisa leve
O que te atreve
A se animar
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