Poemas de Morte
Cada vez que alguém a quem amamos se vai, uma parte de nós vai junto, mas a parte que fica, fica para lembrar que a saudade não é maior que o amor. Nada é maior que o Amor!
Enquanto isso esperamos o reencontro, em uma grande festa, onde celebraremos a vida e o amor.
AUSÊNCIA DE MÃE
Perder a mãe é ter uma lápide no coração que germina ramificações que pulsam vida que o cordão umbilical ainda prende a alma dela em você, aí quando a lembrança vem em sua memória, o líquido amniótico inunda seu mundo em lágrimas...por mais paradoxal que seja esse sentimento de morte o vazio se torna vácuo e a saudade implode, paralisa e chega assim de repente trazendo a doçura do seu semblante nessa hora, exatamente como agora, nessa ausência que silencia e chora.
Eu engoli as palavras
Na minha barriga fez um nó
Se eu não nasci para isso, não sei quem foi
Olha, eu vejo bem esses olhos
Sei que estão chegando ao fim
Olha eu não sou daqui, também não sei de onde vim
Consegui uma casa, um trabalho, um amor
E posso me orgulhar
Mas minha alma, mesmo grata, as noites quer voar
Eu amo você, não teria para onde de ir
Além de onde a mente pode me levar
E a loucura que é viver a vida
Como um do sonho
Por um sonho
Eu vi em cada poro a gota de suor
Eu senti nas curvas do seu rosto cada milagre
Mas não há nada que se possa provar
Como eu não vou enlouquecer?
Como eu não vou enlouquecer?
Me dê forças ao menos para parecer normal
Pois já demoli os muros do que pode ser real
Não tenho mais nada que se possa provar
Eu não sou nada que se possa provar
Nem mesmo minha fé, nem mesmo eu
Eu nem sei o que sou
Ou se existo
Nem sei o gosto do meu lábio
Eu só sei que vou seguir em frente
Custe o que custar
E camuflar minha loucura
Que me consome
Que me mata e me dá vida
Enquanto eu respirar.
Efeito miragem
Eu queria congelar o tempo
Bem naquele momento
Em que você olhava para mim
Eu queria não sentir
Esse misto de sentimentos que me vem
Quando toco em ti
Você me perde e me ganha
Com a mesma intensidade
E eu tenho a mesma saudade
Desse teu poder de barganha
Juro por teu desempenho premiado
Juro pelo nó de tua gravata
Eu juro pela turbulência transpassada
Que não sei como me desvincular de teu passado
Eu olhava pro céu
E a estrada nos abençoava
E a noite, embalava
Como crianças largadas ao léu
Seu olhar brilhava
Como esmeraldas na luz
Oscilantes, porque fizestes jus
À fama que te acompanhava
Teu olhar irônico
Que só me fazia enxergar além
Meu sorriso atônito
Mostrando que nem sempre o ouro que reluz
É o que convém
Eu olhava pro infinito e pra você
Juro pelas intermináveis faixas amarelas da estrada
Que minha vontade tão bem guardada
Era só poder te dizer
Que você é incrível
Que teu passado não tem que nos ser inquilino
Porque enquanto a noite caía,
Eu só te desejava
Cada vez mais perto
E que não seja certo
Eu sempre gostei de arriscar
Só te peço pra ficar
Seja meu maior pecado
Mas esteja perto
Esteja,
Deixe estar
Se tudo me disser que é errado
Eu escolho a inconsequência
Seguro tua mão e imploro
Tira-me da abstinência
Que o vício do teu corpo me trás encarnado
São números e letras,
Maiores que sentimentos menores
Troquei o vício em você por outros 20 piores
Permaneço incrédula sobre o que vem atrás
Vá pro raio que o parta e me leve junto com você
Por tudo que acontece
E eu não consigo não dizer
Que sinto sua falta
Porque estar contigo é como andar de montanha-russa
Não se pode prever o que vem a acontecer
Resta-me apenas aceitar
Antes do dia amanhecer
Te chamo para brindar
À mais uma manhã confusa e sem saber e sem você.
Thaylla Ferreira Cavalcante {Amor, meu grande amor.}
Morta
Eu sinto os meus braços
Eu sinto as minhas pernas
Eu sinto as minhas mãos
Ainda tenho visão
Não sinto entusiasmo
Só tenho tormentos
Só tenho sofrimentos
Viva por fora, morta por dentro
O incerto sempre é certo
Não temos domínio do depois
A cada segundo vivemos um milagre
A insegurança bate forte
A pressão imposta
A necessidade do imediato
Tudo satura, desgasta
Só nos resta viver
Ou sobreviver
Um dia de cada vez
Pois é o que temos
Não há momento ideal
O amor não é um mar de rosas
Amizades podem ser passageiras
E nós, passageiros dessa vida
Onde um caminho certo não há
E nada, depende só de nós
Como dizem
O caos sempre aparece
Demorou mas veio
Apareceu me desestabilizando
Não sabia o que fazer
Até que vejo a luz no fim do tunel
Saio em direção a ela
Mas nunca é facil
Meu corpo dói
Meus pés calejados
Já não aguento mais andar
Até que vi você
Algo em mim surgiu
As forças se renovaram
E tive esperanças de ser resgatado
Ao me aproximar do fim
Os olhos doem com a luz
Perdi o costume
Mas se adaptam rapidamente
E percebo que as coisas mudaram
Voce era só uma alucinação
Mas obrigado!
Depois que o sol se põe eu tropeço
É tão estranho
Eu continuo seguindo em frente
Sozinho
Agora sou eu mesmo
Vivendo um monólogo
Ou qualquer outra coisa
Vai ficar tudo bem
Alguns dias são tão bons, outros, nem tanto
Então hoje, eu abro mão
Andando nas nuvens todo dia
Com os pés sangrando
Isso vai e volta, por que eu continuo voltando?
Sobretudo eu estar com 48 anos, uso da GRATIDÃO a vida.
Me sinto jovem, minha alma tem esse viço e brilha. Não uso mais a modéstia em dizer o que sou.
Não alimento falsas ilusões embora elas existam, não posso perder meu precioso tempo, preciso continuar enquanto tenho saúde, força, vontade e coragem.
Cativo pessoas, cultivo gentilezas. Cuido de mim.
Ando bordando com minha linha cor de rosa o tempo chamado amor.
Suspiro, desejo e dor.
Posso morrer amanhã.
Talvez fique inútil. Sim.
Fiz um acordo com Deus, que ao meu lado, fique apenas os que verdadeiramente me amam.
Amém.
No cemitério da ignorância
Morrem para dar frutos
E dão vidas aos que perderam a consciência de tudo
E se eu morrer, que seja de amor
Acho que me serve a frase clichê
Só tenho uma flecha eu não posso errar
A morte já não pode me vencer
NÃO CHORES QUANDO EU MORRER
"Quando eu morrer, não chores.
Não lamentes a minha partida!
Cheguei aqui nesta vida apenas como imigrante ilegal!
Como tal vivi desamores, provei profundamente a solidão, andei sem amigos!
Se tive alegria, não lembro! (Talvez apenas um punhado de pão, sim, fez-me sorrir).
Sonhos frustrados, não por causa de outrem,
Mas por minha incapacidade!
Quantas e quantas vezes chorei, pedindo a Deus a morte? (Inúmeras, não lembro).
Sempre andei perdido, nunca entendi o porquê de minha insignificante existência!
Tormentos, apenas isto, tormentos!
Nasci chorando, um prelúdio de toda a minha caminhada!
Trouxe-me a minha mãe em seu maldito colo como um ser efêmero,
Um ser que vai p´ra nunca mais voltar!
Tudo um dia acabará. Nada é p´ra sempre!
Quando eu morrer, não chores!
Talvez a minha morte seja p´ra mim eterna alegria!"
Nós aceitamos!
Aceitamos o último sorriso,
o último abraço,
o último beijo,
o último olhar.
Aceitamos a morte do tempo,
as perdas... enfim, aceitamos!
Todavia, não estamos preparados e por isso sofremos calados,
vivendo a eterna aceitação de que a vida aos poucos morre.
E o que resta? É aceitar!
Hoje meu dia foi repleto de reflexões, - sobre estar aqui neste planeta e sobre estar fora dele. Como é difícil para a mente humana aceitar a partida... Dói muito! Acho que é semelhante a dor de um parto... Só que no emocional. Apesar da dor eu sinto paz! Uma paz tão grande que questiono. Fico me culpando por esta sentindo o meu coração em paz. Será que no fundo entendi toda essa mecânica vida x morte? Ou será que é apenas um sentimento? Hoje mais cedo esbarrei com a dor de ter que dar adeus a uma pessoa que amei e que foi muito importante para mim... As vezes tenho a impressão que esta paz (apesar da dor da partida que entendi e aceitei) é a paz emanada por ela... Dizendo... 'Ei pessoal! Estou bem e feliz! Aqui é lindo!' Isso justifica tudo! Ela transcendeu lindamente e esta ao lado do Pai! Gratidão tia Maria Do Carmo Garcia da Rocha pelo seu amor incondicional!
Obrigada a todos pelas mensagens de amor e paz!
Que tudo passa...
O prazer é um intervalo
na desgraça
Que tudo acaba!
Quem diz que a montanha de ouro não desaba?
Que tudo engana
Gente, só a morte mesmo,
é soberana
"Nós aqui movendo as águas
e as pedras, desta maneira!
-Pois, não deixaremos nada:
nem o nome da caveira
Que a nossa vida
é a mesma coisa que a morte
-noutra medida"
Saudade é nuvem em dia de verão
branca e robusta, faz formas de gente que já foi
e de bicho que já partiu.
Assim mesmo, sem se despedir, foi que ela partiu.
Não quis dar o definitivo adeus
Não lançou olhares de lamento
Porque era chegada a sua hora.
Somente se foi.
Não precisava dizer aos que amava
Que assim os queria.
Seu olhar meigo e penetrante
Sempre essa mensagem transmitia.
Desnecessário pedir que dela se lembrem
Não há quem a tenha visto sorrir
Que possa esquecer-se de tanto brilho.
E foi assim, com a suavidade própria de uma diva
Que recebeu seu chamado para ir fazer poesia no céu
Deleitar-se com os harmônicos musicais dos anjos.
Agora é mais um com eles!
E se eu morrer...
Se eu morrer, ainda permanecerei vivo?
Se eu morrer, quem se importaria com isso?
Vejo. O que até aqui construí?
Quantos chorariam por mim?
Já ouvi dizer que todos somos sozinho.
Mas, quem seria apático o bastante para nao ceder a este abismo.
Por vezes pergunto, o que é real?
O mundo físico? O palpável!?
Certamente que não.
As emoções incontroláveis, toda essa química do cérebro que é fatalmente transpassada pela ciência!?
O mundo com sua ética e moral?
Quem parou para questionar a morte, se não aquele quem a desejou?
Quem no vazio indizível encontrou colo na desesperança da vida?
Ouça o grito, ou não.
É silencioso de mais para essa agitação toda.
Sou voz que grita em silêncio. Água torrencial, caverna úmida e praticamente inabitável, a não ser por aqueles que são da mesma natureza dessas pedras.
Sou poesia, sonhos.
O medo do homem comum.
Entretanto.
A algo ainda aqui. Uma centelha.
Querer viver ou morrer, a se todos entendessemos que não há diferença alguma.
Estou em busca do meu paraíso.
Felipe Pereira
A vida... É um comboio
as paragens são os anos
nos somos os passageiros
ao logo da jornada
cada um de nós desce em uma paragem.
Alguns descem mais cedo...
outros avante. Mas todos descem.
Neste comboio, o que importa é o que fizemos
para marcar a vida das pessoas
se as fizemos sorrir, chorar...
se as alegramos ou as machucamos
tudo importa.
porque quem morrer é aquele que é esquecido
e quem é lembrado, jamais estará morto.
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