Poemas de Menina
O meninão com atitudes de homem, sempre irei lembrar desta frase.
Vc sempre sera "Meu meninão com atitudes de homem" te amoo
Vá menina, corre!
A vida não espera pela gente.
Canta, grita, pula, ria, chore.
Faça tudo o que seu coração pedir.
Viva sua verdade!
Quantas forem em mim de certo uma serei eu: menina travessa, mulher ardente, garota sapeca, moça que dança ao som da zoeira, descendo ladeira, pulando estrada, subindo no bonde, andando a pé, correndo na rua, olhando estrelas.
Beijando na boca, tocando teu corpo, curtindo teus olhos, ouvindo besteira.
Quantas for eu, uma será a que escolheu !
Yasmim completa hoje os seus 8 anos. Como passou rápido.
Eu te amo, minha menina, amo tudo que existe em você. E não há um só dia que eu não agradeça a sua vida. Passei a acreditar mais em Deus quando de mim saiu você e o Matheus.
Você é meiga como nunca vi ninguém assim, é espirituosa. Tenho certeza que nunca vou te ver reclamando que apanhou de alguém ou levou um desaforo sem responder porque te sinto forte.
Aos 8 anos de idade, você é a nossa encantadora Yasmim, e por isso não deixe ninguém questionar suas qualidades, você tem capacidade para ser, fazer e poder tudo!
Quero que a centelha da felicidade seja sempre presente em sua vida, deixe a mamãe o papai por perto (no coração), ame muito seu irmão, para que ele seja seu melhor amigo e porto seguro, e acredite em Deus, sinta sua presença em cada boa ação que você fizer. Mimi, tenha um caráter firme, sem preconceitos, sem traumas, sem medos! São os conselhos que a mamãe tem pra você!
A pessoa é gay, mas não respeita os negros. O cara negro odeia gente gorda. A menina gorda tem repúdio às pessoas com soro HIV positivo. A tia que tem Aids acha que todo maconheiro é bandido. O adolescente maconheiro acha que o candomblé é do diabo. E a mãe de santo proibiu os filhos de andarem com pessoas gays. Ou seja, você não foi isentado de ter preconceitos só porque pertence a uma camada social discriminada. No final das contas, propagamos preconceitos e estereótipos incoerentes tanto quanto os que propagam da gente. Mas ao invés de repensá-los - ou sequer identificá-los em nossos repertórios comportamentais -, estamos nos vitimizando em algum ambiente social afora, achando uma injustiça o que fazem conosco.
Humanos...
Morena, mulher, menina, mulata austera na beleza da cor em alma,
Abriga em seu viver o resplandecer que "alumia" a vida de um ser.
Morena que Encanta pássaros, plantas, arbustos, recrutas, estrangeiro do sul do mundo.
Morena vós enverga a linha do equador com a beleza e pureza de mulher e espírito, faz o mundo andar e a terra tremer quando se entrega ao novo amanhecer.
Morena tenha piedade dos nobres afilhados do mundo, que ainda não considera o que é verdade absoluta quando vós exalais a vossa fragrância de amor e compaixão na misericórdia do pai.
Vá em frente
Vai menina,
Ergue a cabeça,
Siga em frente
Não seja maior nem menor que ninguém.
Siga o seu rumo.
Ame, sonhe, viva!
Não desista,
Lute.
Pegue o barco da alegria,
Aprenda o caminho para a ilha da felicidade,
Siga pelo mar de sonhos
E reme.
Aqui ditam regras.
Faça isso, faça aquilo.
Isso não é assim, você esta errada.
Seja feliz bem longe daqui,
Este mundo de hipocrisias
Não foi feito para você
Sim, você é uma sonhadora.
Ele: O que você leva nessa bolsa?
Ela: Coisas de menina.
Ele: Tipo o que?
Ela: Ah, de tudo. Maquiagem, um pente e meu diário...
Ele: Diário? O que meninas escrevem num diário?
Ela: O que os meninos causam nelas.
Ele: Posso ler o seu?
Ela: Não, você vai encontrar muitas páginas com seu nome.
Cuida do coração
Sorria. Sorria, menina
Esperançosa no amor
Brilha. Fixa a retina
Espera ganhar flor .
Sozinha, pensa no porquê
O porquê de amar assim.
Pensativa, ganha o buquê
Está propensa dizer sim.
O sim dito à paixão
Não há tempo para pensar
Se domina o coração
Diz que é tempo de amar.
O amor não tem medida
Ele não conta a idade
Só quer viver a vida
Quer fugir da vaidade.
Vaidade é algo que passa
Não se diz isso do amor
Às roupas vêm as traças
E assim é o desamor.
Ao fim não se espera
Ninguém quer decepção
Vale muito quem esmera
E cuida do coração.
Quem és tu bela menina
De sorriso cativante
De brilho no olhar
De carinho no abraçar
Quem és tu bela menina
Que tropeça e
Pernas tremem
Ao se levantar
Quem és tu bela menina
Que a alma gemi
Não de dor triste
Mas de alegria e contentamento
Quem és tu bela menina
Que quem a olha
Enxerga
A beleza dos teus olhos
A alma límpida
O coração puro
Enfim
O ser mais lindo de se vê
Talvez eu seja ainda aquela menina
que vivia de sonhos
e pensava que o mundo era só pureza ,
amor e alegria !
Acho que por isso ...
Não me canso de caminhar sempre
na esperança que um dia ela seja
florida ,
colorida e
com mais vida .
Eu ainda insisto em olhar a beleza da flor
ainda que me ardam seus espinhos
Ainda que a vida seja dolorida.
Sossega menina !
Entenda que a vida é feita de escolhas
e esperas.
Relaxa !
Aproveita e olha o céu
Sente o gostinho da chuva
Silencia com calma
Conversa baixinho com tua alma
Mergulha em teu ser
e trás pra si aquela paz
que há tanto tempo anda adormecida .
Menina onde você mora?
Eu vou te buscar
Da match é mole só precisa arrastar
Quero vê o sentimento sustentar
Ai a cobra pede pra fumar
Ja ouviu falar de histórias da carochinha?
Foi há muito tempo atrás
Tempo em que se brincava que "Pai Francisco entrou na roda tocando seu violão
tarara tantão tarara tantão
Contrastes
Posso ser menina que sonha,
posso ser mulher que provoca,
posso ser silêncio que afunda.
E todos olham,
mas poucos ficam.
É fácil aplaudir minha luz,
difícil suportar minha noite.
Sou feita de extremos:
do riso que explode
ao choro que devasta.
Se isso é defeito,
é também meu feitiço.
Sou um paradoxo vivo,
uma contradição que respira.
Pergunta ao espelho
Trago dentro de mim
a pureza da menina,
a sedução da mulher,
e a tristeza que arrasta.
Mas quando me veem chorar,
se afastam,
me rejeitam.
E eu só queria saber:
ser eu mesma
é pecado?
Pensamentos...
Menina moleca, mulher... mulher-menina de olhar brilhante, do cabelo comprido, lindo, perfeito.
Olhos que enxergavam o mundo com clareza, pureza, destreza.
Aquela mulher que chamava atenção — e nem sempre queria ser olhada, admirada.
Ela mesma, que carregava um espírito lindo e uma alma pura: doce e, às vezes, rude.
Um coração tão verdadeiro quanto o seu sorriso — que, em certos momentos, não aparecia, se contraía, até se escondia.
Mulher-menina do olhar sincero e cativante, da doçura da pele macia como nuvem de algodão.
Ela se entregava inteira, com o coração, mesmo ferido, mas tão lindo que nem ela mesma imaginava.
Menina-mulher que, ao mesmo tempo frágil, era poderosa.
Cheia de metas, de objetivos.
Não gostava do comum; buscava sempre o melhor — para si e para todos.
Mulher que deixava quem estava à sua volta de boca aberta, tamanha a graça que carregava.
E hoje, mesmo não estando mais aqui, continua presente.
Vive na saudade que aperta, mas também na lembrança que aquece.
Permanece como inspiração, força e exemplo, em cada gesto, em cada memória.
Partiu deixando silêncio, mas também deixou um legado de luz, coragem e amor.
Enfim... aquela mulher forte e doce que todo mundo queria ter ao lado —
e que, mesmo ausente, segue viva dentro de nós, para sempre.
D.S.S
A Bela Brigeta no Caminho Florido
Era uma vez
Uma menina chamada Brigeta.
Ela amava flores.
Flores pequenas, grandes, coloridas.
Flores que dançavam com o vento
E sorriam para o sol.
Um dia, Brigeta ouviu falar
De uma trilha encantada,
Onde as flores nasciam
Como num sonho!
Curiosa, pegou seu chapéu,
Um sorriso e saiu a caminhar.
Logo na entrada,
Viu um lírio branco —
Tão puro quanto a neve!
Mais à frente,
Um narciso amarelo
Brilhava como o sol da manhã.
E, um pouquinho depois,
Uma hortênsia azul,
Azul como o céu lá no alto!
Brigeta abriu os braços e riu:
— Bem que diziam!
Neste caminho só mora a beleza!
Mas, assim que fechou a boca,
Seu olhar se encheu de encanto:
Diante dela, uma rosa vermelha,
Vermelha como o coração!
E então Brigeta pensou, suspirando:
“Como é linda a estrada da vida,
Com tantas flores
Colorindo o caminho.”
A Menina e o Cachorro
Uma criança brinca com um cachorro
no meio da praça.
Na Praça do Patriarca,
foi lá que eu vi.
Entre cinco e seis anos de idade,
tinha a criança.
Igualmente jovem era o animal.
A garota abraça, beija,
se desmancha em carinhos...
O cachorro retribui lambendo animado
o rosto da menina.
Os dois caem,
rolam no chão.
A menina ora por cima do cão,
ora por baixo.
Alguns pedestres param,
observam, riem, tiram fotos,
maravilhados com a beleza da cena.
Outros, apressados,
submersos em seus problemas,
incapazes de enxergar o mundo à sua volta,
passam sem nada perceber.
Uma mulher se aproxima,
afaga a cabeça do cachorro.
A menina se levanta,
fica de pé, imóvel, séria.
Em sua seriedade,
o esboço de um sorriso enigmático,
quase imperceptível,
me fez lembrar Mona Lisa.
Com o olhar fixo na mulher
acariciando o pequeno animal,
a menina parecia esperar sua vez
de também receber carinho.
A mulher, no entanto, se levanta,
faz um último carinho no cão, arruma a blusa,
ignora a criança e vai embora,
diluindo o sorriso de Mona Lisa da menina,
que a acompanha com o olhar desapontado.
E eu, que a tudo assistia, pensei:
— Infelizmente é assim que nós estamos agora!
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Nascida em meio à pandemia, em 2020, esta crônica em versos descreve uma cena real: uma garotinha em situação de rua e seu cachorro, na Praça do Patriarca, em São Paulo.
Menina-Mulher
No rosto, um riso que encanta,
nos olhos, o azul que revela —
uma alma que luta e canta,
mesmo quando a dor se revela.
Carrega vitórias e quedas,
com coragem de quem já cresceu,
mas no fundo ainda anseia
por um abraço que aqueça o seu eu.
Como um pintinho no ninho,
ao fim do dia só quer ternura —
um colo, um carinho, um abrigo,
uma pessoa que diga: “Vai passar, criatura.”
E no silêncio que vem depois,
ela recolhe o que ainda resta —
um sonho, um sopro, uma voz
que insiste: “Você ainda é festa.”
