Poemas sobre Medo
(Esse Medo)
Meu coração acelera,
Na esperança de alguém me amar
Do jeito que eu sou,
Tenho medo dos meus sentimentos,
Medo do que eu sou,
É uma pergunta que não quer calar.
Quem sou eu?
O que eu sou?
Por que eu sempre quero chorar?
Por que eu sempre tô com raiva?
E agora, por que eu me sinto vazia?
Sem sentimentos, apenas um vazio.
Tenho medo de algum dia alguém
Realmente me amar,
Medo de ser a minha imaginação
Ou de não acreditar que é real
Que o sentimento é.
Mas eu vou fugir desse sentimento,
O medo é tão grande que eu vou fugir,
Vou talvez inventar que eu não sinto mais nada,
Vou mentir sobre esses sentimentos,
Pelo meu bem e pelo da pessoa.
Ontem eu me via sem sorte
Sem direção, amigo da morte
O destino queria somente o medo
As palavras desenhavam este enredo
Num coração vazio, escuro de ilusão
Tudo parecia enorme, uma imensidão
Queria desistir nesta circunstância
O horizonte estava sem fragrância
E neste sentimento de abandono e dor
Percebi que maior era o meu amor
Ame
Sem perguntas
Sem medo
Sem qualquer arremedo
Não busque a perfeição, o ideal
No galanteio seja leal
Assim, simplesmente
E não mais que de repente
Verá a felicidade brotar
No coração, no desejar
Nos segredos da doação
No sentimento da paixão
E nada deverá ser tão em vão...
Regue a cada dia com emoções especiais
Carinhosamente, sempre, mais e mais...
Ame! Seja capaz!
Estou com medo de ter sonhado demais
e de menos ter me perdido nos "ais"
dos sulcados guias do meu árido fado
assim, ter destendido a sorte no cerrado...
FIM DA VOLTA (soneto)
E pelo cerrado eu fui, prosseguia
No coração só saudades e medo
No olhar lembranças em segredo
O vento pálido em prece reluzia
Longínquo o horizonte, romaria
Espesso e truncado o arvoredo
Rasteiro, estava mudo e quedo
Nenhum pio ao derredor ouvia
Parca aragem, alma em degredo
Ferindo-me no silêncio aí eu ia
No peito a dor velava o enredo
Fim da volta, para ti eu partia
As mãos tomando-me um aedo
Tive que aprender nova alegria...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano
Dos Medos
Meus medos me dão medo
Me dão vontade de chorar
Remetem medo no enredo
Põe temor no meu olhar
Os medos me apontam o dedo
Me acusam sem se explicar
Os medos do medo fazem arremedo
Deixando a ousadia se calar
Os medos criam muros, segredos
Engaiolando a valentia no lugar
Os medos nos põem em degredos
E nós acovardam na hora de amar
Tenho medo dos meus medos
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
27/1/2015, 16'10"
Cerrado goiano
O amor persiste, tudo passa
O ciclo lunar
A saudade a apertar
O medo do obscuro
O pensamento descuro
A solidão a atormentar
A ofensa a machucar
A tempestade que amedronta
A ignorância que afronta
A felicidade em gomos
A diversidade que opomos
A ingenuidade que acredita
O xingamento que irrita
O ato que envergonha
A moral sem vergonha
O desamor que insiste
Tudo passa! O amor persiste…
Então, aos que desconfiaram
Revelo: amei e me amaram!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
03/03/2009
Rio de Janeiro
O AMOR QUE É AMOR
O amor que é amor jamais vacila
Nas paixões iradas entra sem medo
Leva consigo a afeição e o enredo
Do doce olhar, e o abraço que asila
O desejo é uma variedade tranquila
Pra quem cobiça, pois, vence o quedo
E dum para o outro não tem segredo
Enquanto o apuro o veneno destila
Amor que é amor, a tudo transforma
Um ato de grandeza e de plataforma
Do bem, onde se tem a sorte ao dispor
Esse esplendor, regado com flores
São muito mais que simples amores
É a natureza do amor que é amor...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14 de agosto de 2020 – Araguari, MG
medos
tens medo de quê?
do fim?
o fim se põe com o sol
Nasce reiterado no arrebol
do manhã
morre, nasce, morre
os desejos, pela alma escorre
no amor, alegria, no tempo corre
os sonhos expirando
renovando
tristura chorando
dúvidas falando
és o outro, és o mesmo
até não teres temor de morrer
assim, serás duradouro...
... eterno...
© Luciano Spagnol (poeta do cerrado)
Anápolis, 13/01/2013, 08'53"
*paráfrase Cecilia Meireles
Medo
O meu medo de arriscar
Levou-me ao sofrimento
Não sei onde isso vai dar
Mas eu pelo menos tento
Depois viverá só de lamento
Por você não se aventurar
O meu medo de arriscar
Levou-me ao sofrimento
Arriscando até seu findar
O corajoso é como vento
Entrega-se sempre a lutar
Nas adversidades enfrento
O meu medo de arriscar
O bem
Nunca tenha medo de fazer o bem,
Ele é melhor e muito bem explicado.
Ao se fazer o mal vai sofrer alguém,
Sentimento torto e nada acalorado!
O bem não pode ter mau resultado.
Causar dor alheia, favor nem vem...
Nunca tenha medo de fazer o bem,
Ele é melhor e muito bem explicado.
Prefiro manter respeito a quem tem,
A boa ação como parâmetro ao lado.
Jamais aja estragando a vida além,
Um dia a natureza cobra dobrado,
Nunca tenha medo de fazer o bem.
Sem medo de arriscar
Nos atropelos da paixão eu vou vivendo...
Experiência em cada esquina da vida.
Viver sem emoção não faz sentido,
O bom é arriscar sempre sem medo!
Vivo sem o medo da solidão!
A descrença é uma falsa amiga.
Quem não arrisca, não petisca,
Já dizia o velho sábio!
Eu prefiro viver arriscando...
Nos erros e acertos, a vida eu vou levando...
E assim eu construo a minha história.
A falta da coragem alimenta o medo,
Mas com ela presente todo mal passa longe!
Esperança e medo
Esperança é a expectativa de conseguir algo que se deseja
Quanto ao medo ele nos transforma em pessoas vazias e sem anseios
A esperança nos consola num mundo desolado
O medo nos impede de transpassar os obstáculos
Esperança não é fácil de ser praticada
O medo nos reprime e acovarda
Esperança é lutar contra as próprias idéias
Já o medo nos tira a idéia de lutar
Esperança é uma atitude muito ativa
Enquanto o medo destrói os sonhos e tira a vida
Esperança é a confiança absoluta em Deus
O medo nos incapacita e nos deixa como fariseu
Esperança nos dá coragem e o medo é dos covardes
Esperança transmite a fé e o medo à insegurança
A esperança nos dá a certeza da salvação
Quanto ao medo ele nos leva a perdição
Melhor decisão
O medo de tomar a decisão errada,
Mostra-nos como resistir ao fracasso.
Entender isso faz da ação acertada,
Um momento divinal para o sucesso.
Atrasar ou evitar a difícil decisão,
Para nós nem sempre é a melhor saída.
Querer dizer se vai dar certo ou não,
Pode nos colocar na posição negativa.
Sucessos e conquistas surgem da ação,
Ao dar o primeiro passo tudo é possível,
Mas sabemos não ser perfeita a decisão!
Se acontecer de tomar a decisão errada,
Faça todas as correções necessárias,
Para no futuro a próxima ser acertada.
Não!
Não que eu tenha medo
Estou me perdendo em becos
Na imensidão do pequeno lugar
Mas eu tentei me encontrar nos meus erros
Tentei lutar contra os meus medos
Não é tão fácil assim pra mim
Não é!
Esse é o meu limite, grite e corra
Se não for suficiente
A vida é cheia dessas coisas
As quais, ninguém entende
A vida é como um jogo
Não permita que o medo te impeça de jogar. Escolha suas cartas e dedique-se aos estudos para que, além de aprender, você também se divirta.
Existe uma carta coringa chamada INTEGRIDADE que facilita a lição. Ela remove a maldade presente em nosso ser ainda primitivo. Esse é o OBJETIVO.
Uma dica: tome a iniciativa de começar o jogo, caso contrário, a vida fará a escolha por você!
A direção é mais importante que a velocidade. Não há necessidade de apressar-se, pois para a luz, não existe pressa.
Não estamos aqui para competir, mas sim para evoluir... Já estive onde você está, e ainda há muitos à minha frente que desejam prosseguir...
A lei da vida é clara: eu ajudo você nos caminhos que já trilhei, e quem está à frente desimpede a passagem para o meu avançar.
Com compreensão e delicadeza, a espiritualidade nos conduzirá ao lugar onde precisamos e merecemos estar.
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