Poemas sobre Medo
Não digo para não ter medo
Tenha medo com precaução
Senti-lo é necessário,
mas não permita a dominação.
Cada passo que você dá
É uma trava que vai quebrando,
chamando por outras mais
Que no seu ser vai desmontando...
Os desafios só vem se você o chama.
Nada acontece sem uma ação.
E os obstáculos são do tamanho da sua "altura"
e da coragem do seu coração.
Não Tenha Medo das MUDANÇAS !!!
Elas Ocorrerão Inevitávelmente, Com ou Sem a Sua Participação.
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Seja um Beneficiário das MUDANÇAS e Promova o Progresso.
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Converta as Adversidades em Bênçãos, a Escassez em Oportunidade.
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Seja FLEXÍVEL no Caminho que te Levará ao SUCESSO.
Desafie seus medos,
Ouse em suas buscas,
Supere seus limites,
Experimente o improvável,
Se lance a novos caminhos sem o medo de se perder ou receio do que possa achar.
Saiba que tudo o que realmente vale a pena faz o coração acelerar, a cabeça girar, a perna estremecer, a boca secar... o verdadeiro prazer pode habitar bem além do horizonte que os olhos podem ver.
Seja mais, avance, alcance! Pois são poucos os que se arriscam ao doce e precioso néctar do prazer de viver, degustar.
Subitamente, você pára na beira de um abismo
É uma visão bem mais ampla que o mar
São novos ares
Novos ventos
Um estar próximo às nuvens que nos faz até acreditar no céu
Respiração
Inspiração
Uma adornação tão singela e natural
Não há vazio
Não há medo
Não há sensação alguma de um esbarro nas costas
É só o ficar
Quem pensa em suicídio numa beira de abismo?
É quem não sabe a doce sensação de poder ali navegar.
Eu sonho
Posso flutuar sobre um caminho iluminado
Folhas em terra úmida: samambaia
Terra escura que exala o seu cheiro
Água pura da nascente
Posso sentir o nada, o espaço, o vazio
Qualquer coisa que me leve ao céu
Se for a morte, deve ser um sentimento bom
Se for mesmo um sonho, que dure até o amanhecer
Raios puros de um sol que se mantém escondido
A calmaria
A paz
A mistura de calor com frio na temperatura aconchegante
Não há medo
Não há dor
Não há inércia
Só o ar
Que bom é navegar em um sonho
Morfina
Incertezas Incertas
Medo,
Tenho tanto medo, medo mim
Medo de não estar fazendo as escolhas certas
Medo do incerto
Medo do futuro que me espera.
Como será que eu estarei, até lá como sobreviverei
Será que as escolhas do hoje serão as certas amanha
Será que o caminho que trilho não se resultará em um beco sem saída
Será que serei só um no desdobramento do tempo ou eu serei um no tempo
Será que no futuro eu me agradarei do eu do presente. Penso
As vesses eu já não gosto nem do eu do passado.
Ou será que penso de mais nessa vida
E isso me dá medo.
Medo dessa incerteza irracional ou até mesmo racional demais.
Machucão
Me machuco fisicamente
Me machuco só em pensar nas
Coisas ruins que me vem a mente
Me machuco no sentir, no falar e agir,
Me machucar não aguento mais.
Alguém que tenha amor no coração, me faça desmachucar as dores que sinto e vivo
pois só desmachucando
Acharei uma solução, porém se for para
Mais me machucar se afaste porque de
Machucados esse coração já não bate!
Tão bela quanto o alvorecer, o sol que guia o meu ser, aquece meu coração com chama viva da paixão, tu és pra mim a motivação pra viver.
A doçura de ter amar, ao amargor de não poder agora lhe abraçar, te amar me faz sentir vivo pra continuar.
A você vou me entregar, cada parte de mim, ao seu lado vai estar, pois até o fim dos tempos estarei a lhe amar.
Com todas as belas palavras ainda não sei descrever, amo por inteiro cada parte de seu ser.
Amor descomunal que não posso controlar, daria a ti minha vida sem ao menos questionar.
Porque um dia olhei para trás e me despedi sem dor. Segurei em sua mão rumo ao futuro confiante na vitória.
Agarrei-me em minha fé em você e segui rumo ao desconhecido.
Não haviam certezas ou respostas
Somente um insensato amor, carregado de respeito e admiração
Eu te amo
A voz cala,
Quando a Alma cansa
A mente descansa
Quando o corpo desaba
Todo recomeço
Começa com um Medo
Enfrentar é preciso
Quando se é submisso
Ao mundo
Ao medo
Ao desejo
Ao anseio
Que a bondade
Carregue a vida
Que a vida
Tenha mais caridade
Que a alma
Cansada da trajetória
Percorrida por milênios
Possa achar
Seu conforto
No pouco
No feliz
Autor: Douglas Almeida Vergilio
Borboleta
as circustâncias a tornaram venenosa
contra seus medos blindou-se
aparentava tranquilidade
intimamente havia ambiguidade
inerte e solitária tornou-se
reconheceu iludida em sua casa
decidiu correr o risco
rasgar sua pele para amar-se
determinada a romper o casco
radicalmente transformada entrega-se
aprendeu com sua metamoforse
criou asas para uma nova fase
Amadureceu para ser amada enfim
deslumbrante tornou-se
no primeiro voo libertou-se
Beijou o amor em seu jardim
O brilho do sol no céu
borboletou-se linda e azul
conexão genuína
o amor e a raiva
o bem e a tristeza
o carinho e a ofensa
o esquecimento e a vingança
o amparo e a loucura
o entusiasmo e a melancolia
o imperfeito e a inveja
o medo e a incapacidade
o natural e a inferioridade
o respeito e a insatisfação
o propósito e a ilusão
o otimismo e a culpa
o perdão e a condenação
o milagre e a intimidade
o coração e a crueldade
Por que você tem medo do mundo? Do caminho? Dos obstáculos a frente? Por que tem medo?
Se você luta contra um inimigo que conhece seus pontos fracos, sabe dos seus pontos fortes, suas estratégias, seus pensamentos, seus passos e conhece seu passado!
Vença a si mesmo e assim conquistará o mundo.
Ouse e compreenda que o que vale é ser fiel à sua consciência e esta consciência presente se move no medo com o combustivel da dúvida e descontetamento.
do medo e da dúvida....
O nosso maior inimigo é o medo:
o medo de sairmos de nossa área de conforto,
o medo de enfrentarmos o gigante desafiador
e de conquistarmos nossa vitória tão sonhada.
O medo de não termos mais medo
e de depois descobrirmos que nossos sonhos
não passaram de uma estúpida ilusão.
O medo que atrofia o corpo, a alma e o coração...
O medo de vencermos o nosso próprio medo,
O medo de transpormos os limites
que muitas vezes impomos a nós mesmos.
O medo de não termos mais medo...
Por isso lutemos, constantemente,
contra este inimigo que está dentro da gente!
Pois nossa vitória só será possível
quando vencermos, principalmente, nosso medo,
nosso terrível e apavorante medo de lutarmos
por aquilo que acreditamos e desejamos.
Você tem medo que as pessoas não gostem de você, então você não gosta primeiro.
Você tem medo que as pessoas se afastem de você, então você se afasta primeiro.
Você tem medo de se magoar na convivência, então você vive sozinho.
Você tem medo de tudo o que possa te fazer mal, então abre mão do que pode ser bom também.
PAVOR
Os jabutis andarilhos corriam corriam. Baixava a cotovia, os lustres arranhavam a lua e o anu melindroso em porfia dilacerava o meu sentimento. Coração tum-tum, a caneta rejeitada, lábios caudalosos e tímidos escondiam os rastros das palavras não ditas. Eu tentei desbaratar as sesmarias usucapidas, tentei romper as possessões várias, o latifúndio de tua presença. Eis que sou errante, errante num verbo imperfeito.
Levantas, abres a porta, apagas a luz. Fico aqui! Fantasmas colados na aldraba. Os jabutis andarilhos corriam corriam. Meus cílios aposentaram. Jabutis jabutis oblíquos e dissimulados. Minhas pupilas se enterraram. Amargas a cotovia, vives anu: sois dia!
Sentado no livre gramado que não se ver fim
o vento sopra em volta dos meus cabelos,
e com ele, tristezas, medo.
Meus dedos tremem
e o calor do meu corpo desaparece
Lentamente,
o frio me cobre e tento me aquecer
com meus próprios braços,
braços quais são pedras de gelo.
Minhas costas deslizam sobre o gramado,
meus olhos fixam na pequena pedra em cima de uma pedra maior.
A pedrinha cai.
Vejo a chuva cair lá fora e não me molhar
sinto quem está longe muito mais perto
do que quem de verdade está
não faço mais só o que acho certo
porque há tempos perdi o medo de errar.
