Poemas de Lágrimas
DIA DE SANTOS
Santo ou não, aqui meu pranto
Lágrimas que são saudade
Que irrigam o que planto
No exemplo eternidade
É lembrança em cada canto
Eis a lei da humanidade
Ampulheta vai gastando
Esperando a Divindade
Vir cobrir-me com meu manto!
Não sabe o que dizer.
O coração queima e acelera. Os olhos estão lubrificados por um choro que não cessa.
A emoção faz os pelos dos braços e das pernas se arrepiarem, mas a boca permanece calada.
Som algum se atreve a sair dali.
A verdade é que o silêncio, ainda que nada atrativo por aqui, agora se faz dominante e, irresistivelmente, confortável.
'Choro com os dedos para não o fazer com lágrimas.'
É isso que faço... dia após dia
depois daquele dia...
fatídico dia em que percebi
que nada do que eu fazia impediria:
sim, você partiria...
Hoje, triste dia como qualquer dia
sem a sua companhia.
Hoje é só mais um dia.
esperei, desesperei... mas não chorei.
E agora que acaba o dia
aqui estou,
embargada
com a lembrança
de que de nós dois não sobrou nada.
Choram os dedos palavras desde sempre predestinadas...
Despeço-me agora...
vou embora.
Em boa hora dirão alguns
não vá embora dirão outros.
Degradada, desamparada
aniquilada... não sou mais nada.
Entristecida com o que me presenteou a vida
magoada com quem me tirou a vida.
Despedida...
é de lágrimas e dores
que são feitas as partidas.
Há dias em que é noite o dia todo.
O sol teima em não aparecer,
o sorriso a não se fazer,
a dor a doer.
As lágrimas anuviam o olhar.
A dor lá só pra te lembrar.
O medo a te sufocar.
O amor a se esconder...
e a vida tem de continuar
Voltei...
jamais pensei que voltaria.
A dor mais doída senti,
o sofrimento mais sofrido sofri.
Mas voltei
dei a volta por cima,
sacudi a poeira,
do precipício pouco a pouco
me afastei da beira.
Voltei
e
voltei depressa
porque tenho pressa...
Voltei,
as dores afoguei,
as lágrimas sequei,
pra vida novamente me entreguei.
Voltei...
a ferida cicatrizei,
o olhar descansei
e
voltei...
Agora
veja meu semblante
sou feliz como nunca fui antes.
Que ninguém venha dizer que esta vida é um mar de rosas... não é não... é um vale, um vale de lágrimas... quase sempre...
Você segue em sua caminhada... sim, segue porque não pode parar. Na vida ninguém pode parar.
Há os planos, as linhas retas... e você enxerga o horizonte lá na frente... o Sol vai nascer mais uma vez - cumprindo sua função de nascer - e vai passear pelo céu. Mas não tão livre, leve e solto assim, não. A trajetória está determinda, o tempo está determinado, e as nuvens que irão solenemente fazê-lo perder o brilho virão... sem se importar com a força que o astro rei tem.
Você já pensou que a mais leve das nuvens cobre o Sol... mas ele não perde sua majestade... fica firme em sua rota, não é qualquer nuvenzinha que vai tirá-lo do caminho, nem a nuvem mais carregada... elas apenas escondem o brilho e o calor dele por um tempinho... mas ele de repente dá uma espiadinha, deixa sair um raio depois do outro e brilha novamente com todo o seu esplendor.
E você? Qual o tamanho da nuvem que cobre seu caminhar... que turva seus pensamentos?
Vai deixar se abater? Até pode, porque ninguém é de ferro... mas fique abatido só um pouquinho... depois dá uma espiadinha e veja lá na frente o que espera vocë... pode ser até nem tão lá na frente... pode ser logo ali.
É, camarada, a vida é um vale... que vale muito... vale tudo o que você tem... e ela, a vida, é tudo o que você tem... não deixe esse vale de lágrimas afogar tudo o que você tem.
Ah! e ainda bem que é um vale... fosse um mar você ia se afogar de verdade e bem rapidinho. Como? Já tentou nadar num mar de rosas?
Fui enganada.
Me disseram que se chorasse todas as lágrimas
a alma estaria lavada...
Fui enganada.
Me disseram que se eu te deixasse partir
outro amor iria surgir.
Fui enganada.
Agora... nem vem... não acredito em mais nada.
Há lágrimas em seus olhos,
mas há orgulho demais para deixá-las cair
então prefere fingir...
Toque-o,
e ele se esfarela...
uma carcaça
quando longe dela.
No meu dia a dia... e no seu...
Abro a porta de mansinho, devagarinho...
nunca se sinta sozinho.
Trabalho e trabalho,
abro o coração,
choro de montão...
lágrimas, abraços...
ninguém cruza os braços.
Está tudo errado?
Só está olhando pro lado errado...
Olhe pro outro lado,
Vai dar tudo certo,
sempre há alguém por perto...
pra apontar o que é certo,
ajudar no incerto...
Bombons, chocolates,
pra adoçar o meu... o seu dia.
Gargalhada e mais gargalhada...
Sorria... pura alegria...
Claro, misturada com alguma nostalgia...
Que chik!!! forever and forever
je suis forever aussi.
Très chique...
Alegria,
simpatia,
empatia...
todo dia.
Com todos...
Adeus... acabou afinal...
não faz mal...
Adeus nem sempre significa pra sempre...
pode muito bem ser até qualquer dia.
"Não vemos as coisas como são... vemos as coisas como somos."
Em meu jardim.
Se cada flor tem seu tempo eu aceito florescer no apropriado momento. Rego meu jardim com lágrimas, meu sorriso muitas vezes nutri as flores da minha vida tal qual os raios solares nutrem uma flor , espero que meu solo( mente e alma) voltem a ser férteis, que as folhas e galhos secos e as ervas daninhas( algumas pessoas) sejam retiradas . Que no jardim da minha vida, eu possa florescer, que meu pólen
( palavras) possa ser espalhado para nutrir a alma de muitas "abelhas".
Lágrimas na chuva
Meus sonhos e desejos são com você.
Em meu coração fica o nosso amor.
A paixão do nosso amor supera a dor.
Que passamos quando não estamos juntos.
Ela cresce mais forte, como estamos juntos.
Eu sempre quero estar com você.
Eu nunca deixarei você.
Estaremos sempre juntos.
Meus sonhos são com você.
Minha alma esta em paz.
Sabendo que seu amor e para mim.
Eu nunca vou parar de pensar em você.
Você é meu amor que me mantém a cada dia.
Você tem meu coração.
Não vou te prejudicar e nunca o deixarei sozinho.
Espero que você saiba o quanto.
Eu realmente amo você.
Eu preciso deixar o tempo dizer.
Se você realmente quer meu coração.
Que você me mostre o paraíso.
E tão difícil saber se você aceita ou não o meu coração.
Parada de ônibus
Sentada na parada...
Não espero nada,
a não ser o tempo passar
e as lágrimas secarem.
O tráfego passa...
Será que não vê
que ele foge de você?
Apenas penso...
Matemática pura:
não há encontro
sem procura.
Ônibus, carros, tudo passa...
Mas não vejo mais nada.
Só o brilho dos seus olhos
e o seu sorriso.
A parada se enche e esvazia.
Uma multidão de estranhos.
Aos poucos, todos se vão —
mas eu, não.
A saudade chega,
de novo, com força,
atormentando o coração.
Agora tenho que ir...
O transporte se aproxima,
mas uma lágrima insiste.
Vou no próximo. Desisti.
Um sol gostoso beija meu rosto,
o vento brinca nos cabelos...
Mais um coletivo passa.
Finjo que não vejo.
A parada guarda meus segredos:
as horas passadas,
o rosto molhado,
o desespero contido.
Agora, sim, tenho que ir...
Me olho no espelho,
vejo se tudo está "ok",
se os olhos seguem vermelhos.
Alheia... procurando, esperando
o que o coração tanto anseia.
A parada é fria e solitária —
ou sou eu?
O ônibus chega.
Entro.
E vou.
Edineurai SaMarSi
Diz Tupi: Ontem, enquanto choravas, resolvi velejar
Responde Tupã: - Fizestes bem! Tantas eram as águas que até um lago navegável surgiu.
(Rodrigo Gael)
Quando lágrimas pesadas lavarem teu rosto
Não se deixe perder ao buscar o teu tempo no tempo dos outros. Muitos, já lá não estarão!
Aproveite e veja quando falsos amigos
As tuas lágrimas lavaram
E também os apregoados amores fortificados
Num ápice, desaparecerão!
Não tenha medo que lágrimas cubram teu rosto
Elas aliviam o coração da tristeza, enquanto limpam "amigos" espinhosos que nos dias festivos, afirmam, teu amigo ser.
Já faltam as lágrimas
Já faltam as lágrimas que um dia neguei derramar por ti,
Já me faltam as lágrimas que suas lembranças tiraram de mim.
Resta apenas a poeira do tempo sobre os rastros que deixaste,
Um silêncio ecoando em meu peito, um vazio que não se abate.
Os sorrisos que outrora coloriam meus dias,
Se perderam entre as brumas da saudade que me invade.
Em cada canto, um sussurro do teu nome,
Em cada lembrança, um espinho em meu coração.
Ah, se eu pudesse voltar atrás,
Reviver cada momento, cada instante de amor.
Mas o tempo segue seu curso implacável,
E eu fico aqui, com a alma em pedaços, o coração em frangalhos.
Já faltam as lágrimas, mas a dor permanece,
Uma ferida aberta que jamais se cicatriza.
Em meus sonhos, te vejo ainda,
Tão real, tão presente, que ao despertar a dor se intensifica.
Que fazer com esse amor que não se esvai?
Que fazer com essa saudade que me consome?
Apenas seguir em frente, com o coração em luto,
Carregando comigo a lembrança do que um dia foi nosso.
E quem sabe, um dia, as lágrimas voltem a brotar,
Não de dor, mas de saudade serena, um amor que jamais se apagará.
CHORAMOS POR TI MARIANA
A cidade que virou lama chorou
Lágrimas escorreram da cor da terra
E pelo leito afora tudo devastou
Pelas mãos do homem e pela ganância
Cidades foram devastadas, casas soterradas,
Vidas desencontradas e futuro apagado.
Outra barragem se romperá e varrerá cidades e lugarejos
Serão apagados do mapa. A situação é caótica
O tsunami lamacento encobrirá parte do planeta
Vidas não serão poupadas e moradias serão devastadas
Um deserto se apodera de toda a situação
E nada restará para lembrar.
E o medo de enfrentar uma nova avalanche de lama
Voltou a fazer soar o alerta em povoados de Mariana.
Sonhos foram arrancados e o pavor assolou
Nos olhos apenas lembranças de uma cidade que já fora ideal
Hoje só a cor da dor e de um tempo que passou e nada restará.
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